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27/01/2012

Leitura Espiritual para 27 Jan 2012


Não abandones a tua leitura espiritual.
A leitura tem feito muitos santos.
(S. josemariaCaminho 116)


Está aconselhada a leitura espiritual diária de mais ou menos 15 minutos. Além da leitura do novo testamento, (seguiu-se o esquema usado por P. M. Martinez em “NOVO TESTAMENTO” Editorial A. O. - Braga) devem usar-se textos devidamente aprovados. Não deve ser leitura apressada, para “cumprir horário”, mas com vagar, meditando, para que o que lemos seja alimento para a nossa alma.



Para ver texto completo para hoje, clicar abaixo

A evolução do evolucionismo 27

Como abordou este ponto Santo Agostinho?

Santo Agostinho, há 1.600 anos, escreveu o que segue: "As sementes dos vegetais e dos animais são visíveis, mas há outras sementes invisíveis e misteriosas mediante as quais, por mandato do Criador, a água produziu os primeiros peixes e as primeiras aves, e a terra os primeiros rebentos e animais, segundo a sua espécie. Sem dúvida alguma, todas as coisas que vemos já estavam previstas originariamente, mas para sair à luz teve que se produzir uma ocasião favorável. Tal como as mães grávidas, o mundo está fecundado pelas causas dos seres. Mas estas causas não foram criadas pelo mundo mas pelo Ser Supremo, sem o qual nada nasce e nada morre".

(jose ramón ayllón, trad. ama)

Tratado De Deo Trino 73

Questão 43: Da missão das Pessoas divinas.

Art. 7 – Se convém ao Espírito Santo ser enviado visivelmente.

(I Sent., dist. XVI, a. 1).

O sétimo discute-se assim. – Parece que não convém ao Espírito Santo ser visivelmente enviado.

1. – Pois, o Filho, enquanto visivelmente mandado ao mundo, é considerado menor que o Pai. Ora, nunca se lê na Escritura que o Espírito Santo seja menos que o Pai. Logo, ao Espírito Santo não convém ser enviado.

2. Demais. – A missão visível é considerada relativamente a alguma criatura tomada como visível; assim, a missão do Filho, segundo a carne. Ora, o Espírito Santo não assumiu nenhuma criatura visível. Por onde, não pode ser considerado como estando numas criaturas visíveis de modo diferente por que está em outras; senão talvez por um sinal, como está também nos sacramentos e em todas as figuras da Lei. Logo, o Espírito Santo não é enviado visivelmente; ou devemos dizer que a sua missão visível é considerada segundo todos esses modos referidos.

3. Demais. – Qualquer criatura visível é um efeito demonstrativo de toda a Trindade. Logo, por tais criaturas visíveis, o Espírito Santo não é mais enviado, que outra Pessoa.

4. Demais. – O Filho foi enviado visivelmente segundo a mais digna das criaturas visíveis, a saber, segundo a natureza humana. Se, pois, o Espírito Santo é enviado visivelmente, devia tê-lo sido segundo algumas criaturas racionais.

5. Demais. – As coisas que Deus realiza visivelmente, realiza-o pelo ministério dos anjos, como diz Agostinho [1]. Por onde, as formas que vieram a existir visivelmente, o devem à acção dos anjos; e assim, os próprios anjos é que são enviados e não o Espírito Santo.

6. Demais. – Se o Espírito Santo é enviado visivelmente, isso não pode ser senão para manifestar a missão invisível; pois, as coisas invisíveis se manifestam pelas visíveis. Logo, a quem não foi feita a missão invisível também não deve ser feita a visível; e a todos aos quais foi feita a invisível, quer em o novo quer no velho Testamento, também deve sê-lo a visível, o que evidentemente é falso. Logo, o Espírito Santo não é enviado invisivelmente.

Mas, em contrário, diz Escritura (Mt 3, 16) que o Espírito Santo desceu sobre o Senhor baptizado, em forma de pomba.


Para ver a solução, clicar:

The Lord Bless You and Keep You

Saint Paul Cathedral Choir


selecção JMA

Que vos saibais perdoar

Textos de São Josemaria Escrivá

Com quanta insistência o Apóstolo S. João pregava o "mandatum novum"! "Amai-vos uns aos outros!". Pôr-me-ia de joelhos, sem fazer teatro – grita-mo o coração –, para vos pedir, por amor de Deus, que vos estimeis, que vos ajudeis, que vos deis a mão, que vos saibais perdoar. Portanto, vamos banir a soberba, ser compassivos, ter caridade; prestar-nos mutuamente o auxílio da oração e da amizade sincera. (Forja, 454)

Jesus Cristo, Nosso Senhor, encarnou e tomou a nossa natureza, para se mostrar à humanidade como modelo de todas as virtudes. Aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração, convida-nos Ele.
Mais tarde, quando explica aos Apóstolos o sinal pelo qual os reconhecerão como cristãos, não diz: porque sois humildes. Ele é a pureza mais sublime, o Cordeiro imaculado. Nada podia manchar a sua santidade perfeita, sem mácula. Mas também não diz: saberão que se encontram diante de discípulos meus, porque sois castos e limpos.
Passou por este mundo com o mais completo desprendimento dos bens da terra. Sendo Criador e Senhor de todo o universo, faltava-lhe até um sítio onde pudesse reclinar a cabeça. No entanto, não comenta: saberão que sois dos meus porque não vos apegastes às riquezas. Permanece quarenta dias e quarenta noites no deserto em jejum rigoroso, antes de se dedicar à pregação do Evangelho. E também não afirma aos seus: compreenderão que servis a Deus, porque não sois comilões nem bebedores.
A característica que distinguirá os apóstolos, os cristãos autênticos de todos os tempos, já a ouvimos: nisto – precisamente nisto – conhecerão todos que sois meus discípulos: se vos amardes uns aos outros. (Amigos de Deus, 224)


© Gabinete de Informação do Opus Dei na Internet

Pensamentos inspirados à procura de Deus

À procura de Deus





Se não podes adiar a vida,


 porque adias o amor?



jma

Evangelho do dia e comentário













T. Comum– III Semana


Evangelho: Mc 4, 26-34

26 Dizia também: «O reino de Deus é como um homem que lança a semente à terra. 27 Dorme e se levanta, noite e dia, e a semente germina e cresce sem ele saber como. 28 Porque a terra por si mesma produz, primeiramente a haste, depois a espiga, e por último a espiga cheia de grãos. 29 E, quando o fruto está maduro, mete logo a foice, porque chegou o tempo da ceifa». 30 Dizia mais: «A que coisa compararemos nós o reino de Deus? Com que parábola o representaremos? 31 É como um grão de mostarda que, quando se semeia no campo, é a menor de todas as sementes que há na terra; 32 mas, depois que é semeado, cresce e torna-se maior que todas as hortaliças, e cria ramos tão grandes que “as aves do céu podem vir abrigar-se à sua sombra”». 33 Assim lhes propunha a palavra com muitas parábolas como estas, conforme eram capazes de compreender. 34 Não lhes falava sem parábolas; porém, em particular explicava tudo aos Seus discípulos.

Comentário:

Como se pode ver, o Reino de Deus que Jesus Cristo veio anunciar e trazer à terra só existirá com o concurso do trabalho do homem.

Não podemos ficar inertes à espera que tudo aconteça como uma dádiva de Deus.

Esta dádiva – aquilo que Deus assegura no Seu Reino – serão os frutos que o nosso trabalho, bem feito, com perseverança e persistência dará e que, Ele, distribuirá conforme Lhe aprouver.

No fim e ao cabo é exercermos a nossa vocação pessoal – seja qual for – com os olhos postos no Senhor a Quem queremos oferecer o nosso trabalho e dedicar o nosso empenho.

Ora, para que tal possa ser aceite tem de ser algo em que nos empenhámos a sério, pondo todas as nossas capacidades e talentos naquilo que fazemos seja semear, estudar, ensinar, construir… o quer que seja a nossa profissão, o nosso trabalho.

Assim, seremos, de facto e pleno direito, súbditos deste Reino que nos foi dado pelo próprio Rei com a Sua imolação na Cruz.


(ama, comentário sobre Mc 4, 26-34, 2011.12.21)