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03/05/2011

Diálogos apostólicos

Diálogos





Sim, dizes bem: Todos somos filhos de Deus!

Porque Jesus Cristo deu a Sua Vida por redenção de todos os homens, sem excepção.

Assim, além de todos os homens serem filhos de Deus são, também, filhos de Sua Mãe, a Santíssima Virgem.









ama , 2011.05.03

TEXTOS DE SÃO JOSEMARIA ESCRIVÁ

“Maria, mestra de caridade”


Na hora do desprezo da Cruz, a Virgem lá está, perto do seu Filho, decidida a partilhar a sua mesma sorte. Percamos o medo de nos comportarmos como cristãos responsáveis quando isso não é cómodo no ambiente em que nos movemos. Ela nos ajudará. (Sulco, 977)


Como contrasta a esperança de Nossa Senhora com a nossa impaciência! Com frequência exigimos que Deus nos pague imediatamente o pouco bem que fizemos. Mal aflora a primeira dificuldade, queixamo-nos. Muitas vezes somos incapazes de aguentar o esforço, de manter a esperança, porque nos falta fé: bem-aventurada és tu, porque acreditaste que se cumpririam as coisas que te foram ditas da parte do Senhor.

Mestra de caridade! Recordai aquele episódio da apresentação de Jesus no templo. O velho Simeão assegurou a Maria, sua Mãe: este Menino está destinado para ruína e para ressurreição de muitos em Israel e para ser sinal de contradição; o que será para ti mesma uma espada que trespassará a tua alma, a fim de que sejam descobertos os pensamentos ocultos nos corações de muitos. A imensa caridade de Maria pela Humanidade faz com que se cumpra também n'Ela a afirmação de Cristo: ninguém tem mais amor do que aquele que dá a vida pelos seus amigos. (Amigos de Deus, nn. 286–287)




© Gabinete de Informação do Opus Dei na Internet

LITURGIA DAS HORAS

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VI. LEITURA DA SAGRADA ESCRITURA

b ) Ciclo de leituras da Sagrada Escritura no Ofício da Leitura

143. No ciclo das leituras da Sagrada Escritura para o Ofício da Leitura, teve-se em conta quer os tempos sagrados em que a tradição manda ler determinados livros quer o ciclo das leituras da Missa. Assim, a Liturgia das Horas combina-se com a Missa, de forma que a leitura da Sagrada Escritura no Ofício venha completar a que se faz na Missa. Deste modo, ter-se-á uma visão geral da história da salvação.

144. Salva a excepção referida no n. 73, na Liturgia das Horas não se lê o Evangelho, uma vez que é lido integralmente todos os anos na Missa.

145. Há um duplo ciclo de leituras bíblicas: o primeiro abrange um ano só, e é o que vem no livro da Liturgia das Horas; o segundo, facultativo, é bienal, como o ciclo ferial «per annum» das leituras da Missa, e vem no Suplemento.

146. O ciclo bienal das leituras está organizado por forma a lerem-se em cada ano quase todos os livros da Sagrada Escritura, reservando para a Liturgia das Horas os textos mais extensos ou mais difíceis que não é possível ler na Missa. O Novo Testamento é lido integralmente todos os anos, parte na Missa, parte na Liturgia das Horas. Quanto aos livros do Antigo Testamento, foram escolhidas aquelas partes que têm maior importância quer para compreender a história da salvação quer para alimentar a piedade.
As leituras da Liturgia das Horas e as da Missa combinam-se entre si de maneira a evitar a repetição dos mesmos textos no mesmo dia ou a fixação dos mesmos livros nos mesmos tempos litúrgicos, o que viria a deixar para a Liturgia das Horas as perícopas menos importantes e a alterar a ordem dos textos. Isto exige necessariamente que o mesmo livro seja lido, alternadamente, um ano na Missa, outro ano na Liturgia das Horas; ou pelo menos, quando se tenha de ler (duas vezes) no mesmo ano, decorra um certo intervalo de tempo entre uma leitura e outra.

147. No Tempo do Advento, de acordo com a antiga tradição, lêem-se perícopas do livro de Isaías, em forma de leitura semi-contínua, em anos alternados. A esta leitura, junta-se também o livro de Rute e algumas profecias do profeta Miqueias. Os dias 17 a 24 de Dezembro têm leituras especiais, deixando de parte as leituras da terceira semana do Advento que não tiverem lugar.

148. Do dia 29 de Dezembro a 5 de Janeiro, lê-se: no primeiro ano, a Epístola aos Colossenses, onde a Encarnação do Senhor nos é apresentada dentro do contexto geral da história da salvação; no segundo ano, lê-se o Cântico dos Cânticos, no qual é prefigurada a união de Deus e do homem em Cristo: «Deus Pai celebrou as bodas de Deus Filho quando O
uniu à natureza humana no seio da Virgem, quando Deus, que é antes dos séculos, Se quis fazer homem no fim dos séculos»7.

149. De 7 de Janeiro ao sábado depois da Epifania, lêem-se os textos escatológicos do livro de Isaías (60-66) e do livro de Baruc. As leituras que não tenham lugar nesse ano, omitem-se.

150. Durante a Quaresma, no primeiro ano lêem-se extractos do livro do Deuteronómio e da Epístola aos Hebreus. No segundo ano, apresenta-se uma visão global da história da salvação, com textos escolhidos dos livros do Êxodo, Levítico e Números. Na Epístola aos Hebreus, é interpretada a antiga aliança à luz do mistério pascal de Cristo. Desta Epístola é tirada a leitura da Sexta-feira da Paixão (Sexta-feira Santa), referente ao sacrifício de Cristo (9, 11-28), e a do Sábado Santo, referente ao repouso do Senhor (4, 1-16). Nos outros dias da Semana Santa, lêem-se: no primeiro ano, os cantos terceiro e quarto do
Servo do Senhor, tirados do livro de Isaías, e perícopas do livro das Lamentações; no segundo ano, o profeta Jeremias como figura de Cristo sofredor.

151. No Tempo Pascal, com excepção do primeiro e segundo domingo da Páscoa e as solenidades da Ascensão e do Pentecostes, lêem-se, de acordo com a tradição: no primeiro ano, a primeira Epístola de S. Pedro, o livro do Apocalipse e as Epístolas de S. João; no segundo ano, os Actos dos Apóstolos.

152. Da segunda-feira a seguir ao domingo do Baptismo do Senhor até à Quaresma, e da segunda-feira depois do Pentecostes até ao Advento, tem lugar a série contínua das 34 semanas do Tempo Comum.
Esta série é interrompida desde a Quarta-feira de Cinzas até ao domingo do Pentecostes. Na segunda-feira a seguir ao domingo do Pentecostes, retoma-se a leitura do Tempo Comum, a contar da semana seguinte àquela em que foi interrompida pela Quaresma, omitindo a leitura marcada para o domingo.
Nos anos em que há somente 33 semanas do Tempo Comum, omite-se a semana que viria logo a seguir ao Pentecostes, de modo a ficar sempre com as leituras das últimas semanas, de carácter escatológico.
Os livros do Antigo Testamento estão distribuídos seguindo a história da salvação: Deus revela-Se ao longo da vida do povo: este vai sendo conduzido e iluminado por
fases sucessivas. Consequentemente, os livros dos profetas são lidos com os livros históricos, inseridos no tempo em que os mesmos profetas viveram e ensinaram. E assim,
no primeiro ano, a série das leituras do Antigo Testamento apresenta simultaneamente os livros históricos e os oráculos dos profetas desde o livro de Josué até ao tempo do exílio. No segundo ano, depois do livro do Génesis que se lê antes da Quaresma, retoma-se a história da salvação a partir do exílio até à época dos Macabeus. Neste ano, inserem-se os profetas mais recentes, os livros sapienciais e as narrativas dos livros de Ester, Tobias e Judite.
As Epístolas dos Apóstolos que não são lidas em tempos litúrgicos especiais são distribuídas tendo em conta, por um lado, o ciclo das leituras da Missa, por outro, a ordem cronológica em que foram escritas.
 
153. O ciclo de um só ano foi abreviado, de tal modo que se leiam todos os anos perícopas selectas da Sagrada Escritura, combinando-as com o duplo ciclo das leituras da Missa, de que são o complemento.

154. As solenidades e festas têm leituras próprias; se não, tomam-se do Comum dos Santos.

155. Cada perícopa, tanto quanto possível, mantém certa unidade. Por isso, e para não ir além de uma extensão razoável, aliás variável consoante o género literário de cada livro, omitem-se aqui ou além alguns versículos, omissão esta que vai sempre indicada. Pode-se, porém, e é mesmo louvável, fazer uma leitura integral, utilizando para isso um texto aprovado.



7 S. Gregório Magno, Homilia 34 in Evangelia: PG 76, 1282.


Retirado do site do Secretariado Nacional de Liturgia
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Sobre a família 40

Como acertar com a minha vida

Continuação

Toda a entrega supõe um abandono nas mãos de Deus, que são boas mãos; mas para chegar a Ele, às vezes é necessário actuar como quem dá um passo para a frente no vazio, na escuridão: sem a garantia que supõem as seguranças humanas, fiando-se só de Deus. Mas a escuridão e o vazio são só aparentes: ali está Deus esperando-nos com os braços abertos. São João da Cruz expressava-o muito bem naqueles versos que começam:

"Tras de un amoroso lance / e no de esperanza falto, / volé tan alto, tan alto / que le di a la caza alcance".

Expressa assim a saída da alma das seguranças da terra para atrever-se a voar alto, atrás do amor; e, depois de outros versos nos quais glosa essa ideia, diz:

"y por ser de amor el lance / di un ciego e oscuro salto / y fuy tan alto, tan alto/que le di a la caza alcance".

juan manuel roca, in FLUVIUM, trad ama

Evangelho do dia e comentário

Páscoa - II Semana


Evangelho: Jo 14, 6-14

6 Jesus disse-lhe: «Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vai ao Pai senão por Mim. 7 Se Me conhecesseis, também certamente conheceríeis Meu Pai; mas desde agora O conheceis e já O vistes». 8 Filipe disse-Lhe: «Senhor, mostra-nos o Pai, e isso nos basta». 9 Jesus disse-lhe: «Há tanto tempo que estou convosco, e ainda não Me conheces, Filipe? Quem Me viu, viu também o Pai. Como dizes, pois: Mostra-nos o Pai? 10 Não acreditais que Eu estou no Pai e que o Pai está em Mim? As palavras que vos digo, não as digo por Mim mesmo. O Pai, que está em Mim, Esse é que faz as obras. 11 Crede em Mim: Eu estou no Pai e o Pai está em Mim. 12 Crede-o ao menos por causa das mesmas obras. «Em verdade, em verdade vos digo, que aquele que crê em Mim fará também as obras que Eu faço. Fará outras ainda maiores, porque Eu vou para o Pai. 13 Tudo o que pedirdes em Meu nome, Eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho. 14 Se Me pedirdes alguma coisa em Meu nome, Eu a farei.

Meditação:

Não podes enganar-te nem enganar-me e posso constatá-lo - se precisasse - exactamente com as 'grandes coisas' que tenho feito.

Grandes, não por elas mesmas mas por serem feitas por mim - corrijo-me - através de mim.

Sim, porque pasmo ante a maravilha que de facto é o Senhor querer servir-se de mim como Seu instrumento para chegar às almas.
(ama, meditação sobre Jo 14, 6-14, 2010.05.03)