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21/12/2012

Evangelho do dia e comentário



Advento Semana III



S. Pedro Canísio – Doutor da Igreja





Evangelho: Lc 1, 39-45

39 Naqueles dias, levantando-se Maria, foi com pressa às montanhas, a uma cidade de Judá. 40 Entrou em casa de Zacarias e saudou Isabel. 41 Aconteceu que, logo que Isabel ouviu a saudação de Maria, o menino saltou-lhe no ventre, e Isabel ficou cheia do Espírito Santo; 42 e exclamou em alta voz: «Bendita és tu entre as mulheres, e bendito é o fruto do teu ventre. 43 Donde a mim esta dita, que venha ter comigo a mãe do meu Senhor? 44 Porque, logo que a voz da tua saudação chegou aos meus ouvidos, o menino saltou de alegria no meu ventre. 45 Bem-aventurada a que acreditou, porque se hão-de cumprir as coisas que lhe foram ditas da parte do Senhor».

Comentário:

O que acontece quando Jesus se aproxima de nós?

Uma alegria, mal contida, de termos ali o nosso Salvador.

E, o facto é, que Ele se encontra connosco a cada instante.

Esse pobre a quem demos uma esmola, o amigo que visitámos no hospital, aqueloutro que ouvimos com paciência porque não tinha mais ninguém com quem conversar, este colega de trabalho que continuamos a saudar todas as manhãs apesar de nunca nos responder, o acolhimento que demos ao nosso filho mais novo que nos quer explicar algo de informática que, a nós, não nos interessa para nada...

Todos esses, todos os seres humanos, são outros Cristos a requerer a nossa atenção, o nosso interesse.

Aí, sim... aí nesses encontros deparamo-nos com uma alegria que nos fará estremecer de júbilo:

A alegria cristã.

(ama, comentário sobre, Lc 1, 39-45, 2011.12.21)

Leitura espiritual para 21 Dez 2012


Não abandones a tua leitura espiritual.
A leitura tem feito muitos santos.
(S. josemariaCaminho 116)


Está aconselhada a leitura espiritual diária de mais ou menos 15 minutos. Além da leitura do novo testamento, (seguiu-se o esquema usado por P. M. Martinez em “NOVO TESTAMENTO” Editorial A. O. - Braga) devem usar-se textos devidamente aprovados. Não deve ser leitura apressada, para “cumprir horário”, mas com vagar, meditando, para que o que lemos seja alimento para a nossa alma.

Para ver, clicar SFF.

Carta do Prelado do Opus Dei por ocasião do Ano da Fé. 1




Queridíssimos: que Jesus vos guarde!

1. Todos tivemos uma grande alegria com a Carta Apostólica Porta fídei, em que o Papa nos anunciou o Ano da Fé. Bento XVI não poupou esforços para apresentar os conteúdos fundamentais do Evangelho, numa linguagem acessível aos homens do século XXI. E nesta linha, por ocasião do quinquagésimo aniversário do início do Concílio Vaticano II, convocou em 11 de Outubro de 2011, um Ano da Fé, que terá início no próximo 11 de outubro e terminará na solenidade de Jesus Cristo, Rei do Universo, em 24 de novembro de 2013. O início deste ano coincide ainda com o vigésimo aniversário da Constituição Apostólica Fídei depósitum com a qual o beato João Paulo II ordenou a publicação do Catecismo da Igreja Católica, um texto de extraordinário valor para a formação pessoal e para a catequese que havemos de levar a cabo incessantemente em todos os ambientes.

O Ano da Fé apresenta-se, portanto, como uma nova chamada a cada um dos filhos da Igreja, para tomarmos consciência viva da fé, para nos esforçarmos por conhecê-la melhor e por pô-la fielmente em prática e, ao mesmo tempo, para nos esforçarmos por divulgá-la, comunicando o seu conteúdo, com o testemunho do exemplo e da palavra, às inúmeras pessoas que não conhecem Jesus Cristo ou não Lhe falam.

O Santo Padre lamenta que um grande número de cristãos, também entre aqueles que se consideram católicos, «sinta maior preocupação com as consequências sociais, culturais e políticas da fé do que com a própria fé, considerando esta como um pressuposto óbvio da sua vida diária. Ora um tal pressuposto não só deixou de existir, mas frequentemente acaba até negado. Enquanto, no passado, era possível reconhecer um tecido cultural unitário, amplamente compartilhado no seu apelo aos conteúdos da fé e aos valores por ela inspirados, hoje parece que já não é assim em grandes setores da sociedade devido a uma profunda crise de fé que atingiu muitas pessoas» [1].

Copyright © Prælatura Sanctæ Crucis et Operis Dei
Nota: Publicação devidamente autorizada

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Notas:

[1] Bento XVI, Carta Apost. Porta fídei, 11-X-2011, n. 2.

Tratado da bem-aventurança 17


Questão 3: Que é a bem-aventurança.


Em seguida devemos tratar da bem-aventurança e o que ela exige.

Sobre o primeiro ponto oito artigos se discutem:

Art. 1 — Se a bem-aventurança é algo de incriado.
Art. 2 — Se a bem-aventurança é operação.
Art. 3 — Se a bem-aventurança consiste também na actividade dos sentidos.
Art. 4 — Se a bem-aventurança consiste no acto da vontade.
Art. 5 — Se a bem-aventurança consiste na actividade do intelecto prático.
Art. 6 — Se a bem-aventurança do homem consiste na consideração das ciências especulativas.
Art. 7 — Se a bem-aventurança do homem consiste no conhecimento das substâncias separadas, i. é, dos anjos.
Art. 8 — Se a bem-aventurança do homem consiste na visão da essência divina em si mesma.

Art. 1 — Se a bem-aventurança é algo de incriado.


O teu trabalho deve ser oração


Antes de começar a trabalhar, põe sobre a tua mesa, ou junto dos utensílios do teu trabalho, um crucifixo. De vez em quando, lança-Lhe um olhar... Quando a fadiga chegar, fugir-te-ão os olhos para Jesus, e encontrarás nova força para prosseguir no teu empenho. Porque esse crucifixo é mais do que o retrato de uma pessoa querida – os pais, os filhos, a mulher, a noiva... – ; Ele é tudo: o teu Pai, teu Irmão, teu Amigo, teu Deus e o Amor dos teus amores. (Via Sacra, Estação XI. n. 5)

Costumo dizer com frequência que, nestes momentos de conversa com Jesus, que nos vê e nos ouve do sacrário, não podemos cair numa oração impessoal. E observo também que, para meditar de modo a que se inicie imediatamente um diálogo com o Senhor, não é preciso pronunciar palavras. Precisamos, sim, de sair do anonimato e de nos pôr na sua presença tal como somos, sem nos escondermos na multidão que enche a igreja, nem nos diluirmos num palavreado oco, que não brota do coração mas de um costume desprovido de conteúdo.
Posto isto, acrescento agora que também o teu trabalho deve ser oração pessoal e há-de converter-se numa grande conversa com o Nosso Pai do Céu. Se procuras a santificação na tua actividade profissional e através dela, terás necessariamente de te esforçar para que ela se converta numa oração sem anonimato. E nem sequer estes teus afãs podem cair na obscuridade anódina de uma tarefa rotineira, impessoal, porque nesse mesmo instante teria morrido o aliciante divino que anima o teu trabalho quotidiano. (Amigos de Deus, n. 64)