Páginas

06/12/2010

Boa Tarde! 8

Fiquei um pouco embaraçado quando me perguntaste como fazer para seres santo!

Não encontrei outra resposta:

precisamente essa luta por melhoria que estás travando, é o teu caminho de santidade!

(ama, 2010.12.06)

LITURGIA DAS HORAS

.
.
CAPÍTULO II

SANTIFICAÇÃO DO DIA:
AS DIVERSAS HORAS LITÚRGICAS

I. INTRODUÇÃO A TODO O OFÍCIO


34. A introdução a todo o Ofício é normalmente formada pelo Invitatório. Este é constituído pelo versículo — Abri, Senhor, os meus lábios: E a minha boca anunciará o vosso louvor — e pelo salmo 94. Este salmo é um convite dirigido todos os dias aos fiéis para que celebrem os louvores de Deus e escutem a sua voz, e ao mesmo tempo uma exortação a esperarem «o repouso do Senhor»1.
Se parecer bem, o salmo 94 pode ser substituído pelos salmos 99, 66 ou 23.
O salmo invitatório deve ser recitado, como se indica no lugar próprio, em forma responsorial, quer dizer, acompanhado da respectiva antífona. Esta é enunciada e repetida no princípio, e retomada após cada estrofe.

35. O Invitatório tem o seu lugar próprio no princípio de todo o ciclo da oração quotidiana; isto é, ou antes das Laudes matutinas ou antes do Ofício de Leitura, conforme o dia se iniciar com uma ou outra destas duas acções litúrgicas. No caso de se dever antepor a Laudes, pode-se omitir eventualmente o salmo com a respectiva antífona.

36. As antífonas do Invitatório variam conforme os dias litúrgicos, como é indicado em seu lugar próprio.


1 Hebr 3, 7-4, 16.


Retirado do site do Secretariado Nacional de Liturgia
.
. 

Bom Dia! 68


Insiste-se muito nos “pequenos passos” porque progredir na vida interior é obra de todos os dias, até ao último momento de vida.
Ninguém nasce santo porque, de facto, todos nascemos com a mancha do pecado original que nos separa de Deus. O Baptismo, ao apagar este pecado, transforma-nos realmente de simples criaturas de Deus em Seus Filhos. A partir deste momento somos santos, embora sem mérito algum da nossa parte, passamos a pertencer ao coro dos que, pela Graça Divina, são candidatos à Vida Eterna.
Por isso, os Baptizados que morrem antes da idade da razão, ou melhor dizendo, quando passam a dispor de vontade própria, assumem de imediato a visão beatífica da Trindade Santíssima e podemos, com toda a propriedade, invocá-los como santos de Deus.
Atrasar sem razão – que razão válida pode haver – o Baptismo de um ser recém-nascido é matéria grave e de ponderação exigente porque se pode estar a contribuir para que esse ser, caso morra subitamente, perca este supremo bem.
68


Para ver desde o início, clicar aqui: http://sextodosnove-ontiano.blogspot.com/

Tema para breve reflexão - 2010.12.06

Confissão e Exame

Uma Confissão bem-feita pressupõe um exame profundo (profundo não quer necessariamente dizer longo, sobretudo se nos confessamos com frequência): se for possível, ante o sacrário, e sempre na presença de Deus. No exame de consciência, o cristão vê o que Deus esperava da sua vida e o que na realidade foi; a bondade ou a malícia das suas acções, as omissões, as ocasiões perdidas..., a intensidade da falta cometida, o tempo que se permaneceu nela antes de pedir perdão.

(S. Francisco de Sales, Introdução à vida devota, II, 19)

Textos de Reflexão para 06 de Dezembro

2ª Segunda-Feira do Advento 06 de Dezembro

Evangelho: Lc 5, 17-28
17 Um dia, enquanto ensinava, estavam ali sentados fariseus e doutores da lei vindos de todas as aldeias da Galileia, da Judeia e de Jerusalém; e o poder do Senhor levava-O a fazer curas.18 E eis que uns homens, levando sobre um leito um homem que estava paralítico, procuravam introduzi-lo dentro da casa e pô-lo diante d'Ele.19 Porém, não encontrando por onde o introduzir por causa da multidão, subiram ao telhado e, levantando as telhas, desceram-no com o leito no meio de todos, diante de Jesus. 20 Vendo a fé deles, Jesus disse: «Homem, são-te perdoados os teus pecados». 21 Então os escribas e os fariseus começaram a pensar e a dizer: «Quem é este que diz blasfémias? Quem pode perdoar pecados, senão só Deus?». 22 Jesus, conhecendo os seus pensamentos, respondeu-lhes: «Que estais a pensar nos vossos corações? 23 Que coisa é mais fácil dizer: “São-te perdoados os pecados”, ou dizer: “Levanta-te e caminha”? 24 Pois, para que saibais que o Filho do Homem tem na terra o poder de perdoar pecados, Eu te ordeno - disse Ele ao paralítico - levanta-te, toma o teu leito e vai para a tua casa». 25 Levantando-se logo em presença deles, tomou o leito em que jazia e foi para a sua casa, glorificando a Deus.26 Ficaram todos estupefactos e glorificavam a Deus. Possuídos de temor, diziam: «Hoje vimos coisas maravilhosas». 27 Depois disto, Jesus saiu, e viu sentado no banco de cobrança um publicano, chamado Levi, e disse-lhe: «Segue-Me». 28 Ele, deixando tudo, levantou-se e seguiu-O.



Nota:
Durante o Tempo do Advento não publicamos o costumado Comentário e/ou Meditação sobre o Evangelho do dia. Convidamos o leitor a fazê-lo e a amabilidade de o “postar) em comentários. 
Tema para consideração: A confissão frequente

O que significa confissão frequente? – (2)

  1. Se, pois, existem tantos meios para que a alma se purifique dos seus pecados veniais sem o sacramento da penitência, que sentido e que valor tem a confissão dos pecados veniais? Onde está o «proveito» desta confissão?, de que fla qao Concílio de Trento? Diz: «Os pecados veniais, que não nos privam da graça divina e em que tão amiúde recaímos, confessam-se e acusam-se com motivo e proveito na confissão, como o comprova a prática das pessoas devotas» (sessão 14, cap. 5º).
a)    O fruto da confissão dos pecados veniais funda-se antes de mais em que se trata da recepção de um sacramento. O perdão dos pecados consegue-se em virtude do sacramento, quer dizer, de Cristo. No sacramento da penitência, «àqueles que depois do baptismo pecaram, aplicam-se-lhes os méritos da morte de Cristo» (Conc. De Trento, sessão 14, cap. 1º). No qual há que observar: no sacramento é essencial o arrependimento íntimo dos pecados, que é elevado pelo sacramento à união, cheia de graça, com Deus. A graça aqui outorgada, uma vez que se trata exclusivamente de pecados veniais, não é, como quando se trata de um pecado mortal, a nova vida da graça, mas o fortalecimento, o aumento e maior profundidade da vida sobrenatural, da santa caridade no homem. O sacramento da penitência a primeira coisa que produz é o positivo, o fortalecimento da nova vida, o aumento da graça santificante, e em união com ela uma graça coadjuvante que estimula a nossa vontade para um acto de amor ou de arrependimento. Esse acto de amor apaga os pecados veniais e expulsa-os da alma, de forma semelhante à luz que afugenta e elimina as trevas.
O proveito da confissão dos pecados veniais consiste, além disso, em que a virtude do sacramento não só apaga os pecados, como além disso abarca e cura as suas consequências, de forma mais perfeita do que acontece no perdão extra-sacramental dos pecados veniais. Porque no sacramento da penitência se perdoa uma parte maior das penas temporais dos pecados que pelos meios extra-sacramentais, ainda que exista igual espírito de arrependimento. Mas o sacramento da penitência sobretudo cura a alma das debilidade produzida pelos pecados veniais, do cansaço e da frieza para as coisas divinas, da inclinação que com os pecados veniais renasce para as coisas terrenas, do fortalecimento dos instintos e inclinações torcidas e do poder da má concupiscência – e isto em virtude do sacramento, quer dizer, do próprio Cristo -. Assim a confissão dos pecados veniais fornece à alma uma frescura interior, um novo impulso para se entregar a Deus, a Cristo, e ao cuidado da vida sobrenatural, o que normalmente acontece no perdão extra-sacramental dos pecados veniais.
 A confissão dos pecados veniais produz um proveito muito especial e notório por estas circunstâncias: que em geral os actos do exame de consciência, em especial do arrependimento, do propósito, da vontade de satisfação e de penitência, são muito mais perfeitos e melhor elaborados que no perdão extra-sacramental dos pecados veniais por meio de uma jaculatória ou pelo uso piedoso da água benta. Todos sabemos o que custa acusar-se devidamente ante o sacerdote; todos sabemos como devemos preocupar-nos em, realizar bem os actos de arrependimento e de propósito e incitar a vontade à penitência e à satisfação. Com plena consciência dedicamo-nos a fazer bem esses actos.
E com razão. Porque esses actos de aversão interior às faltas não constituem unicamente uma condição prévia da alma para a recepção do sacramento da penitência, são parte essencial. Deles depende que haja um verdadeiro sacramento, eles determinam a medida da eficácia do sacramento, no crescimento na vida divina e no perdão dos pecados. O sacramento da penitência, assim como o sacramento do matrimónio, é o sacramento mais pessoal. A participação pessoal do penitente, os seus actos pessoais de arrependimento, de acusação e de vontade de satisfação, são decisivos para a eficácia do sacramento. Essa depende essencialmente do nosso juízo pessoal sobre o pecado cometido e do nosso regresso pessoal a Deus e a Cristo. No sacramento da penitência que recebemos, os nossos actos pessoais de penitência são elevados da esfera meramente pessoal e são unidos às virtudes dos padecimentos e morte de Cristo, que operam no sacramento. Aqui é onde resplandecem toda a graça e o proveito do sacramento da penitência.
A chamada graça sacramental, que é própria unicamente do sacramento da penitência e que por nenhum outro sacramento se produz ou pode produzir-se, é a graça santificante, com carácter e força especial para fazer desaparecer a debilidade causada pelos pecados veniais, o défice de força, valor e impulso espiritual, para fortalecer a alma e afastar os obstáculos que se opõem à graça e à sua acção eficaz na alma.
Um significado e proveito especial da confissão frequente consiste em que os pecados veniais se confessam ao sacerdote como representante da Igreja, quer dizer, à Igreja, à comunidade. O que peca venialmente continua a ser membro vivo da Igreja. Com o pecado venial não pecou somente contra Cristo, contra Deus e o bem da sua própria alma: ao mesmo tempo causou um dano à Igreja, à comunidade; o seu pecado é uma «mancha» uma «ruga» da esposa de Cristo; é um obstáculo a que o amor que o Espírito santo derrama sobre a Igreja posa desenvolver-se livremente em todos os membros da Igreja de Cristo. O pecado venial é um dano inferido à comunidade, é uma falta de amor para com a Igreja, da qual unicamente manam a vida e a salvação para o cristão. Por isso não pode expiar-se forma mais adequada que dando-o a conhecer ao representante da Igreja, recebendo o seu perdão e cumprindo a penitência por ele imposta.

Doutrina: CCIC – 582:  Porque podemos «ousar aproximar-nos com toda a
                                       confiançado Pai?
              CIC 2777-2778; 2797

Porque Jesus, nosso Redentor, nos apresenta diante do Rosto do Pai, e o seu Espírito faz de nós filhos. Podemos assim rezar o Pai Nosso com uma confiança simples e filial, com uma alegre segurança e uma audácia humilde, com a certeza de ser amados e atendidos