Páginas

25/10/2012

Leitura espiritual para 25 Out 2012


Não abandones a tua leitura espiritual.
A leitura tem feito muitos santos.
(S. josemariaCaminho 116)


Está aconselhada a leitura espiritual diária de mais ou menos 15 minutos. Além da leitura do novo testamento, (seguiu-se o esquema usado por P. M. Martinez em “NOVO TESTAMENTO” Editorial A. O. - Braga) devem usar-se textos devidamente aprovados. Não deve ser leitura apressada, para “cumprir horário”, mas com vagar, meditando, para que o que lemos seja alimento para a nossa alma.


Para ver, clicar SFF.

Nota com indicações pastorais para o Ano da Fé 2


CONGREGAÇÃO PARA A DOUTRINA DA FÉ

…/2

Introdução

Depois do Concílio, a Igreja empenhou-se na assimilação (receptio) e na aplicação do seu rico ensinamento, em continuidade com toda a Tradição, sob a guia segura do Magistério. A fim de favorecer a correcta assimilação do Concílio, os Sumos Pontífices convocaram amiúde o Sínodo dos Bispos [i] instituído pelo Servo de Deus Paulo VI em 1965, propondo à Igreja orientações claras por meio das diversas Exortações apostólicas pós-sinodais. A próxima Assembleia Geral do Sínodo dos Bispos, no mês de Outubro de 2012, terá como tema: A nova evangelização para a transmissão da fé cristã.

Desde o começo do seu pontificado, o Papa Bento XVI empenhou-se de maneira decisiva por uma correcta compreensão do Concílio, rejeitando como errónea a assim chamada "hermenêutica da descontinuidade e da ruptura" e promovendo aquele que ele mesmo chamou "’hermenêutica da reforma’", da renovação na continuidade do único sujeito-Igreja, que o Senhor nos concedeu; é um sujeito que cresce no tempo e se desenvolve, permanecendo porém sempre o mesmo, único sujeito do Povo de Deus a caminho" [ii].

O Catecismo da Igreja Católica, pondo-se nesta linha, é, por um lado, "verdadeiro fruto do Concílio Vaticano II" [iii], e por outro pretende favorecer a sua assimilação. O Sínodo Extraordinário dos Bispos de 1985, convocado por ocasião do vigésimo aniversário da conclusão do Concílio Vaticano II e para efectuar um balanço da sua assimilação, sugeriu que fosse preparado este Catecismo a fim de oferecer ao Povo de Deus um compêndio de toda a doutrina católica e um texto de referência segura para os catecismos locais. O Papa João Paulo II acolheu a proposta como desejo "de responder plenamente a uma necessidade verdadeira da Igreja Universal e das Igrejas particulares" [iv]. Redigido em colaboração com todo o Episcopado da Igreja Católica, este Catecismo "exprime verdadeiramente aquela a que se pode chamar a ‘sinfonia da fé’" [v].

O Catecismo compreende "coisas novas e velhas (cf. Mt 13,52), porque a fé é sempre a mesma e simultaneamente é fonte de luzes sempre novas. Para responder a esta dupla exigência, o ‘Catecismo da Igreja Católica’ por um lado retoma a ‘antiga’ ordem, a tradicional, já seguida pelo Catecismo de São Pio V, articulando o conteúdo em quatro partes: o Credo; a sagrada Liturgia, com os sacramentos em primeiro plano; o agir cristão, exposto a partir dos mandamentos; e por fim a oração cristã. Mas, ao mesmo tempo, o conteúdo é com frequência expresso de um modo ‘novo’, para responder às interrogações da nossa época" [vi]. Este Catecismo é "um instrumento válido e legítimo a serviço da comunhão eclesial e como uma norma segura para o ensino da fé." [vii]. Nele os conteúdos da fé encontram "a sua síntese sistemática e orgânica. Nele, de facto, sobressai a riqueza de doutrina que a Igreja acolheu, guardou e ofereceu durante os seus dois mil anos de história. Desde a Sagrada Escritura aos Padres da Igreja, desde os Mestres de teologia aos Santos que atravessaram os séculos, o Catecismo oferece uma memória permanente dos inúmeros modos em que a Igreja meditou sobre a fé e progrediu na doutrina para dar certeza aos crentes na sua vida de fé." [viii].

Nota: Revisão da tradução portuguesa por ama.



[i] As assembleias Ordinárias do Sínodo dos Bispos trataram os seguintes temas: A preservação e o fortalecimento da fé católica, a sua integridade, o seu vigor, o seu desenvolvimento, a sua coerência doutrinal e histórica (1967), O sacerdócio ministerial e a justiça no mundo (1971), A evangelização no mundo moderno (1974), A catequese no nosso tempo (1977), A família cristã (1980), A penitência e a reconciliação na missão da Igreja (1983), A vocação e a missão dos leigos na Igreja e no mundo (1987), A formação dos sacerdotes nas circunstâncias atuais (1991), A vida consagrada e a sua missão na Igreja e no mundo (1994), O Bispo: servidor do Evangelho de Jesus Cristo para a esperança do mundo (2001), A Eucaristia: fonte e ápice da vida e da missão da Igreja (2005), A Palavra de Deus na vida e na missão da Igreja (2008).
[ii] Bento XVI, Discurso à Cúria Romana, 22 de dezembro de 2005.
[iii] Bento XVI, Carta ap. Porta fidei, n. 4.
[iv] João Paulo II, Discurso de conclusão da II Assembleia Extraordinária do Sínodo dos Bispos, 7 de dezembro de 1985, n. 6. O próprio Sumo Pontífice, na fase inicial do mesmo Sínodo, durante o Ângelus de 24 de novembro de 1985, dizia: “A fé é o princípio fundamental, é o cardo, o critério essencial da renovação querida pelo Concílio. Da fé deriva a norma, o estilo de vida, a orientação prática em qualquer circunstância”.
[v] João Paulo II, Const. ap. Fidei depositum, 11 de Outubro de 1992, n. 2
[vi] João Paulo II, Const. ap. Fidei depositum, 11 de Outubro de 1992, n. 3
[vii] João Paulo II, Const. ap. Fidei depositum, 11 de Outubro de 1992, n. 4.
[viii] Bento XVI, Carta ap. Porta fidei, n. 11.

Tratado sobre a conservação e o governo das coisas 34


Questão 111: Da acção dos anjos sobre os homens.


Em seguida deve tratar-se da acção dos anjos sobre os homens. E primeiro discute-se se aqui eles podem, por virtude natural, imutar a estes. Segundo, de que modo são enviados por Deus, para o ministério dos homens. Terceiro, como guardam os homens.

Sobre o primeiro ponto quatro artigos se discutem:
Art. 1 — Se o anjo pode iluminar o homem.
Art. 2 — Se os anjos podem imutar a vontade do homem.
Art. 3 — Se o anjo pode imutar a imaginação do homem.
Art. 4 — Se o anjo pode imutar os sentidos humanos.


Não tenho figos!


Olha o meu tronco, forte, nodoso, retorcido pelos ventos e tempestades mas firme e estável.
Repara nos meus ramos, vê como se estendem à minha volta.
Observa bem a minha folhagem rica, lustrosa.
Dá-te conta da belíssima árvore que sou, frondosa, viva, imponente.

Que queres mais?

A minha sombra proporciona-te refrigério nas tardes de Estio.
Podes abrigar-te debaixo da minha frondosa copa nas tempestades de Inverno.

Ainda não estás satisfeito?

Olha, tenho alguns ramos secos que podes queimar numa fogueira para te aqueceres. Bastar-te-ão umas poucas folhas para fazeres um leito confortável para descansares o teu corpo fatigado.
É fácil subir pelo meu tronco até aos ramos mais altos, dali avistarás o caminho que perdeste e retomar, seguro, a viagem.

Mas... Não me ouves!? Que queres ainda!? Que procuras?

Frutos!!!

Não, não tenho frutos mas, é só por enquanto, logo, depois de crescer um pouco mais, dos meus ramos se estenderem mais longe e mais alto, da minha folhagem ser ainda mais frondosa e bela, então sim, poderei pensar em dar frutos. Serão à minha medida: grandes, suculentos, lustrosos, atraentes. Saciarão a fome, serão um prazer para o paladar.

Mas...queres frutos agora?

Não! Já te disse que, agora, não os tenho!

Mais tarde… talvez…

Ah! Não sabes se voltas a passar por aqui!!!

(ama, dissertação sobre a Parábola da figueira, 2010.05.28

Evangelho do dia e comentário








   T. Comum – XXIX Semana





Evangelho: Lc 12, 49-53

49 Eu vim trazer fogo à terra; e como desejaria que já estivesse ateado! 50 Eu tenho de receber um baptismo; e quão grande é a minha ansiedade até que ele se conclua! 51 Julgais que vim trazer paz à terra? Não, vos digo Eu, mas separação; 52 porque, de hoje em diante, haverá numa casa cinco pessoas, divididas três contra duas e duas contra três. 53 Estarão divididos: o pai contra o filho e o filho contra o pai; a mãe contra a filha e a filha contra a mãe; a sogra contra a nora e a nora contra a sogra».

Comentário:

Como é que o Príncipe da Paz vem à terra trazer a desunião, os conflitos, a guerra!
Não é, isto, uma contradição?

Não é verdade que a paz só se consegue pelo diálogo, a compreensão, o entendimento?
Que o caminho para a paz não passa pela violência, a guerra?

Tudo isto é verdade como também é verdade que Cristo não é o fautor das guerras e dissensões entre os homens.
Estes sim, porque ao rejeitarem a Paz de Cristo, essa Paz total, divina, caiem, inevitavelmente no lado oposto.

Ao rejeitarem o Amor, semeiam o ódio.

(ama, comentário sobre Lc 12, 49-53, 2011.10.21)