Páginas

21/11/2012

Leitura espiritual para 21 Nov 2012


Não abandones a tua leitura espiritual.
A leitura tem feito muitos santos.
(S. josemariaCaminho 116)


Está aconselhada a leitura espiritual diária de mais ou menos 15 minutos. Além da leitura do novo testamento, (seguiu-se o esquema usado por P. M. Martinez em “NOVO TESTAMENTO” Editorial A. O. - Braga) devem usar-se textos devidamente aprovados. Não deve ser leitura apressada, para “cumprir horário”, mas com vagar, meditando, para que o que lemos seja alimento para a nossa alma.


Para ver, clicar SFF.


Evangelho dia e comentário




   



T. Comum – XXXIII 

Semana




Apresentação da Santíssima Virgem

Evangelho: Mt 12, 46-50

46 Estando Ele ainda a falar ao povo, eis que Sua mãe e Seus irmãos se achavam fora, desejando falar-Lhe. 47 Alguém disse-Lhe: «Tua mãe e Teus irmãos estão ali fora e desejam falar-Te». 48 Ele, porém, respondeu ao que falava: «Quem é a Minha mãe e quem são os Meus irmãos?» 49 E, estendendo a mão para os Seus discípulos, disse: «Eis Minha mãe e Meus irmãos. 50 Porque todo aquele que fizer a vontade de Meu Pai que está nos céus, esse é Meu irmão e Minha irmã e Minha mãe».

Comentário:

“Uma forma segura de garantir-mos que os nossos Pais vão para o Céu é sermos santos” (Mons. Hugo de Azevedo no seu 80°aniversário)
Para sermos santos basta fazer, em tudo a Vontade de Deus e, o Senhor acrescenta que, assim, somos Seus familiares tão íntimos como se fossemos o Seu Pai ou a Sua Mãe, o seu irmão a Sua Irmã.

Haverá maior intimidade?
(AMA, comentário sobre Mt 12, 46-50, 2012.07.24)

A Fé - 20







Reflexiones sobre la fe
 

CULTIVAR A FÉ 1


Fazer frutificar os talentos

Uma parte não pequena de uma vida com êxito consiste precisamente nisso, em desenvolver as capacidades recebidas. Neste artigo medita-se a parábola dos talentos.

Não foi por serdes mais numerosos que outros povos que o SENHOR se agradou de vós e vos escolheu; vós até éreis o mais pequeno de todos os povos. Porque o Senhor vos ama e é fiel ao juramento que fez a vossos pais [i]. Cada homem foi fruto de um amor de predileção; ao dar a vida às criaturas humanas, Deus quer que todas participem da Sua bondade e felicidade, quer ser amado livremente por elas.

Apesar dos homens o esquecerem ou desprezarem, Ele não cessa de os procurar, de andar à sua volta, de pedir a sua correspondência; o Seu desígnio não se altera, o Seu amor nunca acaba. Ele é o Deus fiel; pelo Seu amor infinito, não se arrepende dos Seus dons.

As primeiras páginas do Antigo Testamento mostram como a fidelidade do Criador não depende das debilidades e traições das Suas criaturas. Ao pecado de Adão e Eva, o Senhor responde com os Seus cuidados paternais: veste-os com amor, promete-lhes um redentor; perante as infidelidades do povo de Israel, o Senhor manifesta-se sempre como um Deus compassivo e misericordioso, lento para a ira e rico em misericórdia e fidelidade [ii], disposto a perdoar, a acolher as petições dos profetas em favor do povo pela fidelidade às suas promessas [iii].

No Novo Testamento, a fidelidade e o amor divinos atingem a sua máxima expressão: a Encarnação do Filho sela de um modo novo a Aliança de Deus com toda a humanidade. Jesus Cristo constituiu-nos parte do Seu Corpo Místico e assim o homem pode ser autenticamente filho de Deus no Filho unigénito, participando da vida divina. Cristo realiza, plenamente e para sempre, o que Moisés tinha pedido a Yahvé: «Se tu mesmo não vieres connosco, não nos obrigues a partir deste lugar. Como havemos de saber que eu e o teu povo alcançámos graça aos teus olhos? Para isso, não será indispensável que caminhes connosco? [iv].

m. díez, j. morales, j. verdiá, 2012.02.27

Nota: Revisão gráfica por ama.



[i] Dt 7, 7-8.
[ii] Ex 34, 6; cfr. Gn 3, 21; 3, 15.
[iii] Cfr. Gn 32, 9-18.
[iv] Ex 33, 15-16.

Esta é a vontade de Deus: a vossa santificação

Textos de S. Josemaria Escrivá 
 http://www.opusdei.pt/art.php?p=13979     © Gabinete de Inform. do Opus Dei na Internet

Se não for para construir uma obra muito grande, muito de Deus – a santidade –, não vale a pena entregar-se. Por isso, a Igreja, ao canonizar os Santos, proclama a heroicidade da sua vida. (Sulco, 611)
Chegarás a ser santo, se tiveres caridade, se souberes fazer as coisas que agradem aos outros e que não sejam ofensa a Deus, mesmo que a ti te custem. (Forja, 556)

Todos os que aqui estamos fazemos parte da família de Cristo, porque Ele mesmo nos escolheu antes da criação do mundo, por amor, para sermos santos e imaculados diante dele, o qual nos predestinou para sermos seus filhos adoptivos por meio de Jesus Cristo para sua glória, por sua livre vontade. Esta escolha gratuita de que Nosso Senhor nos fez objecto, marca-nos um fim bem determinado: a santidade pessoal, como S. Paulo nos repete insistentemente: haec est voluntas Dei: sanctificatio vestra , esta é a vontade de Deus: a vossa santificação. Portanto, não nos esqueçamos: estamos no redil do Mestre, para alcançar esse fim. (...).

A meta que proponho – ou melhor, a que Deus indica a todos – não é uma miragem ou um ideal inatingível: podia contar-vos tantos exemplos concretos de mulheres e de homens correntes, como vocês e como eu, que encontraram Jesus que passa quasi in occulto pelas encruzilhadas aparentemente mais vulgares e decidiram segui-lo, abraçando com amor a cruz de cada dia. Nesta época de desmoronamento geral, de concessões e de desânimos, ou de libertinagem e de anarquia, parece-me ainda mais actual aquela convicção simples e profunda que, no princípio da minha actividade sacerdotal e sempre, me consumiu em desejos de comunicar à humanidade inteira: estas crises mundiais são crises de santos. (Amigos de Deus, 2–4)

Tratado sobre a conservação e o governo das coisas 60




Questão 115: Da acção da criatura corpórea.

Art. 6 — Se os corpos celestes impõem necessidade ao que lhes está sujeito à acção.


(II Sent., dist. XV. q. I, a. 2, ad 3, a. 3. ad 4, III Cont. Gent., cap. LXXXVI, De Verit., q. 5, a. 9, ad I, 2, De Malo, q. 6, ad 21, q. 16, a. 7. ad 14, 16, I Perihem., lect. XIV, VI Metaphys., lecl. III).

O sexto discute-se assim. — Parece que os corpos celestes impõem necessidade ao que lhes está sujeito à acção.


Poemas da minha vida: Os meus bens 3

P o e m a s  d a  m i n h a  v i d a




Isto
são também
as minhas coisas sem importância.

Os meus nadas,
os meus vãos
que não manifesto
com alardes.

É nelas que me detenho
e me encontro
pelas tardes.

Lisboa,  61

Demónio 9

Demónio, Exorcismo e Oração de Libertação: Questão 9

Que tipo de capacidades naturais têm os anjos e os demónios?


Têm um certo domínio sobre as realidades materiais, por exemplo, podem mover objectos [i] e têm a capacidade de actuar sobre os nossos sentidos externos ou internos [ii].




(Estas breves questões foram preparadas pelo P. Duarte Sousa Lara (www.santidade.net), exorcista e doutor em teologia. NUNC COEPI agradece ao P. Nuno Serras Pereira)



[i] Cf. At 12,7-10: «De repente apareceu um anjo do Senhor, e uma luz resplandeceu no recinto. O anjo, batendo no lado de Pedro, despertou-o, dizendo: “Levanta-te depressa!”. E caíram as correntes das suas mãos. O anjo disse-lhe: “Toma o teu cinto e calça as tuas sandálias!”. E ele assim fez. E disse-lhe: “Põe sobre ti a tua capa e segue-me!”. Ele, saindo, seguia-o sem dar conta de que era realidade o que se fazia por intervenção do anjo, antes julgava ter uma visão. Depois de passarem a primeira e a segunda guarda, chegaram à porta de ferro que dá para a cidade, a qual se abriu por si mesma. Saindo, passaram uma rua, e imediatamente o anjo afastou-se dele»; TOMÁS DE AQUINO (santo), Summa theologiae, I, q. 110, a. 3, ad 3: «a potência motora da alma limita-se ao corpo a ela unido, que ela vivifica, e mediante o qual pode mover outros corpos. No entanto, a potência do anjo não é limitada a um corpo, podendo assim mover localmente corpos aos quais não está unida».
[ii] Cf. TOMÁS DE AQUINO (santo), Summa theologiae, I, q. 111, a. 3, c.: «O anjo, bom ou mau, pode, em virtude da sua natureza, mover a imaginação do homem»; Ibidem, a. 4, c.: «O anjo pode agir sobre os sentidos do homem».