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05/06/2011

Diálogos apostólicos

Diálogos


Olha, meu caro, parece-me que temos de “acertar” uma coisa:

Não se trata do “meu” nem do “teu” apostolado mas sim do apostolado de Jesus Cristo porque é em Seu nome que actuamos.

Concordas?

ama , 2011.006.05

Decenário do Espírito Santo

O Espírito Santo: Frutos

Os frutos do Espírito Santo são perfeições que o Espírito Santo forma em nós, como primícias da glória eterna. 
A tradição da Igreja (Gal 5, 22-23 Vulgata) enumera doze:

Alegria [i]
Benignidade [ii]
Bondade
Caridade
Castidade
Continência
Fidelidade [iii]
Longanimidade [iv]
Mansidão
Modéstia
Paciência [v]
Paz [vi]

(Catecismo da Igreja Católica, nr. 1832)




[i] O cristão é um semeador de alegria; por isso realiza brandes coisas. A alegria é um dos mais irresistíveis poderes que há o mundo: acalma, desarma, conquista, arrasta. A alma alegre é um apóstolo: atrai os homens para Deus mostrando-lhes o que nela produz a presença de Deus. Por isso o Espírito Santo nos dá este conselho. "nunca vos aflijais porque  alegria em Deus é a vossa força" (Ne 8, 10). (m. v. bernardot, De la Eucaristia a la Trinidad, Palabra, Madrid 1983, nr. 96, trad ama)

[ii]Significado: Qualidade do que é propício, favorável
Sinónimos: benevolência,  complacência,  comprazimento,  condescendência.

[iii] A nossa fidelidade às inspirações e graças que recebemos do Espírito Santo concretizar-se-á, em muitas ocasiões, na docilidade na direcção espiritual, com um esforço diário para levar para a frente as metas e sugestões que nos assinalam. (f. fernández carvajal, Hablar con Dios, Pascua, 6ª Sem., 2ª F. trad ama)

[iv] Significado: Paciência para suportar as ofensas dos outros ou os próprios sofrimentos; generosidade, magnanimidade.
Sinónimos: desprendimento,  generosidade,  magnanimidade, nobreza.
Longanimidade significa basicamente suportar pacientemente o mal ou a provocação, junto com a recusa de perder a esperança de haver melhoria no relacionamento perturbado. Portanto, a longanimidade tem um objectivo, visando especialmente o bem-estar daquele que causa a situação desagradável. No entanto, isto não significa fechar os olhos ao mal.

[v] Ante os obstáculos, as almas que se deixam guiar pelo Paráclito produzem o fruto da paciência, que leva a suportar com igualdade de ânimo, sem queixas nem lamentos estéreis, os sofrimentos físicos e morais que a vida leva consigo. (f. fernández carvajal, Hablar con Dios, Pascua, 7ª Sem, 6ª F. trad ama)

[vi] Paz com Deus, efeito da justificação e afastamento do pecado; a paz com o próximo, fruto da caridade difundida pelo Espírito Santo; e a paz connosco mesmos, a paz da consciência, proveniente da vitória sobre as paixões e sobre o mal. (btº. joão Paulo II, Discurso à UNIV, Roma, 1986.02.24)

TEXTOS DE SÃO JOSEMARIA ESCRIVÁ

 “Fazei o que Ele vos disser”

No meio do júbilo da festa, em Caná, só Maria nota a falta de vinho... Até aos mais pequenos pormenores de serviço chega a alma quando vive, como Ela, apaixonadamente atenta ao próximo, por Deus. (Sulco, 631)


Entre tantos convidados de uma ruidosa boda rural a que vêm pessoas de muitos lugares, Maria dá pela falta de vinho. Repara nisso imediatamente – e só Ela. Que familiares se nos apresentam as cenas da vida de Cristo! Porque a grandeza de Deus convive com o humano – com o normal e corrente. Realmente, é próprio de uma mulher, de uma atenta dona de casa, reparar num descuido, estar presente nesses pequenos pormenores que tornam agradável a existência humana; e assim aconteceu com Maria.



– Fazei o que Ele vos disser (Jo 2, 5).




Implete hydrias (Jo 2, 7), – enchei as vasilhas! –, e dá-se o milagre. Assim mesmo, com toda a simplicidade. Tudo normal: eles cumpriam o seu ofício, e a água estava ao seu alcance… E foi esta a primeira manifestação da divindade do Senhor! O que há de mais vulgar converte-se em extraordinário, em sobrenatural, quando temos a boa vontade de fazer o que Deus nos pede.



Quero, Senhor, abandonar todos os meus cuidados nas Tuas mãos generosas. A nossa Mãe – a Tua Mãe! – a estas horas, como em Caná, já fez soar aos Teus ouvidos: não têm!…



Se a nossa fé é débil, recorramos a Maria. Devido ao milagre das bodas de Caná que Cristo realizou a pedido de sua Mãe, acreditaram n´Ele os discípulos (Jo 2, 11). A nossa Mãe intercede sempre diante de seu Filho para que nos atenda e se nos mostre de tal modo que possamos confessar: – Tu és o Filho de Deus.

– Dá-me, ó Jesus, essa fé que de verdade desejo! Minha Mãe e Senhora minha, Maria Santíssima, faz com que eu creia! (Santo Rosário, 2º mistério luminoso).


© Gabinete de Informação do Opus Dei na Internet

João Paulo II e o Opus Dei

Entrevista com D. Javier Echevarría, prelado do Opus Dei, por ocasião da beatificação de João Paulo II.

Foram dias muito intensos, os do início do pontificado. Pudemos ver o Papa com uma frequência que não teríamos imaginado. Por exemplo, D. Álvaro quis ir rezar ao santuário de La Mentorella, perto de Roma, para encomendar o novo Papa à intercessão da Santíssima Virgem. E ali mesmo, apoiado no carro, escreveu um postal a João Paulo II em que lhe manifestava o seu desejo de o ajudar com a oração; punha à sua disposição as mais de sessenta mil Missas que diariamente ofereciam os fiéis do Opus Dei pelas intenções de quem fazia cabeça na Obra; era, precisava nessas palavras, o melhor apoio que lhe poderia oferecer. Passados poucos dias, recebeu um telefonema do próprio Papa; queria agradecer aquele gesto; pelo tom de voz percebia-se que o tinha comovido o tesouro que tinha posto nas suas mãos, e pode dizer-se que se tocava o grande amor do Pontífice à Eucaristia.


No dia 28 de Outubro, João Paulo II recebeu-o pela primeira vez numa audiência informal. Encontravam-se também presentes Mons. Joaquim Alonso e eu, e pudemos ver como o Papa escutava com muita atenção e afeto o que D. Álvaro lhe referiu. Recordo que afirmou com segurança, dando um significativo e carinhoso murro na mesa, que a Igreja ia superar todas as dificuldades com a ajuda da Virgem Santíssima, o primeiro opus Dei, a mais importante obra de Deus. D. Álvaro respondeu que partilhava plenamente essa esperança. Também nesses momentos, D. Álvaro comentou-lhe que, por motivo da Sede Vacante, pelo inesperado falecimento do venerado João Paulo I, não se tinha podido receber a carta que o novo Pontífice, anterior Patriarca de Veneza, tinha querido enviar pelo 50º aniversário da fundação do Opus Dei. Álvaro del Portillo acrescentou que João Paulo I tinha entendido muito bem que o Opus Dei, de facto, não era um Instituto Secular e que havia que pensar na solução jurídica oportuna. Novamente, referindo-se a essa carta, João Paulo II disse: “La facciamo!”.


michele dolz, Gabinete de Informação do Opus Dei na Internet, 2011/05/16
2011.06.05

PENSAMENTOS INSPIRADOS À PROCURA DE DEUS 72


À procura de Deus



A humildade, é o “cimento” da santidade.






jma, 2011.06.05

Teologia do Corpo e “Pureza Amadurecida” 2




Doutrina

João Paulo II considera que os nossos corpos revelam que foram idealizados para serem dádiva de nós próprios aos outros e receber os outros como dádivas para nós. 
João Paulo II explica que Adão e Eva eram capazes de estarem nus sem sentirem vergonha porque estavam sem pecado; compreenderam e viveram o “sentido esponsal” do corpo. Respeitavam-se um ao outro como pessoas e eram incapazes de se usarem mutuamente. 

O pecado trouxe as paixões desordenadas, folhas de figueira, e a permanente possibilidade do mau uso da sexualidade.

janet e. smith, [i] "Theology of the Body and 'Mature Purity'." National Catholic Register, 2011.03.09, (trad ama).


[i] janet e. smith lecciona a Cátedra “Father Michael J. McGivney of Life Ethics” no Seminário Maior do Sagrado Coração em Detroit.

Obediência

Conta, peso e medida
E se eu tenho razão?  



Podem suceder vários casos:

Essa opinião própria parece ser o melhor, mas não é assim por erro pessoal ou porque a autoridade tem mais dados.

Essa opinião melhor para um é pior para outros e a autoridade deve procurar o bem de todos.

Essa opinião é o melhor para todos e a autoridade equivoca-se.

      Ideasrapidas, trad ama

      2011.06.05

      Criação, Fé e Ciência

      Caminho e Luz
      A debilidade do relativismo

      4. Uma crença não se prova a si mesma


      Sobre uma mesma coisa podem existir opiniões muito variadas, diferentes e contraditórias, nas quais se crê com convicção.
      Esta realidade não prova que não exista uma realidade que pode coincidir com algumas das opiniões ou com nenhuma. É possivel que todas as opiniões sejam falsas.
      Uma crença ou opinião é uma afirmação que se defende na expectativa de que seja certa, quer dizer, corresponda à realidade. Essa expectativa de correspondência não é uma prova em favor da opinião sustentada.
      A crença num sistema em que o sol gira em redor da terra era falsa, sempre o foi e será, sem que tenha tido importância o vigor com que sobre isso se opinava.

      eduardo garcía gaspar, conoZe, 2011.04.13, trad ama


      Perguntas e respostas sobre Jesus de Nazaré. 5

      Jesus de NazaréComo entra Jesus em Jerusalém?



      “Jesus entra na cidade montado num burrico emprestado, que imediatamente depois devolverá ao seu dono (…) Isto pode parecer assaz irrelevante para o leitor de hoje, mas para os judeus contemporâneos de Jesus está carregado de referências misteriosas”







      55 Preguntas y respuestas sobre Jesús de Nazaret, extraídas del libro de Joseph Ratzinger-Benedicto XVI: “Jesús de Nazaret. Desde la Entrada en Jerusalén hasta la Resurrección”, Madrid 2011, Ediciones Encuentro. Pag. 126, marc argemí, trad. ama

      Sobre a família 73

      Matrimónio: Um com uma 7

      Mas acerca da dignidade humana? As pessoas homossexuais nunca poderão sentir que são completamente aceites e dignas de amor se não forem autorizadas a casar com o parceiro do mesmo sexo. 

      Ninguém pode negar que muitas pessoas homossexuais se preocupam sinceramente com los seus parceiros do mesmo sexo. Mas, por duro e doloroso que possa ser para aqueles que sofrem de atracção pelo mesmo sexo, o verdadeiro amor pede castidade – a integração dos desejos sexuais no amor desinteressado pela outra pessoa. Tal pede a abstenção do sexo que não seja marital e aberto à vida.

      mary joseph, [i]  MercatorNet, 2011.03.09, trad ama



      [i] Mary Joseph is a project officer at the Life, Marriage and Family Centre of the Catholic Archdiocese of Sydney.

      Tema para breve reflexão


      Reflectindo
      Tentações


      As tentações de Nosso Senhor são também as tentações dos Seus servidores de um modo individual. Mas a sua escala, naturalmente, à diferente, o Demónio não vai oferecer-vos nem a vós nem a mim, todos os reinos do mundo. Conhece o mercado e, como bom vendedor, oferece exactamente o que calcula que o comprador tomará.
      Suponho que pensará, com bastante razão, que a maior parte de nós podemos ser comprados por cinco mil libras por ano, e uma grande parte de nós, por muito menos. Tão pouco nos oferece as suas condições de modo tão aberto, antes as suas ofertas vêm envoltas em toda a espécie de formas plausíveis. Mas se vê a oportunidade, não demora muito a indicar-nos a vós e a mim como poderemos conseguir aquilo que queremos se aceitarmos ser infiéis a nós mesmos e, em muitas ocasiões, se aceitarmos ser infiéis à nossa fé católica.

      (R. A. knox, Sermões Pastorais, nr. 79)

      Evangelho do dia e comentário

      Ascensão do Senhor






      Páscoa – VII Semana


      Evangelho: Mt 28, 16-20

      16 Os onze discípulos partiram para a Galileia, para o monte que Jesus lhes tinha indicado. 17 Quando O viram, adoraram-n'O; alguns, porém, duvidaram. 18 Jesus, aproximando-Se, falou-lhes assim: «Foi-Me dado todo o poder no céu e na terra. 19 Ide, pois, ensinai todas as gentes, baptizando-as em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo, 20 ensinando-as a cumprir todas as coisas que vos mandei. Eu estarei convosco todos os dias até ao fim do mundo».

      Comentário:

      Que se pode – e deve - fazer quando nos deparamos com Cristo?
      Adorá-lo com todo o nosso coração, a nossa alma e potências!
      É a única atitude correcta porque, Ele, é o Nosso Senhor e, nós, as Suas criaturas.
      Espanta-me a atitude desses homens que se julgam tão importantes ao ponto de se auto-dispensarem de prestar homenagem ao Criador e permanecem de pé enquanto Ele desce sobre o altar, convertendo o Pão e o Vinho no Seu Corpo e Sangue nesse Mistério de inefável Amor e extraordinária Doação!
      E ali ficam, isolados no meio de uma assembleia anónima que, de joelhos, como deve ser, mostra o respeito e veneração devidos à solenidade daquele momento da Celebração Eucarística.

      (ama, comentário sobre Mt 28, 16-20, 2011.05.16)