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30/07/2011

Diálogos apostólicos

Diálogos
Por acaso combinaram um passeio para Domingo.

Muito bem, um passeio é algo óptimo e muito bom para conviver.

Mas…também combinaste com os outros a participação na Santa Missa?

Olha que é teu dever fazê-lo porque, pode ser que algum se não lembre dessa obrigação.

2011.07.30

TEXTOS DE SÃO JOSEMARIA ESCRIVÁ

“Os filhos são o que há de mais importante”

Há dois pontos capitais na vida dos povos: as leis acerca do matrimónio e as leis acerca do ensino; e aí têm de estar firmes os filhos de Deus, lutando bem e com nobreza, por amor a todas as criaturas. (Forja, 104)

A paternidade e a maternidade não terminam com o nascimento; essa participação no poder de Deus, que é a faculdade de gerar, há-de prolongar-se na cooperação com o Espírito Santo, para que culmine com a formação de autênticos homens cristãos e autênticas mulheres cristãs.
Os pais são os principais educadores dos seus filhos, tanto no aspecto humano como no sobrenatural, e hão-de sentir a responsabilidade dessa missão, que exige deles compreensão, prudência, saber ensinar e, sobretudo, saber amar; e devem preocupar-se por dar bom exemplo. A imposição autoritária e violenta não é caminho acertado para a educação. O ideal para os pais é chegarem a ser amigos dos filhos; amigos a quem se confiam as inquietações, a quem se consulta sobre os problemas, de quem se espera uma ajuda eficaz e amável.
É necessário que os pais arranjem tempo para estar com os filhos e falar com eles. Os filhos são o que há de mais importante; mais importante do que os negócios, do que o trabalho, do que o descanso. Nessas conversas, convém escutá-los com atenção, esforçar-se por compreendê-los, saber reconhecer a parte de verdade – ou a verdade inteira – que possa haver em algumas das suas rebeldias. E, ao mesmo tempo, apoiar as suas aspirações, ensiná-los a ponderar as coisas e a raciocinar; não lhes impor uma conduta, mas mostrar-lhes os motivos, sobrenaturais e humanos, que a aconselham. Numa palavra, respeitar a sua liberdade, já que não há verdadeira educação sem responsabilidade pessoal, nem responsabilidade sem liberdade. (Cristo que passa, 27)

© Gabinete de Informação do Opus Dei na Internet

Tema para breve reflexão

Reflectindo
Amor

Amor com amor se paga, mas o amor efectivo, que se manifesta em realizações concretas, em cumprir os nossos deveres para com Deus e para com os outros, ainda que esteja ausente o sentimento, e tenhamos que ir encosta acima. Está claro que a suma perfeição não está em prazeres interiores nem em grandes arroubos (...), mas sim em estar a nossa vontade tão conforme a Vontade de Deus, que nada que entendamos que Ele queira, que não a queiramos com toda a nossa vontade.

(stª. teresa d’ávila, Fundaciones, 5, 10, trad ama)

A Dor

Conta, peso e medida


Consolos ante a dor.



Sofrer toca a todos. 


É próprio da condição humana limitada. 


Resignação portanto, e não agravar a pena dando voltas ao motivo.






Ideasrapidas, trad ama

2011.07.30

Música e repouso

Mozart: Lodi al gran Dio (Betulia liberata)



agrad ALS

Evangelho do dia e comentário

S. Pedro Crisólogo, Doutor da Igreja [1]






T. Comum– XVII Semana

Evangelho: Mt 14, 1-12

1 Naquele tempo, o tetrarca Herodes ouviu falar da fama de Jesus, 2 e disse aos seus cortesãos: «Este é João Baptista, que ressuscitou dos mortos, e por isso se operam por meio dele tantos milagres». 3 Porque Herodes tinha mandado prender João, e tinha-o algemado e metido no cárcere, por causa de Herodíades, mulher de seu irmão Filipe. 4 Porque João dizia-lhe: «Não te é lícito tê-la por mulher». 5 E, querendo matá-lo, teve medo do povo, porque este o considerava como um profeta.6 Mas, no dia natalício de Herodes, a filha de Herodíades bailou no meio dos convivas e agradou a Herodes. 7 Por isso ele prometeu-lhe com juramento dar-lhe tudo o que lhe pedisse. 8 E ela, instigada por sua mãe, disse: «Dá-me aqui num prato a cabeça de João Baptista». 9 O rei entristeceu-se, mas, por causa do juramento e dos comensais, ordenou que lhe fosse entregue. 10 E mandou degolar João no cárcere. 11 A sua cabeça foi trazida num prato e dada à jovem, e ela levou-a à mãe. 12 Chegando os seus discípulos levaram o corpo e sepultaram-no; depois foram dar a notícia a Jesus.

Comentário:

«O rei entristeceu-se, mas, por causa do juramento e dos comensais»…

A maior demonstração dos falsos sentimentos, talvez aquilo que se costuma chamar “lágrimas de crocodilo”, eis o que o Evangelho de hoje nos põe a nu.

Como é possível entristecer-se e, ao mesmo tempo, praticar o mal que, presumivelmente, causava essa tristeza?
Há uma total ausência de valores e critério.
Herodes tem consciência que a ordem que vai dar é horrível, um acto, que no seu íntimo, repudia mas, por causa dos respeitos humanos não houve a sua voz interior e procede como se fosse, realmente, senhor da vida e da morte.

Na verdade, a morte do Baptista, não lhe diz nada ou, quando muito, um sentimento de incómodo; para ele, é muito mais importante que os convidados da festa o tenham em grande conceito e ao seu poder absolutamente discricionário.

A vaidade pessoal é, quase sempre, a base dos respeitos humanos e da ausência de sentimentos de justiça.

(ama, comentário sobre Mt 14, 1-12, 2010.07.31)


[1] São Pedro Crisólogo

O santo deste dia, nasceu em Ímola, na Itália, no ano de 380 e "aproveitou" sua vida, gastando-se totalmente pelo Evangelho, a ponto de ser reconhecido pela Igreja como Doutor da Igreja (isto se deu em 1729, pelo Papa Bento XIII). São Pedro Crisólogo tinha este nome por ter se destacado, principalmente pelo dom da pregação - Crisólogo significa 'O homem da palavra de ouro' (este cognome foi-lhe dado a partir do Séc IX).
Diante da morte do bispo de Ravena, o escolhido para substituí-lo foi Pedro, que neste tempo vivia num convento, aonde queria oferecer-se como vítima no silêncio; mas os planos do Senhor fizeram dele, bispo. Pastor prudente e zeloso da Igreja usou do dom da pregação como instrumento do Espírito para a conversão de pagãos, hereges e cristãos indiferentes na vivência da própria fé.
São Pedro Crisólogo, com o seu testemunho de santidade, conhecimento das ciências teológicas e dom de comunicação venceu a heresia do Monofisismo, a qual afirmava Jesus ter apenas uma só natureza, e não a misteriosa união da natureza Divina e Humana como o próprio nos revelou. Um homem que tinha o pecado no coração, porém Pedro lutou com as armas da oração, jejum e mortificações para assim desfrutar e transmitir, pela Palavra, o tesouro da graça, isto até entrar na Glória Celeste em 450.

Mais de 1.300 médicos em Portugal são objectores de consciência ante o aborto

Medicina e Apostolado

Segundo informa a agência de notícias portuguesa LUSA, já são mais de 1.300 médicos em Portugal que actualmente se qualificam formalmente como objectores de consciência na questão do aborto, que o governo se refere pelo eufemismo de interrupção voluntária da gravidez IVG segundo dados da Ordem dos Médicos (OM).
A questão da objecção de consciência foi suscitada logo que entrou em vigor, em Julho de 2007, a regulamentação da lei do aborto a pedido da mulher. Recordamos que em Portugal o aborto está legalizado.
Segundo o Jornal Diário de Notícias, a nova lei que foi elaborada e aprovada, permite que um médico ou enfermeiro declarem objecção de consciência num hospital público, não realizando o aborto pedido pela mulher, e façam a interrupção voluntária da gravidez (IGV) num privado. O mesmo jornal informou o número de abortos realizados em Portugal aumentou desde o início do ano, um crescimento que pode estar associado à crise económica, segundo responsáveis clínicos.
A regulamentação da lei não previu devidamente a situação e, a verdade, é que esta possibilidade existe, já que a objecção se limita a uma declaração entregue no hospital onde o médico trabalha.

Entretanto, a Ordem dos Médicos apontou para a necessidade de ter um registo dos médicos objectores de consciência, lembrando ainda que não há consenso em relação às diferentes situações de objecção entre os clínicos: existem objectores em relação ao aborto a pedido da mulher que não o são, por exemplo, em relação às interrupções de gravidez nos casos de estupro.

LISBOA, 17 Maio 11 (ACI). 

Miséria humana

Definitivamente, o mundo, perdeu o sentido da dignidade da vida humana.

Não vou dissertar sobre o costume: os “casamentos” entre pessoas do mesmo sexo, as teorias de “género”, a eutanásia e o aborto e todo o miserável cortejo de canalhices que os próceres iluminados de hoje pretendem impor – e em boa medida tem-no conseguido – à humanidade.

Vou escrever umas – poucas – linhas sobre uma jovem de 27 anos que morreu há poucos dias, ao que parece, vítima dos excessos de toda a ordem a que dedicou os últimos anos da sua curta vida.

Tenho pena da rapariga, afinal era um ser humano e, como tal, deveria ser respeitada, mas tenho muitíssimo mais pena da multidão de jovens – alguns nem tão jovens – que a convertem em ídolo, ícone e, quem sabe, exemplo!

Parece que – para quem gosta do género - cantava bem, tinha uma boa voz…e depois o que é que isso vale?

Como se vê…absolutamente nada! Ficará, talvez, o som da sua voz que não conseguirá apagar as cenas chocantes praticadas em público de alguém completamente desfasado da vida.

Sic transit gloria mundi!!!

AMA, 2011.07.28