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13/02/2011

Breve História da Humanidade 12

Observando
Continuação

Na Ásia, onde a atmosfera era mais mitológica, o homem acabou sendo transformado e parecendo-se mais com um mito, porém permaneceu homem. Continuou sendo um homem de certa classe social ou de certa escola de homens, recebendo e merecendo grandes honras da humanidade. É a ordem ou a escola dos filósofos: homens que se dedicaram seriamente a descobrir a ordem através do caos aparente da visão da vida. Em vez de viverem de rumores da imaginação ou de remotas tradições e de excepcionais experiências sobre a mente e o significado da vida por trás do mundo, tentaram em certo sentido projectar o objectivo primário daquela mente a priori. Tentaram colocar no papel, um possível plano do mundo, quase como se o mundo ainda não houvesse sido criado.

(G. K. Chesterton,  O Homem Eterno, Ed. Mundo Cristão, 1ª ed. colig. e adap. por ama)
Cont/

Diálogos apostólicos


Diálogos


O plano de vida não é nenhum regulamento prisional.

Ali, não há outro remédio que obedecer, mas, na vida corrente não é assim.

És livre de o cumprir ou não.

É aí que está a dificuldade!

AMA, 2011.02.13

Oração e Música - Recordare Jesu pie

do Requiem de Verdi:




Recordare Jesu pie, quod sum causa tuae viae, ne me perdas illa die.
Quaerens me sedisti lassus, redemisti crucem passus; tantus labor non sit cassus.Juste judex ultionis, donum fac remissionis ante diem rationis.
Ingemisco tanquam reus, culpa rubet vultus meus; supplicanti parce Deus.Qui Mariam absolvisti, et latronem exaudisti, mihi quoque spem dedisti.
Preces meae non sum dignae, sed tu, bonus, fac benigne, ne perenni cremer igne.
Inter oves locum praesta, et ab hoedis me sequestra, statuens in parte dextra.

Campanha no Uganda para esterilizar 700.00 homens!


Observando

U.S. taxpayer money to fund Rwanda campaign to sterilize 700,000 men
 - The government of Rwanda is planning to launch a sterilization campaign with the goal of rendering 700,000 men, or about one seventh of the male population, infertile within three years.
The government claims that the “family planning” program, which will also invite men to undergo circumcision, is voluntary. “We included circumcision because it allows us get to the men’s reproductive system and in the process we advise them on condom use and vasectomy,” Health Minister Dr. Richard Sezibera told the New Times.
The average Rwandan woman bears five children in her lifetime - a number that has been deemed too high by international population control groups.
Steven W. Mosher, president of the Population Research Institute (PRI), expressed outrage Friday at the program, which is being carried out under the active influence of at least two USAID-funded special interest groups: Intrahealth and Family Health International.
Mosher pointed to the deceptive role of the country’s previous “circumcision campaigns,” touted as a supposed means of preventing HIV/AIDS, in earlier years. In 2008, health officials informed the BBC that such campaigns would be practiced first on “the new born and young men in universities, the army and police.” The BBC reported that while many Rwandans balk at the idea of being sterilized, “correspondents say many in the armed forces will regard it as an order” even though it will be “nominally voluntary.”
“This amounts to coercion,” said Mosher.  “First of all, saying that circumcision ‘protects against AIDS’ is an abuse of semantics, as circumcision doesn’t provide a barrier against anything.  Secondly, if it will be regarded as an order, it doesn’t matter if it actually is one or not.  The men will be circumcised/sterilized because they feel that they must, or risk punitive measures.”
These programs are not being rolled out by the Rwandan government alone, but represent a concerted push by the U.S. government and international health groups. Intrahealth proudly advertises that it is conducting surveys of men who have received vasectomies already, and will use “lessons learned to inform recommendations regarding the scale-up of vasectomy services in other districts as requested by the Maternal and Child Health Task Force of the Ministry of Health.”
Family Health International, on the other hand, is “supporting the Rwandan MOH to increase access to quality vasectomy services in Rwanda” by training local physicians.
“The Rwandan government claims that it wants men to ‘go willingly’ for sterilization,” said Mosher.  “But they also have a hard quota - 700,000 - which they are looking to fill.  In our experience on this issue, every single time a sterilization campaign has a hard target and a timetable attached to it, it inevitably involves coercion and abusive expansion, just as night follows day.”
Mosher pointed out that the groups are funded by USAID, which receives tax dollars from the United States. Under U.S. law it is illegal for taxpayer dollars to be spent funding forced abortion or sterilization.
Mosher said that PRI would “do everything in its power” to expose and halt the use of U.S. taxpayer funds on this campaign, and urged the Rwandan government to end the “dangerous” campaign before it begins.
“The unforeseen consequences on the Rwandan family and economy will be far-reaching, and the suffering is too much to ask of an already-traumatized population who deserve every chance to heal,” he said.

KATHLEEN GILBERT
KIGALI, February 10, 2011 (LifeSiteNews)

Evangelho e comentário do dia

Tempo comum - VI Semana

Evangelho: Ev Mt 5, 17-37

17 «Não julgueis que vim abolir a Lei ou os Profetas; não vim para os abolir, mas sim para cumprir. 18 Porque em verdade vos digo: antes passarão o céu e a terra, que passe uma só letra ou um só traço da Lei, sem que tudo seja cumprido. 19 Aquele, pois, que violar um destes mandamentos mesmo dos mais pequenos, e ensinar assim aos homens, será considerado o mais pequeno no Reino dos Céus. Mas o que os guardar e ensinar, esse será considerado grande no Reino dos Céus. 20 Porque Eu vos digo que, se a vossa justiça não superar a dos escribas e fariseus, não entrareis no Reino dos Céus. 21 «Ouvistes que foi dito aos antigos: “Não matarás”, e quem matar será submetido ao juízo do tribunal. 22 Porém, Eu digo-vos que todo aquele que se irar contra o seu irmão, será submetido ao juízo do tribunal. E quem chamar cretino a seu irmão será condenado pelo sinédrio. E quem lhe chamar louco será condenado ao fogo da Geena. 23 Portanto, se estás para fazer a tua oferta diante do altar, e te lembrares ali que o teu irmão tem alguma coisa contra ti, 24 deixa lá a tua oferta diante do altar, e vai reconciliar-te primeiro com teu irmão, e depois vem fazer a tua oferta. 25 Concilia-te sem demora com o teu adversário, enquanto estás com ele no caminho, para que não suceda que esse adversário te entregue ao juiz, e o juiz te entregue ao guarda, e sejas metido na prisão. 26 Em verdade te digo: Não sairás de lá antes de ter pago o último centavo. 27 «Ouvistes que foi dito: “Não cometerás adultério”. 28 Eu, porém, digo-vos que todo aquele que olhar para uma mulher, cobiçando-a, já cometeu adultério com ela no seu coração. 29 Por isso se o teu olho direito é para ti causa de pecado, arranca-o e lança-o para longe de ti, porque é melhor para ti que se perca um dos teus membros, do que todo o teu corpo seja lançado na Geena. 30 E se a tua mão direita é para ti causa de pecado, corta-a e lança-a para longe de ti, porque é melhor para ti que se perca um dos teus membros, do que todo o teu corpo seja lançado na Geena. 31 «Também foi dito: “Aquele que repudiar sua mulher, dê-lhe libelo de repúdio”. 32 Eu, porém, digo-vos: todo aquele que repudiar sua mulher, a não ser por causa de união ilegítima, expõe-na a adultério; e o que desposar a mulher repudiada, comete adultério. 33 «Igualmente ouvistes que foi dito aos antigos: “Não perjurarás, mas guardarás para com o Senhor os teus juramentos”. 34 Eu, porém, digo-vos que não jureis de modo algum, nem pelo céu, porque é o trono de Deus; 35 nem pela terra, porque é o escabelo de Seus pés; nem por Jerusalém, porque é a cidade do grande rei. 36 Nem jurarás pela tua cabeça, pois não podes fazer branco ou preto um só dos teus cabelos. 37 Seja o vosso falar: Sim, sim; não, não. Tudo o que passa disto, procede do Maligno.

Comentário:

É claro que Jesus Cristo não nos quer estropiados como solução para as nossas faltas. Deus não castiga deste modo nem deseja que nos mutilemos expressamente como forma de nos redimir-nos do mal praticado.  

Obviamente usa estas fortes expressões para vincar bem a gravidade das faltas que refere e que são, em suma, infracções graves aos Mandamentos da Sua Lei.
Destas, podemos sublinhar a que se refere ao Matrimónio dado os ataques e tripudios de toda a ordem que tem vindo, nos últimos tempos, a ser alvo.

Uma vez, a propósito, disseram a Jesus que seria melhor ao homem não se casar, já que se apresentava praticamente impossível honrar e dignificar o Sacramento abençoado por Cristo em Caná da Galileia.

O segredo está na resposta de Jesus: «aos homens, não é possível mas, a Deus, nada é impossível», ou seja para que o Matrimónio ou qualquer outra situação humana resulte é fundamental estar abençoado por Deus a quem cabe, unicamente, a aplicação da Lei.

As leis dos homens não têm, pois, essa virtude e podem ser – e são-no muitas vezes – absolutamente contrárias.

(ama, comentário sobre Mt 5, 17-37, 2011.01.13)

Doutrina

 «RERUM NOVARUM»


As associações particulares e o Estado - a

Se uma sociedade, em virtude mesmo dos seus estatutos orgânicos, trabalhasse para um fim em oposição flagrante com a probidade, com a justica, com a segurança do Estado, os poderes públicos teriam o direito de lhe impedir a formação, ou o direito de a dissolver, se já estivesse formada. Mas deviam em tudo isto proceder com grande circunspecção para evitar usurpação dos direitos dos cidadãos, e para não determinar, sob a cor da utilidade pública, alguma coisa que a razão houvesse de desaprovar. Pois uma lei não merece obediência, senão enquanto é conforme com a recta razão e a lei eterna de Deus (44).

2011.02.13

Tema para breve reflexão - Calar 1



Tema para breve reflexão

Calar ante o sofrimento alheio é cobardia;
Calar ante a injustiça é fraqueza;
Calar quando outro fala é delicadeza;
Calar quando o outro espera uma palavra é omissão;
Calar e não dizer palavras inúteis é penitência;
Calar quando não há necessidade de falar é prudência;
Calar quando Deus fala ao coração é silêncio;
Calar ante o mistério que não entendemos é sabedoria;
Calar sobre a própria pessoa é humildade;
Calar sobre os defeitos dos outros é caridade.
Fluvium 247, 2008

2011.02.13

Procriação humana


Duc in altum



A verdade é que o casamento, como instituição natural, tem, por Vontade do Criador, como fim primeiro e fundamental, não o aperfeiçoamento pessoal dos esposos, mas a procriação e educação dos filhos (...). 


Aos esposos que usam o matrimónio, como acto específico do seu estado, impõem a natureza e o Criador a função de prover á conservação do género humano.


(pio XII, alocução ás parteiras, Roma, Outubro 1951)