02/06/2011

Decenário do Espírito Santo

O Espírito Santo: O sopro de Deus [i]

O Espírito Santo é como que a respiração de Deus, o Seu sopro, a exalação natural da Sua vida.

Não temos senão palavras humanas para descrever a Divindade mas a “tentação” de nos aproximar-mos leva-nos a procurar a expressão que melhor se identifique com o que pensamos.

Se Deus é amor, não será de estranhar que tudo quanto dele sai seja amor porque, de facto, não pode ser outra coisa.

O Espírito Santo, Ele Próprio, independente do Pai e do Filho, mas “resultado” do amor que une Ambos, é, portanto, Amor.

Este “sopro” de Deus há-de varrer as almas e os corações de todos os homens da terra e incendiar neles o fogo do Amor de Deus.

ama, 2011.06.03


[i] Jo 20, 22

Diálogos apostólicos

Diálogos




A alegria de fazer apostolado é a primeira “gratificação” que recebemos do Senhor.

Tens conhecimento de algum apóstolo que fosse triste?



ama , 2011.06.02

Inspirados para amar

Testemunhos de 22 pessoas

Tema para breve reflexão

Reflectindo

Tibieza e fervor

Nada há, por fácil que seja, que a nossa tibieza não o apresente difícil e pesado; como tão pouco nada há tão difícil e penoso que o nosso fervor e determinação não torne totalmente fácil e leve.






(S. João crisóstomo, De ompuntione, 1, 5)

TEXTOS DE SÃO JOSEMARIA ESCRIVÁ

“Bendita és tu, entre todas as mulheres!”

Olha para a Virgem Santíssima, e observa como vive a virtude da lealdade: quando Isabel precisa d'Ela, diz o Evangelho que vai "cum festinatione", com pressa, com alegria. Aprende! (Sulco, 371)


Agora, menino amigo, espero que já saibas desembaraçar-te. Acompanha, alegremente, José e Santa Maria... e ficarás a par das tradições da Casa de David.



Ouvirás falar de Isabel e de Zacarias, enternecer-te-ás com o amor puríssimo de José e baterá com mais força o teu coração, cada vez que pronunciarem o nome do Menino que há-de nascer em Belém...



Caminhamos, apressadamente, em direcção às montanhas, até uma aldeia da tribo de Judá (Lc I, 39).



Chegamos. – É a casa onde vai nascer João Baptista. – Isabel aclama, agradecida, a Mãe do Redentor: Bendita és tu, entre todas as mulheres, e bendito é o fruto do teu ventre! – A que devo eu tamanho bem, que venha visitar-me a Mãe do meu Senhor? (Lc I, 42 e 43).



O Baptista, ainda por nascer, estremece... (Lc I, 41)... A humildade de Maria verte-se no Magnificat... E tu e eu, que somos – que éramos – uns soberbos, prometemos ser humildes. (Santo Rosário, 2º mistério gozoso).



© Gabinete de Informação do Opus Dei na Internet

João Paulo II e o Opus Dei

Entrevista com D. Javier Echevarría, prelado do Opus Dei, por ocasião da beatificação de João Paulo II.

-Procurando fazer um resumo quase impossível, o que deixou João Paulo II à Igreja?


- Deixou-nos um esplêndido tesouro de doutrina e de exemplo de caridade pastoral. Destacaria, no seu pontificado, um impulso para uma nova evangelização através da vida corrente, através de pessoas activamente presentes em todos os campos dos afazeres humanos, com uma conduta coerente com a fé.



Talvez por isso se entendeu muito bem com o Opus Dei, cujo espírito é a santificação e o apostolado na vida corrente...



- Tenho que esclarecer que a veneração e o agradecimento dos fiéis do Opus Dei se estendem a todos os Papas, pelo trabalho que realizaram para o bem da Igreja universal e porque todos, desde Pio XII até hoje, foram providenciais para o desenvolvimento dos apostolados do Opus Dei. Com João Paulo II existe uma particular dívida de gratidão, porque durante o seu pontificado tiveram lugar alguns eventos de especial importância para a história da Obra, como a erecção desta parte da Igreja em Prelatura pessoal, a beatificação e canonização de São Josemaria ou a criação da Universidade Pontifícia da Santa Cruz.


Sem dúvida que o Papa via na Obra um instrumento eficaz na linha da evangelização através da vida corrente. Mas, ao mesmo tempo, diria que não teve predilecção diferente pelo Opus Dei; João Paulo II foi verdadeiramente o Papa de todos, um pai sensível a todos os carismas que o Espírito Santo suscita. Penso que, com ele, milhões de pessoas se sentiram “filhos predilectos”; e com esta alegria e agradecimento diários viveram os fiéis do Opus Dei.

michele dolz, Gabinete de Informação do Opus Dei na Internet, 2011/05/16
2011.06.02

Obediência

Conta, peso e medida
OBEDIÊNCIA À AUTORIDADE



Só obedece quem vive em sociedade?  

Um homem isolado só deve obedecer a Deus e às leis que o Senhor dispôs na natureza humana. Em troca, quem vive numa sociedade deve exercitar essa virtude também na relação com os demais.









ideasrapidas.org, trad ama

Criação, Fé e Ciência

Caminho e Luz
A debilidade do relativismo 


1. O relativismo refuta-se a si mesmo



O coração do relativismo é a ideia de que todos os reclames de verdade que se fazem têm a mesma validade e são igualmente certos. Em estrita lógica, se essa afirmação é verdadeira, por consequência também é verdade a afirmação de que o relativismo é falso.
É a crítica mais popular do relativismo e talvez a mais devastadora. Dizer que todas as afirmações são relativamente verdadeiras é na realidade uma afirmação absoluta e que o relativismo nega que possam existir. É uma posição que se nega a si mesma.
Mas se acaso se ignora essa crítica, ficaria por estabelecer se o relativismo é absoluta ou relativamente certo. Se é absolutamente certo, então deve concluir-se que nem todas as verdades são relativas. E se é relativamente certo, então não o é para outros.
Mais ainda, se uma pessoa diz «isto é verdade para mim e o outro é verdade para ti», ela está afirmando que se trata de uma verdade absoluta o que diz e, portanto, usa uma ideia que trata de negar para provar estar certo. Quer combater a existência de verdades absolutas, mas usa uma ao dizer que todas as crenças são ao mesmo tempo certas e duvidosas.

eduardo garcía gaspar, conoZe, 2011.04.13, trad ama


Oração e Música - Panis Angelicus

Panis Angelicus - Mirusia Louwerse - André Rieu



Panis angelicus
fit panis hominum;
Dat panis coelicus
figuris terminum:
O res mirabilis!
Manducat Dominum
Pauper, servus et humilis.
Te trina Deitas
unaque poscimus:
Sic nos tu visita,
sicut te colimus;
Per tuas semitas
duc nos quo tendimus,
Ad lucem quam inhabitas.
Amen.

S. Tomás d'Aquino

De colaborador de Santiago Carrillo a sacerdote

Observando
Correm rumores que o Arcebispo de Valladolid, Mons. Ricardo Blázquez, poderia nomear como novo Vigário Geral da arquidiocese o actual vigário episcopal da cidade e reitor do seminário, o sacerdote Luis Javier Argüello García.

O facto não deixaria de ser mais que um acontecimento regular da cúria local se não fosse o caso de o sacerdote em questão ter sido, anos atrás, seguidor e colaborador do legendário líder do Partido Comunista de Espanha Santiago Carrillo.
Da procura febril do paraíso proletário passou à devota edificação do Povo de Deus.


religiónenLibertad, 2011.05.06, trad ama

Sobre a família 70

Matrimónio: Um com uma 4

Mas seguramente que o casamento é mais acerca de duas pessoas que se amam do que o tipo de sexo que têm. Porque é que o sexo procriativo é especial?

O acto sexual que é aberto à vida é essencial para o casamento porque o casamento não é só uma relação de carinho entre duas pessoas, mas a união do amor e da vida. No casamento o homem e a mulher comprometem-se a amar-se um ao outro para toda a vida e acolher e criar amorosamente qualquer filho da sua união.
Infelizmente, com a normalização do sexo avulso, a contracepção, os actos homossexuais, preservativos, aborto e HIV, a nossa cultura denegriu e obscureceu o aspecto de dar a vida do casamento e do acto sexual. Não obstante, as pessoas, no seu mais íntimo, sabem que o acto sexual é acerca da vida – que une um homem e uma mulher de uma forma profunda por causa do bebé que podem conceber.
As pessoas ainda sentem a grandeza do acto sexual, o seu implícito compromisso de amor e devoção para toda a vida – “Eu estarei aqui para ti, sempre” – e por isto é que existe tanta dor e aperto do coração quando as relações sexuais se quebram ou um casamento é violado pelo adultério.

mary joseph, [i]  MercatorNet, 2011.03.09, trad ama



[i] Mary Joseph is a project officer at the Life, Marriage and Family Centre of the Catholic Archdiocese of Sydney.

Mostra que és Mãe!

Senhora:


Vêem aí tempos difíceis, graves para Portugal.

Tu, que és a nossa Rainha, não abandones os teus súbditos que, muitas vezes, não sabem o que fazem.

Ajuda-nos - a todos - a escolher os que melhor nos possam governar, com leis justas e equitativas, de acordo com a Lei Natural, nomeadamente no que se refere à defesa da dignidade humana, em todos os seus aspectos e ao respeito pela prática da Fé Cristã.

Esta "terra de Santa Maria" não pode, sob risco de se perder, continuar a ignorar os valores e princípios que durante séculos teve como norte e guia.

Não esqueças do que, em Fátima, te cantamos: “Ó Glória da nossa terra que nos salvaste mil vezes, enquanto houver portugueses, tu serás o nosso amor!” e MOSTRA QUE ÉS MÃE!

AMA, 2011.06.02

O valor educativo da Confissão

Doutrina

Valor pedagógico para os penitentes


E qual é o valor pedagógico deste sacramento para os penitentes? Trata-se agora de lições sobre a acção de Deus e da sua bondade, a própria liberdade e fragilidade, a necessidade de formar a consciência, e os modos, concretos e pessoais, de crescer na fé, na esperança e no amor.
Tudo isto dependente da acção da Graça e dos efeitos objectivos do sacramento. Na confissão expressa-se particularmente a liberdade pessoal e da consciência. Por isso, «o exame de consciência tem um valor pedagógico importante: educa a olhar com sinceridade a própria existência, a confrontá-la com a verdade do Evangelho e a valorizá-la com parâmetros não só humanos, mas também tomados da Revelação divina. A confrontação com os Mandamentos, com as Bem-aventuranças e, sobre tudo, com o Mandamento do amor, constitui a primeira grande ‘escola penitencial’».
Continuando, «no nosso tempo, caracterizado pelo ruído, pela distracção e pela solidão, o colóquio do penitente com o confessor pode representar uma das poucas ocasiões, por não dizer a única, para ser escutados de verdade e em profundidade». Bento XVI anima os sacerdotes a dedicar tempo a este ministério porque «ser acolhidos e escutados constitui também um sinal humano do acolhimento e da bondade de Deus para com os seus filhos». Juntamente com isto, «a confissão íntegra dos pecados educa o penitente na humildade, no reconhecimento da sua própria fragilidade e, ao mesmo tempo, na consciência da necessidade do perdão de Deus e na confiança em que a Graça divina pode transformar a vida».
Ainda assim «a escuta das admoestações e de os conselhos do confessor é importante para o juízo sobre os actos, para o caminho espiritual e para a cura interior do penitente». E acrescenta o Papa: «Não esqueçamos quantas conversões e quantas existências realmente santas começaram num confessionário».
Por último, «o acolhimento da penitência», que o sacerdote prescreve, «e a escuta das palavras ‘Eu te absolvo dos teus pecados’ representam uma verdadeira escola de amor e de esperança, que guia à plena confiança no Deus Amor revelado em Jesus Cristo, à responsabilidade e ao compromisso da conversão contínua».
No final o Papa dá aos sacerdotes um conselho de ouro, pois a experiencia pessoal como penitente é também uma grande escola: cuidar a própria confissão, também para aprender a confessar cada vez melhor, ao serviço de Deus e das pessoas.

ramiro pellitero iglesias, conioZe, trad ama, 2011.04.29

Perguntas e respostas sobre Jesus de Nazaré. 2

Jesus de NazaréSe o que se conta no Novo Testamento é certo porque há pontos em os que os historiadores não concordam?

“Temos de ter claramente em conta que uma investigação histórica pode chegar sempre apenas a um alto grau de probabilidade, não a uma certeza definitiva e absoluta sobre todos os detalhes”



55 Preguntas y respuestas sobre Jesús de Nazaret, extraídas del libro de Joseph Ratzinger-Benedicto XVI: “Jesús de Nazaret. Desde la Entrada en Jerusalén hasta la Resurrección”, Madrid 2011, Ediciones Encuentro. Pag. 126, marc argemí, trad. ama

Evangelho do dia e comentário








Páscoa – VI Semana




Evangelho: Jo 16, 16-20

16 «Um pouco, e já não Me vereis; outra vez um pouco, e ver-Me-eis, porque vou para o Pai». 17 Disseram então entre si alguns dos Seus discípulos: «Que é isto que Ele nos diz: Um pouco, e já não Me vereis, e outra vez um pouco, e ver-Me-eis? Que significa também: Porque vou para o Pai?». 18 Diziam pois: «Que é isto que Ele diz: Um pouco? Não sabemos o que Ele quer dizer». 19 Jesus, conhecendo que queriam interrogá-l'O, disse-lhes: «Vós perguntais uns aos outros porque é que Eu disse: Um pouco, e já não Me vereis, e outra vez um pouco, e ver-Me-eis. 20 Em verdade, em verdade vos digo que haveis de chorar e gemer, e o mundo se há-de alegrar; haveis de estar tristes, mas a vossa tristeza há-de converter-se em alegria.

Meditação:

E o discurso prossegue entrecortado pelas exclamações dos Apóstolos em volta da mesa.
Bebem com avidez as palavras de Jesus, bem querem entender, mas não conseguem.
Fala-lhes de traição, de morte, de sofrimento e perseguição e, depois, de alegria e de um gozo indizível…
Conhecem bem Aquele que lhes fala, estão habituados a vê-lo e a ouvi-lo nas mais diferentes circunstâncias e nunca, absolutamente, os defraudou ou se desdisse.
Não, Ele tem, como disse Pedro, palavras de vida eterna e, por isso, nem pensam em levantar-se e irem-se embora, estão ali e ali ficam como que presos pela palavra fluente, profunda… mágica, de Jesus Cristo.
E, afinal, todos os prenúncios da ausência de Jesus, as dificuldades e perseguições que lhes anuncia ficam em nada porque lhes garante que tudo, absolutamente, se converterá em alegria.

(ama, Comentário sobre Jo 16, 16-20, Março 2009)