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18/09/2012

Leitura espiritual para 18 Set 2012


Não abandones a tua leitura espiritual.
A leitura tem feito muitos santos.
(S. josemariaCaminho 116)


Está aconselhada a leitura espiritual diária de mais ou menos 15 minutos. Além da leitura do novo testamento, (seguiu-se o esquema usado por P. M. Martinez em “NOVO TESTAMENTO” Editorial A. O. - Braga) devem usar-se textos devidamente aprovados. Não deve ser leitura apressada, para “cumprir horário”, mas com vagar, meditando, para que o que lemos seja alimento para a nossa alma.




Para ver, clicar SFF.

Um querer sem querer é o teu

                                                             
Textos de S. Josemaria Escrivá

 http://www.opusdei.pt/art.php?p=13979     © Gabinete de Inform. do Opus Dei na Internet

Um querer sem querer é o teu, enquanto não afastares decididamente a ocasião. – Não te queiras iludir dizendo-me que és fraco. És... cobarde, o que não é o mesmo. (Caminho, 714)

O mundo, o Demónio e a carne são uns aventureiros que, aproveitando-se da fraqueza do selvagem que trazes dentro de ti, querem que, em troca do fictício brilho dum prazer – que nada vale – lhes entregues o ouro fino e as pérolas e os brilhantes e os rubis embebidos no Sangue vivo e redentor do teu Deus, que são o preço e o tesouro da tua eternidade. (Caminho, 708)

Outra queda..., e que queda!... Desesperar-te? Não; humilhar-te e recorrer, por Maria, tua Mãe, ao Amor Misericordioso de Jesus. – Um "miserere" e, coração ao alto!

– A começar de novo. (Caminho, 711)

Bem fundo caíste. – Começa os alicerces a partir daí. – Sê humilde. – "Cor contritum et humiliatum, Deus, non despicies". – Não desprezará Deus um coração contrito e humilhado. (Caminho, 712)

Tu não vais contra Deus. – As tuas quedas são de fragilidade. – Concordo. Mas são tão frequentes essas fragilidades (não sabes evitá-las), que, se não queres que te tenha por mau, hei-de ter-te por mau e tolo. (Caminho, 713)

PENSAMENTOS INSPIRADOS À PROCURA DE DEUS 249

À procura de Deus


Fazer a vontade de Deus,
é viver em plenitude.

Evangelho do dia e comentário







        T. Comum – XXIV Semana





Evangelho: Lc 7, 11-17

11 Vós, porém, dizeis: Se alguém disser ao pai ou à mãe, é “qorban”, oferta a Deus, qualquer coisa minha que te possa ser útil, 12 já não lhe deixais fazer nada a favor do pai ou da mãe, 13 anulando assim a palavra de Deus por uma tradição que tendes transmitido de uns aos outros. E fazeis muitas coisas semelhantes a estas». 14 Convocando novamente o povo, dizia-lhes: «Ouvi-Me todos e entendei: 15 não há coisas fora do homem que, entrando nele, o possam manchar; mas as que saem do homem, essas são as que tornam o homem impuro. 16 Se alguém tem ouvidos para ouvir, oiça». 17 Tendo entrado em casa, deixada a multidão, os Seus discípulos interrogaram-n'O sobre esta parábola.

Comentário:

Ao ler este trecho do Evangelho de S. Marcos talvez alguém se sinta tentado a pensar: ‘isto não é para mim nem para agora, passar-se-ia naquele tempo…’
Nada mais falso. Tudo isto se passa nos dias de hoje e, cada vez com maior frequência.

As desculpas e falsos motivos para ‘despojar’ os progenitores, envelhecidos, doentes e cansados dos seus legítimos direitos são inúmeras e, sempre, motivadas pelo egoísmo e pela falta de amor aos seus.

Um Pai ou uma Mãe, atingidos por Alzheimer, que não dizem coisa com coisa nem são capazes de se ´governar sozinhos’ é, de facto um problema assim tão diferente daquele com que esse mesmo Pai ou essa mesma Mãe se defrontaram quando, durante os primeiros anos da nossa vida, não articulávamos palavra, não tínhamos coerência de pensamentos e, muito menos, éramos capazes de nos mantermos sozinhos?

Sim… com infinita paciência e carinho, ensinaram-nos a falar, corrigiram os erros, ajudaram-nos nos primeiros passos cambaleantes, nunca nos faltaram com a sua protecção.

Tudo isto porquê?

Porque nos amavam?

Então… o amor não se paga com amor?

(ama, comentário sobre Mc 7, 11-17, 2012.07.16)

Inconformismo

P o e m a s  d a  m i n h a  v i d a



Despedacei a bilha

parti o altar.


Soltei berros.


Tirei a cilha

e a albarda

e fui-me deitar.


Lisboa, 61

Tratado sobre o Homem 77



Questão 87: Como a alma intelectiva se conhece a si mesma e àquilo que nela existe.