Páginas

15/01/2012

Leitura Espiritual para 15 Jan 2012


Não abandones a tua leitura espiritual.
A leitura tem feito muitos santos.
(S. josemariaCaminho 116)



Está aconselhada a leitura espiritual diária de mais ou menos 15 minutos. Além da leitura do novo testamento, (seguiu-se o esquema usado por P. M. Martinez em “NOVO TESTAMENTO” Editorial A. O. - Braga) devem usar-se textos devidamente aprovados. Não deve ser leitura apressada, para “cumprir horário”, mas com vagar, meditando, para que o que lemos seja alimento para a nossa alma.




Para ver texto completo para hoje, clicar abaixo

Tratado De Deo Trino 61

Questão 41: Das Pessoas em relação aos actos nocionais.

Em seguida devemos tratar das Pessoas em relação aos actos nocionais. E nesta questão, discutem-se seis artigos:
 
Art. 1 – Se os actos nocionais se devem atribuir às Pessoas.
Art. 2 – Se os actos nocionais são voluntários.
Art. 3 – Se os actos nocionais procedem de algo.
Art. 4 – Se em Deus há potência, quanto aos actos nocionais.
Art. 5 – Se a potência de gerar ou de espirar significa a relação e não a essência.
Art. 6 – Se o acto nocional pode ter como termo várias Pessoas, de modo a haver em Deus várias Pessoas geradas ou espiradas.

Art. 1 – Se os actos nocionais se devem atribuir às Pessoas.

O primeiro discute-se assim. – Parece que os actos nocionais não se devem atribuir às pessoas.

1. – Pois, diz Boécio, que todos os gêneros aplicados à divina predicação, transformam-se na substância divina, exceto os relativos [1]. Ora, a ação é um dos dez gêneros. Se, pois, alguma ação é atribuída a Deus, pertencer-lhe-á à essência e não, à noção.

2. Demais. – Agostinho ensina, que tudo o que se diz de Deus, substancial ou relativamente se diz [2]. Ora, o que respeita à substância é ex­presso pelos atributos essenciais; porém o que respeita à relação é expresso pelos nomes das pessoas e pelos das propriedades. Logo, além destas atribuições, não se devem atribuir às pessoas os actos nocionais

3. Demais. – É próprio da ação provocar a paixão. Mas, em Deus, não se admitem paixões. Logo, nem se devem nele admitir actos nocionais.

Mas, em contrário, diz Agostinho (Fulgêncio): É próprio certamente do Pai o ter gerado o Filho [3]. Ora, a geração é um determinado acto. Logo, devemos admitir em Deus actos nocionais .


Para ver a solução, clicar:

A evolução do evolucionismo 15

O que representa Darwin para a biologia?

Pela superação da geração espontânea e da criação directa de cada espécie, Darwin protagoniza na Biologia uma revolução equivalente à de Copérnico na astronomia. Desde então dá-se por adquirido que todas as espécies são ramos de uma mesma árvore da vida e formam parte de um mesmo processo evolutivo. Depois dessa intuição verdadeira, Darwin equivocou-se ao identificar as alavancas do processo evolutivo.

(jose ramón ayllón, trad. ama)


Cristo também vive agora

Textos de São Josemaria Escrivá

Vive junto de Cristo! Deves ser, no Evangelho, uma personagem mais, convivendo com Pedro, com João, com André..., porque Cristo também vive agora: "Iesus Christus, heri et hodie, ipse et in saecula!" Jesus Cristo vive!, hoje como ontem; é o mesmo, pelos séculos dos séculos. (Forja, 8)

É esse amor de Cristo que cada um de nós deve se esforçar por realizar na sua vida. Mas para ser ipse Christus é preciso mirar-se Nele. Não basta ter-se uma ideia geral do espírito que Jesus viveu; é preciso aprender com Ele pormenores e atitudes. É preciso contemplar a sua vida, sobretudo para daí tirar força, luz, serenidade, paz.
Quando se ama alguém, deseja-se conhecer toda a sua vida, o seu carácter, para nos identificarmos com essa pessoa. Por isso temos de meditar na vida de Jesus, desde o Seu nascimento num presépio até à Sua morte e à Sua Ressurreição. Nos primeiros anos do meu labor sacerdotal costumava oferecer exemplares do Evangelho ou livros onde se narra a vida de Jesus, porque é necessário que a conheçamos bem, que a tenhamos inteira na mente e no coração, de modo que, em qualquer momento, sem necessidade de nenhum livro, cerrando os olhos, possamos contemplá-la como um filme; de forma que, nas mais diversas situações da nossa vida, acudam à memória as palavras e os actos do Senhor.
Sentir-nos-emos assim metidos na sua vida. Na verdade, não se trata apenas de pensar em Jesus e de imaginar aqueles episódios; temos de meter-nos em cheio neles, como actores. (Cristo que passa, 107)

© Gabinete de Informação do Opus Dei na Internet

Evangelho do dia e comentário













T. Comum– II Semana


Evangelho: Jo 1, 35-42

35 No dia seguinte, João lá estava novamente com dois dos seus discípulos. 36 Vendo Jesus que passava, disse: «Eis o Cordeiro de Deus». 37 Ouvindo as suas palavras, os dois discípulos seguiram Jesus. 38 Jesus, voltando-Se para trás, e vendo que O seguiam, disse-lhes: «Que buscais?». Eles disseram-Lhe: «Rabi (que quer dizer Mestre), onde habitas?». 39 Jesus disse-lhes: «Vinde ver». Foram, viram onde habitava e ficaram com Ele aquele dia. Era então quase a hora décima. 40 André, irmão de Simão Pedro, era um dos dois que tinham ouvido o que João dissera e que tinham seguido Jesus. 41 Encontrou ele primeiro seu irmão Simão e disse-lhe: «Encontrámos o Messias», que quer dizer Cristo. 42 Levou-o a Jesus. Jesus, fixando nele o olhar, disse: «Tu és Simão, filho de João, tu serás chamado Cefas», que quer dizer Pedra.

Comentário:

Quando se encontra Jesus sente-se uma urgente ânsia de levar outros – a começar pelos mais próximos – até Ele.
Muitos perguntarão porque será que este – eu – não me diz nada?
Se o vejo tão contente, feliz, porque não me diz o que provoca a sua alegria, o seu contentamento?
Porque não partilha comigo?
Pensemos nisto a sério. Os nossos parentes, amigos conhecem-nos como cristãos de corpo inteiro e podem verificar que tal nos torna pessoas melhores ou que, pelo menos, tentam ser melhores, mais justos, misericordiosos, cordatos. Não nos ouvem murmurar nem dizer mal seja de quem for. Que não fazemos juízos nem acepção de pessoas.
Então?
Não será isto o autêntico apostolado que Jesus Cristo Nosso Senhor espera de nós?
O que há a vencer? Qual é o obstáculo?
Respeito humano?

Ora… ora… isso não vale nada nem tem razão de ser.
O que vale e deve ser é a nossa real, verdadeira preocupação de espalhar à nossa volta o Reino de Deus, levando as pessoas a conhecer Cristo seguros que, se O conhecerem, hão-de amá-lo como nós o amamos e serão incomparavelmente mais felizes.

(ama, comentário sobre Jo 1, 35-42, 2011.12.21)