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10/02/2011

Breve História da Humanidade 9

Observando
Continuação

Entrementes a maioria, os sábios e pensadores, se afastara e assumira uma actividade igualmente agradável. Estavam traçando os planos do mundo: daquele mundo que todos acreditavam ter um plano. Estavam tentando estabelecer o plano com seriedade e dentro de uma escala. Fixavam-se de forma directa na mente que havia criado o misterioso mundo, considerando que tipo de mente poderia ser e qual poderia ser seu último objectivo. Alguns deles tornaram-na muito mais impessoal que o que geralmente aparece aos olhos da humanidade; alguns a simplificaram e quase a reduziram a um vazio; poucos, muito poucos, duvidaram dela completamente.

(G. K. Chesterton,  O Homem Eterno, Ed. Mundo Cristão, 1ª ed. colig. e adap. por ama)
Cont/

Diálogos apostólicos




Diálogos




Não ficaste "amuado" e isso alegrou-me muito.

Significa que, na verdade, compreendeste que só quero o teu bem.








(ama, 2011.02.10)

Mulher esteve morta em casa durante nove anos!

Observando



O valor da vida dos cidadãos é tão baixo nesta sociedade em que vivemos, que uma pessoa desaparecida não é procurada pelas autoridades, mas  essas mesmas autoridades vendem em hasta pública a sua casa, descobrindo o seu cadáver com 9 anos!!! na casa entretanto vendida.

Ou seja, preocuparam-se mais em procurar o dinheiro que era devido, do que em procurar QUEM o devia.


JMA, 2011.02.10

Pensamentos inspirados

À procura de Deus







Obrigado Senhor, por eu ser pecador. Assim posso receber da Vossa misericórdia.


jma, 2011 

USO DO IPHONE NA CONFISSÃO

Duc in altum
PADRE LOMBARDI, porta-voz da Santa Sé, ESCLARECE USO DO IPHONE NA CONFISSÃO

Não substitui a presença física do sacerdote

  
CIDADE DO VATICANO, quarta-feira, 9 de Fevereiro de 2011 (ZENIT.org) - O aplicativo Confession para iPhone e outras novas tecnologias similares pode ajudar a fazer o exame de consciência preparatório da Confissão, mas nunca poderia substituir o diálogo pessoal entre o penitente e o sacerdote.

Após algumas informações que sugeriam que se tratava de Confissão através do iPhone, o padre Lombardi esclareceu que “é essencial compreender bem que o sacramento da Penitência requer necessariamente a relação de diálogo pessoal entre penitente e confessor, assim como a absolvição por parte do confessor presente”.

“Isso não pode ser substituído por nenhum aplicativo informático”. Portanto, “não se pode falar de ‘Confissão pelo iPhone’”, explicou.

Segundo Lombardi, entretanto,  num mundo em que muitas pessoas utilizam suportes informáticos para ler e reflectir (e inclusive textos para rezar), não se pode excluir que uma pessoa faça sua reflexão de preparação para a Confissão com ajuda de instrumentos digitais. Isso de forma parecida ao que se fazia no passado, “com textos e perguntas escritas em papel, que ajudavam a examinar a consciência”.

Neste caso – prosseguiu – tratar-se-ia de um subsídio pastoral digital que “poderia ser útil”, mas sabendo que “não é um substituto do Sacramento”.

E, além disso, deve ter “uma verdadeira utilidade pastoral” e nunca tratar-se de um negócio “alimentado por uma realidade religiosa e espiritual importante como um Sacramento”.

O aplicativo Confession foi desenvolvido pela empresa Little iApps e recebeu há poucos dias o Imprimatur das mãos de Dom Rhodes, bispo de Fort Wayne-Southbend (Estados Unidos).

Segundo explicou a ZENIT Patrick Leinen, programador e cofundador da Little iApps, o aplicativo está pensado para ajudar na preparação para a Confissão, oferecendo roteiro de exame de consciência, guia passo a passo do sacramento, acto de contrição e outras orações.

Fonte: zenit.org

Salvar os outros


Duc in altum



Jesus Cristo está connosco, conhece-nos, chama-nos, guia-nos, e tudo isso não apenas para oferecer a Sua salvação a cada um de nós,  mas igualmente para salvar os outros por nosso intermédio.

(joão Paulo II, Passai um Ano Comigo, Meditações quotidianas, Editorial Verbo 1986, Tempo Pascal, pg. 113)

Evangelho e comentário do dia

Tempo comum - V Semana


Evangelho: Mc 7, 24-30

24 Partindo dali, foi Jesus para os confins de Tiro e de Sidónia. Tendo entrado numa casa, não queria que ninguém o soubesse, mas não pôde ocultar-Se, 25 pois logo uma mulher, cuja filha estava possessa do espírito imundo, logo que ouviu falar d'Ele, foi lançar-se a Seus pés. 26 Era uma mulher gentia, de origem sirofenícia. Suplicava-lhe que expulsasse da sua filha o demónio. 27 Jesus disse-lhe: «Deixa que primeiro sejam fartos os filhos, porque não está certo tomar o pão dos filhos e lançá-lo aos cães».28 Mas ela respondeu-Lhe: «Assim é, Senhor, mas também os cachorrinhos comem, debaixo da mesa, das migalhas que caem dos filhos». 29 Ele disse-lhe: «Por esta palavra que disseste, vai, que o demónio saiu da tua filha». 30 Voltando para casa, encontrou a menina deitada na cama, e o demónio tinha saído dela.

Comentário: 

«foi lançar-se a Seus pés» esta, a atitude “normal” do súbdito perante o Senhor, da Criatura perante o Criador.
Quando alguém vai ter com outrem para lhe pedir algo importante que atitude toma? Não se lança aos pés de quem o ouve, isso está fora de questão, mas toma uma atitude de respeito e deferência. Ou não?
Então quando nos dirigimos a Deus para Lhe pedir algo que julgamos indispensável e decisivo para a nossa vida, a postura que adoptamos deve ser diferente? Será que não vamos muitas vezes com a disposição de lembrar ao Senhor que “tem” de nos dar o que pedimos como se fosse uma Sua obrigação que está por cumprir?
Claro, somos filhos de Deus e, os filhos, têm à vontade com os Pais mas, esse à vontade, não significa de modo nenhum menos respeito ou deferência.

(ama, comentário sobre MC 7, 24-30, 2011.01.12)

Esmola 2


Tema para breve reflexão




A esmola é mais útil para quem a exerce que para o que a recebe. Porque quem a exerce tira dali um proveito espiritual, enquanto o que a recebe o proveito é só temporal.


(S. Tomás de aquino, Comentário à 2ª Epístola aos Coríntios, 8, 10)



Brasil: maioria dos deputados federais rejeitam a despenalização do aborto


Observando

A maioria dos deputados federais do Brasil, que fazem parte da câmara de representantes desde 1 de Fevereiro, rejeitam a despenalização do aborto segundo uma pesquisa realizada pela rede de notícias G1 (Globo).
No sábado 29 de Janeiro o G1 deu a conhecer os resultados de uma pesquisa feita aos deputados na qual se perguntou, entre outras coisas, "Você está de acordo com a despenalização do aborto?". 267 responderam que não, 78 disseram sim, 37 disseram que "em alguns casos" outros 32 disseram que não tinham uma opinião definida.
Os 267 deputados que expressaram a sua rejeição ao aborto constituem 52,4 por cento do total dos deputados; e 64,4 por cento dos que responderam à pergunta do G1 sobre o aborto.
Dos 414 que responderam, 74,6 por cento declara-se católico; dos quais 10,2 por cento - 52 deputados -, declaram-se católicos partidários do aborto, transgredindo os ensinamentos da Igreja.

G1 assinala além que na década de 90 apresentaram-se mais de 50 projectos sobre o aborto na Câmara de Deputados. A maior parte propõe mudanças no Código Penal, para diminuir ou aumentar as penas aos que praticam ou se submetem a esta prática.

A nova presidente do Brasil, Dilma Rousseff, expressou em diversas ocasiões seu apoio a descriminalização do aborto no país; uma postura que custou cerca de seis milhões de votos no primeiro turno das eleições presidenciais de 3 de Outubro de 2010, data em que também foram escolhidos os 513 deputados federais.
Entretanto, durante sua campanha no segundo turno eleitoral no dia 31 de Outubro, ela se declarou "pessoalmente contrária ao aborto" e prometeu não enviar ao Congresso projectos para sua despenalização. Activistas pró-vida no Brasil advertiram que poderia tratar-se de uma promessa eleitoral que seu partido político, o Partido dos Trabalhadores (PT) poderia não honrar.

acidigital

Doutrina

«RERUM NOVARUM»

Ah, estimule-se a industriosa actividade do povo com a perspectiva da sua participação na prosperidade do solo, e ver-se-á nivelar pouco a pouco o abismo que separa a opulência da miséria, o operar-se a aproximação das duas classes. Demais, a terra produzirá tudo em maior abundância, pois o homem é assim feito: o pensamento de que trabalha em terreno que é seu redobra o seu ardor e a sua aplicação. Chega a pôr todo o seu amor numa terra que ele mesmo cultivou, que lhe promete a si e aos seus não só o estritamente necessário, mas ainda uma certa fartura. Não há quem não descubra sem esforço os efeitos desta duplicação da actividade sobre a fecundidade da terra e sobre a riqueza das nações. A terceira utilidade será a suspensão do movimento de emigração; ninguém, com efeito, quereria trocar por uma região estrangeira a sua pátria e a sua terra natal, se nesta encontrasse os meios de levar uma vida mais tolerável.
Mas uma condição indispensável para que todas estas vantagens se convertam em realidades, é que a propriedade particular não seja esgotada por um excesso de encargos e de impostos. Não é das leis humanas, mas da natureza, que emana o direito de propriedade individual; a autoridade pública não o pode pois abolir; o que ela pode é regular-lhe o uso e conciliá-lo com o bem comum. É por isso que ela age contra a justiça e contra a humanidade quando, sob o nome de impostos, sobrecarrega desmedidamente os bens dos particulares.

2011.02.10