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23/10/2010
Bom Dia! Outubro 23, 2010
A atitude, possível, “sou filho de Deus e, o resto não me interessa para nada”, não é razoável porque, de facto, não possuímos nada nem temos direito a coisa nenhuma.
O facto de ser filhos dá-nos um “estatuto”, efectivamente, mas o conservarmos ou não esse “estatuto” está nas nossas mãos.
«Já não sou digno de chamar-me Teu filho» ([i]) é a constatação da sua perda, voluntária, por opção própria livremente assumida.
A construção da Vida Interior passa assim, a ser um “trabalho” constante com a finalidade de, pode dizer-se, tornar-se uma pessoa completa, carne e espírito, com domínio da vontade, agindo sob determinação do que considera conveniente e bom em detrimento da cedência fácil ao instinto ou apelo mais ou menos mirífico de felicidade.
A couraça, por chamar-lhe assim, que se vai construindo, alicerçada nos valores que se têm - e sabem – como sérios, válidos, importantes e fundamentais, vai-se fortalecendo constantemente não só com o esforço de interiorização, mas com a prática continuada de actos bons e meritórios que tornam verdadeiros e credíveis os desejos de melhoria interior.
Por aqui se vê que a Vida Interior não é uma atitude estática, não se estabelece um qualquer patamar a partir do qual se considera completa e satisfeita a ânsia de melhoria, é, antes, um esforço contínuo de aperfeiçoamento que nunca se dá por satisfeito nem completo.
Tema para breve reflexão - 2010.10.23
Amar verdadeiramente
Diz-se que uma pessoa sabe amar quando o seu amor se traduz em detalhes.
(Javier Abad Gómez, Fidelidade, Quadrante 1989, pg. 118)
Textos de Reflexão para 23 de Outubro
Evangelho: Lc 13, 1-9
1 Neste mesmo tempo chegaram alguns a dar-Lhe a notícia de certos galileus, cujo sangue Pilatos misturara com o dos sacrifícios deles. 2 Jesus respondeu-lhes: «Vós julgais que aqueles galileus eram maiores pecadores que todos os outros galileus, por terem sofrido tal sorte? 3 Não, Eu vo-lo digo; mas, se não fizerdes penitência, todos perecereis do mesmo modo. 4 Assim como também aqueles dezoito homens sobre os quais caiu a torre de Siloé e os matou; julgais que eles também foram mais culpados que todos os outros habitantes de Jerusalém? 5 Não, Eu vo-lo digo; mas, se não fizerdes penitência, todos perecereis do mesmo modo». 6 Dizia também esta parábola: «Um homem tinha uma figueira plantada na sua vinha. Foi buscar fruto e não o encontrou. 7 Então disse ao vinhateiro: Eis que há três anos venho buscar fruto a esta figueira e não o encontro; corta-a; para que está ela inutilmente a ocupar terreno? 8 Ele, porém, respondeu-lhe: Senhor, deixa-a ainda este ano, enquanto eu a cavo em volta e lhe deito estrume; 9 se com isto der fruto, bem está; senão, cortá-la-ás depois».
Comentário:
A paciência do Senhor é infinita e, Ele, deixa-se mover por ela com grande facilidade e débeis argumentos. O vinhateiro pediu-lhe mais um ano, que ia pôr adubo e cuidar melhor da figueira e, o dono da vinha, mesmo antevendo que os resultados seriam fracos ou inexistentes, acede com complacência.
Se estamos realmente dispostos a dar frutos peçamos-lhe mais um pouco de paciência para connosco, cuidemos de fazer realmente o que nos compete e que é, unicamente, fazer a Vontade de Deus sempre e em qualquer circunstância.
Procedendo assim, seguramente que os frutos surgirão e o dono da vinha dará por bem empregue a Sua condescendência.
(ama, comentário sobre Lc 13, 1-9, 2010.08.16)
(Catecismo da Igreja Católica, nr. 2532)
Doutrina: CCIC – 438: Que importância dá a Igreja ao Decálogo?
CIC – 2064-2068
Fiel à Escritura e ao exemplo de Jesus, a Igreja reconhece ao Decálogo uma importância e um significado basilares. Os cristãos estão obrigados a observá-lo.