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08/03/2011

TEXTOS DE SÃO JOSEMARIA ESCRIVÁ

2011/03/08

“Meu Pai do Céu, ajuda-me”
A ti, que desmoralizas, repetir-te-ei uma coisa muito consoladora: a quem faz o que pode, Deus não lhe nega a Sua graça. Nosso Senhor é Pai, e se um filho lhe diz na quietude do seu coração: Meu Pai do Céu, aqui estou, ajuda-me... Se recorre à Mãe de Deus, que é Mãe nossa, vai para a frente. Mas Deus é exigente. Pede amor de verdade; não quer traidores. É preciso ser fiel a essa luta sobrenatural, que é ser feliz na terra à força de sacrifício.

(Via Sacra, 10ª Estação, n. 3)

Recorrei semanalmente – e sempre que o necessiteis, sem dar lugar aos escrúpulos – ao santo Sacramento da Penitência, ao sacramento do perdão divino. Revestidos da graça, caminharemos por entre os montes e subiremos a encosta do cumprimento do dever cristão, sem nos determos. Utilizando estes recursos com boa vontade e rogando ao Senhor que nos conceda uma esperança cada dia maior, possuiremos a alegria contagiosa dos que se sabem filhos de Deus: Se Deus está connosco, quem nos poderá derrotar? . Optimismo, portanto. Incitados pela força da esperança, lutaremos para apagar a mancha viscosa que espalham os semeadores do ódio e redescobriremos o mundo com uma perspectiva jubilosa, porque saiu formoso e limpo das mãos de Deus, e restituir-lho-emos assim belo, se aprendermos a arrepender-nos.
Cresçamos na esperança, que deste modo nos consolidaremos na fé, verdadeiro fundamento das coisas que se esperam e prova das que não se vêem . Cresçamos nesta virtude, que é suplicar ao Senhor que aumente a sua caridade em nós, porque só se confia verdadeiramente no que se ama com todas as forças. E vale a pena amar o Senhor. Vós haveis experimentado, como eu, que a pessoa enamorada se entrega confiante, com uma sintonia maravilhosa, em que os corações batem num mesmo querer. E que será o Amor de Deus? Não sabeis que Cristo morreu por cada um de nós? Sim, por este nosso coração pobre, pequeno, se consumou o sacrifício redentor de Jesus.

Frequentemente, o Senhor fala-nos do prémio que nos ganhou com a sua Morte e Ressurreição. Vou preparar um lugar para vós. Depois que eu tiver ido e vos tiver preparado o lugar, virei novamente e tomar-vos-ei comigo para que, onde eu estou, estejais Vós também. O Céu é a meta do nosso caminho terreno. Jesus Cristo precedeu-nos e ali, na companhia da Virgem e de S. José – a quem tanto venero – dos Anjos e dos Santos, aguarda a nossa chegada..

(Amigos de Deus, nn. 219–220)

© Gabinete de Informação do Opus Dei na Internet

Diálogos apostólicos

Diálogos




Escuta: não te preocupes demasiado com as mortificações.

Vais ver, com o tempo, mortificares-te, será algo natural e não terás que fazer nenhum grande esforço para tal.






AMA, 2011.03.08

Carnaval – Um voto!

Observando

Vá lá…ânimo…já falta pouco! Hoje é o último dia!

Estão cansados, fartíssimos de festas, banquetes, viagens de um lado para o outro de automóvel e de autocarro, de empurrões nos desfiles, de horas à espera pelo almoço e, ainda mais, pelo jantar, os miúdos estão insuportáveis, desertinhos por voltar para casa mas, não pode ser! O “pacote” são três ou quatro dias e há que esgotar a coisa até ao último dos minutos.

Nem outra coisa se poderia fazer até porque, o tal “pacote” ainda só está meio pago e, as prestações que faltam vão acrescentar mais um sarilho não despiciendo às finanças familiares.
Mas…prontos…vamos lá a ver se, ao menos, neste último dia, a coisa se compõe e o divertimento o é…

O problema, agora, é a discussão que estala entre o casal:

Ela acha que nem sequer devem esperar pelo jantar e que, logo a seguir ao desfile da tarde se devem pôr a andar para casa, até por causa do trânsito e do receio da polícia da estrada à caça da alcoolemia adquirida com o último – é sempre o último – copo.

Ele, que não senhor! Há que usufruir o “pacote” até ao último segundo nem que este seja às tantas da madrugada.

O miúdo safa-se a custo de um tabefe só porque argumentou que, amanhã, tem de se levantar cedo para ir para a escola.

A pequenita não tem esse problema, já desistiu de chamar a atenção para disfarce de “fada madrinha” completamente esfarrapado pelas brincadeiras e desbotado pelas abundantes chuvadas que apanharam. Além do mais, está com uma terrível constipação que a tem meio adormecida e desinteressada do que se passa à sua volta.

Nenhum dos dois consegue compreender os paizinhos e aquela teimosia em se divertirem custe o que custar. Por eles, a coisa está arrumada, já correram o suficiente atrás de outros miúdos da mesma idade, estão cheios de Coca-Cola e hambúrgueres, estafados, com diarreia, fartíssimos daquilo tudo.

Façamos um voto:

Deus queira que a viagem de regresso corra bem e que a família chegue a casa, inteira e sem danos de maior.

ama, 2011.03.08

São José - Justiça

Duc in altum



«que era justo e não queria difamá-la»[i], diz o Evangelho, optou por separar-se de Maria a julgar sobre algo que não entendia.

No que aos outros respeita quase nunca se sabe toda a verdade.

Então…porquê julgar os outros?

São José não o faz.




ama, 2011.03.09


[i] Cfr. Mt 1, 19

Tema para breve reflexão - Fogo da caridade


Reflectindo




A piedade, tal como o amor, não se cansa de repetir com frequência as mesmas palavras, porque o fogo da caridade que as inflama faz com que sempre contenham algo de novo.

(pio XI, Ingravescentibus malis, 1937.09.29)

Evangelho do dia e comentário

Tempo comum - XI Semana

EvangelhoMc 12, 13-17

13 Enviaram-Lhe alguns dos fariseus e dos herodianos, para que O apanhassem em alguma palavra.14 Chegando eles, disseram-Lhe: «Mestre, sabemos que és verdadeiro, que não atendes a respeitos humanos; porque não consideras o exterior dos homens, mas ensinas o caminho de Deus segundo a verdade: É lícito pagar o tributo a César, ou não? Devemos pagar ou não?». 15 Jesus, reconhecendo a sua hipocrisia, disse-lhes: «Porque Me tentais? Trazei-Me um denário para Eu ver». 16 Eles o trouxeram. Então disse-lhes: «De quem é esta imagem e esta inscrição?». Responderam-Lhe: «De César». 17 Então Jesus disse-lhes: «Dai, pois, a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus». E admiravam-n'O.

Meditação:

Para César só disponho do cumprimento das leis que institui, desde que, em consciência, me sinta obrigado a fazê-lo.

Para Deus tenho tudo, absolutamente, a começar pela minha própria pessoa até à totalidade do que julgo ter.
Mais ainda! São também para Deus os meus desejos de melhoria, os meus anseios de santidade pessoal, nada reservando, tudo entrego a Deus.


(AMA, meditação sobre Mc 12, 13-17, 2010.06.01)