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26/02/2011

Cristianismo é “fonte de inspiração” que importa defender.

Observando

O presidente do Parlamento Europeu, Jerzy Buzek, considerou, hoje, que o Cristianismo é uma “fonte importante de inspiração para a Europa”, que importa defender.
Numa entrevista concedida à agência SIR, citada pela agência Ecclesia esta quinta-feira, Jerzy Buzek garantiu que a perseguição aos cristãos no Médio Oriente “é uma preocupação partilhada pelo Parlamento Europeu”, e que estão a ser tomadas medidas para “arrepiar caminho” na preservação da liberdade religiosa.
Esta matéria deverá ser um dos assuntos em análise, na próxima segundafeira, durante uma audiência que o Papa Bento XVI irá conceder ao líder europeu, no Vaticano.
Jerzy Buzek admite ir em busca de “orientação”, numa altura em que “a Europa e o mundo enfrentam muitos desafi os”, como a integração dos movimentos migratórios, o envelhecimento da população e a instabilidade política que afecta países como o Egipto, a Tunísia, ou o Sudão.
Lembrando que “a União Europeia encontrou as suas fundações a partir de cristãos democratas com Schuman, De Gasperi e Adenauer”, aquele responsável quer agora “ouvir aquilo que um homem de fé e cultura como Joseph Ratzinger tem a dizer”.
Fomentar o diálogo entre nações ou instituições é essencial para o líder do Parlamento Europeu, que se mostra satisfeito pela Europa “estar a começar a respirar a plenos pulmões”.
“Quando um Papa da Alemanha se encontra com o presidente do Parlamento Europeu, um polaco, nós podemos agradecer aquilo que conseguimos até agora”, sustenta Jerzy Buzek, considerando esta ida à Santa Sé como um símbolo de que “o Leste e o Oeste da Europa estão fi nalmente a crescer em conjunto”.
O Tratado de Lisboa, assinado em 2007, deu pela primeira vez uma base legal para o diálogo institucional entre a União Europeia e representantes das diversas comunidades religiosas.

Pagina 1, Jerzy Buzek, 2011.02.25




Breve História da Humanidade 25

Observando
Continuação

Entretanto, essa coisa única que à primeira vista parece tão exorbitante no seu esboço mantém-se sólida e sadia na sua alma. Permanece como o moderador de todas essas manias: resgatando a razão dos pragmáticos exactamente como resgatou o riso dos puritanos. Repito que deliberadamente enfatizei o seu carácter intrinsecamente desafiador e dogmático. O mistério é como algo tão alarmante pode ter permanecido desafiador e dogmático, tornando-se mesmo assim perfeitamente normal e natural. Admiti sinceramente que, considerando-se o incidente em si mesmo, um homem que se diz Deus pode ser classificado com outro que se diz vidro. Mas o que se diz vidro não é um vidraceiro que faz janelas para o mundo inteiro. Ele não permanece época após época como uma figura brilhante e cristalina, em cuja luz tudo é claro como cristal.

(G. K. Chesterton,  O Homem Eterno, Ed. Mundo Cristão, 1ª ed. colig. e adap. por ama)
Cont/

Diálogos apostólicos

Diálogos




E uma terceira:

Amanhã, dispensa o “cafezinho” do costume depois do almoço.















AMA, 2011.02.26

O verdadeiro Barack Obama faz a sua aparição


Observando

O Presidente Barack Obama ordenou ao Departamento de Justiça que deixe de defender nos tribunais a lei federal que define o matrimónio como a união entre um homem e uma mulher, para permitir que os grupos homossexuais obtenham sentenças a favor do "matrimónio" gay.
Conforme informou o Secretário de Justiça, Eric Holder, num comunicado publicado no dia 23 de Fevereiro, Obama chegou à conclusão de que a "Lei de Defesa do Matrimónio" é inconstitucional porque discrimina aos casais do mesmo sexo. Esta lei federal de 1996 define ao Matrimónio como "uma união legal entre um homem e uma mulher" e exige aos maridos que sejam de "sexos opostos".

A Conferência de Bispos Católicos dos Estados Unidos (USCCB) deplorou a decisão da Administração Obama. O principal conselheiro legal da USCCB, Anthony R. Picarello, explicou que a decisão do mandatário é uma ameaça contra aqueles que defendem o matrimónio autêntico em todo o país.
"O matrimónio foi entendido há milénios e em todas as culturas como a união entre um homem e uma mulher", recordou Picarello numa declaração publicada depois do anúncio da Obama.
O jurista explicou que "a Lei de Defesa do Matrimónio" recolhe a definição tradicional do matrimónio e foi "aprovada por um Congresso republicano e assinada por um presidente democrata (Bill Clinton, NDT) apenas quinze anos atrás".
Picarello sustentou que com sua decisão, Obama abdica "da responsabilidade do Poder Executivo de cumprir com sua obrigação constitucional de velar para que as leis dos Estados Unidos sejam executadas fielmente".
Esta medida, afirma o legista, "também é uma grave afronta aos milhões de americanos que rejeitam a discriminação injusta e que afirmam o valor único e inestimável do matrimónio entre um homem e uma mulher", acrescentou.
Picarello assinalou que "apoiar o matrimónio verdadeiro não é fanatismo" e sim um critério sumamente “razoável, que afirma a instituição fundamental da sociedade civil". O facto que o governo sugira que este critério representa uma "discriminação" é "uma grave ameaça para a liberdade religiosa dos partidários do matrimónio em todo o país". 
                                          
WASHINGTON DC, 25 Fev. 11 / 02:03 pm (ACI)


Novos Mártires

Observando
Os Novos Mártires aí estão para nos recordar que não são apenas aqueles “empunhando armas e religião” e ostracizando “ciência e factos” que propugnam a violência. 

Na verdade, temos ampla, dolorosa experiência no mundo moderno que a verdade pode ser com frequência, exactamente o oposto.


(ROBERT ROYAL, ERC, 2011.02.22)

Manuel Franco Dias


Duc in altum


Faz amanhã um ano, partiu para o Céu o Manuel Franco Dias.

Era Sábado e estivera com ele toda a manhã até cerca das 13H00.

Como de costume, nos últimos dois meses, começando por volta das dez, tratara dele, fazendo a higiene, dando-lhe o pequeno-almoço, enfim, todos os cuidados que o seu estado de saúde, requeriam.
Quando o sentei na cadeira na qual tentava que passasse o mais tempo possível, para evitar as escaras no corpo frágil e extremamente debilitado, aconteceu algo que muito me preocupou: a sua cabeça caiu-me – literalmente – no peito.
Não disse nada, aliás nem protestou como sempre fazia - “quero ir para a cama” – e, prossegui a “rotina”: leitura espiritual, o Terço do Rosário e outras orações diárias. Respondeu sempre, a voz não muito forte, mas segura. Depois fomos ao Oratório onde recebeu a Comunhão e voltamos para o quarto.

Não tive mais remédio que deitá-lo outra vez na cama pois vi que estava deveras incomodado por estar sentado.
As refeições eram sempre muito difíceis e só com muita insistência – e paciência – conseguia que engolisse alguma coisa. Nesse Sábado não consegui que ingerisse uma migalha sequer.
Deveras preocupado, antes de me vir embora, disse ao Gonçalo que era melhor aproveitar o facto de estar a decorrer um Retiro, ali, em Enxomil, e que pedisse ao Dr. Dias Leite que o observasse. ([1])


Por volta das duas da tarde recebi um telefonema do Victor que me custou a perceber. Pedi-lhe calma e que me dissesse o que se passava. Com a voz embargada disse-me: “o Engenheiro Franco Dias acaba de partir para o Céu!”

O que se passou a seguir não tem grande importância porque não vale a pena falar de dor, saudade e tristeza. Ajudei e fiz o que contavam que fizesse.

O que se passou antes, sim, tem muita importância porque ficará para sempre gravado na minha memória. Lembro com particular ternura e carinho que me dizia frequentemente: “o senhor é uma jóia”! Era a sua forma de agradecer o que ele pensava ser um grande serviço que lhe prestava.

Na verdade, Senhor Engenheiro, o senhor é que prestou um enormíssimo serviço ao deixar-se ser nas minhas mãos, o objecto da minha santificação pessoal.

Peço-lhe muito que, no Céu, diga a Nosso Senhor: “ aquele António, Senhor, é uma jóia”.

Ele, na Sua Infinita Misericórdia, perdoará essa piedosa mentira.

ama, 2011.02.27

Evangelho do dia e comentário

Tempo comum - VII Semana


EvangelhoMc 10, 13-16

13 Apresentavam-Lhe umas criancinhas para que as tocasse mas os discípulos repreendiam os que as apresentavam. 14 Vendo isto, Jesus ficou muito desgostoso e disse-lhes: «Deixai vir a Mim as crianças, não as estorveis, porque dos que são como elas é o reino de Deus. 15 Em verdade vos digo: quem não receber o reino de Deus como uma criança, não entrará nele». 16 Depois, abraçou-as e, impondo-lhes as mãos, as abençoava.

Meditação:

Ser como criança pequena… quem me dera, Senhor!
Inocência, ausência de preconceitos, simplicidade, naturalidade, confiança filial, eis algumas das características da criança que gostaria de ser.

Inocência nos pensamentos, nos desejos e nas obras. Pensar só no que acontece a cada momento, sem preocupações de futuro, com as referências das memórias breves das coisas boas.

Ausência de preconceitos em relação às pessoas que me rodeiam, àquilo que julgo que são, sem fazer juízos de valor, aceitando-as como elas são, sem me preocupar muito com os motivos ou razões que possam ter para actuar como actuam, porque, o seu íntimo, é do conhecimento de Deus e, isso, me basta.

Simplicidade em toda a minha vida, sem grandes voos ou complicadas arquitecturas de sonhos e quimeras, na aceitação das verdades que, sei, são fundamentais para a minha vida.

Naturalidade no meu relacionamento com os demais, sem “inventar esquemas” nem mascarar os meus defeitos para me tornar mais “atraente”.

Confiança filial porque sei que o meu maior bem, a minha mais excelente condição é ser, de facto, filho de Deus, que é a maior honra e segurança a que posso aspirar.

(AMA, Meditação, MC 10,13-16, Porto, Maio, 2008)

Leitura da Sagrada Escritura

Tema para breve reflexão




A leitura da Sagrada Escritura, é cimento para edificar a esperança, meio para consolidar a fé, alimento da caridade, guia que indica o caminho...

(S. cipriano, Tratado sobre a oração.)

2011.02.26

Pensamentos inspirados

À procura de Deus





«Quem dizeis vós que eu sou?»

O meu Senhor e meu Deus.

jma, 2011.02.26

Um olhar sobre a vida humana - Qual é o fim do matrimónio?


Doutrina

O fim do matrimónio é formar uma família. E isto implica dois fins:
  • O amor aos filhos. Aqueles que se casam desejam o bem dos seus filhos (primeiro o dom da vida; depois, a sua educação; incluindo a felicidade eterna). Aqueles que desejam ter filhos casam-se. Este é o fim principal do matrimónio.
  • O amor mútuo o apoio, a ajuda, o desejo de buscar o bem do outro.

2011.02.26