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20/10/2010

Bom Dia! Outubro 20, 2010


Na consideração séria da vida interior a pessoa é confrontada, inevitavelmente, com o problema da sua origem e do seu fim, para que nasceu e existe, de onde vem e para onde, tendencialmente, vai. E, aqui depara-se com Deus como a figura central de toda a vida humana, o elemento que tudo liga, a referência sempre presente de tudo quanto pensa ou faz.
Esta relação do homem com Deus, a forma como se desenvolve, os laços que estabelece, a dependência que surge como consequência natural da tomada de consciência de “criatura do Criador”, leva a vida interior da pessoa a uma finura exigente de comportamento pessoal que se traduz num constante começar e recomeçar que é, no fim e ao cabo, o que se traduz na melhoria pessoal.
A pessoa que tem a clara consciência de Deus como seu Criador progride no seu todo como ser humano porque se vai aproximando, por assim dizer, do objectivo “implantado” em cada um que é a proximidade e contemplação de Deus.

Falamos de pessoas normais e correntes, que vivem a vida de todos os dias no meio da sociedade, exercendo as mais variadas profissões e trabalhos, intelectuais ou não, independentemente dos seus conhecimentos académicos ou outros, das suas capacidades, virtudes ou defeitos.
Toda a gente – para aplicar uma expressão comum – tem o seu valor intrínseco inalienável e insubstituível e, este valor expressa-se numa verdade indiscutível: 

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Tema para breve reflexão - 2010.11.20

Tristeza 4

A tristeza move-nos à ira e à repulsa; e assim reparamos que, quando estamos tristes, facilmente nos aborrecemos e irritamos contra qualquer coisa; e para além disto, a tristeza torna o homem impaciente nas coisas que faz, fá-lo suspicaz e malicioso. E algumas vezes a tristeza transforma de tal maneira o homem que parece tirar-Lhe o bom senso e põe-no fora de si.

(S. Gregorio Magno, Moralia I, 31, 31)

Tema para breve reflexão - 2010.10.20

Contrição

A palavra contrição quer dizer despedaçar - como quando uma pedra se parte e se faz em bocados, e dá-se este nome à dor das faltas e pecados para significar que o coração endurecido pelo pecado de certa forma se despedaça com a dor de ter ofendido a Deus.

(Cfr Catecismo de S. Pio X, nr. 684-685)