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08/05/2011

Diálogos apostólicos

Diálogos



É como dizes!

A conversão não é mais que o reconhecimento que Deus é o Criador e Senhor de tudo quanto existe.

E, sendo assim, nós, homens, pertencemos-lhe quer queiramos quer não.



ama , 2011.05.08

TEXTOS DE SÃO JOSEMARIA ESCRIVÁ

"Não te apoquentes por verem as tuas faltas"


Quanto mais me exaltarem, meu Jesus, humilha-me mais no meu coração, fazendo-me saber o que tenho sido e o que serei, se Tu me deixares. (Caminho, 591)

Não te esqueças de que és... o depósito do lixo. – Por isso, se porventura o Jardineiro – divino lança mão de ti, e te esfrega e te limpa... e te enche de magníficas flores..., nem o aroma nem a cor que embelezam a tua fealdade devem pôr-te orgulhoso.

– Humilha-te; não sabes que és o caixote do lixo?
(Caminho, 592)

Quando te vires como és, há-de parecer-te natural que te desprezem.
(Caminho, 593)

Não és humilde quando te humilhas, mas quando te humilham e o aceitas por Cristo.
(Caminho, 594)


Não te apoquentes por verem as tuas faltas. A ofensa a Deus e a desedificação que podes ocasionar, isso é que te deve doer.

– De resto, que saibam como és e te desprezem. – Não tenhas pena de seres nada, porque assim Jesus tem que pôr tudo em ti.
(Caminho, 596)


© Gabinete de Informação do Opus Dei na Internet

Sobre a família 45

A missão educativa da família

 

O homem, criado à imagem e semelhança de Deus, «única criatura sobre a terra a ser querida por Deus por si mesma» [i], quando nasce – e durante um longo período de tempo – depende muito do cuidado dos pais. Embora a partir do momento da concepção goze de toda a dignidade da pessoa humana, que deve ser reconhecida e protegida, é também um facto que necessita de tempo e de ajuda para alcançar toda a sua perfeição. Este desenvolvimento – que não é automático nem autónomo, mas livre e de relação com os outros – é o objecto da educação.
m. díez
© 2011, Gabinete de Informação do Opus Dei na Internet


[i] Conc. Vaticano II, Const. past.Gaudium et spes, n. 24.

Evangelho do dia e comentário

Páscoa - III Semana


Evangelho: Lc 24, 13-35

13 No mesmo dia, caminhavam dois deles para uma aldeia, chamada Emaús, distante de Jerusalém sessenta estádios. 14 Iam falando sobre tudo o que se tinha passado. 15 Sucedeu que, quando eles iam conversando e discorrendo entre si, aproximou-Se deles o próprio Jesus e caminhou com eles.16 Os seus olhos, porém, estavam como que fechados, de modo que não O reconheceram. 17 Ele disse-lhes: «Que palavras são essas que trocais entre vós pelo caminho?». Eles pararam cheios de tristeza.18 Um deles, chamado Cléofas, respondeu: «Serás tu o único forasteiro em Jerusalém que não sabe o que ali se passou nestes dias?». 19 Ele disse-lhes: «Que foi?». Responderam: «Sobre Jesus Nazareno, que foi um profeta, poderoso em obras e em palavras diante de Deus e de todo o povo; 20 e de que maneira os príncipes dos sacerdotes e os nossos chefes O entregaram para ser condenado à morte, e O crucificaram. 21 Ora nós esperávamos que Ele fosse o que havia de libertar Israel; depois de tudo isto, é já hoje o terceiro dia, depois que estas coisas sucederam. 22 É verdade que algumas mulheres, das que estavam entre nós, nos sobressaltaram porque, ao amanhecer, foram ao sepulcro 23 e, não tendo encontrado o Seu corpo, voltaram dizendo que tinham tido a aparição de anjos que disseram que Ele está vivo. 24 Alguns dos nossos foram ao sepulcro e acharam que era assim como as mulheres tinham dito; mas a Ele não O encontraram». 25 Então Jesus disse-lhes: «Ó estultos e lentos do coração para crer tudo o que anunciaram os profetas! 26 Porventura não era necessário que o Cristo sofresse tais coisas, para entrar na Sua glória?». 27 Em seguida, começando por Moisés e discorrendo por todos os profetas, explicava-lhes o que d'Ele se encontrava dito em todas as Escrituras. 28 Aproximaram-se da aldeia para onde caminhavam. Jesus fez menção de ir para mais longe. 29 Mas os outros insistiram com Ele, dizendo: «Fica connosco, porque faz-se tarde e o dia já declina». Entrou para ficar com eles. 30 Estando com eles à mesa, tomou o pão, abençoou-o, partiu-o, e lho deu. 31 Abriram-se os seus olhos e reconheceram-n'O; mas Ele desapareceu da vista deles. 32 Disseram então um para o outro: «Não é verdade que nós sentíamos abrasar-se-nos o coração, quando Ele nos falava pelo caminho e nos explicava as Escrituras?». 33 Levantando-se no mesmo instante, voltaram para Jerusalém. Encontraram juntos os onze e os que estavam com eles, 34 que diziam: «Na verdade o Senhor ressuscitou e apareceu a Simão». 35 E eles contaram também o que lhes tinha acontecido no caminho, e como O tinham reconhecido ao partir o pão

Comentário:

Os efeitos da tristeza são devastadores!

Impedem ver Cristo que está sempre a nosso lado.

Nos caminhos da vida, quantas vezes olhamos em volta e não vemos senão o costume: problemas, contradições, dificuldades e, então, carrega-se ainda mais a nossa mente com a tristeza de nos sentirmos sós, desamparados meio perdidos e sem norte.

E, no entanto, Ele está ali…sempre…sempre!

Esta certeza deve bastar para afastar a tristeza do nosso íntimo mas, se mais fora preciso, outra certeza resolverá de vez a questão:

A alegria de nos saber-mos filhos de Deus!

(ama, meditação sobre Lc 24, 13-35, 2011.04.12)