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29/04/2011

Diálogos apostólicos

Diálogos



Não me importo nada de – tentar - esclarecer melhor:

Ao longo dos tempos houve os que abraçaram a Fé e conquistaram a Vida Eterna no Paraíso.

Tal como agora.

E, até ao final dos tempos muitos outros alcançarão igual ventura e, destes, como dos de agora, haverá alguns - muitos, disse Jesus - que pelos seus méritos terão um prémio mais excelente.



ama , 2011.04.29



[i] Jo 14, 2

TEXTOS DE SÃO JOSEMARIA ESCRIVÁ





“Tu... soberba? – De quê?”

Tu... soberba? – De quê? (Caminho, 600)


Quando o orgulho se apodera da alma, não é estranho que atrás dele, como pela arreata, venham todos os vícios: a avareza, as intemperanças, a inveja, a injustiça. O soberbo procura inutilmente arrancar Deus – que é misericordioso com todas as criaturas – do seu trono para se colocar lá ele, que actua com entranhas de crueldade.

Temos de pedir ao Senhor que não nos deixe cair nesta tentação. A soberba é o pior dos pecados e o mais ridículo. Se consegue atormentar alguém com as suas múltiplas alucinações, a pessoa atacada veste-se de aparências, enche-se de vazio, envaidece-se como o sapo da fábula, que inchava o papo, cheio de presunção, até que rebentou. A soberba é desagradável, mesmo humanamente, porque o que se considera superior a todos e a tudo está continuamente a contemplar-se a si mesmo e a desprezar os outros, que lhe pagam na mesma moeda, rindo-se da sua fatuidade. (Amigos de Deus, 100)




© Gabinete de Informação do Opus Dei na Internet

Teresa de Calcutá - Pensamentos 10




Qual é o maior mistério?               


A morte

Como João Paulo II ajudou uma mãe a suportar a morte da filha

Fátima - Bênção dos doentes
Maria Pinto Basto partilha o modo como o Papa polaco a ajudou a suportar a dor pela morte de uma das suas filhas.
Maria conta que estava a ter muita dificuldade em lidar com os factos e, à medida que se aproximava a 
data em que Vera faria 19 anos, sentiu que chegara ao limite. Decidiu, então, escrever ao Papa, mais como 
desabafo do que propriamente na esperança de obter resposta: “Resolvi escrever ao Santo Padre e tentar 
concretizar o sonho que ela tinha tido toda a vida, que era o de estar perto dele e rezar junto dele”.
Isso aconteceu “dois anos antes de ele morrer, já estava francamente debilitado”, o que constituía “mais uma 
razão para toda a gente me dizer que era impossível”.
Foi, assim, com surpresa que Maria Pinto Basto recebeu um telefonema do Vaticano, convidando-a a viajar 
para Roma e participar, no dia do aniversário da filha, numa missa com João Paulo II. “Nem podia acreditar, 
porque me caíam as lágrimas de felicidade, mas felicidade mesmo foi poder estar perto de João Paulo II 
e a ternura com que fomos recebidos, e a bênção que ainda hoje sinto”.

O depoimento de Maria Pinto Basto está disponível no site da Renascença, em www.rr.pt.
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A história do menino de Vila Viçosa que “mudou de nome”

O Papa João Paulo II, na sua primeira visita a Portugal, em 1982, deslocou-se a Vila Viçosa, onde visitou o Santuário de Nossa Senhora da Conceição.
Nesse mesmo dia, Maria de Fátima Simões teve o seu fi lho na maternidade local.
O nome da criança estava previamente escolhido: Pedro Miguel. Contudo, Maria de Fátima mudou de ideias e, quando regressou a casa, levava nos braços um pequeno João Paulo.
Hoje, Maria de Fátima lembra-se claramente de ouvir o som do helicóptero que transportou o Papa no preciso instante em que começou a dar à luz.
“Isto foi muito soado em Vila Viçosa e o Santo Padre soube, através do seminário, quando acabou a missa campal. Alguém lhe disse. Então, enviou um senhor padre para vir ter comigo e ele perguntou-me se o menino já tinha nome. E eu contei-lhe a história”, explicou à Renascença.
João Paulo II ficou tocado pela história do pequeno João Paulo e, anos mais tarde, mostrou não se ter esquecido. Maria de Fátima escreveu-lhe uma carta e obteve resposta: uma carta escrita pelo próprio punho de João Paulo II, umas medalhas e uma fotografia para os seus dois filhos.

“Mostrei a carta a toda a gente”, contou à reportagem da Renascença, que pode ouvir em www.rr.pt.

Pag 1, 2011.04.27

Sobre a família 36

O direito dos pais à educação dos filhos (II)
continuação 
Durante este tempo de menor idade, a actividade dos professores não se rege pela livre transmissão de conhecimentos nem pela liberdade de investigação própria do âmbito e do afazer universitários; os professores actuam principalmente como delegados dos pais, pondo ao seu serviço o talento profissional que possuem para cooperar com eles no tipo de educação que pretendem proporcionar aos filhos.


No âmbito da escola, a actividade docente do professor é uma actividade que se deveria qualificar de “paterna”, nunca uma actividade ideológica. A liberdade de ensino revolta-se face à mudança de paradigma que implica a substituição do princípio segundo o qual a escola actua como delegada dos pais, por aquele outro que defende que a escola actua como agente ideológico-administrativo dos poderes estatais.

J.A. Araña e C.J. Errázuriz
© 2011, Gabinete de Informação do Opus Dei na Internet

João Paulo II - Esperança cristã

Como cristão a minha esperança e confiança centram-se em Jesus Cristo, que para nós é Deus feito homem e, por isso, forma parte da história da humanidade.

Tal é precisamente a razão de que a esperança cristã ante o mundo e o seu futuro se estenda a cada ser humano. Por causa da radiante humanidade de Jesus Cristo, nada há genuinamente humano que não afecte os corações dos cristãos. A fé em Cristo não nos leva à intolerância. Pelo contrário, obriga-nos a induzir os outros a um diálogo respeitoso». (joão paulo II, Discurso na ONU, 1995)

Evangelho do dia e comentário

 Páscoa - Oitava


Evangelho: Jo 21, 1-14

1 Depois disto, Jesus voltou a mostrar-Se aos Seus discípulos, junto do mar de Tiberíades. Mostrou-Se deste modo: 2 Estavam juntos Simão Pedro, Tomé, chamado Dídimo, Natanael, que era de Caná da Galileia, os filhos de Zebedeu e dois outros dos Seus discípulos. 3 Simão Pedro disse-lhes: «Vou pescar». Responderam-lhe: «Nós vamos também contigo». Partiram e entraram numa barca. Naquela noite nada apanharam. 4 Chegada a manhã, Jesus apresentou-Se na praia; mas os discípulos não conheceram que era Ele. 5 Jesus disse-lhes: «Rapazes, tendes alguma coisa para comer?». Responderam-Lhe: «Nada». 6 Disse-lhes: «Lançai a rede para o lado direito do barco, e encontrareis». Lançaram a rede e já não a podiam arrastar, por causa da grande quantidade de peixes. 7 Então aquele discípulo a quem Jesus amava disse a Pedro: «É o Senhor!». Simão Pedro, ao ouvir dizer que era o Senhor, cingiu-se com a túnica, porque estava nu, e lançou-se à água. 8 Os outros discípulos, que não estavam distantes de terra, senão duzentos côvados, vieram no barco puxando a rede cheia de peixes. 9 Logo que saltaram para terra, viram umas brasas acesas, peixe em cima delas, e pão. 10 Jesus disse-lhes: «Trazei dos peixes que apanhastes agora». 11 Simão Pedro subiu à barca e arrastou a rede para terra, cheia de cento e cinquenta e três grandes peixes. E, sendo tantos, não se rompeu a rede. 12 Jesus disse-lhes: «Vinde comer». Nenhum dos discípulos ousava perguntar-Lhe: «Quem és Tu?», sabendo que era o Senhor. 13 Jesus aproximou-Se, tomou o pão e deu-lho, fazendo o mesmo com o peixe. 14 Foi esta a terceira vez que Jesus Se manifestou aos discípulos depois de ter ressuscitado dos mortos.

Comentário:

Porque foi João o primeiro a reconhecer Jesus?
Pelo amor que tinha pelo Mestre.
S. Josemaria diz que ''o amor vê longe''

E porque é que Pedro se lança ao mar para ir ter com Jesus?
Pelo amor reforçado pelo perdão do Senhor.
A sua gratidão é tanta, o seu desejo de estar com Cristo é de tal intensidade que não pode resistir a estar separado dele.

Negou conhecê-lo - nunca mais se esquecerá dessa triste fraqueza - mas, não obstante o arrependimento sincero e profundo que lhe merecera o perdão, quer aproveitar qualquer ensejo para mostrar ao seu Mestre que está ali, pronto, disponível sempre que for necessário.

À tranquila certeza de João junta a sua impetuosidade e entusiasmo de seguir, estar tão próximo quanto possível de Jesus.

Será ainda posto à prova, por três vezes o Senhor irá perguntar-lhe se, de facto, O ama.

Agora, o que deseja com todas as forças do seu enorme coração é apressar-se, como o cachorrinho corre para o dono, para a companhia de Jesus como que a querer demonstrar:

Aqui me tens, sou Teu, diz-me o que queres que faça.

(ama, comentário sobre Jo 21, 1-14, 2010.04.09)