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01/07/2011

Diálogos apostólicos

Diálogos


Sacrifícios, sacrifícios…terás sempre de viver com eles?

É uma boa pergunta e, eu, vou tentar dar-te uma boa resposta:

Para enfrentar sacrifícios que possam ser impostos pelas circunstâncias, nada melhor que preparar-se com pequenas acções voluntárias de privação.

2011.07.01

NA FESTA DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS

Federico Laorga,
Santuário de Torreciudad

Tesouros inesgotáveis

Deus Pai dignou-Se conceder-nos, no Coração do Filho, infinitos dilectionis thesauros, tesouros inesgotáveis de amor, de misericórdia, de ternura. Se quisermos descobrir com evidência que Deus nos ama - que não só escuta as nossas orações, mas até Se nos antecipa - basta-nos seguir o mesmo raciocínio de S. Paulo: “Aquele que nem ao seu próprio Filho perdoou, mas O entregou à morte por nós, como não nos dará, com Ele, todas as coisas?”. (s. josemaria, Cristo que passa, 162)

As palavras não são necessárias

 Cristo na Cruz, com o Coração trespassado de Amor pelos homens, é uma resposta eloquente - as palavras não são necessárias - à pergunta sobre o valor das coisas e das pessoas. Pois valem tanto os homens, a sua vida, a sua felicidade, que o próprio Filho de Deus Se entrega para os remir, para os purificar, para os elevar! Quem não amará o seu coração tão ferido? - perguntava uma alma contemplativa. E continuava a perguntar: Quem não dará amor por amor? Quem não abraçará um Coração tão puro?

Nós, que somos de carne, pagaremos amor com amor, abraçaremos o Ferido que encontrámos, Aquele a quem os ímpios atravessaram as mãos e os pés, o lado e o Coração. Peçamos-lhe que Se digne prender o nosso coração com o vínculo do seu amor, feri-lo com uma lança, pois é ainda duro e impenitente.

O que é preciso para entendê-lo

 São pensamentos, afectos e palavras que as almas enamoradas desde sempre dedicaram a Jesus. Mas, para entender essa linguagem, para saber na verdade o que é o coração humano e o Coração de Cristo e o amor de Deus, são precisas a Fé e a humildade. Foi com Fé e humildade que Santo Agostinho escreveu para nós estas palavras universalmente famosas: “criastes-nos, Senhor, para Vós, e o nosso coração está inquieto enquanto em Vós não repousa”. (s. josemaria, Cristo que passa, 165)

Que nos dê um coração bom

Na festa de hoje, havemos de pedir ao Senhor que nos dê um coração bom, capaz de se compadecer das penas das criaturas, capaz de compreender que, para remediar os tormentos que acompanham e tanto angustiam as almas neste mundo, o verdadeiro bálsamo é o amor, a caridade; todas as outras consolações só servem para nos distrair por um momento e deixar depois amargura e desespero.

O resumo de toda a lei

Se queremos ajudar os outros, temos de os amar - deixai-me insistir - com um amor que seja compreensão e entrega, afecto e humildade voluntária. Assim compreenderemos por que quis o Senhor resumir toda a Lei nesse duplo mandamento, que é afinal um mandamento só: o amor de Deus e o amor do próximo, com todo o coração. (s. josemaria, Cristo que passa, 167)

Viver no Coração de Jesus, unir-nos a Ele estreitamente é, portanto, convertermo-nos em morada de Deus. Aquele que Me ama será amado pelo meu Pai, anunciou o Senhor. E Cristo e o Pai, no Espírito Santo, vêm à alma e fazem nela a sua morada.

A nossa maneira de ser transforma-se

Quando compreendemos - ainda que seja só um poucochinho - estas verdades fundamentais, a nossa maneira de ser transforma-se. Passamos a ter fome de Deus e fazemos nossas as palavras do Salmo: Meu Deus, eu Te procuro solícito; sedenta de Ti está a minha alma; a minha carne deseja-Te, como terra árida, sem água. E Jesus, que suscitou as nossas ansiedades, vem ao nosso encontro e diz-nos: se alguém tem sede, venha a Mim e beba.

Descanso e fortaleza

E oferece-nos o seu Coração, para encontrarmos nele o nosso repouso e a nossa fortaleza. Se aceitarmos o seu chamamento, veremos como as suas palavras são verdadeiras, e aumentará a nossa fome e a nossa sede, até desejarmos que Deus estabeleça no nosso coração o lugar do seu repouso e não afaste de nós o seu calor e a sua luz. (s. josemaria, Cristo que passa, 170)

O texto completo da homilia: "O Coração de Cristo, Paz dos cristãos", Homilia pronunciada no dia 17 de Junho de 1966, Festa do Sagrado Coração de Jesus,  Visualizar   Transferência  

INFORMAÇÕES MUITO BREVES [De vez em quando]

Perguntas e respostas sobre Jesus de Nazaré. 31

Jesus de NazaréO que distingue o reinado de Jesus dos reinados do mundo?

“Ao longo do interrogatório Pilatos introduz outro termo proveniente do seu mundo e que normalmente está vinculado com o vocábulo ‘reinado’: o poder, a autoridade (…). o domínio requer um poder; mais ainda, define-o. Jesus, todavia, caracteriza a essência do seu reinado como o testemunho da verdade. Mas a verdade, é acaso uma categoria política? (…) Pode a política assumir a verdade como categoria para a sua estrutura? Ou deve deixar a verdade como dimensão inacessível, à subjetividade e tratar antes de conseguir estabelecer a paz e a justiça com os instrumentos disponíveis no âmbito do poder? E a política, em vista da impossibilidade de poder contar com um consenso sobre a verdade e apoiando-se nisto, acaso não se converte em instrumento de certas tradições que, na realidade, são só formas de conservação do poder? Mas, por outro lado, o que acontece se a verdade não conta para nada? Que justiça será então possível? Não deve haver talvez critérios comuns que garantam verdadeiramente a justiça para todos, critérios fora do alcance das opiniões cambiantes e das concentrações de poder? Não é certo que as grandes ditaduras viveram a causa da mentira ideológica e que só a verdade pode levar à libertação?”

55 Perguntas y respuestas sobre Jesús de Nazaret, extraídas del libro de Joseph Ratzinger-Benedicto XVI: “Jesus de Nazaret. Desde la Entrada en Jerusalén hasta la Resurrecção”, Madrid 2011, Ediciones Encuentro. Página 15, marc argemí, trad. ama

Sobre a família

Debate planetário sobre o matrimónio

Juntamente com esta tendência expansiva, a adopção por alguns sistemas jurídicos do matrimónio entre pessoas do mesmo sexo, provocou uma reacção contrária. O que se chamou nalguma ocasião (efeito blindagem), isto é, a defesa do matrimónio heterossexual através da constitucionalização da nota de heterosexualidade. O último exemplo na Europa desta tendência foi a Hungria. Há menos de um mês (25 de Abril) foi aprovado no Parlamento húngaro por 262 votos contra 44 (bastante mais dos dois terços exigidos) uma nova Constituição, que elimina os últimos resíduos comunistas da antiga de 1990. No que respeita ao matrimónio, estabelece-se expressamente a protecção da “instituição do matrimónio, considerado como a união natural entre um homem e uma mulher e como fundamento da família”. Anteriormente, a Constituição polaca de 1997 (artigo 18) definiu o matrimónio exclusivamente como “a união entre um homem e uma mulher”. Por fim, a constituição da Lituânia (1992) estabelece que “o matrimónio deve ser efectuado com o consentimento mutuo e livre do homem e da mulher”, definindo o seu Código civil o matrimónio como “ o acordo voluntário entre um homem e uma mulher".

rafael navarro-valls [i], ReligionenLibertad, 2011.06.01, trad ama
2011.07.01


[i] rafael navarro-valls, catedrático de a Facultad de Derecho de a Universidad Complutense de Madrid, e secretario general de a Real Academia de Jurisprudencia e Legislación de España.

Criação, Fé e Ciência

Do Céu à Terra
A evolução do evolucionismo

O que aporta a embriologia?

Trata-se de outra prova clássica. Todos os vertebrados se desenvolvem a partir de formas embrionárias notavelmente similares nas primeiras fases da gestação. Na Origem das espécies, Darwin define esta homologia como "a relação entre as partes, resultante do desenvolvimento das partes embrionárias correspondentes". A modo de exemplo, os embriões dos seres humanos e doutros vertebrados não aquáticos mostram, na pele da garganta, pregas em forma de fendas, que nunca irão utilizar. Têm-nas porque partilham um antecessor comum: o peixe, em cuja cabeça evoluíram pela primeira vez as estruturas respiratórias. Esta argumentação tremeu quando se conseguiu marcar com corante as células dos embriões. Então, ao presenciar e seu desenvolvimento, observou-se que um órgão concreto – o rim, por exemplo - não se forma em todas as espécies a partir das mesmas células embrionárias. Isto complica-se no caso dos insectos e das plantas, cujos órgãos homólogos se formaram de muitas maneiras diferentes.

jose ramón ayllón, in FLUVIUM, Nuestro Tiempo, marzo-abril 2011, trad. ama


Grandeza de ânimo

Para lá do Túnel
Os clássicos definem a magnanimidade como tensão do ânimo para com as grandes coisas. É magnânimo o homem de coração amplo, enraizado nas possibilidades da natureza humana e, para o crente, na força de Deus. Indubitavelmente, essas coisas grandes não são tanto gigantes materiais como atitudes interiores que se traduzem, por exemplo, na compreensão, misericórdia, perdão, esperança, generosidade. Ao invés, a disposição contrária – a acedia – é como uma humildade pervertida que encolhe o coração; é a renúncia mal-humorada do que não se atreve com essas atitudes do bom coração pelas exigências que comporta.

pablo cabellos llorente [i], trad ama



[i] Doutor em Direito Canónico e Ciências da Educação

Santíssima Virgem

Reflectindo


Santíssima Virgem – Caminho



A Virgem Maria é o caminho da vida, por ele veio até nós o Rei das virtudes; e é, ao mesmo tempo, para nós o caminho que nos conduz a Ele. Feliz caminho! Seguindo-o não nos perderemos. O que ama a Maria com um amor perseverante, não perecerá.

(adão de perseigne, De partu Virginis, PL 211, 715, trad ama)

Doutrina, Filosofia, Teologia: Cristo deveria sofrer na cruz?

Crucificação de São PedroCaravaggio,
1600-1601
Parece que Cristo não deveria sofrer na cruz:

1. Com efeito, a realidade deve corresponder à prefiguração. Ora, no passado, todos os sacrifícios do Antigo Testamento ocorreram como figura de Cristo e neles os animais eram mortos pela espada, sendo depois cremados. Logo, parece que Cristo não deveria morrer na cruz, mas, de preferência, pela espada ou pelo fogo.
2. Além disso, Damasceno diz que Cristo não tinha de assumir “sofrimentos ignominiosos”. Ora, a morte de cruz parece absolutamente repugnante e ignominiosa; tanto assim que diz o livro da Sabedoria: “Condenemo-lo a uma morte infame(2, 20). Logo, parece que Cristo não deveria sofrer a morte de cruz.
3. Ademais, falando de Cristo, diz o Evangelho de Mateus: “Bendito seja, em nome do Senhor, aquele que vem!(21, 9). Ora, a morte de cruz era uma morte maldita, segundo o livro do Deuteronómio: “O que pende do madeiro é uma maldição de Deus(21, 23). Logo, parece que não era conveniente Cristo ter sido crucificado.
Em sentido contrário, diz a Carta aos Filipenses: “Ele se rebaixou, tornando-se obediente até a morte, e morte de cruz”.

Foi muitíssimo conveniente ter Cristo sofrido a morte numa cruz.
Primeiro, como um exemplo de virtude. É o que diz Agostinho: “A sabedoria de Deus tornou-se homem para nos dar exemplo de honestidade de vida. É próprio, porém, da vida honesta não temer o que não deve ser temido. Há, contudo, homens que, embora não tenham medo da morte em si, tem horror a um determinado tipo de morte. Assim, para que o homem de vida honesta não temesse nenhum tipo de morte, teve de lhe ser mostrado na cruz qual a morte daquele homem, pois entre todos os géneros de morte nenhum foi mais execrável e temível que esse”.
Segundo, porque esse tipo de morte era de máxima conveniência para satisfazer o pecado de nosso primeiro pai, pecado que consistiu em ter ele comido o fruto da árvore proibida, contrariando a ordem de Deus. Assim, foi conveniente que Cristo, a fim de dar satisfação por esse pecado, suportasse ser ele próprio afligido no madeiro, como quem restitui o que Adão roubara, segundo o que diz o Salmo 68: “Então pagarei o que não roubei(v. 5). Por isso, diz Agostinho: “Adão desprezou uma ordem ao colher o fruto da árvore, mas o que Adão perdeu, Cristo o adquiriu na cruz”.
Terceiro, porque, como diz Crisóstomo: “Sofreu no alto do madeiro e não dentro de casa a fim de purificar até mesmo a natureza do ar. Mas também a terra sentia os efeitos desse benefício, limpa que era pelo gotejar do sangue a escorrer de seu lado”. E a respeito do que diz o Evangelho de João: “É preciso que o Filho do Homem seja levantado(3, 14) observa Teofilato: “ao ouvires ‘que seja levantado’, deves entender que foi elevado para o alto, a fim de que santificasse o ar aquele que santificara a terra, ao caminhar sobre ela”.
Quarto, porque, por ter morrido no alto da cruz, prepara-nos a subida ao céu, como diz Crisóstomo. Daí ter dito o próprio Cristo conforme o Evangelho de João: “Se for elevado da terra, atrairei a mim todos os homens(12, 32-33).
Quinto, porque essa morte é adequada à completa salvação do mundo inteiro. Por isso, diz Gregório de Nissa: “A representação da cruz, que se estende por quatro extremidades a partir de um ponto de união central, significa o universal poder e providência daquele que nela está pendente”. – E também Crisóstomo afirma de Cristo na cruz: “Morre de braços abertos, a fim de atrair com uma das mãos o povo antigo e com a outra os que ainda são pagãos”.
Sexto, porque, por esse tipo de morte, designam-se várias virtudes. Assim, afirma Agostinho: “Não foi em vão que escolheu esse tipo de morte a fim de se mostrar mestre da largura e da altura, do comprimento e da profundidade”, das quais fala o Apóstolo. “A largura está representada no madeiro que se apoia transversalmente na parte de cima; refere-se às boas obras porque nele é que se estendem os braços. O comprimento, no tronco que desce da travessa até o chão; nele de certo modo está apoiado, ou seja, mantém-se estável e firme, o que é próprio da longanimidade. A altura está naquela parte do madeiro que se eleva acima da parte transversal, ou seja, onde está a cabeça do crucificado; é a suprema expectativa dos que têm justa esperança. Já a parte do madeiro oculta e fincada na terra e de onde se levanta toda a estrutura significa a profundidade da graça gratuita”. E como diz Agostinho no comentário ao Evangelho de João, “o madeiro no qual estavam pregados os membros do padecente foi igualmente a cátedra do mestre a ensinar”.
Sétimo, porque esse género de morte corresponde a muitas figuras. Como diz Agostinho: “Uma arca de madeira salvou o género humano do dilúvio das águas; ao se afastar o povo de Deus do Egipto, Moisés dividiu o mar com o bastão, vencendo o Faraó e redimindo o povo de Deus; o mesmo bastão Moisés lançou às águas, e de salgadas as tornou doces; com esse bastão faz jorrar da rocha espiritual uma água salutar; e, para vencer Amalec, Moisés mantém os braços abertos ao longo do bastão; e a lei de Deus é posta na arca de madeira do Testamento; de modo que, por tudo isso, como que por degraus, se chegasse ao madeiro da cruz”.

Suma Teológica III, 46, 4

Quanto às objecções iniciais, portanto, deve-se dizer que:

1. O altar dos holocaustos em que se ofereciam os sacrifícios dos animais era de madeira, como consta no livro do Êxodo. Nisso a realidade corresponde à figura. E, como diz Damasceno, “essa correspondência não precisa se dar sob todos os aspectos, pois já não seria semelhança, mas realidade”. – E especialmente, como afirma Crisóstomo, “não lhe decepam a cabeça, como a João; nem é cortado ao meio, como Isaías; a fim de que fosse entregue à morte um corpo íntegro e indiviso, não se dando assim motivo aos que querem dividir a Igreja”. – Em vez do fogo material, porém, esteve presente no holocausto de Cristo o fogo da caridade.
2. Cristo recusou assumir sofrimentos ignominiosos que contivessem falta de ciência ou de graça ou mesmo de virtude. Mas não os que se referem a injúria causada por outros; antes, como diz a Carta aos Hebreus: “Suportou a cruz, desprezando a vergonha(12, 2).
3. Como diz Agostinho, o pecado é amaldiçoado e, consequentemente, assim é a morte e a mortalidade que dele provém. “A carne de Cristo, porém, era mortal, ‘por ser semelhante à carne do pecado’”. Por isso, Moisés a chama de “maldição”, como o Apóstolo a chama de “pecado”, quando diz: “Aquele que não conhecera o pecado fez-se pecado por nossa causa(2 Cor 5, 21), ou seja, pela pena do pecado. “Nem há nisso maior ignomínia porque o chama de ‘maldito por Deus’. Pois se Deus não odiasse o pecado, não teria enviado seu Filho para assumir nossa morte e a destruir. Confessa, portanto, ter aceito a maldição por nós aquele mesmo que confessa ter morrido por nós”. Daí o que diz a Carta aos Gálatas: “Cristo nos libertou da maldição da lei, tornando-se ele mesmo maldição por nós(3, 13).


TEXTOS DE SÃO JOSEMARIA ESCRIVÁ

“Jesus, em teu nome procurarei almas”

"Duc in altum" – Ao largo! – Repele o pessimismo que te torna cobarde. "Et laxate retia vestra in capturam” – e lança as redes para pescar. Não vês que podes dizer, como Pedro: "In nomine tuo, laxabo rete". – Jesus, em teu nome procurarei almas? (Caminho, 792)

Acompanhemos Jesus nesta pesca divina. Jesus está junto do lago de Genesaré e as pessoas comprimem-se à sua volta, ansiosas por ouvirem a palavra de Deus. Tal como hoje! Não estais a ver? Estão desejando ouvir a mensagem de Deus, embora o dissimulem exteriormente. Talvez alguns se tenham esquecido da doutrina de Cristo; talvez outros, sem culpa sua, nunca a tenham aprendido e olhem para a religião como coisa estranha... Mas convencei-vos de uma realidade sempre actual: chega sempre um momento em que a alma não pode mais; em que não lhe bastam as explicações vulgares; em que não a satisfazem as mentiras dos falsos profetas. E, mesmo que nem então o admitam, essas pessoas sentem fome, desejam saciar a sua inquietação com os ensinamentos do Senhor. (Amigos de Deus, n. 260)

© Gabinete de Informação do Opus Dei na Internet

ORAÇÃO E MÚSICA

Monsignor Frisina Jesus is my life




A Lei Natural

Conta, peso e medida
Propriedades da lei natural.




A lei natural possui um valor objectivo. - Está impressa por Deus nos homens e não depende de ideias próprias ou pareceres subjectivos. Pode julgar-se com acerto o erro a ela respeitante, mas a lei natural é independente dessas opiniões; (relativismo).


A lei natural é universal. - Abarca todos os homens. Apesar de diferenças de raças e culturas, todos possuem a mesma natureza humana e portanto os mesmos direitos e deveres fundamentais; (discriminação).

A lei natural é imutável. - Permanece ao longo da história. Enquanto o homem for homem, não podem alterar-se as normas que o afectam pelo facto de ser humano.


    Ideasrapidas, trad ama

    2011.07.01

    PENSAMENTOS INSPIRADOS À PROCURA DE DEUS 85


    À procura de Deus





    Se Te afirmo o meu amor quando Te peço, porque me esqueço de Te amar, agradecendo!

    jma, 2011.07.01

    Os milagres geram milagres



    Está muito disseminada a ideia de que a contemplação de um milagre…, pode dar origem a uma série de conversões em cataratas. E isto não é exactamente assim e nem sequer, essa é a finalidade que o Senhor pretende com os milagres, ainda que não se descarte o facto de que algumas vezes o impacto de um milagre converta uma alma de indiferente, em temerosa e amante do Senhor.
    O homem sente a necessidade de contactar de alguma forma com o seu Criador, ao qual ninguém jamais viu, o que dà azo a que muitos digam, que Deus não existe e o demónio esfregue as mãos. E este contacto realiza-se mediante determinados meios, dos quais um deles, são os sinais que percebemos da sua existência e dentro destes, temos a os milagres. O poder de Deus e subsequentemente o mesmo Deus, manifesta-se-nos através dos milagres, que são factos   que acontecem rompendo ou não cumprindo as leis da ordem natural que conhecemos.
    juan del carmelo, trad ama 

    Evangelho do dia e comentário

    Sagrado Coração de Jesus






    T. Comum– XIII Semana



    Evangelho: Mt 11, 25-30

    25 Então Jesus, falando novamente, disse: «Eu Te louvo ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque ocultaste estas coisas aos sábios e aos prudentes, e as revelaste aos pequeninos. 26 Assim é, ó Pai, porque assim foi do Teu agrado. 27 «Todas as coisas Me foram entregues por Meu Pai; e ninguém conhece o Filho senão o Pai; nem ninguém conhece o Pai senão o Filho, e aquele a quem o Filho o quiser revelar. 28 O «Vinde a Mim todos os que estais fatigados e oprimidos, e Eu vos aliviarei. 29 Tomai sobre vós o Meu jugo, e aprendei de Mim, que sou manso e humilde de coração, e achareis descanso para as vossas almas. 30 Porque o Meu jugo é suave, e o Meu fardo leve».

    Comentário:

    Como devemos confiar no Sagrado Coração de Jesus!
    O Coração de quem deu a vida por nós, nos redimiu com o Seu Sangue, nos converteu em filhos de Deus, herdeiros da Vida Eterna!
    Confiar no Seu Coração amantíssimo, meditar nas inexcedíveis qualidades do mesmo Coração: Simplicidade, Amor, Doação, Desprendimento…

    Sagrado Coração de Jesus, eu tenho confiança em Vós:

    Esta jaculatória, antiquíssima, ajudar-nos-á a tranquilizar o nosso espírito, a encontrar a calma e a paz que precisamos para a nossa vida de todos os dias.

    (AMA, comentário, Mt 11, 25-30, Porto, Maio 2008)