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07/01/2013

Evangelho do dia e comentário




TEMPO DE NATAL








Evangelho: Mt 4, 12 - 17

12 Tendo Jesus ouvido dizer que João fora preso, retirou-Se para a Galileia. 13 Depois, deixando Nazaré, foi habitar em Cafarnaum, situada junto do mar, nos confins de Zabulon e Neftali, 14 cumprindo-se o que tinha sido anunciado pelo profeta Isaías, quando disse: 15 “Terra de Zabulon e terra de Neftali, terra que confina com o mar, país além do Jordão, Galileia dos gentios! 16 Este povo, que jazia nas trevas, viu uma grande luz, e uma luz levantou-se para os que jaziam na sombra da morte”. 17 Desde então, começou Jesus a pregar: «Fazei penitência porque está próximo o Reino dos Céus».
23 Jesus percorria toda a Galileia, ensinando nas sinagogas e pregando o Evangelho do reino de Deus, e curando todas as enfermidades entre o povo. 24 A Sua fama espalhou-se por toda a Síria, e trouxeram-Lhe todos os que tinham algum mal, possuídos de vários achaques e dores: possessos, lunáticos, paralíticos. E Ele curava-os. 25 Seguiam-n'O grandes multidões de povo da Galileia, da Decápole, de Jerusalém, da Judeia e de além do Jordão.

Comentário:

Começa efectivamente a caminhada apostólica de Jesus que demorará cerca de três anos e terminará no Gólgota.

Terminada a missão entregue ao Baptista, chegou a Sua vez de Se entregar sem descanso à tarefa que O trouxe a este mundo: Anunciar a todos o Reino de Deus e a forma de fazer parte dele.

E começa com uma recomendação para levar muito a sério: Fazer penitência!

Sem penitência que é a expressão lógica do arrependimento, não é possível seguir Cristo e, consequentemente, alcançar a salvação que nos promete na Vida Eterna.

Quem procura seriamente salvar-se tem de ter bem presente esta necessidade.

(ama, comentário sobre Mt 4, 12-17, 2012.12.17)

Leitura espiritual para 07 Jan 2013


Não abandones a tua leitura espiritual.
A leitura tem feito muitos santos.
(S. josemariaCaminho 116)


Está aconselhada a leitura espiritual diária de mais ou menos 15 minutos. Além da leitura do novo testamento, (seguiu-se o esquema usado por P. M. Martinez em “NOVO TESTAMENTO” Editorial A. O. - Braga) devem usar-se textos devidamente aprovados. Não deve ser leitura apressada, para “cumprir horário”, mas com vagar, meditando, para que o que lemos seja alimento para a nossa alma.

Para ver, clicar SFF.

Carta do Prelado do Opus Dei por ocasião do Ano da Fé. 18


18. A investigação ocupa um lugar destacado no trabalho dos professores universitários e doutros intelectuais. Nessa tarefa, o cristão comprometido com a busca e a difusão da verdade, animado pelo desejo recto de colaborar na configuração dum saber que supere a fragmentação e o relativismo, descobre constantes oportunidades para levar a cabo um profundo apostolado doutrinal. Nenhum tema de investigação, nenhuma área do amplo campo do ensino é neutro do ponto de vista da fé. Todo o nosso trabalho, até umas aulas de química, para dar um exemplo bastante concreto, podem cooperar ou não para a dilatação do Reino de Cristo. «A necessária objectividade científica rejeita justamente toda a neutralidade ideológica, toda a ambiguidade, todo o conformismo, toda a cobardia: o amor à verdade compromete a vida e todo o trabalho do cientista» [30]. Se o professor, o investigador, se move principalmente pelo desejo de dar glória a Deus e de servir as almas, então a coerência cristã do seu exemplo, a disponibilidade para os alunos e colaboradores, a rectidão com que orienta o seu trabalho, o empenho por formar os seus discípulos e transmitir o seu saber, contribui sem dúvida, para que as pessoas que escutam ou que recebem o eco do seu trabalho, descubram ou vejam o rasto dos seguidores de Cristo.
Além disso, estes trabalhos científicos facilitam as relações profissionais com investigadores de prestígio dentro do próprio país ou noutros países; levam a estabelecer amizades sinceras, que são o ambiente natural do apostolado pessoal, o que facilita conseguir que os colegas, nos seus trabalhos de investigação, respeitem pelo menos os princípios morais fundamentais.

Os católicos responsáveis que intervêm nestes lugares cruciais para a nova evangelização, deveriam interrogar-se sobre o modo de chegar também, na medida das suas possibilidades, aos meios de comunicação e aos fóruns de opinião, para transmitir boa e segura doutrina, nas matérias da sua especialidade: colaborando na imprensa, intervindo em programas de rádio e de televisão ou através da internet; participando em actividades culturais, dando um parecer científico autorizado sobre temas que surgem no debate público, etc. E, por sua vez, os católicos que promovem empresas de comunicação e opinião pública, ou trabalham profissionalmente nesses meios, devem esforçar-se para que as suas páginas ou os seus programas apresentem, com elevação e rigor, o que de limpo e recto se realiza nestes espaços.

Quero deixar bem claro que os que intervêm nestas áreas, hão de sentir a responsabilidade de tirar partido dos seus talentos, sem esquecer que muitas outras pessoas, com trabalhos materiais ou aparentemente de pouco relevo, se esforçam para converter a sua ocupação em oração a Deus, a fim de que os homens e mulheres importantes nas áreas que dirigem a sociedade, saibam ser inteiramente responsáveis, conscientes de que Deus lhes pedirá contas do seu desempenho; e hão-de mostrar-se muito agradecidos aos que trabalham, por assim dizer, na penumbra. Vem muito a propósito o que comentava S. Josemaria: Quem é mais importante, o magnífico reitor duma universidade ou a última pessoa que serve na manutenção do edifício? E respondia sem duvidar: o que cumpre a sua tarefa com mais fé, com mais desejo de santidade.

Copyright © Prælatura Sanctæ Crucis et Operis Dei
Nota: Publicação devidamente autorizada

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Notas:

[30] S. Josemaria, Discurso no acto de investidura de doutores “honoris causa” pela Universidade de Navarra, 9-V-1974.

Tratado da bem-aventurança 31


Questão 5: Da consecução da bem-aventurança.


Art. 2 — Se um homem pode ser mais feliz que outro.



(IV Sent., dist. XLIX, q. 1, a . 4, q ª 2, In Matth., cap. XX, In Ioann, cap. XIV, lect. I, Cor., III, lect II).

O segundo discute-se assim. — Parece que um homem não pode ser mais feliz que outro.



Tudo pode e deve levar-nos a Deus


É urgente difundir a luz da doutrina de Cristo. Entesoura formação, enche-te de clareza de ideias, de plenitude da mensagem cristã, para poder depois transmiti-la aos outros. Não esperes umas iluminações de Deus, que não tem porque dá-las, já que dispões de meios humanos concretos: o estudo, o trabalho. (Forja, 841)

O cristão precisa de ter fome de saber. Desde o estudo dos saberes mais abstractos até à habilidade do artesão, tudo pode e deve conduzir a Deus. Efectivamente não há tarefa humana que não seja santificável, motivo para a nossa própria santificação e oportunidade para colaborar com Deus na santificação dos que nos rodeiam. A luz dos seguidores de Jesus Cristo não deve estar no fundo do vale, mas no cume da montanha para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem o vosso Pai que está nos céus.

Trabalhar assim é oração. Estudar assim é oração. Investigar assim é oração. Nunca saímos afinal do mesmo: tudo é oração, tudo pode e deve levar-nos a Deus, alimentar a nossa intimidade contínua com Ele, da manhã à noite. Todo o trabalho honrado pode ser oração e todo o trabalho que é oração é apostolado. Deste modo, a alma fortalece-se numa unidade de vida simples e forte.

Vimos a realidade da vocação cristã, ou seja, como o Senhor confiou em nós para levar as almas à santidade, para as aproximar d'Ele, para as unir à Igreja e estender o reino de Deus a todos os corações. O Senhor quer-nos entregues, fiéis, dedicados, com amor. Quer-nos santos, muito seus. (Cristo que passa, nn. 10–11)