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19/04/2011

Diálogos apostólicos

Diálogos



O Filho Pródigo não é um homem especialmente "inventado" por Jesus.

Não!

Ele é a imagem concreta do homem que eu e tu conhecemos, que se afasta e que regressa, que prevarica e se arrepende, que se atordoa com o mundo e se reencontra consigo próprio ao reentrar na segurança da casa paterna.






ama, 2011.04.19

A ALEGRIA DA SEMANA SANTA

Ao tomar este título para guia da minha meditação de hoje estou bem ciente da dificuldade que se me apresenta.
Nestes dias santos, a Igreja traz-me aos olhos as cenas dramáticas da Paixão do Senhor começando na noite do Getzemani até ao Sepultamento ao entardecer de Sexta-Feira Santa!

Como, pois, falar de alegria tendo como referências tão marcantes as cenas dramáticas - de tragédia - que se recordam?

O Senhor suando sangue em indizível agonia!

A farsa do julgamento no Sinédrio, as troças, impropérios, cuspidelas, insultos, a turba vociferando "crucifica-o!", os espinhos, a selvática flagelação, a vacilante subida ao monte Calvário com extrema dor e inaudito sofrimento, os grossos pregos a rasgarem a carne...onde a alegria!?

Não é mais natural - e fácil - sentir pena, dó...tristeza?

Alegria!?

Olho para mim, constato as minhas misérias e fraquezas e pasmo em ter sido objecto de tamanhos sacrifício e entrega.

E, então, sim, sinto uma alegria indizível porque o Senhor - o meu Deus e Senhor - me salvou!

Esta alegria da Semana Santa é, talvez, a mais justificada das alegrias, tem as raízes em forma de cruz, baseia-se no sofrimento, explica-se na doação e entrega mais absolutas.

ama, 2011.04.19

Sobre a família 26

O direito dos pais à educação dos filhos (I)
continuação 
No entanto, estas dificuldades são amplamente compensadas – sobretudo, para a alma enamorada de Deus e ansiosa de servir – pela abertura de um campo apostólico cuja amplitude não se pode medir; mesmo que que os regulamentos da escola não permitam intervir directamente nalguns aspectos dos programas educativos, está-se em condições de envolver e impulsionar professores e dirigentes para que o ensino transmita virtudes, valores e beleza.


Os outros pais são as primeiras pessoas que agradecem esse esforço, e para eles um pai envolvido na tarefa da escola – quer seja porque tem esse encargo, quer seja porque por iniciativa própria mostra a sua preocupação pelo ambiente da aula, etc. – converte-se num ponto de referência, uma pessoa de cuja experiência se pode aproveitar, ou cujo conselho se pode procurar na educação dos próprios filhos.

J.A. Araña e C.J. Errázuriz

© 2011, Gabinete de Informação do Opus Dei na Internet

Hoje: 16º aniversário da eleição de Bento XVI - (19-04-2005)

Para além de rezar pelo Papa, pode-se enviar algumas palavras através do e-mail 
Partes da Homilia de  Bento XVI na  Missa da  Imposição do  Pálio e entrega do Anel do Pescador para o início do Ministério do Bispo de Roma na Praça de São Pedro ( 24-04-2005):
... Não devo carregar sozinho o que na realidade nunca poderia carregar sozinho. Os numerosos santos de Deus protegem-me, amparam-me e guiam-me (...)  E a vossa oração, queridos amigos, a vossa indulgência, o vosso amor, a vossa fé e a vossa esperança acompanham-me (...) O meu verdadeiro programa de governo é não fazer a minha vontade, não perseguir ideias minhas, pondo-me contudo à escuta, com a Igreja inteira, da palavra e da vontade do Senhor e deixar-me guiar por Ele, de forma que seja Ele mesmo quem guia a Igreja nesta hora da nossa história (...) A santa preocupação de Cristo deve animar o pastor: para ele não é indiferente que tantas pessoas vivam no deserto. E existem tantas formas de deserto. Há o deserto da pobreza, o deserto da fome e da sede, o deserto do abandono, da solidão, do amor destruído. Há o deserto da obscuridão de Deus, do esvaziamento das almas que perderam a consciência da dignidade e do caminho do homem. Os desertos exteriores multiplicam-se no mundo, porque os desertos interiores tornaram-se tão amplos. Por isso, os tesouros da terra já não estão ao serviço da edificação do jardim de Deus, no qual todos podem viver, mas tornaram-se escravos dos poderes da exploração e da destruição. A Igreja no seu conjunto, e os Pastores nela, como Cristo, devem pôr-se a caminho, para conduzir os homens fora do deserto, para lugares da vida, da amizade com o Filho de Deus, para Aquele que dá a vida, a vida em plenitude (...).Nós homens vivemos alienados, nas águas salgadas do sofrimento e da morte; num mar de obscuridade sem luz. A rede do Evangelho tira-nos para fora das águas da morte e conduz-nos ao esplendor da luz de Deus, na verdadeira vida (...).

in http://www.vatican.va, agradec. JAL.

TEXTOS DE SÃO JOSEMARIA ESCRIVÁ

“A união com o Papa é união com Pedro”

Ama, venera, reza, mortifica-te – cada dia com mais amor – pelo Romano Pontífice, pedra basilar da Igreja, que prolonga entre todos os homens, ao longo dos séculos e até ao fim dos tempos, aquele trabalho de santificação e governo que Jesus confiou a Pedro. (Forja, 134)

A suprema potestade do Romano Pontífice e a sua infalibilidade, quando fala ex cathedra, não são uma invenção humana, pois baseiam-se na explícita vontade fundacional de Cristo. Que pouco sentido tem enfrentar o governo do Papa com o dos bispos, ou reduzir a validade do Magistério pontifício ao consentimento dos fiéis! Nada mais alheio à Igreja do que o equilíbrio de poderes; não nos servem esquemas humanos, por mais atractivos ou funcionais que sejam. Ninguém na Igreja goza por si mesmo de potestade absoluta, enquanto homem; na Igreja não há outro chefe além de Cristo; e Cristo quis constituir um Vigário seu – o Romano Pontífice – para a sua Esposa peregrina nesta terra. (…)

Contribuímos para tornar mais evidente essa apostolicidade aos olhos de todos, manifestando com requintada fidelidade a união com o Papa, que é união com Pedro. O amor ao Romano Pontífice há-de ser em nós uma formosa paixão, porque nele vemos a Cristo. Se tivermos intimidade com o Senhor na nossa oração, caminharemos com um olhar desanuviado que nos permitirá distinguir, mesmo nos acontecimentos que às vezes não compreendemos ou que nos causam pranto ou dor, a acção do Espírito Santo.
(Amar a Igreja; n 13)

© Gabinete de Informação do Opus Dei na Internet

Teresa de Calcutá - Pensamentos 8




Qual é a primeira necessidade?


Comunicar

Combater a “mentalidade anticonceptiva” é “essencial” para a cultura da vida. 5

Medicina e Apostolado

Continuação
“Em geral, a liberdade individual e a liberdade da sociedade baseiam-se na educação fundamental na verdade sobre a sexualidade humana e o exercício dessa verdade numa vida pura e casta”, disse o Cardeal Burke.

Disse que quando enfrentamos resistências ao esforço de reafirmar a lei moral,   “devemos recordar que nós, viventes em Cristo, somos um sinal de contradição para a forma de pensar do mundo”.

Explicou que “as nossas vidas são uma reprovação à violação da lei moral, não com a finalidade de reprovar, mas de servir à salvação do nosso mundo”. “Devemos recordar que o nosso testemunho, tal como que o testemunho dos mártires, produzirá a transformação da nossa sociedade, que definitivamente, redundará na salvaguarda e estímulo de toda vida humana”.

patrick b. craine

SYDNEY, Australia, 28 de Março de 2011 (Notifam) trad ama

Evangelho do dia e comentário

TERÇA FEIRA SANTA

Evangelho: Jo 13, 21-33. 36-38

21 Tendo Jesus dito estas coisas, perturbou-Se em Seu espírito e declarou abertamente: «Em verdade, em verdade vos digo que um de vós Me há-de entregar». 22 Olhavam, pois, os discípulos uns para os outros, não sabendo de quem falava. 23 Ora um dos Seus discípulos, aquele que Jesus amava, estava recostado sobre o peito de Jesus. 24 A este, Simão Pedro fez sinal, para lhe dizer: «De quem fala Ele?». 25 Aquele discípulo, pois, tendo-se reclinado sobre o peito de Jesus, disse-Lhe: «Quem é, Senhor?». 26 Jesus respondeu: «É aquele a quem Eu der o bocado que vou molhar». Molhando, pois, o bocado, deu-o a Judas Iscariotes, filho de Simão. 27 Atrás do bocado, Satanás entrou nele. Jesus disse-lhe então: «O que tens a fazer, fá-lo depressa». 28 Nenhum, porém, dos que estavam à mesa percebeu por que lhe dizia isto. 29 Alguns, como Judas era o que tinha a bolsa, julgavam que Jesus lhe dissera: «Compra as coisas que nos são precisas para o dia da festa», ou: «Dá alguma coisa aos pobres». 30 Ele, pois, tendo recebido o bocado, saiu imediatamente; era noite. 31 Depois que ele saiu, Jesus disse: «Agora é glorificado o Filho do Homem, e Deus é glorificado n'Ele. 32 Se Deus foi glorificado n'Ele, também Deus O glorificará em Si mesmo; e glorificá-l'O-á sem demora. 33 Filhinhos, já pouco tempo estou convosco. Buscar-Me-eis, mas, assim como disse aos judeus: Para onde Eu vou, vós não podeis vir, também vos digo agora.».
36 Simão Pedro disse-Lhe: «Senhor, para onde vais?». Jesus respondeu-lhe: «Para onde Eu vou, não podes tu agora seguir-Me, mas seguir-Me-ás mais tarde». 37 Pedro disse-lhe: «Porque não posso eu seguir-Te agora? Darei a minha vida por Ti». 38 Jesus respondeu-lhe: «Darás a tua vida por Mim? Em verdade, em verdade te digo: Não cantará o galo sem que Me tenhas negado três vezes.

Comentário:

Trinta moedas, é pouco ou é muito?
Se o preço da traição de Judas fosse muito superior, digamos uns milhares de denários, a sua culpa seria diferente?

A traição tem o preço do traidor e não o valor do traído.

Cristo tem um valor muitíssimo maior que a humanidade inteira, mesmo que fosse possível determinar o valor de cada ser humano que existiu desde o princípio dos tempos, que existe ou virá a existir, mesmo que tal fosse possível, Jesus vale muito mais porque deu a Sua vida em troca, como penhor, da salvação da toda a humanidade.

Não interessa pois considerar o montante pedido por Judas, nem por ser pouco ou por poder ter sido muito mais.

Interessa meditar nisto:

Numa traição a culpa divide-se entre quem trai e quem compra a traição.

(ama, meditação sobre Jo 13, 21-33. 36-38)