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04/04/2011

Sobre a família 12

continuação

O primeiro, que em certas ocasiões não se valoriza suficientemente, é a brincadeira. Ensinar o filho brincar exige muitas vezes sacrifício e dedicação de tempo, um bem escasso que todos queremos esticar, também para descansar.
No entanto, o tempo dos pais é um dos maiores dons que o filho poderá receber; é a demonstração de proximidade, um modo concreto de amar. Só por isso, a brincadeira já contribui para gerar um ambiente de confiança que desenvolve a amizade entre pais e filhos. Mas além disso, a brincadeira cria atitudes fundamentais que estão na base das virtudes necessárias para enfrentar a existência. [i]



Cont/



[i] J.M. Barrio e J.M. Martín
© 2011, Gabinete de Informação do Opus Dei na Internet

ORAÇÃO DA NOITE

Duc in altum
Meu Pai,
Agora que as vozes silenciaram e os clamores se apagaram, aqui aos pés da cama minha alma eleva-se a Ti para dizer: creio em Ti, espero em Ti, amo-te com todas as minhas forças.
Glória a Ti, Senhor!
Deponho em tuas mãos a fadiga e a luta, as alegrias e desencantos deste dia que ficou para trás.
Se os nervos me traíram, se os impulsos egoístas me dominaram e dei lugar ao rancor e à tristeza, perdão, Senhor! Tem piedade de mim!
Se fui infiel, se pronunciei palavras vãs, se me deixei levar pela impaciência, se fui um espinho para alguém, perdão, Senhor!
Nesta noite não quero entregar-me ao sono sem sentir sobre a minha alma a segurança da tua misericórdia, a tua doce misericórdia inteiramente gratuita, Senhor.
Eu te agradeço, meu Pai, porque foste a sombra fresca que me cobriu durante todo este dia.
Eu te agradeço porque - invisível, carinhoso, envolvente - cuidaste de mim como uma mãe em todas estas horas.
Senhor, ao meu redor, tudo é já silêncio e calma...
Envia o anjo da paz a esta casa.
Relaxa os meus nervos, sossega o meu espírito, solta as minhas tensões, inunda o meu ser de silêncio e de serenidade.
Vela por mim, Pai querido, enquanto eu me entrego confiante ao sono como uma criança que dorme feliz em teus braços.

ignácio larrañaga, revis. de trad ama

Diálogos apostólicos

Diálogos


Claro…ao teu alcance!

Desejar acabar com a fome no mundo é um coisa óptima mas, na verdade…não está ao eu alcance…pois não?

Claro, podes e deves contribuir para que isso aconteça mas só o poderás fazer dentro das tuas próprias limitações e nas circunstâncias específicas em que vives.

O que interessa é que faças o que podes e que, com isso, sejas feliz.

AMA, 2011.04.04

Oração pelo Japão


"Se desejarmos que uma mensagem de amor seja ouvida, ela tem que ser enviada."   (Madre Teresa)


Agradc. J. Messias Bento

TEXTOS DE SÃO JOSEMARIA ESCRIVÁ

"Faz o que deves e está no que fazes"


Fazei tudo por Amor. – Assim não há coisas pequenas: tudo é grande. – A perseverança nas pequenas coisas, por Amor, é heroísmo. (Caminho, 813)

Queres deveras ser santo? – Cumpre o pequeno dever de cada momento faz o que deves e está no que fazes. (Caminho, 815)

A santidade "grande" consiste em cumprir os "pequenos deveres" de cada instante.
(Caminho, 817)

Dizes-me: quando se apresentar a ocasião de fazer algo de grande... então sim! – Então! Pretendes fazer-me crer, e crer tu seriamente, que poderás vencer na Olimpíada sobrenatural, sem a preparação diária, sem treino?
(Caminho, 822)

Viste como ergueram aquele edifício de grandeza imponente? – Um tijolo, e outro. Milhares. Mas um a um. – E sacos de cimento, um a um. E blocos de pedra, que pouco representam na mole do conjunto. – E pedaços de ferro. – E operários que trabalham, dia a dia, as mesmas horas... Viste como levantaram aquele edifício de grandeza imponente?... À força de pequenas coisas!
(Caminho, 823)

Não tens reparado em que "ninharias" está o amor humano? – Pois também em "ninharias" está o Amor divino.
(Caminho, 824)

© Gabinete de Informação do Opus Dei na Internet

HOMENAGEM A SHABHAZ BATTI

Observando

 Shabhaz Batti, 42 anos, ministro para as Minorias Religiosas do Paquistão, foi morto em plena luz do dia, no seu próprio país, pela Al-Qaeda.

Era o único católico do Governo e, em defesa das minorias, tentou derrogar a lei da blasfémia que condena à morte quem se opõe ao Islão e ao profeta Maomé.

Por causa disso, foi ameaçado de morte e depois morto pelos talibã. No seu testamento espiritual, deixou escrito o seguinte: “Quero que a minha vida diga que eu sigo Cristo. Esse desejo é tão forte em mim que consideraria um privilégio se Jesus quisesse aceitar o sacrifício da minha vida”.

Numa outra entrevista, pouco antes de morrer, afirmou: “Creio em Jesus Cristo que deu a sua vida por nós. Sei qual é o significado da cruz e sigo a cruz. (…) Estas ameaças não podem mudar os meus princípios. Prefiro morrer do que ceder a ameaças”.

A entrevista está disponível no You Tube. Um mês depois da sua morte, aqui fica a homenagem a este ministro.

aura miguel

INFORMAÇÕES MUITO BREVES   [De vez em quando] 02.04.2011

Temas para a Quaresma 27


Tempo de Quaresma

Continuação

Determinações relativas ao jejum e à abstinência

4. O jejum e a abstinência são obrigatórios em Quarta-Feira de Cinzas e em Sexta-Feira Santa.


Cont./

snl, 2011.04.04

Pureza e sexualidade cont. 6

Há uma hierarquia em cada nível da hierarquia do ser. Certas substâncias são mais estáveis que outras; certas plantas são mais bonitas que outras, e quem duvidará que um cavalo é superior a uma minhoca. O mais baixo em cada hierarquia está perto da perfeição do mais alto no nível inferior. O propósito do homem é existir de forma completa, e consegue-o conhecendo e amando as coisas mais elevadas por si próprias – ou o mais elevado ser. Quanto mais baixo estiver, mais se aproxima do nível das feras, e quase tudo o que conhece, é para seu próprio bem. O criminoso, de certa forma como uma fera, vive de destruir outros para salvaguarda da sua própria preservação. E embora alguns não sejam criminosos desejando destruir outros, devem ser melhor comparados com parasitas que vivem dos seus hospedeiros sem os beneficiar ou matar.
No patamar mais elevado deste nível está o santo que deseja dar a sua vida para que outros possam viver e para que Deus possa ser louvado.

Cont./

(P. DOUGLAS MCMANAMAN, Knowledge and Purity, trad ama)


Como se exercita manifestar a virtude da castidade no matrimónio?

Conta, peso e medida


Aplicar a virtude da pureza ou castidade no matrimónio inclui: 

o uso correcto do sexo com o próprio cônjuge (filhos); 


e a rejeição de outros prazeres sexuais.












(ideasrapidas, trad ama)

2011.04.04

Criação, Fé e Ciência 4

Observando
continuação

Tudo isso tem que ver com o preceito divino. Marx transforma-o de modo fundamental: o homem deve produzir a verdadeira criação, que logo lhe será útil. Ernst Bloch completa o quadro afirmando que a verdade não é o que nós percebemos. Verdade será unicamente a transformação. A natureza já não será para ser cultivada, não é o que é, senão o que se concebe em si mesmo como transformação. Ratzinger observa aqui a grande opressão do nosso tempo. Tudo começou com a concepção do cosmos como fruto do azar e da necessidade.
Há diversas hipóteses sobre a origem do universo, contando sempre com o evolucionismo, enunciado sugestivo, até como expressão do poder divino, mas com muitos aspectos por explicar: a matéria inicial, a admirável harmonia cósmica que contemplamos e o particular caso do homem. De qualquer modo, não se trata de Criação ou Evolução, senão de ambas as coisas, porque respondem a perguntas diferentes. A fé relata a origem mais íntima do homem, o projecto que há por detrás dele. A evolução trata de descrever períodos biológicos. O empirismo ou o cálculo matemático, a física têm muito que dizer. E um cristão - como Collins o Ken Miller - ama a ciência, sabendo que não demonstrará a existência nem a inexistência de Deus.
Mas muros não trespassáveis pela ciência, podem tornar necessária a honradez de se colocar outros problemas meta-científicos, em cuja porta nos situa o mesmo conhecimento. Com humor, expressa Giberson, que se nos limitássemos às conclusões da ciência, nunca poderíamos assegurar que a nossa esposa nos ama.

Cont/

alfonso alguiló 2011.03.28, in conoZe.com, trad ama

Evangelho do dia e comentário

Quaresma - IV Semana


Evangelho: Jo 4, 43-54

43 Passados dois dias, partiu Jesus dali para a Galileia. 44 Porque o mesmo Jesus tinha afirmado que um profeta não é respeitado na sua própria pátria. 45 Tendo chegado à Galileia receberam-n'O bem os galileus porque tinham visto todas as coisas que fizera em Jerusalém durante a festa; pois também eles tinham ido à festa. 46 Foi, pois, novamente a Caná da Galileia, onde tinha convertido a água em vinho. Havia em Cafarnaum um funcionário real, cujo filho estava doente. 47 Este, tendo ouvido dizer que Jesus chegara da Judeia à Galileia, foi ter com Ele e pediu-Lhe que fosse a sua casa curar o filho que estava a morrer. 48 Jesus disse-lhe: «Vós, se não virdes milagres e prodígios não acreditais». 49 O funcionário real disse-Lhe: «Senhor, vem antes que o meu filho morra». 50 Jesus disse-lhe: «Vai, o teu filho vive». Deu o homem crédito ao que Jesus lhe disse e partiu. 51 Quando já ia para casa, vieram os criados ao seu encontro dizendo que o filho vivia. 52 Perguntou-lhes a hora em que o doente se sentira melhor. Disseram-lhe: «Ontem, à hora sétima, a febre deixou-o». 53 Reconheceu então o pai ser aquela mesma a hora em que Jesus lhe dissera: «Teu filho vive». Acreditou ele, assim como toda a sua família. 54 Foi este o segundo milagre que Jesus fez depois de ter vindo da Judeia para a Galileia.

Meditação:
Porque o funcionário real deu crédito ao que Jesus lhe disse?
A resposta parece estar no versículo 53. De facto se constatando a cura do filho «Acreditou ele, assim como toda a sua família» é porque não era crente e, se não era, porque foi ter com Jesus?
Quando se quer realmente algo importante – como a cura de um filho que jaz em agonia – há que pôr os meios adequados que, neste caso, foram ir em busca do Médico Divino.
Se este lhe diz que o filho está curado, não tem nenhum motivo para fazer qualquer pergunta ou levantar alguma dúvida.
Não fazendo caso da sua dignidade e importância social, este homem foi o que fez e, o prémio, foi que obteve o que pretendia.
 (ama, meditação sobre Jo 4, 43-54, 2011.03.01)