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27/08/2012

Leitura espiritual para 27 Ago 2012


Não abandones a tua leitura espiritual.
A leitura tem feito muitos santos.
(S. josemariaCaminho 116)


Está aconselhada a leitura espiritual diária de mais ou menos 15 minutos. Além da leitura do novo testamento, (seguiu-se o esquema usado por P. M. Martinez em “NOVO TESTAMENTO” Editorial A. O. - Braga) devem usar-se textos devidamente aprovados. Não deve ser leitura apressada, para “cumprir horário”, mas com vagar, meditando, para que o que lemos seja alimento para a nossa alma.




Para ver, clicar SFF.

Pensamentos inspirados à procura de Deus 238

À procura de Deus

Quantas vezes pedes?

Quantas vezes agradeces?

Já viste a desproporção?

Lua

P o e m a s  d a  m i n h a  v i d a


A noite cai
sombria
e sonora.

O dia,
ao longe,
despede-se triste,
vermelho de sangue,
lutando com os montes
e perdendo terreno.

Eu fico,
calmo e estático
à espera da Lua.

Se esta noite
houver Lua,
grande e redonda,
serei feliz,
porque a noite
com Lua,
grande e redonda,
não è sombria,
nem sonora,
antes descansa,
inebria de paz,
calma e serenidade
quem vê e escuta
a sua escuridão
e o seu silêncio.

Lisboa, 58

Evangelho do dia e comentário









T. Comum – XXI Semana



Stª Mónica
Evangelho: Mt 23, 13-22

13 «Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas, que fechais aos homens o Reino dos Céus, pois nem vós entrais, nem deixais que entrem os que quereriam entrar. 14 Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas, que devorais as casas das viúvas a pretexto de longas orações! Por isto sereis julgados mais severamente. 15 Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas, que correis o mar e a terra para fazerdes um prosélito e, depois de o terdes feito, o tornais filho do inferno duas vezes pior do que vós. 16 «Ai de vós, guias cegos, que dizeis: “Se alguém jurar pelo templo, isso não é nada, mas o que jurar pelo ouro do templo, fica obrigado!”. 17 Insensatos e cegos! Pois que é mais, o ouro ou o templo, que santifica o ouro? 18 E dizeis também: “Se alguém jurar pelo altar, isso não é nada, mas quem jurar pela oferenda que está sobre ele, fica obrigado”. 19 Cegos! Qual é mais: a oferta ou o altar que santifica a oferta? 20 Aquele, pois, que jura pelo altar, jura por ele e por tudo o que está sobre ele, 21 e quem jura pelo templo, jura por ele e por Aquele que habita nele, 22 e quem jura pelo céu, jura pelo trono de Deus e por Aquele que está sentado sobre ele.

Comentário:

Vê-se bem que Jesus detesta a hipocrisia e compreende-se bem porquê.
Este defeito que se traduz numa atitude falsa perante os outros, o querer aparentar algo que se não é, dando avisos e conselhos que não se tomam em consideração nem se seguem, torna as pessoas em actores cuja respeitabilidade ou crédito não vai além da superficialidade.

Cristo também detesta tudo o que é superficial, exactamente porque soa a falso.

Mais ainda quando os que pela sua posição social ou cargo em que estão investidos, devem constituir exemplo credível porque praticam o que ensinam.

(AMA, Comentário sobre Mt 23, 13-22, 2010.8.23)

O trabalho é a vocação original do homem


Textos de S. Josemaria Escrivá

O trabalho é a vocação original do homem; é uma bênção de Deus; e enganam-se lamentavelmente aqueles que o consideram um castigo. O Senhor, o melhor dos pais, colocou o primeiro homem no Paraíso – "ut operaretur", para trabalhar. (Sulco, 482)

Desde o começo da sua criação que o homem teve de trabalhar. Não sou eu quem o inventa. Basta abrir as primeiras páginas da Sagrada Bíblia para aí se ler que Deus formou Adão com o barro da terra e criou para ele e para a sua descendência este mundo tão formoso, ut operaretur et custodiret illum, com o fim de o trabalhar e de o conservar, e isto antes mesmo de o pecado entrar na humanidade e, como consequência dessa ofensa, a morte, as penas e as misérias.

Temos, pois, de nos convencer de que o trabalho é uma realidade magnífica, que se nos impõe como lei inexorável a que todos estamos submetidos, de uma ou de outra forma, apesar de alguns pretenderem eximir-se a ela. Aprendei-o bem: esta obrigação não surgiu como uma sequela do pecado original, nem se reduz a uma descoberta dos tempos modernos. Trata-se de um meio necessário que Deus nos confia na terra, alongando os nossos dias e tornando-nos partícipes do seu poder criador, para que ganhemos o nosso sustento e, simultaneamente, recolhamos frutos para a vida eterna: o homem nasce para trabalhar, como as aves para voar.

Talvez me digais que já se passaram muitos séculos, que muito pouca gente pensa desta maneira, que a maioria provavelmente se afana por motivos bem diversos: uns, por dinheiro; outros, para manter a família; outros, na mira de conseguir uma certa posição social, para desenvolver as suas capacidades, para satisfazer as suas paixões desordenadas, para contribuir para o progresso social. E todos, em geral, encaram as suas ocupações como uma necessidade de que não podem evadir-se.

Perante esta visão plana, egoísta, rasteira, tu e eu temos de recordar a nós mesmos e de recordar aos outros que somos filhos de Deus, a quem o nosso Pai dirigiu um convite idêntico ao daqueles personagens da parábola evangélica: filho, vai trabalhar na minha vinha. Posso assegurar-vos que aprenderemos a terminar as nossas tarefas com a maior perfeição humana e sobrenatural de que somos capazes, se nos empenharmos em considerar assim diariamente as nossas obrigações pessoais como ordem divina. (Amigos de Deus, n. 57).

Tratado sobre o homem 55

Questão 84: Por meio do que a alma, unida ao corpo, intelige as coisas corpóreas.