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21/03/2011

Escutar a Palavra

Se o cristianismo fosse só “uma religião do Livro”, o esforço da Igreja limitar-se-ia a analisar o texto para ver o que Deus disse ao seu Povo, nas diversas etapas da sua história. Mas nós acreditamos que a Palavra de Deus é actual, Ele continua a ser um Deus em diálogo com o seu Povo, a conduzi-lo pela sua Palavra em cada momento e circunstância da história. Se acreditamos que Deus continua a falar-nos, a atitude da Igreja tem de ser outra: a da escuta, coração aberto para escutar agora o que Deus diz à Igreja, que é o seu Povo.
O equilíbrio entre a escuta pessoal da Palavra, e o acolhimento que da mesma Palavra faz a Igreja, é um equilíbrio difícil de conseguir. Depende, fundamentalmente, da inserção de cada cristão na comunhão da Igreja, o que o leva a rejeitar qualquer interpretação da Palavra que não coincida com a da Igreja. De facto, ao longo dos séculos, sempre que cristãos, individualmente ou em grupo, pretenderam escutar a Palavra sem estarem em comunhão com toda a Igreja, correram o risco de escutarem o que gostariam de ouvir e não o que Deus tem para lhes dizer. A escuta da Palavra tem de ser cultivada simultaneamente com a vivência da Igreja como comunhão, com Jesus Cristo e por Ele, com a Santíssima Trindade. A escuta da Palavra, por cada cristão, faz-se aderindo à maneira como a Igreja escuta a mesma Palavra, aprofunda-se rezando com a Igreja, transforma-se em missão, anunciando-a com a Igreja e em nome da Igreja. É preciso que em cada cristão que escuta a Palavra, seja a Igreja que a escuta. Escuta da Palavra e Nova Evangelização. A renovação da evangelização tem o seu destino ligado ao modo como toda a Igreja e cada cristão escutam, hoje, a Palavra do Senhor. (Cardeal Patriarca de Lisboa, segunda Catequese Quaresmal, 2011.03.21)


Diálogos apostólicos




Alcançável?

Completamente…talvez não, mas não podemos eximir-nos de tentar.

A derrota está justamente em não querer tentar.


Sim...sem dúvida que é um objectivo elevado!

Direi mesmo: elevadíssimo.

Se não o fosse que interesse teria e, mais, porque haveriam de ser tão "especiais" os que o alcançam?










AMA, 2011.03.21

CCEE: «SEM O CRUCIFIXO NÃO PODÍAMOS FALAR EM EUROPA»


Observando


O Presidente do Conselho das Conferências Episcopais do Velho Continente mostra-se «satisfeito» pela manutenção do símbolo nas escolas italianas

Saint Gallen, Suíça, 18 Março (Ecclesia) – O Conselho das Conferências Episcopais da Europa mostrou-se hoje satisfeito pela anulação da condenação que tinha recaído sobre o Estado italiano, devido à presença de crucifixos nas salas de aula de escolas públicas.

“Sem o crucifixo não poderíamos falar na Europa que todos nós hoje conhecemos. Portanto, esta vitória é acima de tudo uma vitória da Europa” realçou o presidente do CCEE, cardeal Péter Erdö, em comunicado enviado esta Sexta-feira à agência ECCLESIA.

Em apreciação, no Tribunal Europeu dos Direitos do Homem, em Estrasburgo, França, estava o chamado “caso Lautsi”, referente a 2006.

Soile Lautsi, uma cidadã italiana de origem finlandesa, apresentou nessa altura uma queixa contra o Estado de Itália, depois do estabelecimento de ensino público “Vittorino da Feltre”, onde estudavam os seus filhos, se ter recusado a retirar, em 2002, os crucifixos que tinha expostos nas salas de aula.

Depois de uma primeira decisão, em 2009, que apontava para a condenação do Estado italiano, esta segunda decisão, não passível de recurso, representa “uma nova página na história”, defende a CCEE.

“O veredicto dado pelo Tribunal Europeu dos Direitos do Homem é um sinal de senso comum, sabedoria e liberdade” sublinha o cardeal Péter Erdö, para quem “uma nova esperança foi dada, não apenas aos cristãos mas a todos os cidadãos europeus, crentes e não crentes”.

O prelado húngaro apontou ainda que esta situação “ameaçava a cultura e tradição do Cristianismo" e poderia "minar a sua identidade”.

O Tribunal Europeu dos Direitos do Homem deliberou favoravelmente por maioria (15 votos contra 2), considerando que a manutenção ou não de crucifixos nas escolas públicas é uma decisão que cabe a cada Estado.

O colectivo de juízes realçou também que não estava em causa qualquer tipo de violação da Convenção Europeia dos Direitos do Homem, ao contrário do que havia sido alegado.

JCP
INFORMAÇÕES MUITO BREVES   [De vez em quando] 20.03.2011,


TEXTOS DE SÃO JOSEMARIA ESCRIVÁ

“Sejamos sempre selvaticamente sinceros”


Se o demónio mudo – de que nos fala o Evangelho – se meter na alma, deita tudo a perder. Mas, se o expulsarmos imediatamente, tudo sai bem, anda-se feliz, tudo corre bem. Propósito firme: "sinceridade selvagem" na direcção espiritual, com educação delicada..., e que essa sinceridade seja imediata. (Forja, 127)

Volto a afirmar que todos temos misérias. Isso, porém, não é razão para nos afastarmos do Amor de Deus. É, sim, estímulo para nos acolhermos a esse Amor, para nos acolhermos à protecção da bondade divina, como os antigos guerreiros se metiam dentro da sua armadura. Esse ecce ego, quia vocasti me, conta comigo porque me chamaste, é a nossa defesa. Não devemos fugir de Deus quando descobrimos as nossas fraquezas, mas devemos combatê-las, precisamente porque Deus confia em nós.
Como é que conseguiremos superar estas coisas mesquinhas?
Insisto neste ponto, porque ele se reveste de importância capital:
com humildade e sinceridade na direcção espiritual e no sacramento da Penitência. Ide aos que vos dirigem espiritualmente, com o coração aberto. Não o fecheis porque, se se mete o demónio mudo pelo meio, depois é difícil lançá-lo fora.

Perdoai-me a insistência, mas julgo imprescindível que fique gravado a fogo nas vossas inteligências que a humildade e a sua consequência imediata a sinceridade, se ligam com os outros meios de luta e fundamentam a eficácia da vitória. Se a tentação de esconder alguma coisa se infiltra na alma, deita tudo a perder; se, pelo contrário, é vencida imediatamente, tudo corre bem, somos felizes e a vida caminha rectamente. Sejamos sempre selvaticamente sinceros, embora com modos prudentemente educados.

Quero dizer-vos com toda a clareza que me preocupa muito mais a soberba do que o coração e a carne. Sede humildes! Sempre que estiverdes convencidos de que tendes toda a razão, é porque não tendes nenhuma. Ide à direcção espiritual com a alma aberta. Não a fecheis, porque então intromete-se o demónio mudo e é muito difícil expulsá-lo.

Lembrai-vos do pobre endemoninhado que os discípulos não conseguiram libertar. Só o Senhor o pôde fazer com oração e jejum. Naquela altura o Mestre realizou três milagres. O primeiro foi fazê-lo ouvir, porque quando o demónio mudo nos domina, a alma fica surda; o segundo foi fazê-lo falar; e o terceiro foi expulsar o diabo.
(Amigos de Deus, nn. 187–188) 



© Gabinete de Informação do Opus Dei na Internet
http://www.opusdei.pt/ 

Teresa de Calcutá - Pensamentos 2




Qual é a coisa mais fácil?              


Enganar-se

Temas para a Quaresma - 13


Tempo de Quaresma

Continuação

Note-se bem: Dor profunda e sincera!
Não um vago sentimento de culpa, ou um arrependimento mais ou menos sentido. 


Não!

A dor, se não é profunda e sincera não é contrição e, sendo assim não é a dor que se requer e que de facto se deve sentir.

ama, 2011.03.21

cont./

Pensamentos inspirados

À procura de Deus



O Céu e a Terra juntaram-se num parto de amor eterno, (Virgem Maria). Graças ao Espírito Santo.






jma, 2011.03.21

Doutrina - Ideais: Outros pontos de vista.

Doutrina
O ideal maior muda de formulação e clarifica-se, se atendermos ao destinatário do bem desejado:
  • Na procura do maior bem para si mesmo, o ideal máximo é Deus como acabamos de dizer.
  • O maior ideal de quem busca o bem para os dos outros é o apostolado, onde se tenta que os dos outros se aproximem de Deus.
  • O maior ideal de quem busca o bem para Deus é dar-lhe glória.
Em resumo, o maior do ideal é o dar gloria a Deus crescendo em santidade e realizando um abundante trabalho apostólico.


ideasrapidas, trad AMA 2011.03.21

Tema para breve reflexão - Palavra de Deus

Reflectindo
A palavra de Deus revela-nos um mistério que se revelou na vida da humanidade, Realizou-se, com efeito, um acontecimento decisivo: o Senhor Jesus, o Cordeiro de Deus, ofereceu-se a Si mesmo pela salvação do mundo. Desde então, começou uma nova história, e a Igreja de Jesus, com a força do Espírito Santo, é chamada a levar este anúncio da salvação a todos os povos, até aos confins da terra. 


É uma missão exigente, confiada às pessoas humildes dos Apóstolos, dos seus sucessores e colaboradores vindos de todos os povos, ao longo dos séculos, com a promessa que nenhum poder terreno poderá jamais interromper.

(joão Paulo II, Passai um Ano Comigo, Editorial Verbo 1986, pg. 112)

Evangelho do dia e comentário

Quaresma - II Semana

Evangelho: Lc 6, 36-38

36 Sede misericordiosos, como também vosso Pai é misericordioso. 37 Não julgueis e não sereis julgados; não condeneis e não sereis condenados; perdoai e sereis perdoados; 38 dai e dar-se-vos-á. Uma medida boa, cheia, recalcada e a transbordar vos será lançada nas dobras do vosso vestido. Porque, com a mesma medida com que medirdes para os outros, será medido para vós».

Comentário:

Os ensinamentos de Cristo são sempre “positivos” e a ordem pode ser mudada sem retirar o verdadeiro sentido ao que ensina.

·         Não quereis ser julgados? Não julgueis os outros!
·         Não quereis ser condenados? Não condeneis os outros!
·         Quereis ser perdoados? Perdoai aos outros!
·         Quereis receber? Dai!
·         Quereis receber muito? Dai muito!

Ou, em suma, fazei o bem e ser-vos-á retribuído em muito maior proporção.

(ama, comentário sobre Lc 6, 36-38, 2011.02.24)