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06/11/2010

Bom Dia! 38



Porque as coisas da ciência constroem-se passo a passo, dizem.

É verdade, mas o Criador não fez experiências, não estabeleceu princípios nem métodos, regras ou calendários; dispôs que fosse assim e assim foi e tem sido.

Se nascer, criar um ser humano parece importante para alguns “iluminados” da dita ciência, porque não houve – que conste – um movimento ou compulsão científica de igual impacto que se dedique a evitar a morte?
Parece ser simples a resposta; porque se sabe que isso, não é possível, pode, talvez, prolongar-se artificialmente o tempo de vida mas, a morte, evitá-la, bani-la de vez, não!

Falamos de seres humanos mas podemos considerar qualquer ser vivo.
Não consigo encontrar nenhum cientista, laboratório ou comunidade interessada em decidir que, por exemplo, os cães de estimação não morram.
Bom, pode-se aduzir que se trata de um processo natural, o ser vivo nasce, cresce e acaba por morrer porque se desgasta.
É evidente!
Mas porque tem de ser assim?
Porque não se consegue construir uma base científica que estabeleça que todos os cães vivam, por exemplo, vinte anos?
Estas alegações parecem um disparate, porque a vida, não se comanda completamente, não se pode evitar o envelhecimento, determinadas doenças, acidentes e outros factores que intervêm no processo.
Pois não!
Mas, então, qual é  a legitimidade de  querer “fabricar” um ser vivo só porque se conhece – mais ou menos – o princípio que dá origem à vida?

Lembremo-nos da história do Dr. Frankenstein. Tudo parecia lógico e bem alicerçado cientificamente e, parece, até funcionou. Mas, conhece-se a saga: os resultados foram, pelo menos, inesperados.
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Tema para breve reflexão - 2010.11.06

Homem imagem de Deus

Entre tudo o criado, o homem é semelhante pela sua inteligência à sabedoria criadora – e se outras criaturas possuem qualquer reflexo da inteligência divina, unicamente o homem possui a noção do Bem, e por isso pertence a uma ordem da criação diferente de todas as outras, a ordem moral, onde pode encontrar Deus.

(Georges Chevrot, Jesus e a Samaritana, ÉFESO, Editorial Áster, Lada, Lisboa, 1956, pg. 22

Textos de Reflexão para 06 de Novembro

Sábado 06 Nov

Evangelho: Lc 16, 9-15

9 «Portanto, Eu vos digo: Fazei amigos com as riquezas da iniquidade, para que, quando vierdes a precisar, vos recebam nos tabernáculos eternos.10 Quem é fiel no pouco também é fiel no muito; e quem é injusto no pouco também é injusto no muito.11 Se, pois, não fostes fiéis nas riquezas iníquas, quem vos confiará as verdadeiras? 12 E se não fostes fiéis no alheio, quem vos dará o que é vosso? 13 Nenhum servo pode servir a dois senhores, porque, ou odiará um e amará o outro, ou se afeiçoará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e ao dinheiro». 14 Ora os fariseus, que eram amigos do dinheiro, ouviam todas estas coisas e troçavam d'Ele.15 Jesus disse-lhes: «Vós sois aqueles que pretendeis passar por justos diante dos homens, mas Deus conhece os vossos corações; o que é excelente segundo os homens é abominação diante de Deus.

Comentário:

A verdadeira “chave” desta Parábola é a Fidelidade. O carácter firme e bem formado leva o homem a ser fiel a si mesmo, aos outros e a Deus. Não é possível merecer crédito algum quem não merece confiança e, só merece confiança quem é fiel. Aos seus princípios, à sua formação, àquilo que é como pessoa, como cristão, aos outros com quem se relaciona, sobretudo, com quem convive e assumiu compromissos e, finalmente, a Deus. As coisas pequenas como as grandes, o que escassa importância ou que tem muita, a pessoa fiel não faz acepções nem tem “variações” na sua conduta. Por isso mesmo se pode confiar nele sempre e sem reservas. 

(ama, comentário sobre Lc 16, 9-15, 2010.10.11)

Tema: Novíssimos - Morte 2
E se nós pensarmos que a morte nos leva à verdadeira vida? Fomos criados por Deus destinados a não morrermos. (CIC 1008) Então a verdadeira vida é aquela que não acaba, aquela que pela graça de Deus, estando preparados, alcançamos depois da morte.

(jma, sobre Morte 2, 2010.10.21)

Doutrina: CCIC – 451: Qual a atitude de Jesus em relação ao Sábado?                   
                   CIC – 2173

Jesus reconhece a santidade do Sábado e, com a sua autoridade divina, dá-lhe a sua interpretação autêntica: «O Sábado foi feito para o homem e não o homem para o Sábado» (Mc 2,27).

Festa: S. Nuno de Santa Maria

                                                                                                                                                              Nota Histórica 
Nuno Álvares Pereira, fundador da Casa de Bragança, nasceu em Santarém (Portugal) a 24 de Junho de 1360. Como Condestável do reino de Portugal, foi militar invencível; mas, vencendo se a si mesmo, pediu a admissão, como irmão leigo, na Ordem do Carmelo. Tinha uma admirável piedade e confiança para com a Santíssima Virgem Maria. Sentia grande satisfação em pedir esmolas pelas portas, desempenhar os ofícios mais humildes na casa de Deus, e mostrou sempre grande compaixão e liberalidade para com os pobres. Morreu no domingo da Ressurreição do ano 1431 (1 de Abril).