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10/03/2011

Diálogos apostólicos

Diálogos




Ficaste a olhar para mim quanto falei em santidade!

Mas...então...não é o que pretendes, ser santo?










AMA, 2011.03.10

Dia Mundial...

Observando

Para que servem os «dias mundiais»? Há mais de 170, para todos os gostos e orientações, o que é pesado em 365 no ano. Mas há dias e dias, como se viu na recente polémica sobre a agenda publicada pela Comissão Europeia para 2011, que menciona festas de múltiplas origens, mas não as cristãs.

A 8 de Março celebrou-se com aparato o Dia Internacional da Mulher, efeméride de origem socialista, iniciada em 1911 na Alemanha, até com influência na revolução bolchevique de 1917. Lenine foi o primeiro líder a torná-la oficial. Perto dessa data, outra comemoração, mais antiga, passa sempre despercebida.

Dia Mundial da Oração, na primeira sexta-feira de Março, começou em 1884 por iniciativa de mulheres dos EUA. Espalhou-se por múltiplas denominações cristãs em 170 países, sempre através de movimentos femininos. Não deixa de ser curioso o desinteresse mediático pela celebração, que é também um movimento de mulheres, espontâneo e muito divulgado. O silêncio jornalístico leva múltiplos cristãos, mesmo devotos, a celebrar o Dia da Mulher, ignorando a existência do Dia da Oração.

Isto mostra o interesse dos «dias mundiais». Eles só fazem sentido quando defendem valores essenciais da humanidade que alguns atacam. O 8 de Março tinha esse sentido para as mulheres em 1911. A 4 de Março, mulheres de todo o mundo mostraram a importância da oração, valor central de todas as culturas que este tempo insiste em agredir. Mas mostraram também, pela obscuridade a que foram remetidas, a justificação da sua iniciativa

João César das Neves | naohaalmocosgratis@fcee.ucp.pt

TEXTOS DE SÃO JOSEMARIA ESCRIVÁ

2011/03/10


"Encherás o mundo de caridade"

Não podes destruir, com a tua negligência ou com o teu mau exemplo, as almas dos teus irmãos os homens. – Tens – apesar das tuas paixões! – a responsabilidade da vida cristã dos que te são próximos, da eficácia espiritual de todos, da sua santidade! (Forja, 955)

Longe fisicamente e, contudo, muito perto de todos: muito perto de todos!... – repetias feliz.
Estavas contente, graças a essa comunhão de caridade, de que te falei, que tens de avivar sem cansaço. (Forja, 956)

Perguntas-me o que é que poderias fazer por aquele teu amigo, para que não se encontre sozinho.
Dir-te-ei o que sempre digo, porque temos à nossa disposição uma arma maravilhosa, que resolve tudo: rezar. Primeiro, rezar. E, depois, fazer por ele o que gostarias que fizessem por ti, em circunstâncias semelhantes.

Sem o humilhar, é preciso ajudá-lo de tal maneira que se lhe torne fácil o que lhe é difícil.
(Forja, 957)

Põe-te sempre nas circunstâncias do próximo: assim verás os problemas ou as questões serenamente, não terás desgostos, compreenderás, desculparás, corrigirás quando e como for necessário, e encherás o mundo de caridade. (Forja, 958) 

© Gabinete de Informação do Opus Dei na Internet

Temas para a Quaresma - 2

Tempo de Quaresma
Continuação

a)   Apagar as marcas

Apagar as marcas é possível através da Confissão Sacramental, completa e, evidentemente contrita.

Completa porque não há outra forma de alguém se confessar a Deus que tudo sabe.
Não faria nenhum sentido que alguém dispondo-se para uma confissão quaresmal elucubrasse no seu íntimo:
“Bom…isto…não vale a pena revelar, é tão íntimo, é tão sem importância…se calhar nem é pecado…”
Ou é pecado, isto é, uma ofensa a Deus, ou não é e, se não temos bem a certeza que o seja, quem melhor que o Sacerdote para no-lo esclarecer?
Repete-se o que já se disse: o Sacerdote não quer saber das nossas faltas e imperfeições para “ilustração” pessoal. Coitado, tanta coisa tem de ouvir…mas tem, seguramente, se saber o que se passou, em que circunstâncias e condições particulares para poder avaliar e graduar a possível falta.

ama, 2011.03.10


cont./

A juventude Americana e a abstinência sexual.

Observando
Segundo com um relatório recentemente divulgado pelo “The National Survey of Family Growth” a cultura sexual que teve uma importância desmedida durante anos está em notório abrandamento.
O relatório constata que 29% das raparigas e 27% dos rapazes com idades compreendidas entre os 15 e os 24 anos nunca tiveram contactos sexuais com outra pessoa.
O resultado, que foi compilado de estudos levados a cabo entre 2006 e 2008, é muito superior ao publicado em 2002.
O relatório revela outras descobertas acerca dos americanos e da sua cultura e actividade sexual. De acordo com um artigo no Washington Post “Cerca de um terço dos jovens no final da adolescência ou até aos vinte e cinco anos de idade não tem actividade sexual. (…) A percepção geral é quando se fala de jovens e de sexo, as notícias são más e parecem piorar. O novo relatório, contudo, revela sem margem para dúvidas, que muitos jovens têm sido receptivos à mensagem de adiar a actividade sexual.”
Estas revelações contêm mais esperança que a baixa em 40% de gravidezes em jovens nos últimos 20 anos, porque significam que os programas de abstinência estão em franco crescimento na população jovem.


Mercatornet, trad ama

Da velhice (Afonso Cabral)

Navegando pela minha cidade

Tenho para mim que qualquer tipo de eufemismo é uma forma de cobardia. Porque é cobardia fugir ou fingir. Vem isto a propósito da enorme estupidez que é a moda do eufemístico sénior quando se fala de velhos. Neste caso, parece-me que a cobardia está em achar-se que a velhice é uma fase da vida má ou indesejável e como tal, deve ser tratada – ou nomeada – de forma diversa: mais suave; mais subtil; mais cuidadosa; mais em latim.
Cícero (106-43 a.C.) dedicou a um seu grande amigo um livro intitulado: CATÃO-O-VELHO OU DA VELHICE. “O tema da obra é a velhice. Estabelece Catão os seguintes princípios gerais: a velhice não é para o sábio um mal; devemos seguir o curso natural da vida”[1].

Na vida há sempre uma razão de causa e efeito. Não há acasos nem coincidências. Se as há, talvez sejam apenas uma forma de Deus manter o anonimato.
Aquilo que acontece com a velhice é o resultado da juventude e da maturidade. Ou seja, o somatório do que acontece quando deixamos a vida passar sem fazer qualquer esforço para aumentarmos as nossas qualidades e combatermos os nossos defeitos ou se fizemos exactamente o contrário. Quero com isto dizer que somos ou seremos na velhice aquilo que fomos sendo durante a vida.
O que originou este preâmbulo foi a consideração daquilo que me parece um estereótipo completamente errado: o do velhinho bonzinho, coitadinho. Por exemplo, a imagem do sorridente casal de velhinhos do Lar do Comércio pode ser completamente falsa. Depende do que eles fizeram com a sua vida.
Mas eu exemplifico: na Rua do Monte dos Burgos existe um asilo de velhos pobres ou de pobres velhos, não sei bem qual é a diferença. Não sei porquê mas é imediatamente ao lado da 13ª esquadra da PSP. A coisa está mais ou menos encriptada porque não tem qualquer placa a dizer do que se trata. O que existe só é visível a quem tenha boa capacidade de observação e esteja parado numa bicha de automóveis parados até aos semáforos do Carvalhido. Reunindo-se estas circunstâncias: estar parado dentro de um automóvel a cem metros dos semáforos do Carvalhido e ter bom espírito de observação, é possível ver no muro de pedra uma inscrição feita com pedras mais pequenas e rodeadas com o mesmo cimento que uniu as pedras do muro que diz: Casa dos Pobres. Claro que há sinais exteriores bem visíveis que são o permanente vai e vem de canadianas prateadas com o seu cilc clic clic metálico pelo passeio fora. Aconteceu que um dia, navegava eu nessa rua quando vejo dois velhos de canadianas, acompanhadas pelas respectivas trôpegas pernas, a conversarem. E de repente começam à canadiada nos corpos, nas pernas e nas cabeças um do outro, com um ódio tal que todo ele brilhava no alumínio delas. Conclusão: os cabelos eram brancos; as pernas trôpegas; as veias esclerosadas e a idade avançada, mas o ódio era novíssimo e imenso. Então percebi porque é que dizem que o diabo sabe muito: não é só por ser muito inteligente mas – principalmente - porque é muito velho. Como escreveu Cícero: a má índole e a desumanidade são dolorosas para qualquer idade[2].

Afonso Cabral, 2011,01,28




[1] Marco Túlio Cícero – Catão-o-Velho ou Da Velhice – Biblioteca Editores Independentes – 2009 – pág. 9
[2] [2] Marco Túlio Cícero – Catão-o-Velho ou Da Velhice – Biblioteca Editores Independentes – 2009 – pág. 16

Doutrina - Ideal 1


Doutrina


Um ideal é um amor?

Há diferenças entre amor e ideais.
Importa não confundir amor e ideais, mas falando com precisão são algo diferente pois o desejo de um bem é diferente do bem.

Um amor é um desejo; um ideal é o que se deseja.


O amor é desejo que está sempre no interior de quem ama; o ideal amiúde é algo exterior.



ideasrapidas, trad ama, 2011.03.10

A foto do Papa João Paulo II no momento do seu atentado

Não se sabe por quê João Paulo II quis manter oculta esta foto por tantos anos. A Santa Sé publicou há pouco, pela primeira vez, esta foto que foi tirada pelos responsáveis pela segurança, no preciso momento do atentado ao Santo Padre, quando este caía no Papamóvil, dobrado pela dor.
Segundo explicou Joaquín Navarro Valls, porta-voz da Santa Sé com João Paulo II, foram muitos anos de estudo sobre o que se revela nesta foto incrível e, naturalmente, sobre a qualidade da película utilizada, já que ao princípio não se conseguia compreender a imagem porque não era muito nítida. Finalmente e depois de ater submetido a milhares de controlos com os fotógrafos mais capazes do mundo, decidiram que não havia nela nenhum truque e oferecem-nos este belo dom da Mãe de Deus.


Tema para breve reflexão - A consciência

Reflectindo




É perigoso exigir às pessoas que sigam a sua 
própria consciência se não foram educadas para isso.

(Mons. thomas winning, Arcebispo de Glasgow, IV Sínodo dos Bispos)

São José – Pôr os meios

Duc in altum



«não havia lugar para eles na hospedaria»[i] e, José procura e encontra o lugar certo para o Nascimento do Salvador.

Sabe Quem vai nascer e conclui que se Ele quisesse outra coisa haveria de dispor.












(ama, 2011.03.11


[i] Cfr. Lc 2, 7

Doutrina - Fim do mundo 2


Doutrina


Como se sabe que sucederão estas coisas?

Só Deus conhece quando e como sucederá o fim do mundo. Nós sabemos o que o Senhor manifestou aos Seus Apóstolos e figura na Bíblia.









ideasrapidas, trad AMA, 2011.13.19

Evangelho do dia e comentário

Tempo comum - XI Semana


Evangelho: Lc 9, 22-25

22 «É necessário que o Filho do Homem padeça muitas coisas, que seja rejeitado pelos anciãos, pelos príncipes dos sacerdotes e pelos escribas, que seja morto e ressuscite ao terceiro dia. 23 Depois, dirigindo-Se a todos disse: «Se alguém quer vir após Mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz todos os dias, e siga-Me. 24 Porque quem quiser salvar a sua vida, a perderá; e quem perder a sua vida por causa de Mim, salvá-la-á. 25 Que aproveita ao homem ganhar todo o mundo, se se perde a si mesmo ou se faz dano a si?

Meditação:

A nossa cruz de todos os dias! Como é leve, Senhor, comparada com a Tua!

A minha tem só o peso dos meus pecados, a Tua, tem o peso dos pecados de todos os homens de todos os tempos e, também, dos meus.

A minha cruz de todos os dias! Como é pesada para mim, Senhor!

Tu, és o Salvador, eu, sou um pobre homem pecador.

Ajuda-me. Senhor, a levar a minha cruz.

(ama, Meditação sobre Lc 9, 22-25, 2009.02.25)