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09/06/2012

Leitura espiritual para 9 de Jun 2012


Não abandones a tua leitura espiritual.
A leitura tem feito muitos santos.
(S. josemariaCaminho 116)


Está aconselhada a leitura espiritual diária de mais ou menos 15 minutos. Além da leitura do novo testamento, (seguiu-se o esquema usado por P. M. Martinez em “NOVO TESTAMENTO” Editorial A. O. - Braga) devem usar-se textos devidamente aprovados. Não deve ser leitura apressada, para “cumprir horário”, mas com vagar, meditando, para que o que lemos seja alimento para a nossa alma.




Para ver, clicar SFF.

Evangelho do dia e comentário








T. Comum – IX Semana





 Stº Efrem – Doutor da Igreja

Evangelho: Mc 12, 38-44

38 Dizia-lhes ainda nos Seus ensinamentos: «Guardai-vos dos escribas, que gostam de andar com roupas largas, de serem saudados nas praças 39 e de ocuparem as primeiras cadeiras nas sinagogas e os primeiros lugares nos banquetes, 40 que devoram as casas das viúvas, sob o pretexto de longas orações. Serão julgados com maior rigor». 41 Estando Jesus sentado defronte do cofre das esmolas, observava como o povo deitava ali dinheiro. Muitos ricos deitavam em abundância. 42 Tendo chegado uma pobre viúva, lançou duas pequenas moedas, que valem um quarto de um asse. 43 Chamando os Seus discípulos, disse-lhes: «Em verdade vos digo que esta pobre viúva deu mais que todos os outros que deitaram no cofre, 44 porque todos os outros deitaram do que lhes sobrava, ela porém deitou do seu necessário tudo o que possuía, tudo o que tinha para viver».

Comentário:

Peço-te, Senhor, que recebas o meu amor como se fosse o único amor que tens na terra.

Assim não notarás como é pequeno, miserável...

Serei feliz porque mesmo sabendo o pouco que é, como to dou todo...fico disponível para me 'encher' do Teu...

(AMA, Orações diárias, 2004)

A tentação de falar ou a dificuldade em calar

Com alguma frequência pessoas com fortes laços à Igreja Católica dizem ou escrevem, em entrevistas em meios de comunicação, coisas que lhes vêm à cabeça e que deixam de boca aberta muitos cristãos.

Parece haver uma cedência à tentação de expender opiniões sobre assuntos que não têm a ver com o munus pastoral, antes com opiniões próprias expressão do modo como vêm as coisas da Igreja em particular e do mundo em geral,

E, o que é mais estranho, é que em casos de forte impacto – como são por exemplo leis iníquas que atentam contra a dignidade da pessoa humana e a família - e todos sabemos quias são, - não se lhes ouve uma palavra ou lê uma opinião.

Com meridiana clareza, Jesus Cristo declarou que não era nem seria ‘juiz’ em causas que estivessem fora da Sua Missão salvadora.
Apesar da Sua condição de Filho de Deus o ‘desobrigasse’ de pagar impostos, não deixou de o fazer porque, justo ou injusto, o imposto era uma disposição legal e Cristo observava estritamente as leis concordasse ou não com elas.

Os cristãos, estão na sociedade e devem cumprir as obrigações e deveres que cumpre a todos cumprir, devendo aliás, ser os primeiros a dar o exemplo, ficam, no mínimo perturbados, quando alguém da hierarquia eclesiástica aconselha a manifestarem-se contra leis de carácter geral como, por exemplo, o emprego.

Outras vezes, alguns, expendem pareceres sobre factos relativos à vida interna da Igreja. Esquecem-se que a Igreja é formada por homens e que, também são homens os que a governam e dirigem. Ou seja, de ‘dentro’ permitem-se enviar para ‘fora’ opiniões e pontos de vista pessoais. Além de parecer uma autêntica aberração, dão um tom de ‘inteligência poderosa e clarividência de conceitos’ que, no mínimo, remete os milhões de cristãos que não concordam com eles para o gueto dos palermas, ignorantes ou de ‘vistas curtas’.

Não nos aflijamos, contudo, nada disto é novo ou extraordinário. Sempre houve e sempre haverá quem não entenda que, por mais alto que seja o cargo que possa ocupar na hierarquia ou mais brilhante e poderosa a sua inteligência, o seu dever, o primeiríssimo dever a que se comprometeram, é dar aos cristãos exemplo de obediência estrita e completa ao Magistério da Santa Igreja.

Where did your love go

The Supremes - Where did your love go


Tratado dos anjos 66

Questão 63: Da malícia dos anjos quanto à culpa.

A vossa vocação humana é uma parte da vossa vocação divina

Textos de S. Josemaria


Jesus, nosso Senhor e nosso Modelo, crescendo e vivendo como um de nós, revela-nos que na existência humana – a tua –, as ocupações correntes e vulgares têm um sentido divino, de eternidade. (Forja, 688)

A fé e a vocação de cristãos afectam toda a nossa existência e não só uma parte dela. As relações com Deus são necessariamente relações de entrega e assumem um sentido de totalidade. A atitude de um homem de fé é olhar para a vida, em todas as suas dimensões, com uma perspectiva nova: a que nos é dada por Deus.
Vós, que hoje celebrais comigo esta festa de S. José, sois todos homens dedicados ao trabalho em diversas profissões humanas, formais diversos lares, pertenceis a diferentes nações, raças e línguas. Adquiristes formação em centros de ensino, em oficinas ou escritórios, tendes exercido durante anos a vossa profissão, estabelecestes relações profissionais e pessoais com os vossos companheiros, participastes na solução dos problemas colectivos das vossas empresas e da sociedade.
Pois bem: recordo-vos, mais uma vez, que nada disso é alheio aos planos divinos. A vossa vocação humana é uma parte, e parte importante, da vossa vocação divina.
Esta é a razão pela qual vos haveis de santificar, contribuindo ao mesmo tempo para a santificação dos outros, vossos iguais, precisamente santificando o vosso trabalho e o vosso ambiente: a profissão ou ofício que enche os vossos dias, que dá fisionomia peculiar à vossa personalidade humana, que é a vossa maneira de estar no mundo: o vosso lar, a vossa família; e a nação em que nascestes e que amais. (Cristo que passa, 46)


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