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21/10/2010

Políticos Católicos

PAPA ADVOGA POR NOVA GERAÇÃO DE POLÍTICOS CATÓLICOS
“SEM COMPLEXOS”

Mensagem à Semana Social na Itália

REGGIO CALABRIA, sábado, 16 de Outubro de 2010 (ZENIT.org) – Bento XVI advogou por uma nova geração de políticos católicos“sem complexos de inferioridade”, em uma mensagem enviada nessa quinta-feira à 46ª Semana Social dos Católicos Italianos.

Na carta lida aos congressistas, na localidade de Reggio Calabria, o Papa, recordando o tempo de crise, lança um apelo “para que surja uma nova geração de católicos, pessoas interiormente renovadas que se comprometam na actividade política sem complexos de inferioridade”.

“Esta presença, certamente, não se improvisa – afirma o pontífice –: é o objectivo ao que deve mirar um caminho de formação intelectual e moral que, partindo das grandes verdades em torno a Deus, ao homem e ao mundo, ofereça critérios de juízo e princípios éticos para interpretar o bem de todos e de cada um”.

Por sua parte, o pontífice alenta a Igreja na Itália a “se empenhar na formação de consciências cristãs maduras, quer dizer, alheias ao egoísmo, à cobiça de bens e à ânsia de carreira e, em contrapartida, coerentes com a fé professada, conhecedoras das dinâmicas culturais e sociais deste tempo e capazes de assumir responsabilidades públicas com competência profissional e espírito de serviço”.

“O compromisso sociopolítico, com os recursos espirituais e as atitudes que requer, é uma vocação alta, à qual a Igreja convida a responder com humildade e determinação”, conclui.

Fonte: zenit.org

O ensurdecedor "grito silencioso"



por Luís Botelho Ribeiro
Podíamos dizer que não estamos a fazer mais do que dar cumprimento a um pedido deixado pela grande Senhora e Poetisa, Sophia de Melo Breyner. Certo dia, Sophia pediu: espalhem imagens dessas [mostrando rostos e restos mortais de bebés abortados] com a frase: “aqueles que ninguém quis amar”. Poder, podíamos. Mas é mais do que isso.


Sempre que, na história, o homem explorou, escravizou ou eliminou o seu irmão, preparou-se para o crime convencendo-se e procurando convencer os outros da não-humanidade da sua vítima. Também assim acontece hoje com os bebés ainda não nascidos. Impôs-se uma espécie de «censura prévia» o todo aquele que pretender levantar o véu e denunciar a maior injustiça do nosso tempo, a maior violência jamais praticada sobre um grupo humano sem voz própria.

Para não enfrentar o coro da indignação cúmplice com os interesses abortistas, os próprios movimentos pro Vida caem amiúde numa auto-amputação discursiva, renunciando ao argumento mais forte em sua posse: um argumento que vai direito ao sentimento inato da solidariedade humana residente nos corações ainda não empedernedidos, mas de carne.

Não podemos continuar a ocultar dos portugueses a luta desesperada pela sobrevivência, o grito silencioso de um bebé abortado nos Estados Unidos, registado por uma ecógrafo de ultrassons. Não podemos continuar a não mostrar os rostos humilhados de seres humanos sacrificados inapelavelmente pelo egoísmo totalitário vigente. Por isso, após profunda reflexão e conscientes da onda que contra nós se levantará, no tempo de antena a que, por lei, temos direito, o PPV vai mostrar tudo - mostrar o que é o aborto; mostrar o coração palpitante, o desespero e, finalmente, o rosto humilhado das suas vítimas - os bebés não nascidos.

Aos abortófilos indignados, mas que alegam tratar-se de "um monte de células" perguntaremos: que diferença faz mostrar estas "células mortas" e outras células manipuladas em laboratório e que a televisão frequentemente nos mostra? Se o que mostraremos não é humano, porque se revoltam? Se é humano, porque não havemos de o mostrar ao mundo, como amiúde nos mostram as vítimas dos campos de extermínio nazis - para que a história daquelas monstruosidades não se repita?

Há que mostrar estas imagens, finalmente, por duas grandes razões: primeiro, porque elas nos mostram a Verdade, a verdade mais inconveniente dos tempos que vivemos. E a segunda razão é esta: para que a Verdade nos liberte a todos do maior demónio do nosso tempo; para que os nossos corações de pedra se transformem em corações de carne e, pela via da Justiça, demos finalmente as mãos a toda a Humanidade.

Guimarães, 20 de Outubro de 2010

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De acordo com a agenda já oficialmente marcada e confirmada pela RTP, no dia 22 de Outubro, sexta-feira, pelas 19h55, será emitido pela RTP1 um excerto do filme "The silent scream" durante o tempo de antena do PPV. Na RDP - Antena1, a versão radiofónica do mesmo tempo de antena radiofónico irá para o ar pelas 13h55 do dia 25 de Outubro, 2ª feira. 

Passe palavra e assista - ao vídeo e à onda contrária que se adivinha. Advertimos as pessoas mais susceptíveis para a parte mais chocante do vídeo, devidamente identificada por um círculo vermelho e antecedida por uma mensagem de advertência.

Bom Dia! Outubro 21, 2010


A filiação divina!

Talvez a grande “descoberta” de um Santo dos nossos dias, a percepção pessoal da Filiação Divina trouxe à pessoa mais comum uma nova visão da sua vida como pessoa completa. São Josemaria Escrivá veio “revolucionar” o conceito pessoal de cada um com esta afirmação jubilosa: Somos, todos, filhos de Deus o que dá ao ser humano uns direitos e prerrogativas talvez, até então, insuspeitadas.

Considerando que o filho, é o herdeiro natural do seu pai, temos uma panorâmica extraordinária do que nos espera: Herdeiros de Deus!
Esta constatação traz consigo uma completa e total revisão de vida quer na conduta quer, sobretudo, no seu objectivo.
O direito de herança pode, evidentemente, perder-se pelo comportamento ou do desinteresse do herdeiro.
Em princípio, qualquer um pode não estar interessado na herança. Por variadas razões – ou melhor – sem-razões, a pessoa pode preferir o imediato em detrimento do futuro. Vemos esta atitude maravilhosamente descrita por São Lucas na parábola do Filho Pródigo.

É uma escolha que livremente cada um pode optar porque o Pai não coage nenhum herdeiro a esperar o tempo justo para receber a herança final que, sempre será, muito superior em bem e valor que a recebida antes de tempo.

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Textos de Reflexão para 21 de Outubro

Evangelho: Lc 12, 49-53

49 Eu vim trazer fogo à terra; e como desejaria que já estivesse ateado! 50 Eu tenho de receber um baptismo; e quão grande é a minha ansiedade até que ele se conclua! 51 Julgais que vim trazer paz à terra? Não, vos digo Eu, mas separação; 52 porque, de hoje em diante, haverá numa casa cinco pessoas, divididas três contra duas e duas contra três. 53 Estarão divididos: o pai contra o filho e o filho contra o pai; a mãe contra a filha e a filha contra a mãe; a sogra contra a nora e a nora contra a sogra».
Comentário:

De facto não parece muito atraente a doutrina de Cristo. Diz-nos sem rodeios que, por Sua causa, haverá contradição no mundo, clivagem entre as pessoas, até na própria família e, no entanto, ao longo de dois milénios quantos foram atraídos por Jesus? Quantos O seguiram e seguem incondicionalmente às vezes, contra o que dele espera a família, os amigos?
Porquê?
Porque Cristo atrai como um íman poderoso, irresistível. As Suas palavras são palavras de vida eterna, as Suas promessas são garantias de salvação, o Seu Caminho é a Verdade, a Vida.
Vale a pena, sim vale a pena arrostar com essas dificuldades e enfrentar esses desafios que Cristo nos fala. O prémio é infinitamente compensador de todo o sofrimento ou mal-estar que possamos ter de viver por O seguir.
A Sua figura inconfundível de Mestre e Senhor, estará lá, no fim, de braços abertos, para nos dar o melhor acolhimento de um Amigo que deu a vida por nós. 

(ama, comentário sobre Lc 12, 49-53, 2010.08.11)

Tema: Virtudes - Pureza 5

A pureza de coração é um dom de Deus, que se manifesta na capacidade de amar, no olhar recto e puro para tudo o que é nobre. (...) O cristão, ajudado pela graça de Deus, deve lutar continuamente para purificar o seu coração e adquirir essa pureza, em virtude da qual se promete a visão de Deus.

(Bíblia Sagrada, anotada pela Fac. de Teologia da Univ. de Navarra,  Comentário Mt 5, 8)

Doutrina: CCIC – 436: O que significa o «Decálogo»?
                   CIC – 2056-2057

Decálogo significa «dez palavras» (Ex 34,28). Estas palavras resumem a Lei, dada por Deus ao povo de Israel, no contexto da Aliança, por meio de Moisés. Este, ao apresentar os mandamentos do amor a Deus (os três primeiros) e ao próximo (os outros sete), traça, para o povo eleito e para cada um em particular, o caminho duma vida liberta da escravidão do pecado.

Tema para breve reflexão - 2010.10.21

Deus – Misericórdia

A Deus, que é misericordioso, não é necessário pedir-lhe, basta expor-lhe a nossa necessidade.

(S. Tomais de aquino, Super Evangelium S. Ioannis lectura)

Textos de Reflexão para 20 de Outubro

Evangelho: Lc 12, 39-48

39 Sabei que, se o pai de família soubesse a hora em que viria o ladrão, vigiaria sem dúvida e não deixaria arrombar a sua casa. 40 Vós, pois, estai preparados porque, na hora que menos pensais, virá o Filho do Homem». 41 Pedro disse-lhe: «Senhor, dizes esta parábola só para nós ou para todos?». 42 O Senhor respondeu: «Quem é o administrador fiel e prudente que o senhor estabelecerá sobre as pessoas da sua casa, para dar a cada um, a seu tempo, a ração alimentar? 43 Bem-aventurado aquele servo a quem o senhor, quando vier, achar procedendo assim. 44 Na verdade vos digo que o constituirá administrador de tudo quanto possui. 45 Porém, se aquele servo disser no seu coração: O meu senhor tarda em vir, e começar a espancar os criados e as criadas, a comer, a beber e a embriagar-se, 46 chegará o senhor desse servo, no dia em que ele não o espera, e na hora em que ele não sabe; castigá-lo-á severamente e pô-lo-á à parte com os infiéis. 47 Aquele servo, que conheceu a vontade do seu senhor e nada preparou, e não procedeu conforme a sua vontade, levará muitos açoites. 48 Quanto àquele que, não a conhecendo, fez coisas dignas de castigo, levará poucos açoites. Porque a todo aquele a quem muito foi dado, muito lhe será exigido; e aquele a quem muito confiaram, mais contas lhe pedirão.

Comentário:

Novamente o aviso solene: «a todo aquele a quem muito foi dado, muito lhe será exigido; e aquele a quem muito confiaram, mais contas lhe pedirão» que nos deve levar a pensar muito a sério como estamos dando conta do “nosso recado”, isto é:
Como administramos o que nos é confiado;
Se não nos apropriamos do que é dos outros;
Se somos justos na distribuição do que recebemos;
Se trabalhamos o melhor que podemos e sabemos fazendo render o que nos foi confiado sejam bens físicos, intelectuais, aptidões físicas de toda a ordem.
As contas são simples de fazer, não as manipulemos na vã tentativa de enganar Aquele a Quem temos de as prestar. 

(ama, comentário sobre Lc 12, 39-48, 2010.08.17)

Tema: Virtudes - Pureza 4

A proibição dos vícios implica sempre um aspecto positivo, que é a virtude contrária. A santa pureza é, como toda a virtude, eminentemente positiva; nasce do primeiro mandamento e para ele se ordena. 
(Bíblia Sagrada, anotada pela Fac. de Teologia da Univ. de Navarra,  Comentário Mt 5, 26-30)

Doutrina: CCIC – 435: Como é que Jesus interpreta a Lei?
                   CIC – 2055

Jesus interpreta a Lei, à luz do duplo e único mandamento da caridade, que é a plenitude da Lei: «Amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração, com toda a tua alma e com toda a tua mente. Este é o maior e o primeiro dos mandamentos. E o segundo é semelhante ao primeiro: amarás o teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos depende toda a Lei e os Profetas» (Mt 22,37-40).