Páginas

Aburguesamento

Reflectindo
Crer que (o Senhor) admite a Sua amizade a gente regalada e sem trabalhos, é disparate.

(Stª. teresa de ávila, Caminho de Perfeição, 18, 2) 

Perguntas e respostas sobre Jesus de Nazaré. 52

Jesus de NazaréOs cristãos trocam o Sábado pelo Domingo como dia principal da semana. Porquê?


“Só um acontecimento com una força esmagadora podia provocar a renúncia ao Sábado e sua substituição pelo primeiro dia da semana. Só um acontecimento que se tivesse gravado nas almas com uma força extraordinária poderia ter suscitado uma mudança tão crucial na cultura religiosa da semana. Para tal não teriam bastado as meras especulações teológicas. Para mim, a celebração do Dia do Senhor, que distingue a comunidade cristã desde o principio, é uma das provas mais fortes de que sucedeu uma coisa extraordinária messe dia: a descoberta do sepulcro vazio e o encontro com o ressuscitado”

55 Preguntas y respuestas sobre Jesús de Nazaret, extraídas del libro de Joseph Ratzinger-Benedicto XVI: “Jesús de Nazaret. Desde la Entrada en Jerusalén hasta la Resurrección”, Madrid 2011, Ediciones Encuentro. Página 81-82, marc argemí, trad. ama

Pensamentos inspirados à procura de Deus


À procura de Deus


Faz de cada provação,


um degrau da escada para o Céu.



jma

Acabar bem as tarefas

Textos de São Josemaria Escrivá

A santidade compõe-se de heroísmos. Por isso, no trabalho pede-se-nos o heroísmo de rematar bem as tarefas que nos cabem, dia após dia, embora se repitam as mesmas ocupações. Se não, não queremos ser santos! (Sulco, 529)

Perguntaste-me o que podes oferecer ao Senhor. Não necessito de pensar na resposta: as mesmas coisas de sempre, mas mais bem acabadas, com um remate de amor, que te leve a pensar mais n'Ele e menos em ti. (Sulco, 495)

Ao retomar as tuas ocupações normais, escapou-te uma espécie de grito de protesto: sempre a mesma coisa!
E eu disse-te: – Sim, sempre a mesma coisa. Mas essa actividade vulgar, igual à dos teus companheiros de profissão, há-de ser para ti uma oração contínua, com as mesmas palavras íntimas, mas cada dia com música diferente.
É missão muito nossa transformar a prosa desta vida em decassílabos, em poesia heróica. (Sulco, 500)

Coloca na tua mesa de trabalho, no teu quarto, na tua carteira... uma imagem de Nossa Senhora, e dirige-Lhe o olhar ao começar as tuas tarefas, enquanto as realizas, e ao terminá-las. Ela te alcançará – eu to garanto – a força necessária para fazeres da tua ocupação um diálogo amoroso com Deus. (Sulco, 531)

© Gabinete de Informação do Opus Dei na Internet

Ideais

Quem não ama a Deus pode ter ideais?


Pode e deve tê-los, mas corre maior perigo de se tornar egoísta. Por exemplo, o serviço aos outros pode fazer-se com intenção de auto-aplaudir-se ou obter reconhecimentos; em troca, para quem ama ao Senhor é mais simples dirigir esses louvores à sua glória. 

O amor e serviço a Deus é libertador da escravidão ao próprio eu.






Ideasrapidas, trad ama

Preparando o Natal


                                 Oração do Natal

Menino Jesus: 

Este Natal quisera receber-te com aquele enlevo e carinho de Tua Santíssima Mãe, com a atenção e cuidados de São José, com a alegria e simplicidade dos Pastores de Belém.
São Josemaria, ajudai-me nestes propósitos.


ama, Advento 2011

Música e entretenimento

Victor Borge -  Hilarious piano sketch



Tratado De Deo Trino 34

Questão 34: Do Verbo.

Art. 3 – Se o nome de Verbo importa relação com a criatura.

(Infra q. 37, a. 1, ad 3; I Sent., dist. XXVII, q. 2, a. 3; De Verit., q. 4, a. 5; Quodl. IV, q. 4, a. 1, ad 1).

O terceiro discute-se assim. – Parece que o nome de Verbo não importa relação com a criatura.

1. – Pois, todo nome, que designe um efeito na criatura, essencialmente se predica de Deus. Ora, o verbo não se predica essencial, mas, pessoalmente, como se disse [1]. Logo, não importa relação com a criatura.

2. Demais. – O que importa relação com as criaturas se predica de Deus temporalmente, como Senhor e Criador. Ora, o Verbo se predica de Deus abeterno. Logo, não importa relação com a criatura.

3. Demais. – O verbo importa relação com o ser donde procede. Se, portanto, importa relação com a criatura, segue-se que desta procede.

4. Demais. – As ideias são várias, conforme as diversas relações com as criaturas. Se, pois, o Verbo importa relação com as criaturas, segue-se que em Deus não há um só, mas vários verbos.

5. Demais. – Se o Verbo importa relação com a criatura, só pode ser enquanto estas são dele conhecidas. Ora, Deus, não somente conhece o ser, mas ainda o não-ser. Logo, o Verbo, importará relações com o não-ser, o que é falso.

Mas, em contrário, diz Agostinho, que o nome de Verbo implica, não somente relação com o Pai, mas ainda com as potências, que foram feitas operativas pelo Verbo [2].

O Verbo importa relação com as criaturas. Pois, Deus, conhecendo-se, conhece a todas. Ora, o Verbo concebido na mente é representativo de tudo o que é inteligido em ato. Por isso, são tantos os nossos verbos quantas as coisas que inteligimos. Mas, como Deus, pelo mesmo ato, se intelige a si e a todas as coisas, o seu único Verbo é expressivo não só do Pai, mas também das criaturas. E assim a ciência de Deus é cognoscitiva, ao passo que a da criatura é cognoscitiva e factiva; assim, o Verbo de Deus é somente expressivo do que existe em Deus; o das criaturas, porém, é expressivo e operativo. Por isso diz a Escritura (Sl 32, 9): Ele disse e foram feitas as coisas, porque o Verbo implica a razão factiva das coisas que Deus faz.

DONDE A RESPOSTA À PRIMEIRA OBJEÇÃO. – O nome de pessoa inclui também indirectamente a natureza; pois, a pessoa é uma substância individual de natureza racional. Ora, o nome de pessoa divina, no concernente à relação pessoal, não implica relação com a criatura, mas o implica no que concerne a natureza. Nada porém impede, desde que a essência se inclui na significação de pessoa, que esta última importe relação com a criatura. Pois, assim como é próprio ao Filho ser Filho, assim também lhe é próprio ser Deus gerado ou Criador gerado. E deste modo, o nome de Verbo importa relação com a criatura.

RESPOSTA À SEGUNDA. – Derivando as relações das acções, certos nomes importam relação de Deus com a criatura, resultante da acção de Deus transitiva para um efeito exterior, como criar e governar. E tais nomes se predicam de Deus temporalmente. Outros porém exprimem a relação resultante de acção não transitiva para um efeito exterior, mas imanente no sujeito, como, saber e querer; e tais nomes não se predicam de Deus temporalmente. Ora, é esta última relação com a criatura que importa o nome de Verbo. Nem é verdade que os nomes que importam relação de Deus com as criaturas se prediquem todos temporalmente; mas só aqueles, que importam relação resultante da acção divina transitiva para um efeito exterior, é que temporalmente se predicam.

RESPOSTA À TERCEIRA. – As criaturas não são conhecidas por Deus, de ciência que ele por meio delas obtivesse, mas pela sua essência. Por onde, não é necessário que o Verbo proceda das criaturas, embora seja delas expressivo.

RESPOSTA À QUARTA. – O nome de ideia, sendo principalmente imposto para significar relação com a criatura, predica-se de Deus no plural, e não é nome pessoal. Mas, o nome de Verbo principalmente é imposto para significar relação com quem o profere e, por consequência, com as criaturas, enquanto que Deus, inteligindo-se, intelige a todas. E por isso de Deus só há um Verbo pessoalmente predicado.

RESPOSTA À QUINTA. – Assim como a ciência de Deus se refere ao não ser, assim também o Verbo de Deus; pois, não há no Verbo de Deus nada menos do que na ciência de Deus, como diz Agostinho [3]. Contudo, do ser, o Verbo é expressivo e factivo, ao passo que, do não ser, é expressivo e manifestativo.

SÃO TOMÁS DE AQUINO, Suma Teológica,



[1] XV.1. Q. 34, a. 1.
[2] In libro Octoginta trium Quaest., q. 63.
[3] De Trin.

Evangelho do dia e comentário


Perante a vinda eminente do Senhor, os homens devem dispor-se interiormente, fazer penitência dos seus pecados, rectificar a sua vida para receber a graça especial divina que traz o Messias. Tudo isso significa esse aplanar os montes, rectificar e suavizar os caminhos de que fala o Baptista. (...) A Igreja na sua liturgia do Advento anuncia-nos todos os anos a vinda de Jesus Cristo, Salvador nosso, e exorta cada cristão a essa purificação da sua alma mediante uma renovada conversão interior[i]

Sexta-Feira da II semana do Avento 09 de Dezembro

Evangelho: Mt 11, 16-19

16 «A quem hei-de Eu comparar esta geração? É semelhante às crianças que estão sentados na praça, e que gritam aos seus companheiros, 17 dizendo: Tocámos flauta e não bailastes; entoámos lamentações e não chorastes; 18 veio João, que não comia nem bebia, e dizem: “Ele tem demónio”. 19 Veio o Filho do Homem, que come e bebe, e dizem: “Eis um glutão e um bebedor de vinho, um amigo dos publicanos e pecadores”. Mas a sabedoria divina foi justificada por suas obras».
Comentário:

Se Jesus Cristo viesse, agora, como compararia esta geração a que pertencemos?
Possuindo incomparavelmente mais motivos, exemplos, conhecimentos que a geração de Jesus tinha no Seu tempo para ser-mos fiéis, agradecidos, justos, cumpridores, amigos e seguidores do mesmo Jesus Cristo que invectivou a Sua geração na Palestina, qual seria a Sua “sentença”?
Há algo que não podemos ignorar e que o próprio Evangelho adverte: «a sabedoria divina foi justificada por suas obras» e, as obras de Cristo estão bem à vista de todos e suficientemente claras e iniludíveis para poderem ser ignoradas.
Talvez no nosso coração, no nosso íntimo, alberguemos alguma má vontade, uma reprovação por aquelas gentes que não reconheciam o Messias e se recusavam a acreditar nele!
Mas… seremos, de facto, diferentes, radicalmente diferentes?
(ama, comentário sobre Mt 11, 16-19, 2011.11.04)