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04/11/2011

FECHO DA EMBAIXADA DA IRLANDA NA SANTA SÉ


CIDADE DO VATICANO, 4 NOV 2011 (VIS). 

Segue a declaração efectuada esta manhã pelo director do Gabinete de Imprensa da Santa Sé, padre Federico Lombardi, S.I., acerca da nota emitida ontem à tarde pelo Ministério de Exteriores da Irlanda, na qual se anuncia a decisão do governo dessa nação de encerrar por motivos económicos as suas embaixadas ante a Santa Sé e Irão, assim como o Gabinete de Representação em Timor Oriental:

"A Santa Sé toma conhecimento da decisão da Irlanda de encerrar a sua embaixada em Roma ante a Santa Sé. Naturalmente, qualquer Estado que tenha relações diplomáticas com a Santa Sé é livre de decidir, com base nas suas possibilidades e interesses, se deseja contar com um embaixador ante a Santa Sé, residente em Roma, ou noutro país. O que importa são as relações diplomáticas entre a Santa Sé e os Estados, e estas não estão em discussão no que respeita à Irlanda".
OP/ VIS 20111104 (180)

Novíssimos: A morte 2

O dia da Morte
William-Adolphe Bourgerau
O amor à vida, que é tão profundamente humano, é 
perfeitamente compatível com a reflexão sobre a morte.
O cristão sabe que o espera uma vida infinitamente melhor, sem comparação possível com a desta terra, conhece perfeitamente que foi esse o desígnio de Deus ao criá-lo: Deus criou-nos para Si, e não para nós. Deus criou-nos para sermos felizes e não para o sofrimento.

A felicidade, tal como Deus a concebe, é o próprio Deus, Ele mesmo.

Só na medida em que o homem se contemplar em Deus, como que em reflexo, é que alcança essa felicidade.

E, este estado de suprema e total felicidade, só acontece exactamente na vida eterna que é, nem mais nem menos, que a contemplação permanente de Deus cara a cara.

Comunhão dos santos

Reflectindo
Como membros da comunhão dos santos, nós que ainda estamos na terra devemos orar (...) pelas benditas almas do Purgatório (...) devemos rezar também uns pelos outros, se quisermos ser fiéis à nossa obrigação de membros da comunhão dos santos.
Devemos ter uns pelos outros um sincero amor sobrenatural, praticar a virtude da caridade fraterna por pensamentos, palavras e obras, especialmente mediante o exercício de obras de misericórdia corporais e espirituais. Se queremos assegurar a nossa permanente participação na comunhão dos santos, não podemos desprezar a nossa responsabilidade neste campo.

(leo j. trese, A Fé Explicada, Edições Quadrante, S. Paulo, 4ª Ed., nr. 136)

Evangelho do dia e comentário













T. Comum– XXXI Semana




Evangelho: Lc 16, 1-8

1 Disse também a Seus discípulos: «Um homem rico tinha um feitor, que foi acusado diante dele de ter dissipado os seus bens. 2 Chamou-o, e disse-lhe: Que é isto que eu oiço dizer de ti? Dá conta da tua administração; não mais poderás ser meu feitor. 3 Então o feitor disse consigo: Que farei, visto que o meu senhor me tira a administração? Cavar não posso, de mendigar tenho vergonha. 4 Já sei o que hei-de fazer, para que, quando for removido da administração, haja quem me receba em sua casa. 5 E, chamando cada um dos devedores do seu senhor, disse ao primeiro: Quanto deves ao meu senhor? 6 Ele respondeu: Cem medidas de azeite. Então disse-lhe: Toma o teu recibo, senta-te e escreve depressa cinquenta. 7 Depois disse a outro: Tu quanto deves? Ele respondeu: Cem medidas de trigo. Disse-lhe o feitor: Toma o teu recibo e escreve oitenta. 8 E o senhor louvou o feitor desonesto, por ter procedido sagazmente. Porque os filhos deste mundo são mais hábeis no trato com os seus semelhantes que os filhos da luz».

Comentário:

Para 'bom entendedor' Jesus não gaba a infidelidade nem exalta a esperteza do administrador mas refere a sua previdência: preparar enquanto pode e tem tempo, um futuro incerto mas que adivinha.

Também nós não sabemos exactamente o que nos está reservado mas sabemos, pelo menos, que será uma de duas coisas:

A desventura ou a felicidade eternas.

Com esta certeza, mais vale preparar, com tempo, que é este de agora e não outro, a felicidade da vida eterna que é a única coisa que realmente nos deve interessar.

(ama, comentário sobre Lc 16, 1-8, 2010.11.05)

Maus governantes


O bom pastor não precisa atemorizar as suas ovelhas: 

semelhante comportamento é próprio dos maus governantes. Por isso, ninguém estranha que acabem odiados e sós.



(s. josemaria, Sulco, 404)