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07/05/2011

Diálogos apostólicos

Diálogos



Mesmo aqueles que O negam?

Sim mesmo a esses. 

A misericórdia divina não tem limites e espera sempre a conversão de todos os homens que precisam converter-se.




ama , 2011.05.07

TEXTOS DE SÃO JOSEMARIA ESCRIVÁ

“Saber-se nada diante de Deus”

Grande coisa é saber-se nada diante de Deus, porque é assim mesmo. (Sulco, 260)

Deixa-me que te recorde, entre outros, alguns sinais evidentes de falta de humildade:

– pensar que o que fazes ou dizes está mais bem feito ou mais bem dito do que o que os outros fazem ou dizem;
– querer levar sempre a tua avante;
– discutir sem razão ou, quando a tens, insistir com teimosia e de maus modos;
– dar a tua opinião sem ta pedirem ou sem a caridade o exigir;
– desprezar o ponto de vista dos outros;
– não encarar todos os teus dons e qualidades como emprestados;
– não reconhecer que és indigno de toda a honra e estima, inclusive da terra que pisas e das coisas que possuis;
– citar-te a ti mesmo como exemplo nas conversas;
– falar mal de ti mesmo, para fazerem bom juízo de ti ou te contradizerem;

– desculpar-te quando te repreendem;
– ocultar ao Director algumas faltas humilhantes, para que não perca o conceito que faz de ti;
– ouvir com complacência quem te louva, ou alegrar-te por terem falado bem de ti;
– doer-te que outros sejam mais estimados do que tu;
– negar-te a desempenhar ofícios inferiores;
– procurar ou desejar singularizar-te;
– insinuar na conversa palavras de louvor próprio, ou que dão a entender a tua honradez, o teu engenho ou destreza, o teu prestígio profissional...;
– envergonhar-te por careceres de certos bens...
(Sulco, 263)


© Gabinete de Informação do Opus Dei na Internet

Jim Caviezel - Paixão de Cristo

Observando
Ser Jesus no filme A Paixão "arruinou a minha carreira", mas não me arrependo.

O actor norte-americano Jim Caviezel explicou que ter interpretado Jesus no filme A Paixão de Cristo "arruinou" sua carreira mas esclareceu que não se arrepende de tê-lo feito.
Em declarações ao Daily Mail, Caviezel de 42 anos explica como logo depois de ter interpretado o papel de Cristo no filme – em cuja filmagem foi atingido por um raio e deslocou um ombro numa cena da crucificação – as portas de Hollywood foram fechando-se uma atrás da outra para ele. "Fui rechaçado por muitos em minha própria indústria", indicou.
Ante um grupo de fiéis em uma igreja em Orlando, Flórida, onde chegou para promover um livro em áudio da Bíblia, Caviezel -que se declara católico - comentou que era consciente de que isto podia acontecer e não se arrepende de ter actuado como Cristo. Mel Gibson, o director da obra, também o advertiu das consequências negativas para sua carreira se aceitava o papel.
"Disse-me: ´Você nunca voltará a trabalhar nesta cidade (Hollywood) e eu respondi: ‘Todos temos que abraçar as nossas cruzes’. Jesus é tão polémico hoje como sempre foi. As coisas não mudaram muito em dois mil anos", disse.
Caviezel, que actuou em filmes como O Conde de Montecristo, Olhar de Anjo, e Além da Linha Vermelha era considerado antes da Paixão de Cristo como uma estrela ascendente em Hollywood, mas tudo mudou a partir da produção de 2004 que foi atacada ferozmente pelos meios seculares e pela poderosa Liga Anti-difamatória Judaica nos Estados Unidos que a considerou anti-semita.


Sobre Mel Gibson, Jim Caviezel comenta que "é um pecador horrível, não?, entretanto ele não necessita nosso juízo mas as nossas orações".



O actor afirmou também que sua fé o guia no âmbito pessoal e profissional. Por isso, não acredita que tenha sido uma coincidência que "aos 33 anos pedissem interpretar o papel de Jesus" e brincou sobre o fato de que seus iniciais (JC) fossem as mesmas que as de Jesus Cristo.


Em Março de 2004, Jim Caviezel foi recebido pelo Papa João Paulo II com quem conversou durante uns dez minutos acompanhado por sua esposa e seus sogros. Esse mesmo mês, o actor concedeu uma interessante entrevista à agência ACI Prensa na que detalhou como o fato de ter interpretado Jesus transformou sua vida e fortaleceu muito sua fé.
Naquela ocasião disse: "esta experiência colocou-me nos braços de Deus".

ACI, 2011.05.05 

Sobre a família 44

Como acertar com a minha vida
Continuação


Naquele instante o velho entendeu tudo; e também entendeu que, agora, era demasiado tarde. 

"Ai de mim! – começou a dizer –, que horrível mal-entendido! O única coisa que consegui foi desperdiçar a minha existência, e arruinar também a tua". "Adeus, homem infeliz", respondeu simplesmente o Colombre, e submergiu nas águas para sempre.[i]

Quantas vezes fugimos do que nos traria talvez a felicidade porque não quisemos correr riscos? Não teremos trocado segurança por felicidade, uma vida cómoda por uma vida lograda? Não estaremos renunciando à oferta do grande senhor do mar, à pérola preciosa, para dar crédito a certas historias que nos contam, que estão na boca de muitos "prudentes" que "sabem da vida", pelo medo do que dirão? Não nos estará faltando audácia para ir mar adentro, para caminhar sobre as águas se compreendemos que o Senhor nos chama?

Ave, maris Stella!: Salve, Estrela do mar!, diz um antigo hino que a liturgia dedica à Virgem Maria. Se lho dizemos enquanto nos confiamos à sua protecção para que seja a luz e a segurança na nossa travessia, em que Ela está disposta a guiar-nos, que transformem o nosso temor em audácia, a nossa reticência em decisão.

juan manuel roca, in FLUVIUM, trad ama


[i] (d. buzzati, O Colombre, em Os siete mensajeros e otros relatos)

Evangelho do dia e comentário

Páscoa - II Semana


Evangelho: Jo 6, 16-21

16 Quando chegou a tarde, os Seus discípulos desceram para junto do mar 17 e, tendo subido para uma barca, atravessaram o mar em direcção a Cafarnaum. Era já escuro, e Jesus ainda não tinha ido ter com eles. 18 Entretanto, o mar começava a encrespar-se, por causa do vento forte que soprava. 19 Tendo remado cerca de vinte e cinco ou trinta estádios, viram Jesus caminhando sobre o mar, em direcção à barca, e ficaram atemorizados. 20 Mas Ele disse-lhes: «Sou Eu, não temais». 21 Quiseram então recebê-l'O na barca e logo a barca chegou à terra para onde iam.

Meditação:

Andar sobre as águas?
O que tem de extraordinário?
Não me sinto, eu próprio, tantas vezes, caminhando por entre as nuvens do céu?

Sim, quando me entrego a Vós, totalmente, de espírito e corpo, sinto-me como que fora de mim, agarro o meu coração com as mãos e ofereço-to juntamente com as minhas misérias e coisas sem importância nenhuma mas que guardo como tesouro de grande valor.

Ando na terra, é certo mas, o meu grande desejo é caminhar no Céu.

(ama, meditação sobre Jo,6, 16-21, 2010.04.18 )