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24/10/2010

Bom Dia! Outubro 24, 2010


À medida que os obstáculos vão sendo removidos, surgem novas arestas a limar, contornos a definir, emoções a estabilizar.
Evidentemente que tem a ver com a estreita ligação com Deus porque a consciência leva a orientar-se a vida de forma a agradar-lhe em tudo e num desejo de satisfazer a Sua vontade nas coisas pequenas como nas grandes.

O pensador, a pessoa que por feitio ou profissão está em permanente evolução de pensamento se não orienta esta acção para Deus fica-se sempre muito aquém de uma satisfação completa.
Trata-se de insistir nos pequenos vencimentos diários, ultrapassagens de obstáculos pouco importantes, metas intermédias que se vão alcançando sem desprezar qualquer oportunidade ou ensejo não cedendo à tentação de deixar para depois para uma ocasião, que, por uma razão qualquer, se ache mais propícia.
Esta ocasião ideal, de facto, nunca surge porque, o ideal, o que convém realmente, é fazer o que tem de ser feito quando deve ser feito.
Uma tarefa adiada è uma tarefa meio perdida ou, talvez, nunca concluída porque, entretanto outras surgiram que mereceram atenção e requereram acção da nossa parte.

A Vida Interior não é uma postura mas um estado de alma, quer dizer, não é algo que se tenha de vez em quando mas sempre, seja qual for o ambiente ou circunstância.
Por isso ligámos tão estreitamente a Vida Interior à Filiação Divina porque a constatação da segunda como sendo uma realidade leva a considerar a primeira como uma necessidade.

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Textos de Reflexão para 24 de Outubro

Evangelho: Lc 18, 9-17

9 Disse também esta parábola a uns que confiavam em si mesmos por se considerarem justos, e desprezavam os outros: 10 «Subiram dois homens ao templo a fazer oração: um era fariseu e o outro publicano.11 O fariseu, de pé, orava no seu interior desta forma: Graças Te dou, ó Deus, porque não sou como os outros homens: ladrões, injustos, adúlteros, nem como este publicano. 12 Jejuo duas vezes por semana e pago o dízimo de tudo o que possuo. 13 O publicano, porém, conservando-se a distância, não ousava nem sequer levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Meu Deus, tem piedade de mim, pecador. 14 Digo-vos que este voltou justificado para sua casa e o outro não; porque quem se exalta será humilhado e quem se humilha será exaltado». 15 Traziam-Lhe também criancinhas, para que as tocasse. Os discípulos vendo isto repreendiam-nos. 16 Porém, Jesus chamando-as a Si, disse: «Deixai vir a Mim as criancinhas e não as embaraceis, porque o reino de Deus é dos que se parecem com elas. 17 Em verdade vos digo: Quem não receber o reino de Deus como uma criança não entrará nele».
Comentário:

O último versículo deste trecho do Evangelho de S. Lucas contém a “chave” que realmente abre a porta do Céu: Ser como criança!
Todos, mais ou menos, temos uma tendência para ajuizar, opinar, considerar sobre variadíssimos temas que têm a ver com as relações do homem com Deus, a Sua Doutrina, os ensinamentos do Magistério da Sua Igreja. É claro que, sendo dotados de inteligência e vontade próprias, essa tendência é natural mas, não convém porque não é lícita. Em matérias não opináveis devemos abster-nos, sobretudo do comentário público, dessas considerações, concertando entre o que é ser membro da Igreja de Cristo e se dispõe a sê-lo de forma completa e verdadeira e o que é sê-lo “às vezes” conforme as circunstâncias ou o que julgamos mais conveniente em determinado momento.
A simplicidade das crianças nas quais não há malícia nem calculismo serve-nos de exemplo, aos adultos, para considerarmos as nossas relações com Deus.
As crianças não têm estas preocupações, confiam plenamente no que os seus Pais lhes ensinam e a Igreja – catequese – confirma. Por isso, rezam com a simplicidade com que um filho pequeno que fala com o seu Pai. 

(ama, comentário sobre Lc 18, 9-17, 2010.08.27)

Tema: Amigos de Jesus 1
Aos Seus amigos mais íntimos e mais queridos Nosso Senhor oferece não uma coroa de rosas, mas de espinhos; não os conduz ao Tabor, mas ao Calvário; não lhes dá riquezas, honras, prazeres, mas um cálice de ignomínia, uma pesada cruz. (P. João M. De Marchi, Era uma Senhora mais brilhante que o Sol, 12ª ed., Missões da Consolata, pg. 69)
Doutrina: CCIC – 438:  Que importância dá a Igreja ao Decálogo?
                   CIC 2064-2068

Fiel à Escritura e ao exemplo de Jesus, a Igreja reconhece ao Decálogo uma importância e um significado basilares. Os cristãos estão obrigados a observá-lo.

Festa: Stº António Maria Claret


Nota Histórica 
Nasceu em Sallent (Espanha) no ano 1807. Ordenado sacerdote, percorreu a Catalunha pregando ao povo durante vários anos. Fundou a Congregação dos Missionários Filhos do Coração Imaculado de Maria (Claretianos). Nomeado bispo para a ilha de Cuba, aí alcançou singulares méritos, trabalhando pela salvação das almas. Depois de regressar a Espanha, ainda teve de suportar muitos trabalhos em favor da Igreja. Morreu em Fontfroide (França) no ano 1870. (snl)             
 

Tema para breve reflexão - 2010.10.24

Amor – Matrimónio

Esse amor (dos esposos), ratificado pela promessa de ambos, de corpo e de espírito, na prosperidade e na adversidade, exclui por isso, toda e qualquer espécie de adultério e divórcio.

(Concílio Vaticano II, Constituição Apostólica Gaudium et spes, nr. 49)