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25/05/2011

Conferência

Caminho e Luz


«Luz do Mundo» organiza uma conferência com o Padre Duarte Sousa Lara.

É já neste próximo Sábado,  dia 28 de Maio, às 15h30, no Porto, na Fundação Cupertino de Miranda (frente ao Parque da Cidade).

Estamos certos do interesse do tema e do conferencista.

Não deixe de participar e divulgar!




INFORMAÇÕES MUITO BREVES    [De vez em quando] 2011.05.25

Diálogos apostólicos

Diálogos
Bem sei, não te achas capaz de ser apóstolo!

Mas…vamos a ver…porquê?

Tens estudado a Doutrina da Igreja Católica?

Falas com frequência com o teu director espiritual?

Frequentas com assiduidade os Sacramentos, nomeadamente a Santa Eucaristia?

Então!

ama , 2011.05.25

Ser santo

Nota:
Confesso que gostaria de ter sido eu a escrever este belíssimo texto mas...não sinto inveja mas um intensa alegria, porque o meu querido irmão Joaquim diz tudo quanto eu poderia dizer, só que muito melhor:

Para ver clicar no link abaixo:

DEF’s (Afonso Cabral)

Navegando pela minha cidade

DEF’s



Entrei na sala e o meu filho Martim deu um salto e correu pesadamente para me abraçar e depois de um abraço forte como o de um urso, voltou-se para os colegas radiante e cheio de orgulho e disse: meu pai, o meu pai!

Levantam-se quase todos; um deles, enorme – quase gigante – avança para mim gaguejando roncos, abre uma manápula no fim de um braço como um tronco de árvore e pousa-a delicadamente no meu ombro – como um pássaro a pousar - e diz carinhosamente por entre a espuma de cuspo que lhe sai da boca e dos dentes tortos: pai do Martim.

Outro, mirrado, pequenino, de olhos estrábicos e lacrimejantes, arrastando uma perna, avança também para mim dando um guincho esganiçado de alegria incontida e grita enquanto me agarra a mão: pai do Martim, pai do Martim.

Uma rapariga, agarrada com uma correia à cadeira de rodas, estica-se enclavinhando os dedos e torcendo os braços espasmodicamente, como que à beira de um ataque epiléptico, e dá gritos espaçados, com a alegria soltando-se livre dos seus olhos azuis.

Outro, quase cego de tanto arranhar os olhos com as unhas, tenta perceber o que se passa através da névoa que o encobre e a revolta que nem por instinto compreende.

Entretanto, a mão carinhosa do meu filho repousa no meu pescoço com a suavidade, a ternura e o orgulho da asa de um anjo da guarda.

Em toda a sala reina a alegria pura; genuína; simples e azul como as violetas silvestres. Brotando como água cristalina da rocha viva.

As funcionárias da APPACDM[1] olham felizes, atentas e de uma solicitude tão natural que se confunde e mistura com a dos meninos e meninas.

É na Travessa da Costibela – na freguesia de Aldoar – que fica a sede da APPACDM do PORTO que, gerindo mais oito centros e residências espalhadas pela cidade, vivem numa felicidade insuspeitada, cerca de trezentos deficientes mentais.

 As nossas meninas e os nossos meninos - como lhes chamamos - mesmo que alguns tenham mais de cinquenta anos.

E a dor. A dor permanente, abafada e profunda. Como um grito num poço sem fundo. Tão permanente e tão profunda como o mar de quem quase toda a gente só vê a superfície azul ou verde e, às vezes, antes das tempestades, da cor do chumbo; plúmbea.

Porque o fundo do mar é só para os afogados. E isso é privilégio dos náufragos. Apenas.

Porque os que vivem à superfície não querem saber e não querem ver, porque têm medo do azul profundo. Porque, para eles, o mar é só para navegar num cruzeiro turístico, fazendo escalas nos portos da futilidade, do egoísmo e da indiferença.

Tecla 3! Tecla 3! Tecla 3!
Deficiente! Deficiente! Deficiente![2]

E a dor. A dor permanente, abafada e profunda. Como um gemido numa gruta; como uma escara em carne viva no coração; como uma pústula na alma; como uma lepra por dentro da pele, invisível.

E a dor. A dor permanente, abafada e profunda. Como uma agonia num deserto. A dor que quase me matou e por não me ter matado, tornou-me – não mais forte – mas melhor.

Mergulho nos olhos orientais e verde-mar do meu filho e o brilho da inocência, mais forte do que o da estrela da manhã, derrete-me a dor como o sol derrete a neve.

Beijo-o e abraço-o e murmuro-lhe no ouvido: meu filho.


Afonso Cabral





[1] Associação Portuguesa dos Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental
[2] A tecla 3 nos telemóveis tem as letras DEF, abreviatura de deficiente e usada pelos adolescentes para insultar a inteligência dos outros.


Profissão: Mãe!

Observando
Ana foi renovar a sua carta de condução. Pediram-lhe para informar qual era a 
sua profissão.
Ela hesitou, sem saber bem como se classificar.
-"O que eu pergunto é se tem um trabalho", insistiu o funcionário.
-" Claro que tenho um trabalho", exclamou Ana. -"Sou mãe".
-"Nós não consideramos 'mãe' um trabalho. Vou colocar Dona de casa", disse o funcionário friamente.
Não voltei a lembrar-me desta história até ao dia em que me encontrei em situação idêntica...
A pessoa que me atendeu era obviamente uma funcionária de carreira, segura, eficiente, dona de um título sonante.

-"Qual é a sua ocupação?" Perguntou.

Não sei o que me fez dizer isto; as palavras simplesmente saltaram-me da boca para fora:
-"Sou Doutora em Desenvolvimento Infantil e em Relações Humanas. "

A funcionária fez uma pausa, a caneta de tinta permanente a apontar para o ar e olhou-me como quem diz que não ouviu bem...
Eu repeti pausadamente, enfatizando as palavras mais significativas.
Então reparei, maravilhada, como ela ia escrevendo, com tinta preta, no questionário oficial.

Posso perguntar", disse-me ela com novo interesse, "o que faz exactamente?"

Calmamente, sem qualquer traço de agitação na voz, ouvi-me responder:
-"Desenvolvo um programa a longo prazo (qualquer mãe faz isso), em laboratório e no campo (normalmente eu teria dito dentro e fora de casa).

Sou responsável por uma equipa (a minha família) e já recebi quatro projectos (todas meninas). Trabalho em regime de dedicação exclusiva (alguma mulher discorda???), o grau de exigência é em nível de 14 horas por dia (para não dizer 24 horas). 

Houve um crescente tom de respeito na voz da funcionária que acabou de preencher o formulário, se levantou e pessoalmente foi abrir-me a porta.

Quando cheguei a casa, com o título da minha carreira erguido, fui recebida pela minha equipa: - uma com 13 anos, outra com 7 e outra com 3.
Do andar de cima, pude ouvir o meu mais recente projecto (um bebé de seis meses), a testar uma nova tonalidade de voz.

Senti-me triunfante.

Maternidade... que carreira gloriosa!
Assim, as avós deviam ser chamadas "Doutora-Sénior em Desenvolvimento Infantil e em Relações Humanas ".
As bisavós: "Doutora- Executiva-Sénior".
E as tias: "Doutora - Assistente".
Mande isto às futuras mães, às mães, avós, bisavós e tias que conheça.

Uma homenagem carinhosa a todas as mulheres, mães, esposas, amigas e companheiras.

Doutoras na Arte de fazer a vida melhor!!
Agrad als

TEXTOS DE SÃO JOSEMARIA ESCRIVÁ

“O trono de Maria é a Cruz”

Pede humildemente ao Senhor que te aumente a Fé. – E depois, com novas luzes apreciarás bem as diferenças entre as sendas do mundo e o teu caminho de apóstolo. (Caminho, 508)


O trono de Maria, como o de seu Filho, é a Cruz. E durante o resto da sua existência, até que subiu ao Céu em corpo e alma, a sua silenciosa presença é o que nos impressiona mais. S. Lucas, que a conhecia bem, anota que Ela está junto dos primeiros discípulos, em oração. Assim termina os seus dias terrenos Aquela que havia de ser louvada pelas criaturas até à eternidade.

Como contrasta a esperança de Nossa Senhora com a nossa impaciência! Com frequência exigimos que Deus nos pague imediatamente o pouco bem que fizemos. Mal aflora a primeira dificuldade, queixamo-nos. Muitas vezes somos incapazes de aguentar o esforço, de manter a esperança, porque nos falta fé: bem-aventurada és tu, porque acreditaste que se cumpririam as coisas que te foram ditas da parte do Senhor. (Amigos de Deus, 286)


© Gabinete de Informação do Opus Dei na Internet

Encontro espacial do Papa promove aliança fé-ciência

Observando
Numa conexão com a Estação Espacial, pede paz e respeito ao meio ambiente

A conversa que Bento XVI teve nesse sábado com os astronautas da Estação Espacial Internacional serviu para ilustrar a necessidade de uma aliança entre fé e ciência a serviço da paz.
        
Uma paz, coincidiram tanto o Papa como a tripulação, que será promovida por um autêntico respeito ao meio ambiente e seus recursos, graças ao progresso da ciência e à responsabilidade que oferece a fé em Deus Criador, que deu ao homem o “planeta azul”.

Foi um acontecimento histórico, não só porque era a primeira vez que um bispo de Roma falava via satélite com astronautas no espaço, mas porque nesta ocasião, diferentemente do que sempre sucede, quem traçou o diálogo foi o próprio pontífice.

O Papa encontrava-se na Sala Foconi do Palácio Apostólico Vaticano, enquanto na Estação Espacial se agruparam diante de uma câmara dois tripulantes.

No encontro, que aconteceu com motivo da última missão da nave espacial Endeavour, o Santo Padre podia ver os astronautas em uma TV. Já eles só podiam ouvir a voz do Papa.

A conversa baseou-se em cinco perguntas colocadas pelo Papa aos astronautas, sobre fé, ciência e ética, às quais intercalou referências afectuosas às vicissitudes familiares, em ocasiões dramáticas, de seus ouvintes no espaço exterior.

Em sua primeira pergunta aos astronautas, Bento XVI quis saber: “Quando vocês contemplam a terra daí de cima, perguntam-se como vivem aqui em baixo as nações e as pessoas ou como a ciência pode contribuir para a causa da paz?”

Mark Kelly respondeu que do espaço não se vêem fronteiras entre os países, que em muitas ocasiões foram motivo de violência, e que a dimensão científica da missão espacial poderia ser uma contribuição à paz.

“Na terra a gente briga por energia; no espaço, utilizamos a energia solar, e na estação espacial temos reservas de combustível – disse o astronauta –. A ciência e a tecnologia que aplicamos na estação para desenvolver a energia solar nos dá praticamente uma quantidade ilimitada de energia. E se algumas destas tecnologias pudessem se adaptar mais à Terra, talvez pudéssemos reduzir um pouco essa violência”.

O Papa sublinhou a “responsabilidade que todos temos ante o futuro de nosso planeta”, recordando “os sérios riscos enfrentados pelo meio ambiente e a sobrevivência das futuras gerações. Os cientistas nos dizem que devemos ter cuidado e que do ponto de vista ético temos de educar nossas consciências”.

O astronauta Ron Garan afirmou: “é indescritivelmente belo o planeta que nos foi dado”, mas “é frágil”.

O Papa perguntou aos astronautas se do espaço eles dirigiam sua oração a Deus. O astronauta italiano Roberto Vittori disse: “sim, rezo: rezo por mim, por nossas famílias, por nosso futuro”.

 INFORMAÇÕES MUITO BREVES    [De vez em quando] 2011.05.25

Sobre a família 62

A missão educativa da família

O "NEGÓCIO MAIS IMPORTANTE"
A missão educativa dos pais é uma tarefa apaixonante e uma grande responsabilidade. Os pais devem compreender a obra sobrenatural que implica a fundação de uma família, a educação dos filhos, a irradiação cristã na sociedade. Desta consciência da própria missão dependem, em grande parte, a eficácia e o êxito da sua vida, a sua felicidade [i]
Ser pais é a primeira ocupação. São Josemaria costumava dizer que os filhos são o melhor e o mais importante “negócio” dos pais: o negócio da sua felicidade, de que tanto espera a Igreja e a sociedade. E, da mesma forma que um bom profissional mantém sempre um afã nobre de aprender e de melhorar no seu trabalho, deve-se cultivar o desejo de aprender  a ser melhores esposos, melhores pais.
Para fomentar este desejo, São Josemaria impulsionou muitas iniciativas práticas que continuam a ajudar milhares de casais na sua tarefa: cursos de orientação familiar, clubes juvenis, colégios em que os pais são os primeiros protagonistas, etc.
Ser bons pais é todo um desafio. Não se deve esconder o esforço que implica mas, com a graça de Deus própria do sacramento do matrimónio e a entrega alegre e enamorada dos esposos, todos os sacrifícios se realizam com gosto. A educação dos filhos não é um ofício determinado pela sorte ou pelo ambiente, mas pelo amor. Com este amor, os pais podem dirigir-se com toda a confiança a Deus,  do Qual toma o nome toda a paternidade nos céus e na terra [ii], para que proteja o lar e cubra os filhos com as Suas bênçãos.
m. díez
© 2011, Gabinete de Informação do Opus Dei na Internet



[i] Temas actuais do Cristianismo, n. 91.
Bento XVI, Mensagem à diocese de Roma sobre a tarefa urgente da educação, 21-I-2008.
[ii] Ef 3, 14.
.Conc. Vaticano II, Const. past. Gaudium et spes, n. 24.



Evangelho do dia e comentário







Páscoa – V Semana


Evangelho: Jo 15, 1-8

1 «Eu sou a videira verdadeira, e Meu Pai é o agricultor. 2 Todo o ramo que não dá fruto em Mim, Ele o cortará; e todo o que der fruto, podá-lo-á, para que dê mais fruto. 3 Vós já estais limpos em virtude da palavra que vos anunciei.4 Permanecei em Mim e Eu permanecerei em vós. Como o ramo não pode por si mesmo dar fruto se não permanecer na videira, assim também vós, se não permanecerdes em Mim. 5 Eu sou a videira, vós os ramos. Aquele que permanece em Mim e Eu nele, esse dá muito fruto, porque sem Mim nada podeis fazer. 6 Se alguém não permanecer em Mim, será lançado fora como o ramo, e secará; depois recolhê-lo-ão, lançá-lo-ão no fogo e arderá. 7 Se permanecerdes em Mim, e as Minhas palavras permanecerem em vós, pedireis tudo o que quiserdes e ser-vos-á concedido. 8 Nisto é glorificado Meu Pai: Em que vós deis muito fruto e sejais Meus discípulos.

Meditação:

Eu bem sei que só estando bem agarrado a Ti posso dar algum fruto; mais, só assim poderei aspirar a ter alguma utilidade!
Não percebo porque às vezes - demasiadas infelizmente - separando-me de Ti, me julgo capaz de algo bom!

Na segurança desta união à vide que és Tu, eu, ramo débil e fraco, mantenho-me vivo sentindo a seiva do Teu Amor correr dentro de mim.
Sinto-me tão bem que não desejo ser qualquer outra coisa.
Enquanto estiver unido a Ti, sei, estarei a salvo e salvar-me-ei.
Não permitas, Senhor, que nada nem ninguém - sobretudo eu próprio - quebre esta união.

(ama, meditação sobre Jo 15, 1-8, 2010.07.23)