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23/03/2011

TEXTOS DE SÃO JOSEMARIA ESCRIVÁ

“Recorre prontamente à Confissão”

Se alguma vez caíres, filho, recorre prontamente à Confissão e à direcção espiritual: mostra a ferida!, para que te curem a fundo, para que te tirem todas as possibilidades de infecção, mesmo que te doa como numa operação cirúrgica. (Forja, 192)

Vou resumir-te a tua história clínica: aqui caio e ali me levanto... A última parte é que é importante. Continua com essa luta íntima, mesmo que vás a passo de tartaruga. Adiante! Bem sabes, filho, até onde podes chegar, se não lutares: "o abismo chama por outros abismos".
(Sulco, 173)

Compreendeste em que consiste a sinceridade quando me escreveste: "Estou procurando habituar-me a chamar às coisas pelo seu nome, e sobretudo a não acrescentar adjectivos ao que não precisa de nenhum".
(Sulco, 332)

"Abyssus, abyssum invocat...", um abismo chama outro abismo, já to lembrei algumas vezes. É a descrição exacta do modo de se comportarem os mentirosos, os hipócritas, os renegados, os traidores: como se sentem incomodados com o seu próprio modo de ser, ocultam as suas trapaças, para irem de mal a pior, abrindo um precipício entre eles e o próximo.
(Sulco, 338)

A sinceridade é indispensável para progredir na união com Deus.
– Se dentro de ti, meu filho, há algo que não queres que se saiba, desembucha! Diz primeiro, como sempre te aconselho, o que gostarias de ocultar. Depois de ter desabafado na Confissão, como nos sentimos bem! (Forja, 193)

Na altura do exame, vai prevenido contra o demónio mudo.
(Caminho, 236)  

© Gabinete de Informação do Opus Dei na Internet

O sentimento de culpa 2

Observando

continuação

A mensagem do livro é clara: se em qualquer colectivo humano se perde o sentido de culpa ou a noção do mal, acaba-se por não poder falar do bem. Não pode haver verdadeiro bem se não se compreende a existência do mal. E afogando a culpabilidade da pessoa chega-se a afogar a própria pessoa. Para Torben, o único modo de resolver o seu problema é logrando ser perdoado e, como a falecida já não o pode fazer, procura algo que repare a sua culpa: enquanto não o conseguir, sente-se anulado como pessoa.


Na nossa vida familiar, profissional ou social pode acontecer-nos, salvando as distâncias, algo parecido. Qualquer pessoa comete erros que produzem um dano nos que o rodeiam e em si próprio, e tudo isso costuma levar anexado um sentido de culpa. Se pretendemos desentender-nos da realidade desse dano que produzimos, ou tentássemos projectar sem razão a nossa culpa sobre os outros, então provocaríamos um novo dano, e mais grave, a nós mesmos, porque não pomos remédio a esse mal, antes o ignoramos ou escondemos.
Cont/
alfonso aguiló, in FLUVIUM, 2011.03.19, trad ama

Diálogos apostólicos

Diálogos


Mas, ainda não compreendeste?

Ser santo resume-se nisto:

Fazer, em tudo a vontade de Deus que - isto já falámos - conhecerás se Lhe pedires que ta revele.











AMA, 2011.03.23

Conservador de Direita

Observando


Não há qualquer dúvida que o Senhor Arcebispo é conciliador, que gosta de dialogar, mas, na verdade, o Senhor é um conservador à moda antiga, no sentido de conservador de direita.[1]

Fico “eriçado” quando me classificam como sendo de direita, mas se alguém quer com isso dizer que estou comprometido e grato pela herança intemporal da Igreja, e que sinto que o meu melhor serviço é preservar e comunicar essa herança em toda a sua pujança e beleza, então, sem dúvida, sou um conservador.

Nota:
 
timothy dolan, é Presidente da Conferência dos Bispos Católicos dos Estados Unidos e Arcebispo de Nova Iorque e  tornou-se particularmente notado pela sua indefectível atitude em batalhas da Igreja, como o aborto, casamento homossexual, controlo de natalidade, ordenação de mulheres e celibato sacerdotal.

CERC, 2011.03.23, trad ama




[1] morley safer, entrevista em “60 minutos” 

Temas para a Quaresma - 15


Tempo de Quaresma

Continuação

Aliás, a humilhação pessoal talvez seja o primeiro movimento interior a levar-nos a considerar o arrependimento e a necessidade de repor as coisas como estavam antes de termos cedido.

Ao contrário do que possa pensar-se e o demónio muitas vezes insinua, não se trata de uma manifestação de orgulho ferido mas de um legítimo sentimento de frustração por ter cedido em algo que estava na nossa mão evitar.

ama, 2011.03.23

cont./

São José: Pai e Senhor

S. José é realmente Pai e Senhor, protegendo e acompanhando no seu caminho terreno aqueles que o veneram, como protegeu e acompanhou Jesus enquanto crescia e se fazia homem. Ganhando intimidade com ele descobre-se que o Santo Patriarca é, além disso, Mestre da vida interior, porque nos ensina a conhecer Jesus, a conviver com Ele, a tomar consciência de que fazemos parte da família de Deus. E S. José dá-nos essas lições sendo, como foi, um homem corrente, um pai de família, um trabalhador que ganhava a vida com o esforço das suas mãos. Este facto possui também, para nós, um significado que é motivo de reflexão e de alegria.

s. josemaria escrivá, Cristo que passa, 39

Pensamentos inspirados

À procura de Deus





A cruz que nós queremos, nunca é a nossa.

jma, 2011.03.23

Tema para breve reflexão - Petição

Reflectindo



A nossa petição não se dirige a mudar a vontade divina, mas a obter o que já tinha disposto que nos concederia se Lho pedíssemos. 


Por isso é necessário pedir ao Senhor incansavelmente, pois não sabemos qual é a «medida» da oração que Deus espera que «enchamos» para nos outorgar o que quer dar-nos.

(S. Tomás de aquino, Suma Teológica, 2-2, q. 83, a. 2)

Que qualidades favorecem a estabilidade matrimonial?

Conta, peso e medida


Há várias que convém exercitar:
  • O domínio dos próprios gostos, para saber ceder quando for necessário (os dois).
  • A paciência, evitando muitos males maiores.
  • O controlo da ira e da língua, evitando actos e palavras que separam.
  • Um ânimo generoso e de serviço, que diminua o egoísmo. Isto não significa que se deva fazer tudo. Os outros terão de colaborar, para que também sejam serviçais e generosos.
(ideasrapidas, trad ama)

2011.03.23

Evangelho do dia e comentário

Quaresma - II Semana

Evangelho: Mt 20, 17-28

17 Ao subir Jesus para Jerusalém, tomou à parte os doze discípulos, e disse-lhes pelo caminho: 18 «Eis que subimos a Jerusalém, e o Filho do Homem será entregue aos príncipes dos sacerdotes e aos escribas, e O condenarão à morte, 19 e O entregarão aos gentios para ser escarnecido, açoitado e crucificado, e ao terceiro dia ressuscitará». 20 Então, aproximou-se d'Ele a mãe dos filhos de Zebedeu com seus filhos, prostrando-se, para Lhe fazer um pedido. 21 Ele disse-lhe: «Que queres?». Ela respondeu: «Ordena que estes meus dois filhos se sentem no Teu reino, um à Tua direita e outro à Tua esquerda». 22 Jesus disse: «Não sabeis o que pedis. Podeis beber o cálice que Eu hei-de beber?». Eles responderam-Lhe: «Podemos». 23 Disse-lhes: «Efectivamente haveis de beber o Meu cálice, mas, quanto a sentar-se à Minha direita ou à Minha esquerda, não pertence a Mim concedê-lo; será para aqueles para quem está reservado por Meu Pai». 24 Os outros dez, ouvindo isto, indignaram-se contra os dois irmãos.25 Mas Jesus chamou-os e disse-lhes: «Vós sabeis que os príncipes das nações as subjugam e que os grandes as governam com autoridade. 26 Não seja assim entre vós, mas todo aquele que quiser ser entre vós o maior, seja vosso servo, 27 e quem quiser ser entre vós o primeiro, seja vosso escravo. 28 Assim como o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a Sua vida para resgate de todos».

Comentário:

As mães querem sempre o melhor para os seus filhos e aproveitam todos os ensejos para intercederem por eles mesmo que, como é o caso, a ocasião talvez não seja a mais oportuna ou não saibam mesmo se o que pedem é o mais conveniente.
Mas, Jesus, ouve aquela mãe – Jesus ouve sempre as interpelações apaixonadas – e não deixa de responder.
Com uma pergunta? É verdade e uma pergunta séria e algo dramática.
E, quem responde, não é aquela mãe, são os filhos por quem intercedia porque, eles, - talvez não lhes interessasse muito o pedido -, compreenderam muito bem o que o Senhor lhes perguntava.
«Podemos» é uma resposta completa, total, definitiva.
Dão-na porque sabem, intimamente, que o Senhor lhes dará os meios e a força para que “possam”.

(ama, comentário sobre Mt 20, 17-28, 2011.02.23)