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15/12/2011

Baptismo




Todos os fiéis, incorporados em 


Cristo pelo Baptismo, são chamados 


a buscar a plenitude da vida cristã.



(Carta. 1940.03.11 nr. 25)

Pensamentos inspirados à procura de Deus

À procura de Deus



Não ouves Deus a falar?


Cala um pouco o teu pedir!



jma

Pense antes de postar

Video muito importante que todos os que usam a net deviam ver, sobretudo os jovens.



Estamos predestinados? 2



E nesta armadilha demoníaca, ao faltar-lhe a oração e a graça divina, caiu um tal Calvino, que dizia: Que na predestinação, quer dizer, desde o principio da Criação Deus já tinha predeterminado, quem se salvaria e quem se condenaria. Fizesse o que fizesse, o que está predestinado ao inferno para ali irá, e o que está predestinado para o céu, para ali há-de ir, independentemente do que faça, Deus já predeterminado quem salvará ou não, e quem se condenará. Isto explicava-o Calvino dizendo que: Aqueles que obram e vivem no temor de Deus interpretam isto como um sintoma de que se é um dos poucos eleitos, os outros se vão para o fogo eterno. Como se pode supor, na prática esta teoria marginalizava a possibilidade de arrependimento e a acção da graça divina

Esta doutrina protestante, trata de encontrar a sua justificação bíblica na carta de São Paulo a os Efésios, quando esta diz: “Bendito seja Deus, o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos bendisse em Cristo com toda classe de bens espirituais no céu, e nos elegeu nele, antes da criação do mundo, para que fossemos santos e impecáveis na sua presença, pelo amor. Ele predestino-nos a ser seus filhos adoptivos por meio de Jesus Cristo, conforme o beneplácito da sua vontade, para louvor da glória da sua graça, que nos deu no seu Filho muito querido”. (Ef 1,3-6). Fomos sublinhando a frase que, colhida intencionalmente e retorcida na sua interpretação, dá origem à doutrina protestante.

(JUAN DO CARMELO, trad AMA)

Preparando o Natal


                                Oração do Natal

Menino Jesus: 

Este Natal quisera receber-te com aquele enlevo e carinho de Tua Santíssima Mãe, com a atenção e cuidados de São José, com a alegria e simplicidade dos Pastores de Belém.
São Josemaria, ajudai-me nestes propósitos.


ama, Advento 2011

O Salva-Vidas

Navegando pela minha cidade
Poucos dias depois do extraordinário e emotivo resgate dos seis pescadores da traineira Virgem do Sameiro fui irresistivelmente atraído para o mar. Esse mar azul, imenso e bravo que é um precipício para o horizonte; um vislumbre do infinito.

Esta atracção obedeceu à misteriosa magia que Herman Melville descreveu no maior romance da literatura americana: “Embora inconscientemente, quase todos os homens sentem, numa altura ou noutra da vida, a mesma atracção pelo Oceano… Há magia neste facto! Que o mais distraído dos homens se lance nas reflexões mais abstractas – se esse homem começar a andar é mais do que certo que os seus passos o levarão infalivelmente para a água, se a água existir na região… Sim, porque toda a gente sabe que a meditação e a água se encontram indissoluvelmente ligadas.”[1]

E água não falta no Porto. Ainda ontem muito cedo um moedinhas queixando-se do frio me dizia: temos o mar todo e o rio que nos cerca, por isso este frio; e esfregava as mãos e soprando-as para que o bafo as aquecesse um pouco.

E aquele bafo transformado numa pequena nuvem de vapor que lhe enluvava as mãos; aquela procura de um pouco de calor que só lhe podia vir de si próprio pareceu-me que o assemelhava tragicamente aos náufragos das Caxinas.

Na Avenida do Brasil fui até ao fim do molhe que mais parece a proa de um navio de pedra acabado de levantar ferro e a entrar pelo mar adentro, rumo à América. O mar respirava mansamente em baixa-mar e as gaivotas que se levantavam das rochas eram – na suave brancura dos seus voos – como que espuma libertada das ondas.

Era muito mar. Era muito mar e muito frio. Assim falava um dos caxineiros da Virgem do Sameiro depois de ter sido salvo. O mar estava à espera de comer, mas deu-se um milagre e não comeu também disse uma mulher das Caxinas.

Andando na direcção da foz do rio Douro passei em frente da casa onde António Nobre morreu de tuberculose aos 33 anos de idade. Quase dentro do mar enfrentando as ondas, o lobo-do-mar em bronze agarra a roda da proa com a mão esquerda e agarrando com a direita uma bóia leva-a para trás de modo a lhe dar lanço e força para a atirar a alguém que se está a afogar. É a estátua O Salva-Vidas do mestre Henrique Moreira que quase faz de nós que passamos, outros náufragos desesperados.

A força, a coragem e a heroicidade daquele homem de bronze, encharcado de mar num pequeno bote, é para mim a imagem perfeita de qualquer pescador das Caxinas. Desses que há gerações vivem e morrem no mar. Desses que são tão diferentes e únicos que até têm nomes que só ali existem: Maio, Carrela, Arranhado, Coentrão, Marafona, Maravalhas, Postiga, Bicho Novo, Cascão, Maranha, Barandas, Gigas, Carocho, Nicho, Vianez, Chinchão, Casquilho, Sarrão, Ferrucho, Pelingreiro, Taranto, Contrão, Agonia, Espogeira, Retirado, Maresia.[2]

Só homens assim têm a coragem de proclamar a sua fé viril sem respeitos humanos. Sem medo da troça dos pusilânimes e do sarcasmo descrente dos orgulhosos.

Em 1900 “ depois de mais um heróico salvamento de náufragos, a Real Sociedade Humanitária quis condecorar o velho lobo-do-mar (Manuel dos Santos Vila Cova “O Caramelho” patrão do Salva-Vidas) e ainda os três filhos – Liro, José e Adriano. Para tal convidou-os a irem receber as medalhas, organizando uma grandiosa solenidade. Os nossos homens não apareceram.”[3]

Dizia o Caramelho: As veneras são para os homens da terra, para nós, os do mar, chega a satisfação enorme de ajudar o camarada nas horas de perigo. A nós, pescadores, quem recompensa é Deus, a Senhora da Guia, a Senhora da Bonança, o Senhor do Socorro e o Nosso Senhor dos Navegantes.[4]

Mais de um século depois, José Manuel Coentrão – mestre da traineira Virgem do Sameiro – disse: Acredito que foi a fé que nos manteve vivos. Havia um terço na balsa, que é do pescador que ainda está no hospital. Rezámos muito a Nossa Senhora de Fátima. Eu rezava em voz alta e os outros oravam em silêncio.[5]

Afonso Cabral


[1] Moby Dick or the whale
[2] António Ferreira Vila Cova - CAXINAS – Terra do meu Coração -  Edição da Câmara Municipal de Vila do Conde - 1989
[3] Ibid., pág. 49
[4] Ibid. pág. 49
[5] A BOLA – 4 de Dezembro de 2011 – Artigo de Nuno Pedro Fernandes: Fomos todos heróis

Amor de Deus

Reflectindo
Que deserto seria um mundo no qual a miséria não encontrasse o amor que nos dá a vida?

(btº. joão paulo ii, Apelo contra a pobreza em África no Palácio da CEAO, em Uagadugu, Burkina-Faso, 1990.01.29) 

Tratado De Deo Trino 40

Art. 4. – Se o Pai e o Filho são um mesmo princípio do Espírito Santo.

(I Sent., dist. XI, a. 2, 4; dist. XXIX, a. 4; IV Cont. Gent., cap. XXV).

O quarto discute-se assim. – Parece que o Pai e o Filho não são um mesmo princípio do Espírito Santo.

1. – Pois, o Espírito Santo não procede do Pai e do Filho, enquanto são um mesmo princípio: nem quanto à natureza, porque então procederia de si mesmo, por ter com eles unidade de natureza; nem quanto a alguma propriedade, porque dois supostos não podem ter uma mesma propriedade, como se sabe. Logo, o Espírito Santo procede do Pai e do Filho como de vários, e portanto estes não são um mesmo princípio do Espírito Santo.

2. Demais. – Quando se diz que o Pai e o Filho são um mesmo princípio do Espírito Santo, não se quer assim designar a unidade pessoal, porque então o Pai e o Filho seriam uma só pessoa. Nem tampouco a unidade de propriedade, porque se, por uma propriedade, o Pai e o Filho são um mesmo princípio do Espírito Santo, pela mesma razão, por duas propriedades, o Pai seria um duplo princípio do Filho e do Espírito Santo, o que é inadmissível. Logo, o Pai e o Filho não são um mesmo princípio do Espírito Santo.

3. Demais. – O Filho não convém mais com o Pai do que o Espírito Santo. Ora, o Espírito Santo e o Pai não são um mesmo princípio, em relação a nenhuma pessoa divina. Logo, nem o Pai e o Filho.

4. Demais. – Se o Pai e o Filho são um mesmo princípio do Espírito Santo, esse princípio único ou é o Pai ou o que não o é. Ora, nenhuma destas duas hipóteses é possível, pois se o princípio único for o Pai, resulta que o Filho é Pai; e se for o que não é Pai, resulta que o Pai não é Pai. Logo, não se deve dizer, que Pai e o Filho sejam um mesmo princípio do Espírito Santo.

5. Demais. – Se o Pai são um mesmo princípio do Espírito Santo, pode-se dizer, inversamente, que um princípio do Espírito Santo são o Pai e o Filho. Ora, esta proposição é falsa; pois, o que chamo princípio necessariamente é suposto à pessoa do Pai ou à do Filho e, de ambos os modos, a proposição é falsa. Logo, também esta o é: o Pai e o Filho são um mesmo princípio do Espírito Santo.

6. Demais. – A unidade substancial produz a identidade. Se, pois, o Pai e o Filho são um mesmo princípio do Espírito Santo, segue-se que constituem um mesmo princípio. Ora, isto é negado por muitos. Logo, não se deve conceder que o Pai e o Filho sejam um mesmo princípio do Espírito Santo.

7. Demais. – O Pai, o Filho e o Espírito Santo, por serem um mesmo princípio da criatura, são considerados um só Criador. Ora, o Pai e o Filho não são um só espirador, mas, dois espiradores, como muitos dizem e é consoante à opinião de Hilário, de acordo com a qual devemos confessar ter o Espírito Santo por autores o Pai e o Filho [1]. Logo, estes não são um mesmo princípio do Espírito Santo.

Mas em contrário, diz Agostinho, que o Pai e o Filho não são os dois princípios, mas um mesmo princípio do Espírito Santo [2].

O Pai e o Filho não são um só, em tudo o que a oposição de relação não os distingue entre si. Ora, o serem o princípio do Espírito Santo não os opõe relativamente. Donde se segue, que o Pai e o Filho são um mesmo princípio do Espírito Santo. Certos, porém, consideram impróprio dizer – o Pai e o Filho são um mesmo princípio do Espírito Santo. Pois, o nome de princípio em sentido particular, não significando a pessoa, mas, a propriedade, é tomado, dizem, adjectivamente. E como o adjectivo não se determina pelo adjectivo, não se pode afirmar convenientemente que o Pai e o Filho sejam um mesmo princípio do Espírito Santo, a menos que se não entenda – um mesmo – adverbialmente, sendo então o significado: são um mesmo princípio, i. e, de um modo. Mas, por semelhante razão, poderíamos dizer, que o Pai é duplo princípio do Filho e do Espírito Santo, i. e, de dois modos. Logo, devemos dizer, que embora o nome de princípio signifique propriedade, todavia significa-a a modo de substantivo, como o nome de pai ou de filho, mesmo aplicado às criaturas. Por isso, é susceptível de número, pela forma significada, como se dá com os outros substantivos. Assim, pois, como o Pai e o Filho são um só Deus, por causa da unidade da forma, significada pelo nome Deus, assim também são um mesmo princípio do Espírito Santo, por causa da unidade de propriedade significada pelo nome de princípio.

DONDE A RESPOSTA À PRIMEIRA OBJEÇÃO. – Atendendo-se à virtude espirativa, o Espírito Santo procede do Pai e do Filho, enquanto essa virtude lhes dá unidade, significando, de certo modo, a natureza com propriedade, como depois demonstraremos [3]. Nem é inconveniente ter uma propriedade dois supostos, que tem a mesma natureza. Se porém considerarmos os supostos da espiração, então o Espírito Santo procede do Pai e do Filho como vários; pois deles procede como amor unitivo de ambos.

RESPOSTA À SEGUNDA. – Quando dizemos: O Pai e o Filho são um mesmo princípio do Espírito Santo - queremos designar uma propriedade, que é a forma significada pelo nome. Não se segue porém daí que, por serem várias as propriedades, possamos dizer que o Pai são vários princípios, o que implicaria pluralidade de supostos.

RESPOSTA À TERCEIRA. – Não pelas propriedades relativas, mas pela essência é que há em Deus semelhança e dissemelhança. Donde, como o Pai não é mais semelhante a si do que ao Filho, assim, nem o Filho o é mais ao Pai do que o Espírito Santo.

RESPOSTA À QUARTA. – Estas duas proposições – o Pai e o Filho são um mesmo princípio, que é o Pai – ou – um mesmo princípio, que não é o Pai – não são opostas contraditoriamente; e, portanto não é necessário conceder-se uma, com exclusão da outra. Pois, quando dizemos – o Pai e o Filho são um mesmo princípio – o que chamamos princípio não tem suposição determinada, mas antes, confusa e aplicada simultaneamente às duas pessoas. Por onde, a objecção se funda no sofisma de Figura de Dicção, passando da suposição confusa para a determinada.

RESPOSTA À QUINTA. – Também esta proposição é verdadeira – Um mesmo princípio do Espírito Santo é o Pai e o Filho. Pois, o a que chamamos princípio não é aplicado a uma pessoa somente, mas indistintamente, às duas, como foi dito [4].

RESPOSTA À SEXTA. – Podemos dizer, convenientemente, que o Pai e o Filho, são um mesmo princípio, aplicando a palavra princípio confusa, indistinta e simultaneamente às duas pessoas.

RESPOSTA À SÉTIMA. – Alguns dizem, que o Pai e o Filho, embora sejam um mesmo princípio do Espírito Santo, são todavia dois espiradores, por causa da distinção dos supostos, como também dois espirantes, porque os actos se referem aos supostos. Não é a mesma porém a significação do nome Criador, pois, o Espírito Santo procede do Pai e do Filho como de duas pessoas, distintas, segundo foi dito [5]; ao passo que a criatura não procede das três pessoas, como de pessoas distintas, mas como dotadas de uma mesma essência. – Contudo, parece melhor dizer que, sendo espirante adjectivo e espirador substantivo, podemos afirmar que o Pai e o Filho são dois espirantes, por causa da pluralidade dos supostos, não sendo porém dois espiradores, por causa da unidade de espiração. Pois os adjectivos recebem o número dos supostos; ao passo que os substantivos o têm de si mesmos, pela forma significada. E o dito de Hilário, que o Espírito Santo provém do Pai e do Filho como de autores, deve ser entendido como empregando um substantivo em vez de adjectivo.

SÃO TOMÁS DE AQUINO, Suma Teológica,



[1] II de Trin., num. 9.
[2] V de Trin., c. 14.
[3] Q. 41, a. 5.
[4] Q. 36, a. 4 ad 4
[5] Q. 36 a. 4 ad 1

Evangelho do dia e comentário

Advento III Semana

Perante a vinda eminente do Senhor, os homens devem dispor-se interiormente, fazer penitência dos seus pecados, rectificar a sua vida para receber a graça especial divina que traz o Messias. Tudo isso significa esse aplanar os montes, rectificar e suavizar os caminhos de que fala o Baptista. (...) A Igreja na sua liturgia do Advento anuncia-nos todos os anos a vinda de Jesus Cristo, Salvador nosso, e exorta cada cristão a essa purificação da sua alma mediante uma renovada conversão interior[i]
Quinta-Feira da III semana do Advento 15 de Dezembro


Evangelho: Lc 7, 24-30

24 Tendo partido os mensageiros de João, começou Jesus a dizer à multidão acerca de João: «Que fostes ver ao deserto? Uma cana agitada pelo vento? 25 Mas que fostes ver? Um homem vestido com roupas delicadas? Mas os que vestem roupas preciosas e vivem entre delícias estão nos palácios dos reis. 26 Que fostes ver? Um profeta? Sim, vos digo Eu, e mais ainda que profeta.27 Este é aquele de quem está escrito: “Eis que Eu envio o Meu mensageiro à Tua frente, o qual preparará o Teu caminho diante de Ti”. 28 Porque Eu vos digo: Entre os nascidos de mulher não há maior profeta que João Baptista; porém, o que é menor no reino de Deus é maior do que ele». 29 Todo o povo que O ouviu, mesmo os publicanos, deram glória a Deus, recebendo o baptismo de João. 30 Os fariseus, porém, e os doutores da lei frustraram o desígnio de Deus a respeito deles, não se fazendo baptizar por ele.
Comentário:

Aqui está como o homem pode frustrar os planos de Deus a seu respeito.
É ou não a prova cabal que Ele respeita a liberdade do homem mesmo quando esta vai contra a Sua Vontade?

(AMA, comentário sobre Lc 7, 24-30, 2010.12.16)

Música e oração

Chi ci separerà - Marco Frisina


 selecção ALS

Não deixes de rezar, eu escuto-te

Textos de São Josemaria Escrivá


Os santos, anormais?... Chegou a hora de acabar com esse preconceito! Havemos de ensinar, com a naturalidade sobrenatural da ascética cristã, que nem sequer os fenómenos místicos são anormais; têm a naturalidade própria desses fenómenos, tal como outros processos psíquicos ou fisiológicos têm a sua (Sulco, 559)

Eu falo da vida interior de cristãos normais e correntes, que habitualmente se encontram em plena rua, ao ar livre; e que na rua, no trabalho, na família e nos momentos de diversão estão unidos a Jesus todo o dia. E o que é isto senão vida de oração contínua? Não é verdade que compreendeste a necessidade de ser alma de oração, numa intimidade com Deus que te leva a endeusar-te?(...)
A princípio custará. É preciso esforçarmo-nos por nos dirigir ao Senhor, por lhe agradecermos a sua piedade paternal e concreta para connosco. A pouco e pouco o amor de Deus torna-se palpável – embora isto não seja coisa de sentimentos – como uma estocada na alma. É Cristo que nos persegue amorosamente: Eis que estou à porta e chamo. Como anda a tua vida de oração? Não sentes às vezes, durante o dia, desejos de falar mais devagar com Ele? Não Lhe dizes: logo vou contar-te isto e aquilo; logo vou conversar sobre isso contigo?
Nos momentos dedicados expressamente a esse colóquio com o Senhor o coração expande-se, a vontade fortalece-se, a inteligência – ajudada pela graça – enche a realidade humana com a realidade sobrenatural. E, como fruto, sairão sempre propósitos claros, práticos, de melhorares a tua conduta, de tratares delicadamente, com caridade, todos os homens, de te empenhares a fundo – com o empenho dos bons desportistas – nesta luta cristã de amor e de paz.
A oração torna-se contínua como o bater do coração, como as pulsações. Sem essa presença de Deus não há vida contemplativa. E sem vida contemplativa de pouco vale trabalhar por Cristo, porque em vão se esforçam os que constroem se Deus não sustenta a casa. (Cristo que passa, 8)

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