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13/01/2012

Leitura Espiritual para 13 Jan 2012


Não abandones a tua leitura espiritual.
A leitura tem feito muitos santos.
(S. josemariaCaminho 116)



Está aconselhada a leitura espiritual diária de mais ou menos 15 minutos. Além da leitura do novo testamento, (seguiu-se o esquema usado por P. M. Martinez em “NOVO TESTAMENTO” Editorial A. O. - Braga) devem usar-se textos devidamente aprovados. Não deve ser leitura apressada, para “cumprir horário”, mas com vagar, meditando, para que o que lemos seja alimento para a nossa alma.




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Livres para construir o futuro 11





É bom recordar que São Josemaria contempla a liberdade no seu sentido mais profundo com a luz com que o Espírito Santo lho fez sentir e, de algum modo, compreender a filiação divina. 

Ser filhos de Deus significa ser pessoas livres.A liberdade dos filhos de Deus é fruto da kénosis – da humilhação – do Verbo. É na Cruz onde Cristo exerce de modo sublime e com liberdade plena o Seu amor infinito à vontade do Pai e à libertação de todos os homens mediante a Sua Paixão e Morte, e onde alcançará a vitória da Ressurreição. A corrente trinitária de amor chega à plenitude na Paixão, e é desse amor de onde bebe o cristão e com o qual se há-de identificar.

Quando chega a hora marcada por Deus para salvar a humanidade da escravidão do pecado, contemplamos Jesus Cristo em Getzemani, sofrendo terrivelmente até derramar um suor de sangue (cfr. Lc 22, 44), e aceitando rendida e espontaneamente o sacrifício que o Pai lhe reclama [i].

Esta aceitação espontânea e rendida é exercício altíssimo da liberdade e do senhorio de querer servir toda a humanidade. Assim Cristo nos conquistou a liberdade.

© 2011, Gabinete de Informação do Opus Dei na Internet 2011.07.06


[i] Amigos de Deus, n. 25.

Tratado De Deo Trino 59

Questão 40: Das Pessoas quanto às relações ou propriedades.

Art. 3 – Se, abstraídas das Pessoas, pelo intelecto, as propriedades ou as relações ainda permanecem as hipóstases.

(I Sent., dist. XXVI, q. 1, a. 2; De Pot., q. 8, a. 4; Compend. Theol., cap. IX).

O terceiro discute-se assim. – Parece que, abstraídas das pessoas, pelo intelecto, as pro­priedades ou as relações, ainda permanecem as hipóstases.

1. – Pois, aquilo ao que alguma coisa se refere, por adição, pode ser concebido, mesmo depois de separada essa coisa. Assim, animal pode ser concebido, mesmo separado de racional. Ora, a pessoa se refere à hipóstase por adição; pois, a pessoa é a hipóstase, com pro­priedade distinta, que respeita à dignidade. Logo, removida, da pessoa, a propriedade pessoal, ainda é concebível a hipóstase.

2. Demais. – Não é pela mesma razão, que o Pai é Pai e é alguém. Pois, sendo Pai pela paternidade, se por esta também fosse alguém, seguir-se-ia, que o Filho, em quem não há pa­ternidade, não seria ninguém. Removida pois pelo intelecto a paternidade, do Pai, ainda lhe resta o ser alguém, que é o ser hipóstase. Logo, removida a propriedade, da pessoa, permanece a hipóstase.

3. Demais. – Agostinho ensina: Dizer ingênito não é o mesmo que dizer Pai; pois, mesmo que não tivesse gerado o Filho, nada impediria chamar-lhe ingénito [1]. Ora, se não tivesse gerado o Filho não teria a paternidade, Logo, removida esta, ainda permanece a hipóstase do Pai, como ingénita.

Mas, em contrário, diz Hilário: Nada tem o Filho, que não seja nascido [2]2. Pois, pela natividade é que é Filho. Logo, removida a filiação, não permanece a hipóstase do Filho. E o mesmo se dá com as outras Pessoas.


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A evolução do evolucionismo 13

Uma celeula é um sistema de complexidade irredutível?

Qualquer bactéria, qualquer das celulas que integram – por biliões – o corpo de um mamífero, é um sistema de complexidade irredutível. Considerou-se a celula como uma cidade em miniatura, que se levanta com velocidade de vertigem e necessita possuir, ao mesmo tempo, uma membrana envolvente, geradores de energia, gradiente de iões, macro-moléculas encapsuladas, polimerização, replicação por genes e enzimas, armazenamento de informação e capacidade de mutação. Assim, a biologia celular relativiza as teses evolucionistas, pois cada uma das alterações anatómicas que Darwin considerava muito simples, implica processos bioquímicos esmagadoramente complexos. Por isso, enquanto se desconheçam as leis dos programas moleculares dos seres vivos, falar de evolução e selecção é empregar metáforas com o mesmo valor explicativo que chamar "toldo de estrelas" ao firmamento.

(jose ramón ayllón, trad. ama)


Onde está o rei dos judeus que acaba de nascer?

Textos de São Josemaria Escrivá

A humildade é outro bom caminho para chegar à paz interior. – Foi Ele que o disse: "Aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração... e encontrareis paz para as vossas almas". (Caminho, 607)

Onde está o rei dos judeus que acaba de nascer? Também eu, instado por esta pergunta, contemplo agora Jesus, deitado numa manjedoura, num lugar que só é próprio para os animais. Onde está, Senhor, a tua realeza: o diadema, a espada, o ceptro? Pertencem-lhe e não os quer; reina envolto em panos. É um rei inerme, que se nos apresenta indefeso; é uma criança. Como não havemos de recordar aquelas palavras do Apóstolo: aniquilou-se a si mesmo, tomando a forma de servo.
Nosso Senhor encarnou para nos manifestar a vontade do Pai. E começa a instruir-nos estando ainda no berço. Jesus Cristo procura-nos – com uma vocação, que é vocação para a santidade –, a fim de consumarmos com Ele a Redenção. Considerai o seu primeiro ensinamento: temos de co-redimir à custa de triunfar, não sobre o próximo, mas sobre nós mesmos. Tal como Cristo, precisamos de nos aniquilar, de sentir-nos servidores dos outros para os conduzir a Deus.
Onde está o nosso Rei? Não será que Jesus quer reinar, antes de mais, no coração, no teu coração? Por isso se fez menino: quem é capaz de ter o coração fechado para uma criança? Onde está o nosso Rei? Onde está o Cristo que o Espírito Santo procura formar na nossa alma? Cristo não pode estar na soberba, que nos separa de Deus, nem na falta de caridade, que nos isola dos homens. Aí não podemos encontrar Cristo, mas apenas a solidão.
No dia da Epifania, prostrados aos pés de Jesus Menino, diante de um Rei que não ostenta sinais externos de realeza, podeis dizer-lhe: Senhor, expulsa a soberba da minha vida, subjuga o meu amor-próprio, esta minha vontade de afirmação pessoal e de imposição da minha vontade aos outros. Faz com que o fundamento da minha personalidade seja a identificação contigo. (Cristo que passa, 31)


© Gabinete de Informação do Opus Dei na Internet

Evangelho do dia e comentário

  Stº Hilário Doutor da Igreja












T. Comum– I Semana


Evangelho: Mc 2, 1-12

1 Passados alguns dias, Jesus entrou outra vez em Cafarnaum, e soube-se que Ele estava em casa. 2 Juntou-se muita gente, de modo que não se cabia, nem mesmo à porta. E Ele pregava-lhes a Palavra.3 Nisto chegaram alguns conduzindo um paralítico que era transportado por quatro homens. 4 Como não pudessem levá-lo junto d'Ele por causa da multidão, descobriram o tecto na parte debaixo da qual estava Jesus e, tendo feito uma abertura, desceram o leito em que jazia o paralítico. 5 Vendo Jesus a fé daqueles homens, disse ao paralítico: «Filho, são-te perdoados os pecados». 6 Estavam ali sentados alguns escribas que diziam nos seus corações: 7 «Como é que Ele fala assim? Ele blasfema. Quem pode perdoar pecados senão Deus?». 8 Jesus, conhecendo logo no Seu espírito que eles pensavam desta maneira dentro de si, disse-lhes: «Porque pensais isto nos vossos corações? 9 O que é mais fácil dizer ao paralítico: “São-te perdoados os pecados” ou dizer: “Levanta-te, toma o teu leito e anda”? 10 Ora, para que saibais que o Filho do Homem tem na terra poder de perdoar os pecados, 11 - disse ao paralítico -: Eu te ordeno: Levanta-te, toma o teu leito e vai para a tua casa». 12 Imediatamente ele se levantou e, tomando o leito, retirou-se à vista de todos, de maneira que se admiraram e glorificaram a Deus, dizendo: «Nunca vimos coisa semelhante»

Meditação:

Ao menor obstáculo ou contrariedade, desisto de Te levar àquele que puseste no meu caminho para isso mesmo. Sou muito “especial”, preciso que tudo esteja em ordem, que o ambiente seja o apropriado, que as pessoas estejam disponíveis e prontas, o ambiente o ideal. Se não... desisto, fica para depois, mais logo, um dia destes!

Não me capacito que o Senhor quer que o faça hoje, agora. Não me dou conta que esta pessoa, este familiar, este amigo, não pode esperar, que conta comigo para o levar a Cristo.

Tenho de convencer-me que as dificuldades ou obstáculos que possa haver não importam para nada desde que, eu, remova efectivamente os obstáculos e dificuldades no meu coração.

(ama, Meditação sobre Mc 2, 1-11, 2009)

Graças Deus por ser milionário

Não. Não é una boutade, nem uma piada. É a pura verdade. É a oração de um sacerdote jubilado, octogenário sim, mas em seu são juízo, que expressa o seu grande agradecimento ao Autor de todo o bem e Pai de todos os homens. São os meus íntimos sentimentos neste dia – acabamos de estrear um ano e celebramos a festa de Reis - ao ver a tanta gente que só fala aos outros da sua saúde, de dinheiro e dos apuros que nos esperam em Janeiro de Janeiro e no presente ano 2012.

Não ignoro, como todos os meus concidadãos, que se contam por milhões os desempregados, os pensionistas, os sem casa nem família, os indigentes, os que mal conseguem chegar ao fim do mes, os que vivem da caridade, os doentes incuráveis e crónicos e os que em muitas partes do mundo vivem sem um copo de agua nem um pedaço de pão que levar à boca. Bem o recalcam dia após dia os meios de comunicação e o que contam os missionários

Ante este panorama, eis aqui um pobre e idoso sacerdote – sentindo-se solidário com os mais pobres e deserdados do mundo, pelos quais reza e ajuda segundo as suas possibilidades, que diz em voz alta que dá graças a Deus por ser milionário.

Por algum leitor que ainda não tenha compreendido por donde vai o sentido da minha oração de cristão e por quê digo que sou milionário, tratarei de explicar-me. Creio que são também milhões de irmãos meus os que em todo o mundo podem e devem dar graças a Deus “sempre e em todo o lugar” por ser milionários de bens mais importantes que o dinheiro ou os bens materiais.

Todos quantos temos o necessário para viver sob um tecto, comer e vestir, sem luxos nem desperdícios, e inclusive para gostos pessoais e supérfluos, já temos motivos - se somos crentes cristãos de verdade - para dar continuas graças a Deus.

Se a isto se acrescenta a paz de consciência, a fé e esperança em Jesus Cristo, na Sua Palavra do Evangelho, nas Suas promessas de vida eterna, no amor que sentimos no nosso coração, partilhado com familiares, amigos e irmãos na fé, Aida que com limitações, problemas e sofrimentos que todos têm, devemos concluir com toda verdade que SOMOS MILIONÁRIOS EM VALORES ESPIRITUAIS e QUE DEVEMOS DAR GRAÇAS A DEUS PELA FÉ, ESPERANÇA E AMOR QUE ELE NOS DEU.

(MIGUEL RIVILLA SAN MARTIN [1], trad ama)



[1] O padre Miguel Rivilla Sanmartin é um sacerdote jubilado. Como publicista católico colaborou na imprensa e meios escritos. Interessam-lhe especialmente a apologética, a liturgia, a moral e a pastoral individualizada.