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04/08/2011

Pensamentos inspirados à procura de Deus 103

À procura de Deus



Deus corre para nós, deixemo-nos alcançar!

jma, 2011.08.04

TEXTOS DE SÃO JOSEMARIA ESCRIVÁ

“O trabalho é a vocação original do homem”

O trabalho é a vocação original do homem; é uma bênção de Deus; e enganam-se lamentavelmente aqueles que o consideram um castigo. O Senhor, o melhor dos pais, colocou o primeiro homem no Paraíso – "ut operaretur", para trabalhar. (Sulco, 482)

Desde o começo da sua criação que o homem teve de trabalhar. Não sou eu quem o inventa. Basta abrir as primeiras páginas da Sagrada Bíblia para aí se ler que Deus formou Adão com o barro da terra e criou para ele e para a sua descendência este mundo tão formoso, ut operaretur et custodiret illum, com o fim de o trabalhar e de o conservar, e isto antes mesmo de o pecado entrar na humanidade e, como consequência dessa ofensa, a morte, as penas e as misérias.
Temos, pois, de nos convencer de que o trabalho é uma realidade magnífica, que se nos impõe como lei inexorável a que todos estamos submetidos, de uma ou de outra forma, apesar de alguns pretenderem eximir-se a ela. Aprendei-o bem: esta obrigação não surgiu como uma sequela do pecado original, nem se reduz a uma descoberta dos tempos modernos. Trata-se de um meio necessário que Deus nos confia na terra, alongando os nossos dias e tornando-nos partícipes do seu poder criador, para que ganhemos o nosso sustento e, simultaneamente, recolhamos frutos para a vida eternao homem nasce para trabalhar, como as aves para voar.
Talvez me digais que já se passaram muitos séculos, que muito pouca gente pensa desta maneira, que a maioria provavelmente se afana por motivos bem diversos: uns, por dinheiro; outros, para manter a família; outros, na mira de conseguir uma certa posição social, para desenvolver as suas capacidades, para satisfazer as suas paixões desordenadas, para contribuir para o progresso social. E todos, em geral, encaram as suas ocupações como uma necessidade de que não podem evadir-se.
Perante esta visão plana, egoísta, rasteira, tu e eu temos de recordar a nós mesmos e de recordar aos outros que somos filhos de Deus, a quem o nosso Pai dirigiu um convite idêntico ao daqueles personagens da parábola evangélica:  filho, vai trabalhar na minha vinha. Posso assegurar-vos que aprenderemos a terminar as nossas tarefas com a maior perfeição humana e sobrenatural de que somos capazes, se nos empenharmos em considerar assim diariamente as nossas obrigações pessoais como ordem divina. (Amigos de Deus, n. 57).

© Gabinete de Informação do Opus Dei na Internet

Música e repouso

 Mozart - Sonata in D major, K.306 (300l) - I. Allegro con


 spirito, Gil Shaham, Orli Shaham



agrad als



O meu corpo

Conta, peso e medida
Convém conceder ao corpo tudo o que deseja?

Não, não. Tal seria uma deterioração séria para a pessoa:

Muitas vezes desejamos coisas equivocadas. Devemos distinguir se o que apetece é realmente bom ou não.

Quem se concede todos os gostos torna-se frouxo e caprichoso. Para que a vontade não se debilite nem seja escrava dos apetites, convém treinar-se no domínio do próprio corpo.

Muitas vezes os sofrimentos físicos são um bem para a alma e para a pessoa, e por isso também são bons para o corpo.

Os sacrifícios corporais servem de penitência pelos nossos pecados, e são caminho directo para seguir os passos de Cristo na Cruz.

Ideasrapidas, trad ama

2011.08.04

Do «Big Brother» ao seminário em dez anos

Henrique Torres, vencedor da segunda edição do reality show em Portugal, revela decisão de abraçar «desafio maior» numa congregação missionária.


– O vencedor da segunda edição do reality show «Big Brother» em Portugal (2001), Henrique Torres, anunciou publicamente a sua entrada na congregação dos Combonianos, após uma caminhada no movimento de leigos associado a estes missionários.
“É com muita alegria que vos comunico, oficialmente: fui aceite no Postulantado Comboniano”, indica uma missiva assinada pelo próprio e divulgada pela página da congregação na internet.
Henrique Torres, de 32 anos de idade, fez uma caminhada de formação com os Leigos Missionários Combonianos (LMC) durante três anos, participando ativamente na vida do movimento.
“Sinto-me muito feliz por o Espírito Santo me ter iluminado e dado a força necessária para dizer sim ao apelo do Pai, para abraçar, sem medos, o seu projeto de salvação, mas confesso que estou receoso desta nova etapa da minha vida e também triste por ter de deixar o movimento LMC, que tão carinhosamente me acolheu e com o qual cresci muito a nível humano e espiritual”, refere.
O postulantado é uma parte do processo de formação de quem pretende ser admitido num instituto de vida consagrada, destinando-se a um melhor conhecimento mútuo, e antecede o noviciado, período de preparação que se conclui com a primeira profissão de votos religiosos (castidade, pobreza e obediência) na Igreja Católica.
“Foi uma longa e sinuosa caminhada, mas também muito rica e frutuosa. As decisões importantes na nossa vida nunca são fáceis de tomar e esta, acreditem, foi-me muito difícil, e muito devo aos LMC que foram importantes, diria até decisivos, nesta tomada de decisão”, escreve Henrique Torres.
Falando no seu desejo de “partir para a missão”, o novo postulante sublinha que sentiu a necessidade de “um desafio maior, mais radical”.
“Interrogando-me várias vezes se a minha vocação seria como leigo ou consagrado, creio ter tomado a decisão certa, não a mais fácil, mas aquela que sinto ser a mais correcta”,  acrescenta.
A congregação dos Missionários Combonianos do Coração de Jesus - MCCJ - foi fundada por São Daniel Comboni a 1 de Junho de 1867, em Verona, Itália.
O instituto religioso chegou a Portugal em 1947 e hoje tem casas em seis cidades, reunindo perto de uma centena de religiosos

Ecclesia 2011.08.03

Tema para breve reflexão

Reflectindo
Filho do Homem


Vestia-Se conforme o uso da época, tomava os manjares correntes, comportava-Se segundo os costumes do lugar, raça e época a que pertencia. Impunha as mãos, mandava, aborrecia-Se, sorria, chorava, discutia, cansava-Se, sentia sono e fadiga, fome e sede, angústia e alegria. E a união, a fusão entre o divino e o humano eram tão totais, tão perfeitas, que as Suas acções eram, ao mesmo tempo, divinas e humanas. Era Deus, e gostava de Se chamar Filho do Homem.

(federico suaréz, El Sacerdote y su ministerio, Rialp, 29ª ed. Madrid 1984, nr. 131, trad ama)

Evangelho do dia e comentário

S. João Maria Vianney [i]



















T. Comum– XVIII Semana



Evangelho
: Mt 16, 13-23

13 Tendo chegado à região de Cesareia de Filipe, Jesus interrogou os Seus discípulos, dizendo: «Quem dizem os homens que é o Filho do Homem?». 14 Eles responderam: «Uns dizem que é João Baptista, outros que é Elias, outros que é Jeremias ou algum dos profetas». 15 Jesus disse-lhes: «E vós quem dizeis que Eu sou?». 16 Respondendo Simão Pedro, disse: «Tu és o Cristo, o Filho de Deus vivo». 17 Respondendo Jesus, disse-lhe: «Bem-aventurado és, Simão filho de João, porque não foi a carne e o sangue que to revelaram, mas Meu Pai que está nos céus. 18 E Eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a Minha Igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela. 19 Eu te darei as chaves do Reino dos Céus; e tudo o que ligares sobre a terra, será ligado também nos céus, e tudo o que desatares sobre a terra, será desatado também nos céus». 20 Depois ordenou aos Seus discípulos que não dissessem a ninguém que Ele era o Cristo. 21 Desde então começou Jesus a manifestar a Seus discípulos que devia ir a Jerusalém e padecer muitas coisas dos anciãos, dos príncipes dos sacerdotes e dos escribas, ser morto, e ressuscitar ao terceiro dia. 22 Tomando-O Pedro à parte, começou a repreendê-l'O, dizendo: «Deus tal não permita, Senhor; não Te sucederá isto». 23 Ele, voltando-Se para Pedro, disse-lhe: «Retira-te de Mim, Satanás! Tu serves-Me de escândalo, porque não tens a sabedoria das coisas de Deus, mas dos homens».

Comentário:

O escândalo da sabedoria dos homens quando se opõe – o que é frequente – à sabedoria de Deus!
Como evitar isto, nós que julgamos saber tanto sobre tantas coisas?
A resposta é simples: Doutrina!
Claro! Doutrina, catequese, estudar, rever, meditar a Palavra de Deus.
Que já sabemos o suficiente?
Não, não sabemos nada e, muito menos o suficiente para nos salvarmos e para conduzir outros à salvação.
Não esqueçamos que São João deixou escrito, para que constasse para sempre, que Jesus disse e fez muitíssimo mais coisas que aquelas que os quatro Evangelhos relatam e que em todo o mundo não caberiam os livros que seria preciso escrever para as relatar.
Com os olhos da alma leremos o Evangelho e descobriremos, sempre coisas novas.
Com o nosso olhar humano apenas (re)leremos pela enésima vez o que já sabemos, talvez, de cor.
Há que ter este conhecimento da nossa limitação natural e tentar obter uma dimensão sobrenatural, a única forma de compreender as coisas divinas.

(ama, comentário sobre Mt 16, 23-33, 2010.08.05)