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06/03/2011

Diálogos apostólicos

Diálogos


Continuas interessado em mortificações e, eu, lembrei-me de uma excelente:

Porque não vais, uma vez por outra, para o trabalho no transporte público?

Olha que a maioria das pessoas é o que faz!






AMA, 2011.03.06

TEXTOS DE SÃO JOSEMARIA ESCRIVÁ


2011/03/06

“Quer que sejamos muito humanos e muito divinos”

Há muitos anos já que vi com clareza meridiana um critério que será sempre válido: o ambiente da sociedade, com o seu afastamento da fé e da moral cristãs, necessita de uma nova forma de viver e de propagar a verdade eterna do Evangelho. No próprio cerne da sociedade, do mundo, os filhos de Deus hão-de brilhar pelas suas virtudes como lanternas na escuridão, "quasi lucernae lucentes in caliginoso loco". (Sulco, 318)

Se aceitarmos a nossa responsabilidade de filhos de Deus, saberemos que Ele quer que sejamos muito humanos. A cabeça pode tocar o céu, mas os pés assentam na terra, com segurança. O preço de se viver cristãmente não é nem deixar de ser homem nem abdicar do esforço por adquirir essas virtudes que alguns têm, mesmo sem conhecerem Cristo. O preço de todo o cristão é o Sangue redentor de Nosso Senhor, que nos quer – insisto – muito humanos e muito divinos, com o empenho diário de O imitar, pois é perfectus Deus, perfectus homo.
Talvez não seja capaz de dizer qual é a principal virtude humana. Depende muito do ponto de vista de que se parta. Além disso, a questão torna-se ociosa, porque não se trata de praticar uma ou várias virtudes. É preciso lutar por adquiri-las e praticá-las todas. Cada uma de per si entrelaça-se com as outras e, assim, o esforço por sermos sinceros, por exemplo, torna-nos justos, alegres, prudentes, serenos.
Precisamos, ao mesmo tempo, de considerar que a decisão e a responsabilidade residem na liberdade pessoal de cada um e, por isso, as virtudes são também radicalmente pessoais, da pessoa. No entanto, nessa batalha de amor ninguém luta sozinho – ninguém é um verso solto, costumo repetir –: de certo modo, ou nos ajudamos ou nos prejudicamos. Todos somos elos de uma mesma cadeia. Pede agora comigo a Deus Nosso Senhor, que essa cadeia, nos prenda ao seu Coração, até chegar o dia de O contemplar face a face, no Céu, para sempre. (Amigos de Deus, 75–76).  


© Gabinete de Informação do Opus Dei na Internet






Carnaval e Crise

Observando

As televisões mostram à saciedade as terríveis consequências da crise que vivemos.
O carnaval está de rastos!
Dezenas – talvez – centenas de famílias portuguesas rumaram em direcção à Serra da Estrela para se divertirem na neve.
A coisa não pode ser barata: as deslocações, horas de paragem forçada por causa das estradas bloqueadas pela neve com os motores dos automóveis a trabalhar porque o ar condicionado ou, pelo menos, o aquecimento é indispensável naquele ambiente gélido, o menino que quer fazer chichi, a menina que chora porque levou uma “lamparina” da mãezinha com a paciência no limite, enfim…tudo em nome do carnaval que tem de ser “gozado” seja lá como for.
Logo à noitinha, quando regressarem – estafadíssimos – ao local de hospedagem, hão-de “jurar” que é a última vez que “embarcam” em tal aventura.
Mas…não há nada a fazer!
Ainda faltam dois dias e, a família, que comprou a crédito o “pacote” de umas férias inesquecíveis, tem de “gramar a pastilha” seja lá como for, passe-se o que se passar.
A “crise”, realmente, não dá tréguas aos portugueses.
Nem no carnaval!

AMA, 2011.03.06






São José: Silêncio


Duc in altum




S. José é grande no espírito. 


É grande na fé, não porque pronuncia palavras próprias, mas sobretudo porque ‘escuta a palavra do Deus vivo’.


Escuta em silêncio. 


E o seu coração persevera incessantemente na prontidão em aceitar a Verdade contida na palavra do deus vivo. 


Para aceitar e realizá-la com amor. 

(joão Paulo II, Passai um Ano Comigo, Meditações quotidianas, Edtorila Verbo 1986, Tempo Pascal, pg. 117)

Controlo da natalidade


Reflectindo
A razão mais íntima e mais fundamental da doutrina da Igreja (no que respeita ao controlo da natalidade) assenta, não na areia movediça das opiniões dos homens, mas sim na revelação cristã e, designadamente, na revelação da paternidade divina, Deus é Criador e é Pai, porque é Amor. (Jo, 4, 8 e 16 Deus charitas est) E o homem que foi criado à imagem e semelhança de Deus, tem a missão, na terra, de defender e avivar, em si mesmo, esta imagem e esta semelhança do Amor incriado - Deus. Ora, amor verdadeiro e fecundo é o amor que expande e multiplica a vida, quer natural (vida física e espiritual), quer sobrenatural (a graça santificante). De outro modo, o amor seria estéril, o que, se a esterilidade é voluntária, equivale a dizer que seria contrário do amor. Situa-se nesse falso amor, voluntariamente estéril, a conjura contra o direito de nascer.

(A. Veloso, BROTÉRIA, Vol. LXXIV, Fasc. 6, 1962, pag. 655)

CULTURA: IGREJA CATÓLICA ESTÁ POUCO PRESENTE NO TEATRO

Observando
Musical «Wojtyla», inspirado na vida do Papa João Paulo II, atraiu 11 mil espectadores em Lisboa e Porto e há pedidos para mais representações

Lisboa, 01 Março (Ecclesia) – A encenadora do musical ‘Wojtyla’, uma evocação do Papa João Paulo II que esteve em cena em Lisboa e Porto entre 17 e 27 de Fevereiro, afirmou hoje que “pode e deve haver mais presença cristã no teatro”.

“A fé foi sempre tão inspiradora da arte que não sei porque é que estamos [Igreja católica] tão pouco no teatro”, disse Matilde Trocado à Agência ECCLESIA.

No entender da encenadora de 30 anos, as peças representadas em Portugal são frequentemente “muito pesadas”, levando os espectadores a sair da sala “com o peso do mundo às costas”.

“Há poucas coisas positivas e eu gostava de fazer mais, não só temas marcadamente cristãos como também realizações mais simples onde se transmitam esses valores”, declarou a autora de ‘Wojtyla’, que guarda reserva sobre os projectos que tem em mente.

Matilde Trocado desconhece porque é que a Igreja não tem aproveitado a oportunidade de veicular a sua mensagem através do teatro, quando, como se verificou no caso de deste musical, a procura excede as expectativas.

O espectáculo, que foi apresentado pela primeira vez em 2010, no Estoril (patriarcado de Lisboa), é cantado e dançado ao vivo, inspirando-se na vida de Karol Wojtyla, nascido na Polónia em 1920 e Papa desde 1978 até à data da morte, 2 de Abril de 2005.

Aos sete espectáculos inicialmente previstos para Lisboa e Porto (nos teatros Tivoli e Sá da Bandeira), juntaram-se quatro sessões extra, sempre com a lotação esgotada, num total de 11 mil espectadores.

Este ciclo possibilitou a actores amadores representarem em teatros com tradição: “Foi uma experiência extraordinária, não só pelas salas”, mas também por poderem “evangelizar”, realçou Matilde Trocado.

A estudante do mestrado em encenação sublinhou que o projecto “foi sempre rezado”, com orações antes e depois dos ensaios, além de catequeses sobre a vida de João Paulo II e explicações acerca das letras das músicas cantadas em palco.

A encenadora, que tem recebido pedidos de vários pontos do continente e ilhas para apresentar o espectáculo, considera que “Maio vai ser um mês muito especial” para quem integra o projecto, já que no dia 1 decorre a beatificação de João Paulo II, no Vaticano.

“Foi um privilégio ter sido anunciada a beatificação no dia em que estávamos a ensaiar”, referiu Matilde Trocado, que não sabe se a equipa vai assinalar aquela data - entre as hipóteses inclui-se uma representação ou a viagem até Roma para participar na celebração.

A reposição de ‘Wojtyla’ está a ser equacionada com “algum cuidado”, ainda que os actores tenham estabelecido “uma relação muito forte” e, no fim da última representação, a 27 de Fevereiro, no Porto, alguns se tenham inquietado com a possibilidade de ser a última.

“Este espectáculo é feito por alunos universitários, cuja prioridade na vida tem de ser estudar e ter boas notas, pelo que não podem inverter estes objectivos para andar a reboque de um espectáculo”, justificou a encenadora.

Os ensaios e as representações são “muito intensos”, obrigando os jovens a diminuírem o ritmo do estudo e a faltar às aulas, sendo necessário “um discernimento delicado”, explicou Matilde Trocado.

equipa de ‘Wojtyla’ integra 28 actores, 12 músicos, 10 membros da produção e oito técnicos, além de pessoal de apoio, totalizando cerca de 70 pessoas, das quais 60 são voluntárias.

RM
ecclesia

Música e oração

 Marco Frisina - Anima Christi - Chorus XI




selecção ALS

Evangelho do dia e comentário


Tempo comum - XI Semana

EvangelhoMt 7, 21-27

21 «Nem todo o que Me diz: “Senhor, Senhor”, entrará no Reino dos Céus, mas só o que faz a vontade de Meu Pai que está nos céus. 22 Muitos Me dirão naquele dia: “Senhor, Senhor, não profetizámos nós em Teu nome, e em Teu nome expulsámos os demónios, e em Teu nome fizemos muitos milagres?”. 23 E então Eu lhes direi bem alto: “Nunca vos conheci. Apartai-vos de Mim, vós que praticais a iniquidade”. 24 «Todo aquele, pois, que ouve estas Minhas palavras e as observa será semelhante ao homem prudente que edificou a sua casa sobre rocha. 25 Caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram e investiram os ventos contra aquela casa, mas ela não caiu, porque estava fundada sobre rocha. 26 Todo aquele que ouve estas Minhas palavras e não as pratica será semelhante a um homem insensato que edificou a sua casa sobre areia. 27 Caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram e investiram os ventos contra aquela casa, e ela caiu, e foi grande a sua ruína»

Meditação:

Que grande responsabilidade esta de produzir obras!

Claro, o que, no fundo, o Senhor quer, são os frutos que as obras sempre produzem.

Sem isso, apresentamo-nos na Sua presença com quê?
Intenções, propósitos, promessas...?

Mas, isso, que valor tem?

(ama, comentário sobre (Mt 7, 21-27, 2010.12.02)