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28/08/2012

Leitura espiritual para 28 Ago 2012


Não abandones a tua leitura espiritual.
A leitura tem feito muitos santos.
(S. josemariaCaminho 116)


Está aconselhada a leitura espiritual diária de mais ou menos 15 minutos. Além da leitura do novo testamento, (seguiu-se o esquema usado por P. M. Martinez em “NOVO TESTAMENTO” Editorial A. O. - Braga) devem usar-se textos devidamente aprovados. Não deve ser leitura apressada, para “cumprir horário”, mas com vagar, meditando, para que o que lemos seja alimento para a nossa alma.




Para ver, clicar SFF.

Na Capela do Hospital de Santo António


A pobre mulher, ainda bastante jovem, não continha as lágrimas, os soluços, os suspiros.
Festa de Santa Mónica, o Evangelho da Missa foi sobre o episódio da 'viúva de Naim', em que, a pobre, leva o único filho, a enterrar.

Muito a propósito, poderia dizer, já que a mulher em causa tinha a filha única em coma profundo.

Dizia: "eu não vou muitas vezes à Missa mas Deus sabe que tenho fé, que acredito que, Ele a pode salvar".

Uma Capela de Hospital, muito frequentemente, é um local de encontro das pessoas que sofrem com Deus Misericordioso.

Fiquei a pensar nesta realidade e como, muitas vezes, só nos lembramos de Deus quando a necessidade aperta ou angústia esmaga!

HGSA, 2012.08.27

Evangelho do dia e comentário









T. Comum – XXI Semana



Stº Agostinho – Doutor da Igreja
Evangelho: Mt 23, 23-26

23 «Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas, que pagais o dízimo da hortelã e do endro e do cominho, e descuidais as coisas mais importantes da Lei: a justiça, a misericórdia e a fidelidade! São estas coisas que era preciso praticar, sem omitir as outras. 24 Condutores cegos, que filtrais um mosquito e engolis um camelo! 25 «Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas, que limpais o que está por fora do copo e do prato, e por dentro estais cheios de rapina e de imundície! 26 Fariseu cego, purifica primeiro o que está dentro do copo e do prato, para que também o que está fora fique limpo.

Comentário:

S. Josemaria tinha muito clara a percepção desta realidade: Deus vê-nos permanentemente onde quer que estejamos. Por isso, antes de iniciar qualquer actividade apostólica, tempos de oração ou meditação, costumava dizer:

"Meu Senhor e meu Deus, creio firmemente que estás aqui, que me vês e me ouves...”

Esta ‘declaração’ pretendia centrar todas as atenções no Senhor presente no Sacrário, presidindo ao acto.

Também nós, se tivermos consciência da omnipresença do Senhor nas nossas vidas, em qualquer lugar ou circunstância nos sentiremos mais ‘obrigados’ a uma vida limpa, a cumprir a Vontade de Deus, a actuar como filhos de Deus como alguém declarava:

“Ajuda-me Senhor a ter uma visão correcta da minha vida e que só pode ser uma: em todos os momentos e circunstâncias actuar como filho Teu, sabendo que me vês e me ouves. Esta disposição interior há-de manifestar-se nas minhas atitudes e comportamentos.

Eu não posso nada, bem o sabes, por isso…”

(AMA, Comentário, Mt 23, 23-26, 2011.08.24)

O mundo, lugar de encontro com Deus


Textos de S. Josemaria Escrivá
Necessitas de formação, porque tens de ter um profundo sentido de responsabilidade, que promova e anime a actuação dos católicos na vida pública, com o respeito devido à liberdade de cada um, e recordando a todos que têm de ser coerentes com a sua fé. (Forja, 712)

Um homem sabedor de que o mundo – e não só o templo – é o lugar do seu encontro com Cristo, ama esse mundo, procura adquirir uma boa preparação intelectual e profissional, vai formando – com plena liberdade – os seus próprios critérios sobre os problemas do meio em que vive; e toma, como consequência, as suas próprias decisões que, por serem decisões de um cristão, procedem também de uma reflexão pessoal que tenta humildemente captar a vontade de Deus nesses aspectos, pequenos e grandes, da vida.

Mas esse cristão não se lembra nunca de pensar ou de dizer que desce do templo ao mundo para representar a Igreja, e que as suas soluções são as soluções católicas daqueles problemas. Isso não pode ser, meus filhos! Isso seria clericalismo, catolicismo oficial, ou como quiserdes chamar-lhe. De qualquer modo, seria violentar a natureza das coisas. Tendes de difundir por toda a parte uma verdadeira mentalidade laical, que há-de levar os cristãos a três consequências: a serem suficientemente honrados para arcarem com a sua responsabilidade pessoal; a serem suficientemente cristãos para respeitarem os seus irmãos na fé que proponham – em matérias discutíveis – soluções diversas das suas; e a serem suficientemente católicos para não se servirem da Igreja, nossa Mãe, misturando-a com partidarismos humanos. (...).


Interpretai, portanto, as minhas palavras como o que são: um chamamento a exercerdes – diariamente!, não apenas em situações de emergência – os vossos direitos; e a cumprirdes nobremente as vossas obrigações como cidadãos – na vida política, na vida económica, na vida universitária, na vida profissional –, assumindo com coragem todas as consequências das vossas decisões, arcando com a independência pessoal que vos corresponde. E essa mentalidade laical cristã permitir-vos-á fugir de toda a intolerância, de todo o fanatismo. Di-lo-ei de um modo positivo: far-vos-á conviver em paz com todos os vossos concidadãos e fomentar também a convivência nos diversos sectores da vida social. (Temas Actuais do Cristianismo, 117–118).

Tratado sobre o homem 56


Questão 84: Por meio do que a alma, unida ao corpo, intelige as coisas corpóreas.