Páginas

21/02/2012

Leitura Espiritual para 21 Fev 2012


Não abandones a tua leitura espiritual.
A leitura tem feito muitos santos.
(S. josemariaCaminho 116)


Está aconselhada a leitura espiritual diária de mais ou menos 15 minutos. Além da leitura do novo testamento, (seguiu-se o esquema usado por P. M. Martinez em “NOVO TESTAMENTO” Editorial A. O. - Braga) devem usar-se textos devidamente aprovados. Não deve ser leitura apressada, para “cumprir horário”, mas com vagar, meditando, para que o que lemos seja alimento para a nossa alma.


Para ver texto completo para hoje, clicar abaixo

Pensamentos inspirados à procura de Deus

À procura de Deus

Ser cristão católico
não é pertencer à Igreja,
é ser Igreja.



jma

A dignidade humana 13

Conta, Peso e Medida
Exemplos de perda de dignidade por imposição de fins?

Na escravidão, o servo carece de direitos e está completamente sujeito à vontade e fins que o seu amo deseje.





Ideasrapidas, trad AMA

Fenómenos sobrenaturais 13

Fenómenos sobrenaturais

A agilidade.

Consiste na traslação corporal praticamente instantânea de um lugar a outro.
A Bíblia recolhe o caso do diácono Felipe, que foi imediatamente transportado por Deus à cidade de Azoto depois de baptizar o etíope (cfr. Hch 8, 39-40).

Outros santos que experimentaram este fenómeno foram São Felipe Neri, Santo António de Lisboa e São Martín de Porres.

DIANA R. GARCIA B., trad AMA.

Evangelho do dia e comentário

S. Pedro Damião – Doutor da Igreja













T. Comum – VII Semana

Evangelho: Mc 9, 30-37

30 Tendo partido dali, atravessaram a Galileia; e Jesus não queria que se soubesse. 31 Ia instruindo os Seus discípulos e dizia-lhes: «O Filho do Homem vai ser entregue às mãos dos homens e Lhe darão a morte, mas ressuscitará ao terceiro dia depois da Sua morte». 32 Mas eles não compreendiam estas palavras e temiam interrogá-l'O. 33 Nisto chegaram a Cafarnaum. Quando estavam em casa, Jesus perguntou-lhes: «De que discutíeis pelo caminho?». 34 Eles, porém, calaram-se, porque no caminho tinham discutido entre si qual deles era o maior. 35 Então, sentando-Se, chamou os doze e disse-lhes: «Se alguém  36 Em seguida, tomando uma criança, pô-la no meio deles e, depois de a abraçar, disse-lhes: 37 «Todo aquele que receber uma destas crianças em Meu nome, a Mim recebe, e todo aquele que Me receber a Mim, não Me recebe a Mim, mas Àquele que Me enviou».

Comentário:

Quem manda e quem serve?

É bem verdade que o que tem por missão mandar deve ter como preocupação servir.

Quando se aproximam eleições, perfilam-se muitos desejosos de mandar mas, quantos desses, estão realmente dispostos a servir?

Jesus Cristo foi o maior servo de sempre: serviu até à Morte e Morte de Cruz!

No entanto mandou uma única coisa: que nos amássemos como Ele nos amou!

O que é mais extraordinário: o servo ou o senhor?

O que é mais fácil: mandar ou obedecer?

(ama, comentário sobre Mc 9, 30-37, 2012.01.23)

A Santa Missa é acção divina

Textos de São Josemaria Escrivá

Não é estranho que muitos cristãos – pausados e até solenes na vida social (não têm pressa), nas suas pouco activas actuações profissionais, na mesa e no descanso (também não têm pressa) – se sintam apressados e apressem o Sacerdote na sua ânsia de encurtar, de abreviar o tempo dedicado ao Santíssimo Sacrifício do Altar? (Caminho, 530)

Toda a Trindade está presente no sacrifício do Altar. Por vontade do Pai, com a cooperação do Espírito Santo, o Filho oferece-Se em oblação redentora. Aprendamos a conhecer e a relacionar-nos com a Santíssima Trindade, Deus Uno e Trino, três pessoas divinas na unidade da sua substância, do seu amor e da sua acção eficaz e santificadora.
Logo a seguir ao lavabo, o sacerdote invoca: Recebei, ó Santíssima Trindade, esta oblação que Vos oferecemos em memória da Paixão, Ressurreição e Ascensão de Nosso Senhor Jesus Cristo. E, no final da Santa Missa, há outra oração de inflamada reverência ao Deus Uno e Trino: Placeat tibi, Sancta Trinitas, obsequium servitutis meae... agradável Vos, seja, ó Trindade Santíssima, o obséquio da minha vassalagem: fazei que por misericórdia este Sacrifício oferecido por mim, posto que indigno aos olhos da vossa Majestade, Vos seja aceitável, e que para mim e para todos aqueles por quem o ofereci, seja um sacrifício de perdão.
A Santa Missa – insisto – é acção divina, trinitária, não humana. O sacerdote que celebra serve o desígnio divino do Senhor pondo à sua disposição o seu corpo e a sua voz. Não age, porém, em nome próprio, mas in persona et in nomine Christi, na Pessoa de Cristo e em nome de Cristo.
O amor da Trindade pelos homens faz com que, da presença de Cristo na Eucaristia, nasçam para a Igreja e para a humanidade todas as graças. Este é o sacrifício que profetizou Malaquias: desde o nascer do sol até ao poente, o meu nome é grande entre as nações, e em todo o lugar se sacrifica e se oferece ao meu nome uma oblação pura. É o Sacrifício de Cristo, oferecido ao Pai com a cooperação do Espírito Santo, oblação de valor infinito, que eterniza em nós a Redenção, que os sacrifícios da Antiga Lei não conseguiam alcançar. (Cristo que passa, 86)

© Gabinete de Informação do Opus Dei na Internet

Tratado sobre a Obra dos Seis Dias 24

Questão 45: Do modo da emanação das coisas, do primeiro princípio.

Art. 6 – Se criar é próprio de uma das Pessoas.

(II Sent., prol.; De Pot., q. 9, a. 5. ad 20).

O sexto discute-se assim. – Parece que criar é próprio de uma das Pessoas.

1. – Pois, o anterior é causa do posterior, e o perfeito, do imperfeito. Ora, a processão da divina Pessoa é anterior à da criatura e mais perfeita; porque a divina Pessoa procede por semelhança perfeita do seu princípio, ao passo que a criatura procede por semelhança imperfeita. Logo, as processões das divinas Pessoas são a causa da processão das coisas. E assim, criar é próprio da pessoa.

2. Demais. – As Pessoas divinas não se distinguem entre si senão pelas suas processões e relações. Portanto, o que é diferentemente atribuído às divinas Pessoas convém-lhes segun­do as processões e relações delas. Ora, a causalidade das criaturas lhes é diversamente atribuída; pois, no Símbolo da fé (Niceno) atribui-se ao Pai o ser Criador de todas as coisas visíveis e invisíveis; ao Filho, porém, que por ele todas as coisas foram feitas; e por fim ao Espírito santo, que é o Senhor e o vivificador. Logo, a causalidade das criaturas convém às Pessoas segundo processões e relações.

3. Demais. – Se se disser que a causalidade da criatura é considerada segundo algum atributo essencial apropriado a uma das Pessoas, isso não parece suficiente. Porque qualquer efeito divino é causado por qualquer atributo essencial, a saber, o poder, a bondade e a sapiência e, assim, não pertence mais a um que a outro. Logo, um determinado modo de causalidade não deve ser atribuído a uma Pessoa antes que a outra, salvo se se distinguirem as Pes­soas, na criação, segundo relações e processões.

Mas, em contrário, diz Dionísio que todas as causalidades são comuns a toda a divindade [1].

Criar é propriamente causar ou produzir o ser das coisas. Ora, como todo agente age conforme a natureza que tem, o princípio da acção podemos considerá-la pelo efeito da mesma; assim, é o fogo que gera o fogo. Portanto, criar convém a Deus segundo o seu ser, que é a sua essência, a qual é comum às três Pessoas. Por onde, criar não é próprio a uma qualquer das Pessoas, mas comum à toda a Trindade.

Contudo, as divinas Pessoas, segundo a na­tureza da processão delas, exercem a causalidade em relação à criação das coisas. Pois, como já se demonstrou antes [2], quando se tratou da ciência e da vontade de Deus, Deus é a causa das coisas pelo intelecto e pela vontade, assim como o artífice é causa das coisas artificiadas. Mas este opera pelo verbo concebido no intelecto e pelo amor da vontade referido a algum objecto. Por onde, Deus Padre fez a criatura pelo seu Verbo que é o Filho; e pelo seu Amor, que é o Espírito santo. E, deste modo, as processões das Pessoas são as razões da produção das cria­turas, enquanto incluem os atributos essenciais, que são a ciência e a vontade.

DONDE A RESPOSTA À PRIMEIRA OBJEÇÃO. – As processões das divinas Pessoas são a causa da criação, conforme foi dito.

RESPOSTA À SEGUNDA. – Assim como a natureza divina, embora comum às três Pessoas, convém-lhes contudo numa certa ordem, enquan­to o Filho recebe a natureza divina do Pai, e o Espírito Santo, de ambos; assim também, a virtude de criar, embora comum às três pessoas, convém-lhes contudo numa certa ordem, pois o Filho a tem do Pai, e o Espírito Santo, de ambos. Por onde, o ser Criador se atribui ao Pai como a quem não recebe de outrem a virtude de criar. Do Filho porém se diz – Todas as coisas foram feitas por ele, – enquanto tem a mesma vir­tude, mas recebida de outrem; pois a preposição denota de ordinário a causa média ou o princípio proveniente de outro princípio. Mas ao Espírito Santo, que recebe de ambos a mesma virtude, atribui-se-lhe, que, dominando, governe e vivifique as coisas criadas pelo Pai por meio do Filho. – E também pode a razão comum desta atribuição ser deduzida da apropriação dos atributos essenciais. Pois, como já antes se disse [3], ao Pai é atribuído e apropriado o poder, que se manifesta maximamente na criação; e por isso lhe é atribuído o ser Criador. Ao Filho, porém, apropria-se a sabedoria, em virtude da qual o agente opera pelo intelecto; e por isso se diz do Filho: Todas as coisas foram feitas por ele. Ao passo que ao Espírito Santo se apropria a bondade, à qual pertence o governo, que con­duz as coisas aos devidos fins, e a vivificação, porque a vida consiste num movimento interior, e o primeiro movente é o fim e a bondade.

RESPOSTA À TERCEIRA. – Embora qualquer efeito de Deus proceda de qualquer dos atribu­tos, contudo cada efeito se reduz ao atributo com o qual tem conveniência, segundo a razão própria; assim a ordenação das coisas, com a sabedoria; e a justificação do ímpio, com a misericórdia e a bondade que se difunde com super­abundância. Porém a criação, produção da própria substância da coisa, reduz-se ao poder.

(são tomás de aquino, Suma Teológica,)


[1] De div. Nom., c. II, lect. 1.
[2] Q. 14, a. 8; q. 19, a. 4.
[3] Q. 39, a. 8.