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01/09/2010

Textos de Reflexão para 01 de Setembro

Evangelho: Lc 4, 38-44

38 Saindo Jesus da sinagoga, entrou em casa de Simão. Ora a sogra de Simão estava com febre muito alta. Pediram-Lhe por ela. 39 Ele, inclinando-Se para ela, ordenou à febre, e a febre deixou-a. Ela, levantando-se logo, servia-os. 40 Quando foi sol-posto, todos os que tinham doentes de diversas moléstias, traziam-Lhos. E Ele, impondo as mãos sobre cada um, curava-os. 41 De muitos saíam os demónios, gritando: «Tu és o Filho de Deus». Mas Ele repreendia-os severamente e impunha-lhes silêncio, porque sabiam que Ele era o Cristo. 42 Quando se fez dia, tendo saído, foi para um lugar solitário. As multidões foram à Sua procura e, tendo-O encontrado, tentavam retê-l'O para que não se afastasse deles. 43 Mas Ele disse-lhes: «É necessário que Eu anuncie também às outras cidades a boa nova do reino de Deus, pois para isso é que fui enviado». 44 E andava pregando nas sinagogas da Judeia.

Comentário:

Jesus cura todos os doentes que eram trazidos pelos familiares e amigos. Não um, três ou mais… não, cura todos. Não faz um milagre “geral” mas diversos milagres já que, diz o evangelista «impunha as mãos a cada um deles». Cada homem é objecto da Sua atenção, do Seu cuidado, do Seu amor. Esta a lição que o Senhor dá a todos quantos pretendem que a administração dos Sacramentos se pode fazer de forma impessoal e multitudinária sem o prévio consentimento da autoridade eclesiástica, nestes casos, o Bispo. (ama, comentário sobre Lc 4, 38-44, Julho 2008)

Tema: Defeito dominante

Para combater com eficácia na vida interior devemos conhecer bem o que os autores espirituais chamaram o defeito dominante, o que em cada um tende a prevalecer sobre os outros e, como consequência, se torna presente na forma de opinar, de julgar de querer e de agir. (R. Garrigou -Lagrange, Las três edades de la vida interior, Vol. I, nr. 365 ss. Trad. ama)
Doutrina: CCIC – 387: O que é a esperança?
                   CIC – 1817-1821; 1843

A esperança é a virtude teologal por meio da qual desejamos e esperamos de Deus a vida eterna como nossa felicidade, colocando a nossa confiança nas promessas de Cristo e apoiando-nos na ajuda da graça do Espírito Santo para merecê-la e perseverar até ao fim da vida terrena.

O que fica?



Mas o que fica? O dinheiro não fica. Os edifícios tampouco ficam, nem os livros. Depois de um certo tempo, mais ou menos longo, tudo isto desaparece. A única coisa que permanece eternamente é a alma humana, o homem criado por Deus para a eternidade. O fruto que fica, portanto, é o que semeamos nas almas humanas, o amor, o conhecimento; o gesto capaz de tocar o coração; a palavra que abre a alma à alegria do Senhor" 

(Cardeal Ratzinger, homilia na missa na abertura do conclave, 18 de Abril de 2005).