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11/08/2012

Leitura espiritual para 11 Ago 2012


Não abandones a tua leitura espiritual.
A leitura tem feito muitos santos.
(S. josemariaCaminho 116)


Está aconselhada a leitura espiritual diária de mais ou menos 15 minutos. Além da leitura do novo testamento, (seguiu-se o esquema usado por P. M. Martinez em “NOVO TESTAMENTO” Editorial A. O. - Braga) devem usar-se textos devidamente aprovados. Não deve ser leitura apressada, para “cumprir horário”, mas com vagar, meditando, para que o que lemos seja alimento para a nossa alma.




Para ver, clicar SFF.

Portugueses levam o Evangelho à Aldeia Olímpica


Onze portugueses levam o Evangelho aos turistas na Aldeia Olímpica:

Bem perto do estádio Olímpico, no leste de Londres, está instalado um grupo de portugueses com a missão de levar a mensagem católica aos turistas.
O Joshua Camp é uma iniciativa da Igreja Católica Inglesa e junta jovens de vários países a um projecto que há quase duas décadas acompanham os Jogos Olímpicos e que já foi descrito como uma “mini-Jornada Mundial da Juventude”.
De Portugal partiram 11 elementos, entre jovens leigos e duas irmãs,
quase todos do norte do país e dinamizados pela comunidade Cristo de Betânia, de Vila Nova de Famalicão.
Isabel dos Santos, que está prestes a tornar-se noviça na Congregação, explica como surgiu o desafio: “Em primeiro lugar, dentro da comunidade juntou-se um grupo. E a partir daí fomos convidando jovens que fazem o seu caminho espiritual dentro da comunidade, que aceitaram. Deus juntou-nos, foi o grupo que escolheu para isto mesmo”.
O grupo está instalado numa escola católica e partilha experiências com um total de 130 jovens de várias nacionalidades, de cinco continentes.
A iniciativa decorre muito perto do Parque Olímpico e tem por objectivo levar o Evangelho aos turistas que ali vão ver os jogos.

Reportagem vídeo disponível em rr.sapo.pt.

letícia amorim, Pag 1, 2012.08.10

Milagre!


Uma garotinha foi para o quarto e pegou um vidro de geleia que estava escondido no armário e derramou todas as moedas no chão.

Contou uma por uma, com muito cuidado, três vezes. O total precisava estar exatamente correto. Não havia chance para erros.

Colocando as moedas de volta no vidro e tampando-o bem, saiu pela porta dos fundos em direção à farmácia Rexall, cuja placa acima da porta tinha o rosto de um índio.

Esperou com paciência que o farmacêutico lhe dirigisse a palavra, mas ele estava ocupado demais. A garotinha ficou arrastando os pés para chamar atenção, mas nada. Pigarreou, fazendo o som mais enojante possível, mas não adiantou nada. Por fim tirou uma moeda de 25 centavos do frasco e bateu com ela no vidro do balcão. E funcionou!

- O que que é que você quer? - perguntou o farmacêutico irritado. - Estou conversando com o meu irmão de Chicago que não vejo há anos -, explicou ele sem esperar uma resposta.

- Bem, eu queria falar com o senhor sobre o meu irmão -, respondeu Tess no mesmo tom irritado. - Ele está muito, muito doente mesmo, e eu quero comprar um milagre.

- Desculpe, não entendi. - disse o farmacêutico.

- O nome dele é Andrew. Tem um caroço muito ruim crescendo dentro da cabeça dele e o meu pai diz que ele precisa de um milagre. Então eu queria saber quanto custa um milagre.

- Garotinha, aqui nós não vendemos milagres. Sinto muito, mas não posso ajudá-la. - explicou o farmacêutico num tom mais compreensivo.

- Eu tenho dinheiro. Se não for suficiente vou buscar o resto. O senhor só precisa me dizer quanto custa.

O irmão do farmacêutico, um senhor bem aparentado, abaixou-se um pouco para perguntar à menininha de que tipo de milagre o irmão dela precisava.

- Não sei. Só sei que ele está muito doente e a minha mãe disse que ele precisa de uma operação, mas o meu pai não tem condições de pagar, então eu queria usar o meu dinheiro.

- Quanto é que você tem? - perguntou o senhor da cidade grande.

- Um dólar e onze cêntimos -, respondeu a garotinha bem baixinho. - E não tenho mais nada. Mas posso arranjar mais se for preciso.

- Mas que coincidência! - disse o homem sorrindo. - Um dólar e onze cêntimos! O preço exato de um milagre para irmãozinhos!

Pegando o dinheiro com uma das mãos e segurando com a outra a mão da menininha, ele disse:
- Mostre-me onde é que você mora, porque quero ver o seu irmão e conhecer os seus pais. Vamos ver se tenho o tipo de milagre que você precisa.

Aquele senhor elegante era o Dr. Carlton Armstrong, um neurocirurgião. A cirurgia foi feita sem ónus para a família, e depois de pouco tempo Andrew teve alta e voltou para casa.

Os pais estavam conversando alegremente sobre todos os acontecimentos que os levaram àquele ponto, quando a mãe disse em voz baixa:

- Aquela operação foi um milagre. Quanto será que custaria?

A garotinha sorriu, pois sabia exatamente o preço: um dólar e onze cêntimos! 
- Mais a fé de uma criancinha.

Calmo

P o e m a s  d a  m i n h a  v i d a



Estou assim,

calmo,

estranhamente calmo,

rítmico e melopeico

como um salmo,

a recitar-me a mim.


Estranhamente parado,

sem força nem querer

deixar de correr

e ficar calmamente sentado.


Estou,

e não é a primeira vez

que me fico calmo

a batalhar

traindo respostas para dar

a inúmeros

e agudos porquês.

Lisboa,  57

Evangelho do dia e comentário






T. Comum – XVIII Semana


Stª Clara

Evangelho: Mt 17, 14-20

14 Tendo ido para junto do povo, aproximou-se um homem que se lançou de joelhos diante d'Ele, dizendo: 15 «Senhor, tem piedade de meu filho, porque é lunático e sofre muito; pois muitas vezes cai no fogo, e muitas na água. 16 Apresentei-o a Teus discípulos, e não o puderam curar». 17 Jesus respondeu: «Ó geração incrédula e perversa, até quando hei-de estar convosco? Até quando vos hei-de suportar? Trazei-mo cá». 18 Jesus ameaçou o demónio, e este saiu do jovem, o qual, desde aquele momento, ficou curado. 19 Então os discípulos aproximaram-se de Jesus, em particular, e disseram-Lhe: «Porque não pudemos nós lançá-lo fora?». 20 Jesus disse-lhes: «Por causa da vossa falta de fé. Porque na verdade vos digo que, se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a este monte: “Passa daqui para acolá”, e ele passará, e nada vos será impossível.

Comentário:

Fé… do que se trata?
Podemos dizer que se trata de acreditar. Bom, mas acreditamos que dois e dois são quatro, ou que ao mergulhar no mar nos molhamos mas, a estes factos, não chamamos fé, dizemos que se trata de conhecimento.

Então a fé não é conhecimento?

Sim, é, mas trata-se de um conhecimento não adquirido mas dado. Isto é, não depende unicamente da nossa vontade termos ou não fé. Porquê? Porque a fé corresponde a um conhecimento de algo que não é constatável no aspecto meramente físico. Só ao ser humano é possível ter fé porque se trata de algo sobrenatural. A fé, portanto, é um dom de Deus que, como todos os dons é inteiramente gratuito. De facto o homem pode - e convém - desejar ter fé mas é Deus quem decide concedê-la.
Tendo-a, o homem tem de praticá-la como qualquer outro dom. Desta forma, a fé, fortalece-se, cresce e torna-se cada vez mais potente. Como qualquer outro dom, a inteligência por exemplo, se não se cultiva vai definhando e perdendo qualidades e força.

Eu acredito em Deus! Esta afirmação, por si só, significa que tenho fé em Deus?

Não sendo coisas completamente diferentes, porque se completam, a resposta é negativa. Posso acreditar que Deus existe mas não ter fé que Ele, por exemplo, pode absolutamente tudo.
Porquê? Porque se para ter fé tem de haver uma base de acreditar o inverso não é absoluto. Não rezo porque acredito em Deus mas porque a fé me diz que devo rezar que, em síntese, é comunicar com Ele. A fé faz da oração uma necessidade que não existirá, obrigatoriamente pelo facto de acreditar.
A propósito da fé há uma afirmação extraordinária de Jesus: «se tiverdes fé como um grão de mostarda, nada vos será impossível»!
De facto, Jesus dá a entender qual a dimensão da fé é de suma importância. Cura inúmeras doenças e faz milagres grandiosos ‘compelido' pela fé de quem O interpela. Ou seja, a fé tem, de facto, o poder de mudar as coisas seja o que for, porque, na realidade, esse poder pertence a Deus que o pode exercer quando e como quiser.
Voltemos ao crer, acreditar.
Esta virtude é um sentimento, íntimo, pessoal.
Como sentimento que é, depende do próprio que o tem e, como todos os sentimentos, tem origem em algo - causa ou efeito - que a ele conduz.
As virtudes, como os dons, não são sentimentos, embora as virtudes sejam sempre dons.
A virtude não é um bem adquirido mas, tal como o dom, sempre concedido.

Mas, então, virtudes e dons não são a mesma coisa?

Já vimos que não e a grande diferença reside em que a virtude é um bem que, normalmente, exercemos nas nossas relações com os outros enquanto os dons nos são concedidos para nosso primeiro benefício. Há, de facto, uma linha, embora ténue, que marca a diferença. Essa linha pode ser o exercício da vontade; podemos querer praticar uma virtude, não nos é possível obter, por vontade própria, um dom.

(ama, comentário sobre Mt 17, 14-20, 2010.08.07)

PENSAMENTOS INSPIRADOS À PROCURA DE DEUS 210


À procura de Deus


Manda calar o mundo que te distrai,
para que possas ouvir a voz de Deus que te fala.

Não descuides a prática da correcção fraterna

© Gabinete de Informação 
do Opus Dei na Internet
Textos de S. Josemaria

Não descuides a prática da correcção fraterna, manifestação clara da virtude sobrenatural da caridade. Custa; é mais cómodo eximir-se; é mais cómodo, mas não é sobrenatural! E darás contas a Deus destas omissões. (Forja, 146)

Quando nos apercebemos de que na nossa vida ou na dos outros alguma coisa corre mal, alguma coisa precisa do auxílio espiritual e humano, que nós, filhos de Deus, podemos e devemos prestar, uma clara manifestação de prudência consistirá em dar-lhe remédio oportuno, a fundo, com caridade e com fortaleza, com sinceridade. Não valem as inibições. É errado pensar que com omissões ou adiamentos se resolvem os problemas.

Sempre que a situação o requeira, a prudência exige que se aplique o remédio totalmente e sem paliativos, depois de pôr a chaga a descoberto.

Ao notar os menores sintomas do mal, sede simples, verazes, quer sejais vós a curar os outros, quer sejais vós a receber essa assistência. Nesses casos, deve-se permitir à pessoa que está em condições de curar em nome de Deus que aperte de longe a zona infectada e depois de mais perto, até sair todo o pus, de modo que o foco da infecção acabe por ficar bem limpo. Em primeiro lugar, temos que proceder assim connosco mesmos e com quem, por motivos de justiça ou caridade, temos obrigação de ajudar. Rezo nesse sentido especialmente pelos pais e por quem se dedica a tarefas de formação e de ensino. (Amigos de Deus, 157)