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02/01/2012

Unidade

Reflectindo
A unidade não vem só de ouvir a mesma mensagem evangélica, que, aliás, nos é transmitida pela Igreja; reveste profundidade mística: é ao próprio corpo de Cristo que nós somos agregados, mediante a fé e o Baptismo em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo; é o mesmo Espírito que nos justifica e anima a nossa vida cristã: «Há um só Corpo e um só Espírito, como existe uma só esperança no chamamento que recebestes. Há um único Senhor, uma única Fé um único Baptismo (Ef. 4, 4-5) tal é a fonte única que traz e requer, hoje como na aurora da Igreja, «a unidade na doutrina dos Apóstolos, na comunhão fraterna, na fracção do pão e nas orações (lg 13).

(Btº. joão paulo II, Passai um ano comigo, Verbo, pg. 213)

Leitura Espiritual para 02 Jan 2012


Não abandones a tua leitura espiritual.
A leitura tem feito muitos santos.
(S. josemariaCaminho 116)



Está aconselhada a leitura espiritual diária de mais ou menos 15 minutos. Além da leitura do novo testamento, (seguiu-se o esquema usado por P. M. Martinez em “NOVO TESTAMENTO” Editorial A. O. - Braga) devem usar-se textos devidamente aprovados. Não deve ser leitura apressada, para “cumprir horário”, mas com vagar, meditando, para que o que lemos seja alimento para a nossa alma.





Para ver texto completo para hoje, clicar abaixo

Pensamentos inspirados à procura de Deus

À procura de Deus



Obedecer-te, Senhor,


é viver no teu amor.


jma

Ante o apostolado: Eu… não sirvo… 2

A desculpa da incapacidade, provem do espírito de soberba, como se o apostolado devesse os seus frutos ou êxitos aos grandes talentos do cristão; é acreditar que o "êxito" depende dos nossos tesouros, dos nossos grandes méritos ou qualidades. Todavia, Deus, na Sua misericórdia, chama a cada um desde sua própria fragilidade: conta com cada um como é. Nada provem de nós: o apóstolo é instrumento e receptáculo da graça que comunica aos outros. Daí provém a sua grandeza, do reconhecimento humilde do próprio ser e deixar a Deus ser Deus.

(javier sánchez martínez [i], trad ama)


2012.01.02


[i] Javier Sánchez Martínez, sacerdote de la diócesis de Córdoba, ordenado el 26 de junio de 1999. Ha ejercido el ministerio sacerdotal en varias parroquias, en el Centro de Orientación Familiar de Lucena (Córdoba) y como capellán de Monasterios. Ha predicado retiros, tandas anuales de Ejercicios espirituales a seglares y religiosas e impartido diversos cursillos de formación litúrgica; asimismo ha publicado artículos en distintas as revistas y colaborado en radio y TV locales. Es vicario parroquial de la Asunción y de Santa Clara en Palma del Río (Córdoba) y está terminando la licenciatura en Teología en la Facultad de San Dámaso (Madrid)"

A evolução do evolucionismo 2

Pode negar-se a evolução?

Os que negam a evolução alegam que a ciência se baseia na observação, a reprodução de fenómenos e a experimentação. Acrescentam que ninguém viu a passagem de umas espécies para outras, e que é impossível recrear semelhantes processos num laboratório. Todavia, a ciência não é exactamente isso. As suas teorias sobre o mundo natural são explicações apoiadas nobservações, factos, induções, deduções e hipótesse contrastadas. Ninguém viu os átomos, no percurso da Terra em volta do Sol, mas constantemente se confirmam as consequências previstas para ambas suposições.

(jose ramón ayllón, trad. ama)


Evangelho do dia e comentário


Natal II Semana



02 de Janeiro

Evangelho: Jo 1, 19-28

19 Eis o testemunho de João, quando os judeus lhe enviaram de Jerusalém sacerdotes e levitas a perguntar-lhe: «Quem és tu?». 20 Ele confessou a verdade, não a negou; e confessou: «Eu não sou o Cristo». 21 Eles perguntaram-lhe: «Quem és, pois? És tu Elias?». Ele respondeu: «Não sou». «És tu o profeta?». Respondeu: «Não». 22 Disseram-lhe então: «Quem és, pois, para que possamos dar resposta aos que nos enviaram? Que dizes de ti mesmo?». 23 Disse-lhes então: «”Eu sou a voz do que clama no deserto. Endireitai o caminho do Senhor”, como disse o profeta Isaías». 24 Ora os que tinham sido enviados eram fariseus. 25 Interrogaram-no, dizendo: «Como baptizas, pois, se não és o Cristo, nem Elias, nem o profeta?». 26 João respondeu-lhes: «Eu baptizo em água, mas no meio de vós está Quem vós não conheceis. 27 Esse é O que há-de vir depois de mim, e eu não sou digno de desatar-Lhe as correias das sandálias». 28 Estas coisas passaram-se em Betânia, além Jordão, onde João estava a baptizar.

Comentário:

Este, sim, é um testemunho verdadeiro, autêntico, esclarecedor!

Verdadeiro porque é o próprio que o faz, directamente, sem subterfúgios; autêntico porque fica registada humildade de quem o presta e, finalmente, esclarecedor, porque não deixando nada na sombra da dúvida revela o suficiente para elucidar quem pergunta.

Serei eu, assim, capaz de testemunhar a verdade mesmo quando seria, talvez, possível colaborar num engano, numa dúvida?

Serei eu, assim, capaz de me despir de falsas roupagens e assumir a minha verdadeira identidade e estatura?

Serei eu, assim, capaz, de ser humilde, reconhecendo o meu nada perante a Grandeza do Senhor meu Deus?
(ama, meditação sobre Jo 1, 19-28, 2009.11.26) 

Porquê Deus se esconde? 2

Sempre me impressionaram aquelas passagens evangélicas nas quais o Senhor pede discrição aos seus discípulos sobre a sua condição divina; em muitos outros textos Jesus adverte com severidade quem curou milagrosamente que não fale com ninguém sobre a sua cura. Por exemplo, quando ressuscitou a filha de Jairo (Mc 5, 43) Jesus pede que ninguém se inteirasse de semelhante prodígio.
Tanta discrição não será contraditória com a mensagem de Jesus? Porquê calar o que, por outro lado, se anuncia?
Diz Fabrice Hadjadj que Deus joga às escondidas connosco. Não estou muito seguro de que seja assim. Imaginemos um Deus que se mostra em todo o seu esplendor ou, pelo menos, no esplendor que o homem possa suportar. Uma situação destas,  obrigaria o homem a crer nele. Como não crer num Deus que se nos apresenta en cada Eucaristia não sob as modestas espécies de pão e vinho, mas em  grandiosas manifestações perceptíveis pelos nossos sentidos?
Um Deus assim impor-se-ia à nossa consciência pela força da sua gloria, pelo seu poder inabarcável, todo-poderoso. Este Deus submeteria o homem à sua magnificência e o homem, atazanado por um Deus esplendente, ver-se-ia encadeado pela sua luz. Com efeito, todos acreditaríamos, o poder de Deus reinaria na Terra, o ateísmo desapareceria e a Igreja, por fim! Poderia, sem obstáculo, ser portadora da  Revelação celestial.
Tudo sem amor. Tudo sem liberdade.   Satã teria vencido. Não tem outro significado a terceira tentação do demónio a Jesus no deserto:
“De novo o diabo o levou a um monte altíssimo e lhe mostrou os reinos do mundo e a sua glória, e disse-lhe: ‘Todo isto te darei, se prostrado me adorares’. Então disse-lhe Jesus: ‘Vai-te, Satanás, porque está escrito “Ao Senhor, teu Deus, adorarás e a Ele só darás culto”’ (Mt 4,8-10).

(carlos jariod borrego [i], trad  ama)


[i] Profesor de filosofía de un Instituto de Toledo y profesor invitado de teoría educativa en el instituto de ciencias religiosas de la misma ciudad. Interesado por la educación, ha presidido la Federación toledana de CONCAPA durante cuatro años y es cofundador y presidente de la asociación toledana de profesores Educación y Persona.

Ele já nasceu

Textos de São Josemaria Escrivá

Natal. Cantam: "venite, venite...". – Vamos, que Ele já nasceu. E, depois de contemplar como Maria e José cuidam do Menino, atrevo-me a sugerir-te: – Olha-o de novo, olha-o sem descanso. (Forja, 549)

Foi promulgado um édito de César Augusto, que manda recensear toda a gente. Para isso, cada qual tem de ir à terra dos seus antepassados. – Como José é da casa e da família de David, vai com a Virgem Maria, de Nazaré até à cidade chamada Belém, na Judeia (Lc II, 1–5).
E, em Belém, nasce o nosso Deus: Jesus Cristo! Não há lugar na pousada: num estábulo. – E Sua Mãe envolve-O em paninhos e reclina-O no presépio (Lc 11, 7). Frio. – Pobreza. – Sou um escravozito de José. – Que bom é José! Trata-me como um pai a seu filho. – Até me perdoa, se estreito o Menino entre os meus braços e fico, horas e horas, a dizer-Lhe coisas doces e ardentes!...
E beijo-O – beija-O tu – e embalo-O e canto para Ele e chamo-Lhe Rei, Amor, meu Deus, meu Único, meu Tudo!... Que lindo é o Menino... e que curta a dezena! (Santo Rosário, 3º mistério Gozoso)

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