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20/03/2011

Diálogos apostólicos

Diálogos


Então?!

Então não te parece que Jesus quis dar-nos um modelo, um exemplo perfeito da santidade?

Claro que sim!

O que faríamos nós, pobres homens sem um exemplo a seguir?





AMA, 2011.03.20

Temas para a Quaresma - 12


Tempo de Quaresma

Continuação


Quem não sentir esta dor de amor não está, realmente, arrependido das suas faltas e, sendo assim, não deve ir confessar-se.

Não faz sentido uma confissão, por mais completa e espontânea que possa ser se não houver arrependimento e dor, ou seja, contrição que, em teologia significa exactamente: 


Dor profunda e sincera pelas ofensas feitas a Deus.

ama, 2011.03.20

cont./

Doutrina - Outros modos de expressar o ideal maior.

Doutrina
Deus é o maior de os bens e portanto o ideal maior, o ideal que reclama ser desejado acima de todas as coisas. Mas há vários modos de expressar este mesmo ideal. 
Por exemplo:
  • Imitar a Deus; unir-se a Deus; o céu. - O ideal continua sendo Deus, só que agora expressa-se o que se alcança ao chegar a Ele.
  • Conhecer e amar a Deus. - É o modo de unir-se a um ser espiritual. O ideal continua sendo Deus.
  • Servir a Deus, dar-lhe glória. - É o modo de O amar.


  • Santidade. - Equivale a imitar a Deus, unir-se a Deus, amar a Deus, etc.
ideasrapidas, trad AMA, 2011.03.20 

Tema para breve reflexão - Jesus é Rei

Reflectindo



Ele é o Rei do meu coração. Rei desse mundo íntimo dentro de mim mesmo onde ninguém penetra e onde eu unicamente sou senhor. 


Jesus é Rei aí no meu coração. 

Tu sabe-lo bem, Senhor.




(j. leclerq, Seguiendo el año litúrgico, Rialp, Madrid, 1957 p. 357, trad ama)

São José – Liderança

Duc in altum



«faz três dias que Teu Pai e eu Te procurávamos»[i], a Senhora menciona-o em primeiro lugar mas, nem por isso, assume outro papel que aquele que sabe ser o seu: 

              guarda e protector da Virgem e do Menino.

A liderança de José afirma-se pelo que faz, não pelo que diz.






ama, 2011.03.20


[i] Cfr Lc 2, 48

Evangelho do dia e comentário

Quaresma - I Semana

Evangelho: Mt 17, 1-9

Seis dias depois, tomou Jesus consigo Pedro, Tiago e João, seu irmão, e levou-os à parte a um monte alto, 2 e transfigurou-Se diante deles. O Seu rosto ficou refulgente como o sol, e as Suas vestes tornaram-se luminosas de brancas que estavam. 3 Eis que lhes apareceram Moisés e Elias falando com Ele. 4 Pedro, tomando a palavra, disse a Jesus: «Senhor, que bom é nós estarmos aqui; se queres, farei aqui três tendas, uma para Ti, uma para Moisés, e outra para Elias». 5 Estando ele ainda a falar, eis que uma nuvem resplandecente os envolveu; e saiu da nuvem uma voz que dizia: «Este é o Meu Filho muito amado em Quem pus toda a Minha complacência; ouvi-O». 6 Ouvindo isto, os discípulos caíram de bruços, e tiveram grande medo. 7 Porém, Jesus aproximou-Se deles, tocou-os e disse-lhes: «Levantai-vos, não temais». 8 Eles, então, levantando os olhos, não viram ninguém, excepto só Jesus .9 Quando desciam do monte, Jesus fez-lhes a seguinte proibição: «Não digais a ninguém o que vistes, até que o Filho do Homem ressuscite dos mortos».
Comentário:

Nada do que o Senhor faz é por acaso e a Transfiguração, como se relata é um registo, como se diria hoje, mais para “memória futura” do que para obter algo imediato o que pode inferir-se da recomendação para guardarem segredo.
Os três discípulos jamais se esquecerão do que assistiram e a impressão do que viram ficou de tal forma gravada nos seus espíritos que, o seu relato, com pormenores, é usado por eles quando, depois do Senhor Ressuscitado, transmitem ao mundo a visão da Glória de Deus.
Quando se pregarem sobre o Céu, a vida eterna, têm uma referência muito viva e inesquecível para ilustrar como será e em que consiste: a visão face a face da Glória Divina como sendo algo tão absorvente e completo que nada mais terá valor ou importância e, a satisfação da alma, será, absolutamente, completa.

(ama, comentário sobre Mt 17, 1-9, 2011.03.22)