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16/09/2012

Leitura espiritual para 16 Set 2012


Não abandones a tua leitura espiritual.
A leitura tem feito muitos santos.
(S. josemariaCaminho 116)


Está aconselhada a leitura espiritual diária de mais ou menos 15 minutos. Além da leitura do novo testamento, (seguiu-se o esquema usado por P. M. Martinez em “NOVO TESTAMENTO” Editorial A. O. - Braga) devem usar-se textos devidamente aprovados. Não deve ser leitura apressada, para “cumprir horário”, mas com vagar, meditando, para que o que lemos seja alimento para a nossa alma.


Para ver, clicar SFF.

Sentirei o calor da tua divindade

                                                             
Textos de S. Josemaria Escrivá

 http://www.opusdei.pt/art.php?p=13979     © Gabinete de Inform. do Opus Dei na Internet

Quando se trabalha por Deus, é preciso ter "complexo de superioridade" – fiz-te notar. – Mas – perguntavas-me – isso não é uma manifestação de soberba? – Não! É uma consequência da humildade, de uma humildade que me faz dizer: – Senhor, Tu és o que és. Eu sou a negação. Tu tens todas as perfeições: o poder, a fortaleza, o amor, a glória, a sabedoria, o império, a dignidade... Se eu me unir a Ti, como um filho quando se põe nos braços fortes do pai ou no regaço maravilhoso da mãe, sentirei o calor da tua divindade, sentirei as luzes da tua sabedoria, sentirei correr pelo meu sangue a tua fortaleza. (Forja, 342)
Recordo-vos que, se formos sinceros, se nos mostrarmos tal como somos, se nos endeusarmos com humildade, não com soberba, vós e eu manter-nos-emos sempre seguros em qualquer ambiente. Poderemos falar sempre de vitórias e chamar-nos-emos vencedores, com essas íntimas vitórias do amor de Deus que nos trazem a serenidade, a felicidade da alma, a compreensão.


A humildade animar-nos-á a levar a cabo grandes trabalhos, com a condição de não perdermos de vista a consciência da nossa pequenez e de ir aumentando, um pouco mais cada dia, a convicção da nossa pobre indigência. (Amigos de Deus, n. 106).

PENSAMENTOS INSPIRADOS À PROCURA DE DEUS 248

À procura de Deus


Ser pequenino e simples,
não é não usar a razão,
mas usá-la impregnada da fé.

Evangelho do dia e comentário







        T. Comum – XXIV Semana





Evangelho: Mc 8, 27-35

27 Saiu Jesus com os Seus discípulos pelas aldeias de Cesareia de Filipe. Pelo caminho, interrogou os discípulos: «Quem dizem os homens que Eu sou?». 28 Eles responderam-Lhe: «Uns dizem que João Baptista, outros que Elias, e outros que algum dos profetas». 29 Então perguntou-lhes: «E vós quem dizeis que Eu sou?». Pedro respondeu: «Tu és o Cristo».30 Então Jesus ordenou-lhes severamente que não dissessem isto d'Ele a ninguém. 31 E começou a ensinar-lhes que era necessário que o Filho do Homem padecesse muito, que fosse rejeitado pelos anciãos, pelos príncipes dos sacerdotes e pelos escribas, que fosse morto, e que ressuscitasse depois de três dias. 32 E falava destas coisas claramente. Pedro, tomando-O à parte, começou a repreendê-l'O. 33 Mas Jesus, voltando-Se e olhando para os Seus discípulos, repreendeu Pedro, dizendo: «Retira-te daqui, Satanás, que não aprecias as coisas de Deus, mas sim as dos homens». 34 Depois, chamando a Si o povo com os Seus discípulos, disse-lhes: «Se alguém quer seguir-Me, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-Me. 35 Porque quem quiser salvar a sua vida, a perderá; mas quem perder a vida por amor de Mim e do Evangelho, salvá-la-á.

Comentário:

'Coitado de Pedro', apetece-nos dizer... tão depressa é capaz de, em palavras inspiradas se elevar acima da sua própria estatura como, logo a seguir, se deixa levar pela sua fortíssima personalidade.

É este homem com grandes rasgos de coragem e tristes episódios de cobardia, capaz de fugir com medo e de negar o próprio Mestre, este homem simples, sincero, temperamental, que virá a ser o rochedo sobre o qual se edificará a Igreja de Cristo.

Identifica-se perfeitamente com o homem mais comum.

Por isso o Senhor o escolhe porque, sendo assim como é, seja para nós mais fácil imitá-lo.

(ama, Meditação sobre Mc 8, 27-33, 2012.02.16)

Pudor

P o e m a s  d a  m i n h a  v i d a



A inacção

que é meu mal

e minha fantasia

de trabalhador

não é senão

a vontade

eminente

de não mentir

sem um certo pudor.


Lisboa, 61

Tratado sobre o Homem 75



Questão 87: Como a alma intelectiva se conhece a si mesma e àquilo que nela existe.